terça-feira, 27 de abril de 2010

VC DÁ MESMO ASSIM'

DONATIVOS PARA A MADEIRA COM COMISSÃO E IVA

Se é verdade... é mesmo escandaloso!!!


A campanha a favor das vitimas do temporal na Madeira através de chamadas telefónicas é um insulto à boa-fé da gente generosa e um assalto à mão-armada.
A promoção reza assim: Preço da chamada 0,60 € + IVA.
São 0,72 € no total. O que de má-fé não se diz é que o donativo que deverá chegar (?) ao beneficiário madeirense é de apenas 0,50 €.
Assim oferecemos 0,50 € a quem carece, mas cobram-nos 0,72 € , mais 0,22 € ou seja 44 %. Quem fica com esta diferença?
1º - a PT com 0,10 € (20 %) isto é a diferença dos 60 para os 50.
2º - o Estado 0,12 € (24 %) referente ao IVA sobre 0,60.
Numa campanha de solidariedade, a aplicação de uma margem de lucro pela PT e da incidência do IVA pelo Estado são o retrato da baixeza moral a que tudo isto chegou.
A RTP anunciou com expressa satisfação que o montante doado já atingiu os 2.000.000 de euros. Esqueceu-se de dizer que os generosos pagaram mais 44 % ou seja mais 880.000 euros divididos entre a PT (400.000 € para a ajuda dos salários dos administradores) e o Estado (480.000 € para ajuda ao reequilíbrio das contas públicas).
A PT cobra comissão de 20 % num pagamento de solidariedade.
O Estado faz incidir IVA sobre um óbolo, produto da mais pura generosidade.
ISTO É UMA TOTAL SEM-VERGONHA !!!!
ISTO É UM ASQUEROSO ESBULHO !!!









--
Cristina Matos

MODAS

A MODA GAY das calças abaixo da cintura...!!! Cuidado com as modas !!!!!!!!!!!!!!!!

Porque é que entrou na moda os rapazes usarem as calças abaixo do rabo...?
É, de facto, algo fora do normal e também de muito mau gosto...! Andar com os boxers à mostra...!

A VERDADEIRA HISTÓRIA
Esta tendência nasceu nas prisões dos Estados Unidos. Os reclusos que estavam receptivos a relações sexuais com outros homens tiveram que inventar um sinal que passasse despercebido aos guardas prisionais para não sofrerem consequências...
Por isso, quem usasse calças descaídas por baixo do rabo estava somente a mostrar que estava disponível para ter sexo anal com outros homens...
E assim nasce uma moda...!!! Um look supercool, gay...!!!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ASSOCIAÇÃO 25 de ABRIL--- Comunicado

MENSAGEM


Cada ano que passa, renova-se o ritual de lembrar o Portugal de antes de Abril, a luta contra a ditadura, a libertação e os dias de esperança e de construção de um país novo.
Fazemo-lo, orgulhosos da luta desenvolvida contra os opressores, da acção libertadora que essa luta proporcionou e das jornadas cívicas, onde todos participaram activamente.
Fazemo-lo também no ano em que se evocam os cem anos da implantação da República. Lembrando que o 25 de Abril fez renascer os valores republicanos, que havia 48 anos estavam amordaçados.
E, num tempo em que parecem vacilar os valores republicanos do serviço público desinteressado, do culto do bem comum e da escrupulosa gestão dos valores patrimoniais comuns, no momento em que muitos inimigos da República, da Liberdade, da Justiça Social e do 25 de Abril se aproveitam das fraquezas dos maus republicanos para as darem como inerentes e contaminadoras do próprio ideal democrático, há que afirmar orgulhosamente os princípios por que se bateram os combatentes da Rotunda, dizendo que o 25 de Abril de 1974 prolongou e aprofundou o 5 de Outubro de 1910, a bem de Portugal e dos Portugueses.
Mas passados 36 anos, olhando a situação a que se chegou, impõe-se perguntar “Se foi para isto que se fez o 25 de Abril?”
É uma questão que se coloca muitas vezes, juntamente com a de “Valeu a pena?”, acrescida da afirmação “É preciso fazer outro 25 de Abril!”
Perante o ponto a que se chegou, confessamos ser difícil responder a essas questões.
Os sentimentos são contraditórios, parecem impossíveis de conviver entre si.

Isto porque por um lado, foi para isto que se fez o 25 de Abril!
Sim, porque foi para terminar com a ditadura que se fez o 25 de Abril! E, em consequência, a democracia aí está, possibilitando a todos e a cada um que, usando a liberdade conquistada, participe na escolha dos seus diversos dirigentes.
Sim, porque foi para terminar com a guerra que se fez o 25 de Abril! E a guerra terminou, ajudando ao nascimento de novos países, que, com muitas dificuldades é certo, vêm caminhando, fazendo o seu próprio caminho de países independentes, construindo a sua própria história.
Sim, porque foi para terminar o isolamento internacional em que Portugal vivia que se fez o 25 de Abril. E aí estamos nós, inseridos na União Europeia, com relações amigáveis com todos os países do mundo!
De facto tudo isto é verdade, mesmo que tenhamos de concordar que a Democracia tem enormes defeitos, não sendo perfeita só porque ainda não se conhece sistema menos mau. Sendo que o maior deles é permitir que se continue a assumir estar-se em democracia, quando apenas subsistem alguns dos seus aspectos formais.
Como temos de concordar que a Liberdade sofre demasiadas condicionantes, fruto do poder dos mais poderosos, que encontram sempre fórmula de pressionar os mais desfavorecidos.
Como teremos de reconhecer que, apesar de não estarmos envolvidos directamente em qualquer guerra, nos deixámos levar à participação em guerras alheias, fortemente injustas e condenáveis, dando cobertura a acções de agressão a povos com os quais devíamos ser solidários.
Mas, apesar de todas estas insuficiências da nossa democracia, continuamos a considerar que valeu a pena!
A Liberdade, a Democracia e a Paz são valores sem preço, pelos quais vale a pena lutar e tudo arriscar!

Por outro lado, o 25 de Abril também foi feito para alcançar a Justiça Social, nas suas várias vertentes!
O 25 de Abril também foi feito para terminar com as enormes desigualdades de que a sociedade portuguesa padecia, também foi feito para fazer com que as classes mais desfavorecidas passassem a ser menos desfavorecidas.
E também foi feito para se construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais democrática.
E, perante a situação que atingimos, perante a situação que vivemos, há que dizer clara e inequivocamente que “não foi para isto que se fez o 25 de Abril!”
Não foi para cavar um fosso cada vez maior entre os mais ricos e os mais pobres, com situações aberrantes, onde o leque salarial atinge valores de várias centenas, que se fez o 25 de Abril!
Não foi para aumentar a distorção da distribuição do rendimento do trabalho, onde o capital vem abocanhando cada vez mais uma parte de leão, que se fez o 25 de Abril!
Não foi para criar gritantes e escandalosas anomalias na distribuição da parte que cabe aos trabalhadores, que se fez o 25 de Abril!
Como é possível que, enquanto o trabalhador médio português ganha pouco mais de metade do que se ganha na Zona Euro, o gestor português suplante os valores ganhos pelos homónimos americanos, franceses, finlandeses, suecos e outros.
Não foi para isto que se fez o 25 de Abril!
Como também não foi para criar uma sociedade corrupta, de total impunidade e compadrio, que se fez o 25 de Abril!
Não foi para ver os máximos dirigentes do país desacreditados e sem autoridade moral, para pedirem sacrifícios à generalidade da população, que se fez o 25 de Abril!

Como foi possível termos chegado a isto?
Como é possível ter-se enfrentado a crise, de forma a que os únicos que ganharam com isso tenham sido os próprios responsáveis por ela? O facto é que, passado o susto, salvos pelo dinheiro dos contribuintes, refinaram os seus métodos, aumentaram os seus privilégios e aí estão, prontos a continuar a exploração de todos, em benefício pessoal! Nada aprenderam com o susto, mantêm uma inconcebível falta de regras éticas e continuam a levar-nos para o abismo.
E, enquanto os gestores continuam a receber vencimentos milionários, os banqueiros a ver aumentados os rendimentos do passado, o desemprego continua a aumentar, os trabalhadores precários são cada vez mais, os pobres aumentam em número absoluto e relativo e as desigualdades sociais são cada vez maiores. A maioria da população vê o seu cinto cada vez mais apertado e não vislumbra uma réstia de luz, ao fundo do túnel!
Como foi possível permitir o enfraquecimento e a ineficiência do Estado, prisioneiro dos pequenos e grandes grupos de interesses que campeiam no país? Grupos que conseguiram transformar partidos políticos em agentes desses mesmos interesses particulares? Assim se chegando a uma situação de degradação inaceitável do Estado, por via da sua subordinação a interesses avulsos e ilegítimos.

Temos de ser capazes de romper essa tenebrosa teia de interesses. A vida colectiva dos Portugueses não pode continuar à mercê de um permanente e sistemático entorpecimento do funcionamento da Justiça!
Temos de ser capazes de acabar com o nexo directo entre o não funcionamento dos serviços judiciários, a corrupção e a fraude! Só assim acabaremos com o clima de mal-estar que se instalou na nossa sociedade – o maldizer, o derrotismo, o pessimismo!
Temos de ser capazes de acabar com a impunidade dos responsáveis, por mais arbitrariedades e erros que cometam!

Sim, não foi para isto que se fez o 25 de Abril!
Por isso, como responsáveis maiores do acto libertador de 1974, aqui deixamos o nosso grito de revolta: Não estamos arrependidos, continuamos a considerar que, apesar de tudo, valeu a pena, mas chegou a altura de, também nós, gritarmos que é necessário um outro 25 de Abril!
Mas um 25 de Abril com outras armas!
Não com as G3 e as Chaimites, pois não vivemos em ditadura, mas com as armas que a Democracia nos faculta!
A nossa acção cívica tem de conseguir parar a degradação da nossa sociedade, tem de conseguir devolver-nos a esperança de um novo país, com justiça e solidariedade. Um país mais livre, democrático, justo e fraterno.
E isso só será possível se, todos e cada um, nos imbuirmos do espírito de Abril, se impusermos os seus valores a quem nos dirige. Usando os instrumentos que a Democracia nos fornece, não tendo medo de assumir uma atitude cívica, em defesa e na luta pelos nossos valores, pelos nossos ideais.
Vamos voltar a dizer não! Vamos vencer o medo, não esperando que outros resolvam os problemas! É preciso voltar a avisar toda a gente!
É difícil? Certamente, mas Abril não foi nada fácil. Acreditem que, apesar de ter parecido fácil, porque tudo correu bem, não foi nada fácil.
A responsabilidade na construção de um Portugal verdadeiramente democrático é de todos nós, sem excepção.
Acreditemos todos que é novamente possível!

Viva o 25 de Abril
Viva Portugal

Abril de 2010

O QUE ELES NÃO DIZEM

Não divulgar, é cumplicidade!

O que é pior é, que mesmo os que criticam estas e outra situações
inaceitáveis como, quando a elas acedem, já acham que está tudo
bem…


É preciso que se saiba
"... que os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham pouco mais
de metade (55%) do que se ganha na zona euro, mas os nossos gestores
recebem, em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos"

(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)

E são estas "inteligências" que chamam a nossa atenção, "os
portugueses gastam acima das suas possibilidades".

quinta-feira, 22 de abril de 2010

ARTIGO DE MÁRIO CRESPO (2)

Imaginem

Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que país seremos se não o fizermos.

terça-feira, 20 de abril de 2010

PERGUNTA INGÉNUA

Segundo noticias de todos os jorenais a crise económica agudiza-se em Portugal( pudera..com as roubalheiras a que temos assistido e com os ordenados fabulosos pagos aos chamados gestores de topo...o que se poderia esperar?)
Mas hoje só queremos fazer uma pergunta ingánua:

SE, COMO DIZEM , OS FINANCIAMENTOS DOS BANCOS JUNTO DE INSTITUIÇÕES ESTRANGEIRAS ESTÃO CADA VEZ MAIS CAROS...PORQUE É QUE OS NOSSOS DITOS BANCOS REMUNERAM TÃO MAL O CHAMADOS DEPÓSITOS A PRAZO' FEITOS PELOS DEPOSITANTES PORTUGUESES ?

~UM ECONMOMISTA QUE NOS EXPLIQUE..

segunda-feira, 19 de abril de 2010

QUAL CRISE'

Escândalo na UE! ! !
(foi traduzido de um original em francês, recebido por e-mail)
Você já reparou que os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE ?
E por quê?

Leia o que segue, pense bem e converse com os amigos.
Envie isto para os europeus que conheça!
Simplesmente, escandaloso.
Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.
Sim, você leu correctamente!
Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha ..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.
Porquê e quem paga isto?
Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro.
A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"
Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar esta mensagem para todos os europeus.
É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia ....

Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ...
Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.

Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 € / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos)..

O seu colega, Peter Hustinx, acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de € 9 000 de pensão por mês.
É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.
Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:
1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá € 12 500 por mês de pensão.
2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, € 12 900 por mês.
3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 € / mês.
Consulte a lista em:
http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonne=62286

Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.
Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos… De quem estamos falando?
Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.

Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ...
Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc.
Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar!

Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas.
E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?

Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 € / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!
O meu objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão.

Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra.

«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos mídia.

http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867

Divulgue e distribua amplamente entre todos os relés de vinte e sete países da União Europeia, e disso resultará algo de bom!












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domingo, 18 de abril de 2010

O PREÇO DA ELECTRICIDADE





VOCÊ SABE PORQUE É QUE A ELECTRICIDADE É CARA'?
SABE QUEM É ESTE HOMEM ?
Sabe quanto ele ganha?
ZEINAL BRAVA O BIG-BOSS DA E.D.P.

UMA DEPUTADA A SÉRIO

ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM FALOU DESASSOMBRDAMENTE!
Ah! grande deputada!!!!
Ate que enfim que alguém fala correctamente.
Astrid Lulling, democrata-cristã luxemburguesa, questionou Constâncio sobre os casos BCP, BPP e BPN.
"Não admira que os portugueses estejam contentes que saia", afirmou Lulling, referindo-se ao Governador do Banco de Portugal, que está hoje no Parlamento e deve assumir, em Junho, o cargo de vice-presidente do Banco Central Europeu.
Perante os eurodeputados, Astrid Lulling, lembrando os casos BCP, BPP e BPN, afirmou que entregar a supervisão do BCE a Constâncio "é como dar dinamite a um pirómano".

E esta, Hem????

sábado, 17 de abril de 2010

sexta-feira, 16 de abril de 2010

ARTIGO DE URBANO TAVARES RODRIGUES

Artigo de

URBANO TAVARES RODRIGUES


Pertenço a uma geração que se tornou adulta durante a II Guerra Mundial.

Acompanhei com espanto e angústia a evolução lenta da tragédia que durante quase seis anos desabou sobre a humanidade. Desde a capitulação de Munique, ainda adolescente, tive dificuldade em entender porque não travavam a França e a Inglaterra o III Reich alemão. Pressentia que a corrida para o abismo não era uma inevitabilidade. Podia ser detida.

Em Maio de 1945, quando o último tiro foi disparado e a bandeira soviética içada sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, formulei como milhões de jovens em todo o mundo a pergunta:

«Como foi possível?»

Hitler suicidara-se uma semana antes. Naqueles dias sentíamos o peso de um absurdo para o qual ninguém tinha resposta. Como pudera um povo de velha cultura, o alemão, que tanto contribuíra para o progresso da humanidade, permitir passivamente que um aventureiro aloucado exercesse durante 13 anos um poder absoluto. A razão não encontrava explicação para esse absurdo que precipitou a humanidade numa guerra apocalíptica (50 milhões de mortos) que destruiu a Alemanha e cobriu de escombros a Europa?

Muitos leitores ficarão chocados a por evocar, a propósito da crise portuguesa, o que se passou na Alemanha a partir dos anos 30.

Quero esclarecer que não me passa sequer pela cabeça estabelecer paralelos entre o Reich hitleriano e o Portugal agredido por Sócrates. Qualquer analogia seria absurda.

São outros o contexto histórico, os cenários, a dimensão das personagens e os efeitos.

Mas hoje também em Portugal se justifica a pergunta «Como foi possível?»

Sim. Que estranho conjunto de circunstâncias conduziu o País ao desastre que o atinge? Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o Pais perante o Mundo?

O descalabro ético socrático justifica outra pergunta: como pode um Partido que se chama Socialista (embora seja neoliberal) ter desde o início apoiado maciçamente com servilismo, por vezes com entusiasmo, e continuar a apoiar, o desgoverno e despautérios do seu líder, o cidadão Primeiro-ministro?

Portugal caiu num pântano e não há resposta satisfatória para a permanência no poder do homem que insiste em apresentar um panorama triunfalista da política reaccionária responsável pela transformação acelerada do país numa sociedade parasita, super endividada, que consome muito mais do que produz.

Pode muita gente concluir que exagero ao atribuir tanta responsabilidade pelo desastre a um indivíduo. Isso porque Sócrates é, afinal, um instrumento do grande capital que o colocou à frente do Executivo e do imperialismo que o tem apoiado. Mas não creio neste caso empolar o factor subjectivo.

Não conheço precedente na nossa História para a cadeia de escândalos maiúsculos em que surge envolvido o actual Primeiro-ministro.

Ela é tão alarmante que os primeiros, desde o mistério do seu diploma de engenheiro, obtido numa universidade fantasmática (já encerrada), aparecem já como coisa banal quando comparados com os mais recentes.

O último é nestes dias tema de manchetes na Comunicação Social e já dele se fala além fronteiras.

É afinal um escândalo velho, que o Presidente do Supremo Tribunal e o Procurador-geral da República tentaram abafar, mas que retomou actualidade quando um semanário divulgou excertos de escutas do caso Face Oculta.

Alguns despachos do procurador de Aveiro e do juiz de instrução criminal do Tribunal da mesma comarca com transcrições de conversas telefónicas valem por uma demolidora peça acusatória reveladora da vocação liberticida do governo de Sócrates para amordaçar a Comunicação Social.

Desta vez o Primeiro-ministro ficou exposto sem defesa. As vozes de gente sua articulando projectos de controlo de uma emissora de televisão e de afastamento de jornalistas incómodos estão gravadas. Não há desmentidos que possam apagar a conspiração.

Um mar de lama escorre dessas conversas, envolvendo o Primeiro-ministro. A agressiva tentativa de defesa deste afunda-o mais no pântano. Impossibilitado de negar os factos, qualifica de «infame» a divulgação daquilo a que chama «conversas privadas».

Basta recordar que todas as gravações dos diálogos telefónicos de Sócrates com o banqueiro Vara, seu ex-ministro foram mandadas destruir por decisão (lamentável) do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, para se ter a certeza de que seriam muitíssimo mais comprometedoras para ele do que as «conversas privadas» que tanto o indignam agora, divulgadas aliás dias depois de, num restaurante, ter defendido, em amena «conversa» com dois ministros seus, a necessidade de silenciar o jornalista Mário Crespo da SIC Noticias.

Não é apenas por serem indesmentíveis os factos que este escândalo difere dos anteriores que colocaram José Sócrates no banco dos réus do Tribunal da opinião pública. Desta vez a hipótese da sua demissão é levantada em editoriais de diários que o apoiaram nos primeiros anos e personalidades políticas de múltiplos quadrantes afirmam sem rodeios que não tem mais condições para exercer o cargo.

O cidadão José Sócrates tem mentido repetidamente ao País, com desfaçatez e arrogância, exibindo não apenas a sua incompetência e mediocridade, mas, o que é mais grave, uma debilidade de carácter incompatível com a chefia do Executivo.

Repito: como pode tal criatura permanecer como Primeiro-ministro?

Até quando, Sócrates, teremos de te suportar?

"Como explicar que o povo que foi sujeito da Revolução de Abril tenha hoje como Primeiro-ministro, transcorridos 35 anos, uma criatura como José Sócrates? Como podem os portugueses suportar passivamente há mais de cinco anos a humilhação de uma política autocrática, semeada de escândalos, que ofende a razão e arruína e ridiculariza o País perante o Mundo?"




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quinta-feira, 15 de abril de 2010

TEXTO DE MIA COUTO

POBRES DOS NOSSOS RICOS

A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem.. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos". Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem (...)

MIA COUTO

DEFINIÇÕES

"Faxismo":

Regime político no qual
é possível obter licenciaturas por "fax".

quarta-feira, 14 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

MORALIDADE

O senhor Armando Vara está suspenso no Banco Comercial Português, desde que foi acusado no âmbito do processo “ Face oculta”.
Suspenso está… nem sequer tem que ir ao Banco… MAS CONTINUA A GANHAR O PEQUENO ORDENADO DE 37.000 EUROS POR MÊS CORRESPONDENTE A 520.000 EUROS BRUTOS POR ANO.

Na Assembleia Geral daquele Banco os pequenos accionistas puseram em causa esta situação…

Claro que nada conseguiram… os grandes accionistas ..todos bem juntinhos representando 98 por cento do capital do Banco entenderam que esse ordenado é inteiramente justo.

Anda por aí uma anedota que nada tem a ver com isto… “um filho diz para o pai.. isto dos estudos não interessa nada..tenho é que aprender um processo para enriquecer sem nada fazer, seja como for. E diz o pai: Na função púbica ou no privado?

Honni soit qui mal y pense

segunda-feira, 12 de abril de 2010

ELES COMEM TUDO...ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA( Zeca Afonso)


O Jornal de Negócios desta Segunda feira, faz uma comparação entre os vencimentos dos administradores das empresas do PSI 20 e os salários médios dos trabalhadores da respectiva empresa.

Um administrador da Jerónimo Martins (JM) ganha, por ano, 60 anos de salários médios da empresa. O vencimento anual do presidente executivo da JM é de 662.230 euros, enquanto o salário médio de um trabalhador da empresa é 10.861 euros (775,79€ brutos mensais). Certamente, que a diferença para com o salário mais baixo será bem maior. Comparando com o salário mínimo, um administrador da JM ganha 100 anos de salário mínimo nacional.

Em média, os presidentes executivos das empresas (CEO) do PSI-20 ganham mais 58% do que os restantes administradores. O vencimento anual médio de um CEO é um milhão de euros, enquanto a média dos administradores é de 636.000 euros. No entanto, em diversos casos a diferença entre o vencimento do CEO e dos restantes administradores é bem maior: o presidente da GALP ganha 192% dos administradores da empresa, na Sonaecom a diferença é de 124%, na Semapa 122%, na Zon 114%, na PT 86%, na Mota-Engil 68%.

Segundo o quadro do jornal, a relação entre os vencimentos médios dos administradores e os salários médios dos trabalhadores em cada empresa do PSI-20 é a seguinte:

Jerónimo Martins - 60,9 vezes

PT - 51,8

Sonae - 42,5

Zon - 28

Mota-Engil - 27,6

EDP - 27,1

Semapa - 20,9

Brisa - 18,8

Portucel - 16,7

Galp Energia - 16,1

Banco Espírito Santo - 14,5

BPI - 13

BCP - 11,2

Sonaecom - 8,1

REN - 6,7

Sonae Indústria - 6,4


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sexta-feira, 9 de abril de 2010

DIFERENTES' DEIXEM-ME RIR...

O ministro Santos Silva ( governo P.S) e o dr. Paulo Portas( governo PSD-CDS) trocam acusações sobre quem foi o responsável pela ruinosa compra de submarinos efectuada à Alemanha e que custou ao erário público muitos e muitos milhões de euros ,
Que foi uma compra negociada em condições totalmente inaceitáveis já ninguém o nega… mostrando no mínimo uma incompetência total.
Mas terá sido apenas incompetência? Não esqueçamos que correm inquéritos sobre “fumos” de forte corrupção neste negócio.
Claro que esses inquéritos vão conduzir a “coisa nenhuma” como quase todos os que se fazem neste país de “brandos costumes”.
Haverá realmente diferenças entre os governos P.S e P.SD./C.D.S.?
Claro que há …porque os” boys and girls” duns não são exactamente os dos outros( embora muitas vezes se cruzem…
Apela o Presidente da República a um consenso nacional dada a situação de crise.
Mas só uma pergunta…pode haver consenso entre pessoas honestas e as que o não são?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

MAIS PAPISTAS QUE O PAPA

>Os Estados Unidos da América são, como toda a gente sabe , o expoente máximo do capitalismo e protegem ( e de que maneira) os grandes Bancos.
Mas mesmo os Estados Unidos decidiram que os bancos deviam pagar uma parte..embora pequena..da crise e aplicaram uma taxa especial de 0,15% sobre os balanços dos mesmos.
E em Portugal?
Em Portugal..o governo falou nisso..mas quando chegou à hora da verdade...não colocou nada em lei.
Se o tivesse feito, com as mesmas taxas dos E.U.A. iria buscar 545 milhões de euros.
Mas, claro,é mais fácil que sejam os pobres, os desempregados, aqueles que têm saláriso reduzidos, a pagara a crise... não é verdade?

terça-feira, 6 de abril de 2010

JUSTIÇA

Justiça Portuguesa


- Processo Casa Pia: nada

- Processo Apito Dourado: nada

- Assassinatos de seguranças na noite: nada

- Caso Maddie: nada (com direito a humilhaçãozinha no estrangeiro...)

- Caso Freeport: nada

- Caso dos sobreiros PP: nada

- Caso BCP: nada

- Caso Vale e Azevedo: nada

- Operação Furacão: nada

Mas conseguimos prender um jovem que fez downloads de música ...
YEAAAAAAAAH!...

Primeiro português condenado à prisão por pirataria musical na Internet!...

Indivíduo poderá passar entre 60 a 90 dias atrás das grades por ter feito o download e partilhado música ilegalmente!...

[Azar!!!...]

segunda-feira, 5 de abril de 2010

CÁ E LÁ...TUDO IGUAL

Na República Checa, a polícia investiga os subornos a políticos pagos pela mesma empresa a quem Paulo Portas adjudicou a compra de 260 blindados Pandur, mesmo tendo chumbado nos testes operacionais.


O caso em investigação na República Checa envolve a empresa Steyr e o preço pago pelo governo checo pelos blindados Pandur. O inquérito "vai centrar-se em duas questões principais: o alegado suborno de políticos e as razões militares para pagar três vezes mais pelas Pandur do que Portugal", segundo avança o Prague Post, citado pelo Diário de Notícias.

A encomenda dos blindados para Exército português também ficou marcada pela polémica, com Paulo Portas a decidir-se pelo modelo da Steyr, quando a comissão técnica aconselhava o modelo suíço fabricado pela Mowag. As viaturas Pandur, para além de serem um modelo novo, chumbaram nos testes operacionais da comissão. Mas foram classificados em primeiro lugar por custarem menos 12 milhões de euros que a concorrência - num negócio de 364 milhões.

Paulo Portas defendeu o negócio com a Steyr em nome das contrapartidas negociadas que permitiam, segundo o então ministro da Defesa, salvar o emprego na fábrica Bombardier na Amadora. "É importante para o Governo, para a Defesa Nacional e para o país sabermos que o reequipamento das Forças Armadas vai permitir que, no local exacto onde morreu uma fábrica, e com que dor social, vai nascer outra fábrica, onde boa parte destas viaturas vão ser fabricadas", anunciou Paulo Portas em Dezembro de 2004.

"Toda a gente sabe o que aconteceu na Bombardier. É exactamente aproveitando trabalhadores e instalações da Bombardier que este concurso vem permitir uma extraordinária oportunidade de emprego, de desenvolvimento e de tecnologias em Portugal, para portugueses e com portugueses. Tanto basta para podermos estar muito satisfeitos", exclamava o actual líder do PP, prometendo que "boa parte" das 260 Pandur iria ser fabricada nas instalações e por trabalhadores da Bombardier.

Por entre atrasos e defeitos de fabrico nunca resolvidos, só em 2007 começaram a ser montados os blindados, mas na Fabrequipa, uma fábrica no Barreiro, e sem quaisquer ex-trabalhadores da Bombardier ao serviço. O total das contrapartidas assumidas pela Steyr ultrapassava os 500 milhões de euros com uma duração de nove anos, mas os relatórios da Comissão das Contrapartidas assinalaram os atrasos e a baixa execução do prometido. Quatro dos projectos previstos nas contrapartidas foram assinados com a Acecia, o consórcio de empresários portugueses acusados de burla ao Estado português no processo dos submarinos já em fase de instrução.

Envolvida nas suspeitas de corrupção no negócio dos submarinos, a empresa ESCOM, do Grupo Espírito Santo, veio este domingo declarar que "relacionou-se exclusivamente como consultor com vários consórcios que apresentaram propostas em concursos lançados pelo Estado português para o fornecimento de equipamento de importância estratégica para a defesa nacional". A ESCOM está a ser investigada por alegado envolvimento no esquema de pagamento de luvas e comissões ilegais para favorecer o consórcio alemão, graças às escutas ao responsável financeiro do CDS no processo Portucale. Luís Horta e Costa é acusado de tráfico de influências nesse processo.

Já em 2005, o deputado socialista Henrique Neto escrevera uma carta ao presidente da Assembleia da República, pedindo uma investigação ao não cumprimento dos negócios de contrapartidas acordadas com o Estado português. "Não se trata certamente de um acaso, mas de um sofisticado processo de simulação realizado pela empresa ESCOM (Grupo Espírito Santo) com a complacência do presidente da Comissão Permanente de Contrapartidas", dizia Henrique Neto, referindo-se a Pedro Brandão Rodrigues, empossado em 2003 por Paulo Portas.

Brandão Rodrigues foi também alvo de buscas judiciais em Setembro de 2009, poucas semanas antes de ser eleito deputado do CDS na Assembleia da República.

sábado, 3 de abril de 2010

PRIVATIZE-SE

Privatize - se


«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E, finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... E, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos».

José Saramago em «Cadernos de Lanzarote – Diário III», pág. 148.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ANEDOTA DO DIA

Num comício daquela pequena cidade, dizia o presidente da câmara:

- Queridos cidadãos e cidadãs, durante todo o meu mandato, coloquei a minha honestidade acima

de qualquer interesse político.

Vocês podem ter a certeza que neste bolso - e batia no bolso do casaco com uma das mãos - nunca entrou dinheiro do povo.

Nesse instante, alguém de entre os assistentes, grita:

- A estrear hoje um casaco novo, hein?

AS FADAS EXISTEM

"Foi assim:
Um dia, decidi sair do trabalho mais cedo e fui jogar golfe! Quando estava
a escolher o taco, notei que havia uma rã perto dele.
A rã disse:
- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!


Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.


Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola.
Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

- Uau!!! - gritei eu, virando-me para a rã - Será que você é a minha rã da
sorte?

Então resolvi levá-la comigo até ao buraco.

- O que é que acha, rã da sorte?
- Croc-croc! Taco de madeira, número três!

Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!

Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a maior
pontuação da minha vida!
Resolvi levar a rã p'ra casa e, no caminho, ela falou:
- Croc-croc! Las Vegas !

Mudei o caminho e fui directo para o aeroporto!
Nem avisei a minha mulher!
Chegados a Las Vegas a rã disse:
- Croc-croc! Casino, roleta!

Evidentemente, obedeci à rã, que logo sugeriu:
- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.
Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei.
A rã já tinha credibilidade.

Coloquei todas as minhas fichas no 21! Ganhei milhões!
Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma
suíte presidencial.


Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
- Rãzinha querida! Não sei como te pagar todos esses favores!
Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que ser-te-ei grato para sempre!
E a rã replicou:
- Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!

Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e acabei por lhe dar o beijo na boca!


No momento em que eu beijei a rã, ela transformou-se numa linda ninfa de 17 anos, completamente nua, sentada sobre mim.


Ela foi-me empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma...


" Eu juro ", - disse o ex-Presidente do BPN ao Presidente da Comissão de Ética -"foi assim que consegui a minha fortuna! E que essa menina foi parar ao meu quarto!".
Não só o Presidente da Comissão de Ética acreditou, como também, todos os Deputados e todos os membros do Supremo Tribunal de Justiça










P Antes