sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ELA É UMA PESSOA HUMANA?


Manuela Ferreira Leite – DOENTES RENAIS COM HEMODIÁLISE

na SIC Notícias em 10 de Janeiro de 2012


No debate na SIC Notícias, moderado pela jornalista Ana Lourenço, em que estavam presentes várias

individualidades como Manuela Ferreira Leite, Pinto Balsemão, António Barreto e António Vitorino, a antiga

ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite afirmou

que os doentes com mais de 70 anos que precisem


de hemodiálise devem pagar os tratamentos.

A jornalista Ana Lourenço, chocada com o que tinha acabado de ouvir, perguntou;

“Perante o valor de desperdícios na Saúde que ronda os 800 milhões

de euros,
não acha abominável que se discuta se alguém com 70 anos

tem direito à hemodiálise ou não ?”

Resposta de Manuela Ferreira Leite:

“Tem sempre o direito…se pagar;


e continuou

tratamentos desses existem e as pessoas podem ter acesso a eles,


desde que paguem
porque se assim não for, o SNS vai degradarse de tal forma e

então não é para ricos nem para pobres”

O antigo comissário europeu António Vitorino que estava presente no

mesmo debate, ficou transtornado com as declarações de Manuela

Ferreira Leite, e fez uso da palavra para dizer…”
A mim choca-me

pessoalmente o que a Drª Ferreira Leite disse; não era, de certeza

absoluta, esta frase que ela queria mesmo dizer
”,

afirmando de seguida:


“não é possível dizer às pessoas que precisam da hemodiálise, que só tendo dinheiro é que

podem passar para além da meta de 70 anos. Não é possível tratar a questão nesses termos

porque estamos a tratar de um problema de direitos humanos”.

(Ferreira Leite fez inicialmente uma cara de

espanto perante a reacção de António

Vitorino, para depois, gaguejando, acabar por

dar o dito por não dito).

Comentários !? Cada um é livre de os fazer !

Se não acredita neste texto, oiça as 2 gravações áudio nos links:


http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Ferreira

Leitedefendequedoentescommaisde70anosdevempagarhemodialise.


rtp&headline=46&visual=9&article=517129&tm=9

http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=9&t=Antonio

Vitorinochocadocomdeclaracoesde


Ferreira

Leitesobredoentesquefazemhemodialise.rtp&article=517130


NOTA:

os preços destes tratamentos rondam os 470 euros por semana, o que significa cerca de 1.900


euros por mês
. Quem pode pagar esta verba mensal ??? Certamente só os ricos e a Drª Manuela.


No país existem cerca de dez mil doentes que fazem diálise, que recebem reformas de miséria que mal dão

para comer e pagar a renda da casa.


Carlos Silva, da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais, reagiu mostrando
se incrédulo

com as declarações de Ferreira Leite.

“Essa senhora não sabe o que está a dizer. Só se for a família dela que pode fazer isso”

, afirmou,

lembrando que um doente sem este tratamento morre em poucos dias

AGRADECIMENTO Á CORJA

Poema de agradecimento à corja   

Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade de vivermos felizes e em paz.
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer, o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente quem temos de rejeitar.
Joaquim Pessoa
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Joaquim Pessoa nasceu no Barreiro em 1948.
Iniciou a sua carreira no Suplemento Literário Juvenil do Diário de Lisboa.
O primeiro livro de Joaquim Pessoa foi editado em 1975 e, até hoje, publicou mais de vinte obras incluindo duas antologias. Foram lhe atribuídos os prémios literários da Associação Portuguesa de Escritores e da Secretaria de Estado da Cultura (Prémio de Poesia de 1981), o Prémio de Literatura António Nobre e o Prémio Cidade de Almada.
Poeta, publicitário e pintor, é uma das vozes mais destacadas da poesia portuguesa do pós 25 de Abril, sendo considerado um "renovador" nesta área. O amor e a denúncia social são uma constante nas suas obras, e segundo David Mourão Ferreira, é um dos poetas progressistas de hoje mais naturalmente de capazes de comunicar com um vasto público.
Bibliografia: "O Pássaro no Espelho", "A Morte Absoluta", "Poemas de Perfil", "Amor Combate", "Canções de Ex cravo e Malviver", "Português Suave", "Os Olhos de Isa", "Os Dias da Serpente", "O Livro da Noite", "O Amor Infinito", "Fly", "Sonetos Perversos", "Os Herdeiros do Vento", "Caderno de Exorcismos", "Peixe Náufrago", "Mas.", "Por Outras Palavras", "À Mesa do Amor", "Vou me Embora de Mim".

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

NATALIDADE

Hoje o Presidente da República entrou numa campanha em que se lamenta da baixa de natalidade das mulhgeres portuguesas e apela para que nasçam mais crianças.
Mas o homem estará no seu juizo perfeito?
Com o governo que temos( e que o PR apadrinha) que aconselha os jovens a emigrar , com o desemprego de mais dum milhão de pessoas que não têm dinheiro para comer quanto mais para dar aos filhos quem +e que pensa em ter filhos.
Se at+e aqueles que ganham 10.000 euros pormês como senor PR dizem que estão em dificuldades...ò senhor Preesidente não acha que pode ir pregar para outra freguesia?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ISTO É VELHO

Não leia, isto é velho de 75 anos
por Ferreira FernandesHoje20 comentários
A agência de rating Moody's baixa a nota da Grécia; as taxas de juro explodem; o país declara falência; a população revolta-se; o exército toma o poder, declara-se o estado de urgência e um general é entronizado ditador; a Moody's, arrependida pelas consequências, pede desculpa... "Alto!", grita-me um leitor, que prossegue: "Então, você começa por dizer que vai recapitular e, depois de duas patacoadas que todos conhecemos, lança-se para um futuro de ficção científica?!" Perdão, volto a escrever: então, recapitulemos. Só estou a falar de passado e vou repetir-me, agora com pormenores. A Moody's, fundada em 1909, não viu chegar a crise bolsista de 1929. Admoestada pelo Tesouro americano por essa falta de atenção, decidiu mostrar serviço e deu nota negativa à Grécia, em 1931. A moeda nacional (dracma) desfez-se, os capitais fugiram, as taxas de juros subiram em flecha, o povo, com a corda na garganta, saiu à rua, o Governo de Elefthérios Venizelos (nada a ver com o Venizelos, atual ministro das Finanças) caiu, a República, também, o país tornou-se ingovernável e, em 1936, o general Metaxas fechou o Parlamento e declarou um Estado fascista. Perante a sua linda obra, a Moody's declarou, nesse ano, que ia deixar de dar nota às dívidas públicas. Mais tarde voltou a dar, mas eu hoje só vim aqui para dizer que nem sempre as tragédias se repetem em farsa, como dizia o outro. Às vezes, repetem-se simplesmente.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

POEMA

Poema de Joaquim Pessoa - Absolutamente recomendável e Actual




















Poema de agradecimento à corja   

Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade de vivermos felizes e em paz.
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer, o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente quem temos de rejeitar.
Joaquim Pessoa

sábado, 4 de fevereiro de 2012

BATISTA BASTOS FALA DE CAVACO

A pátria, estarrecida, assistiu, nos últimos dias, à declaração de pobreza
do dr. Cavaco, e aos ecos dessa amarga e pungente confissão. O gáudio e o
apoucamento, a crítica e a repulsa foram as tónicas dominantes das emoções.
Os blogues, aos milhares, encheram-se de inauditos gozos, e a Imprensa,
grave e incomodada, não deixou de zurzir no pobre homem. Programas de
entretenimento matinal, nas têvês, transformaram o coitado num lázaro
irremissível. Até houve um peditório, para atenuar as suas preocupações de
subsistência, com donativos entregues no Palácio de Belém. Porém, se nos
detivermos, por pouco que seja, no dr. Cavaco e na sua circunstância
notaremos que ele sempre assim foi: um portuguesinho no Portugalinho.
Lembremo-nos desse cartaz hilariante, aposto em tudo o que era muro ou
parede, e no qual ele aparecia, junto de um grupo de enérgicos
colaboradores, sob o extraordinário estribilho: "Deixem-nos trabalhar!"
Cavaco governava pela primeira vez e os publicitários colocaram-no e aos
outros em mangas de camisa arregaçadas. Os humoristas de serviço rilharam os
dentes, de gozo, mas a época não era propícia à ironia. O País tornou-se
numa espécie de imagem devolvida do primeiro-ministro: hirto, um espeque
rígido, liso, um carreirinho de gente cabisbaixa.
O respeitinho é muito lindo: essa marca d'água do salazarismo regressava
para um país que perdera a noção do riso, se é que alguma vez o tivera.
Cavaco resulta desse anacronismo que fede a mofo e a servidão. É um sujeito
de meia-tijela, inculto, ignorante das coisas mais rudimentares, iletrado e,
como todos os iletrados, arrojado nas afirmações momentâneas. As suas
"gaffes" fazem história no anedotário nacional. É um Américo Tomás tão
despropositado, mas tão perigoso como o original.
Manhoso, soube aproveitar o momento vazio, no rescaldo de uma revolução que
também acabou no vazio. Os rios de dinheiro provindos de Bruxelas, e
perdulariamente gastos, durante os infaustos anos dos seus mandatos,
garantiram-lhe um lugar de aplauso nas consciências desprotegidas dos
portugueses. Este apagamento da verdade está inscrito, infelizmente, numa
Imprensa servida por estipendiados, cuja virtude era terem o cartão do
partido. Ainda hoje essa endemia não foi extirpada. Repare-se que, fora
alguns escassos casos isolados, ainda não foi feita a crítica aos anos de
Cavaco e das suas trágicas consequências políticas, ideológicas, morais e
sociais. Há uma falta de coragem quase generalizada, creio que explicada
pela teia reticular de cumplicidades, envolvendo poderes claros e ocultos.
A mediocridade da personagem é cada vez mais evidente. E se, no desempenho
das funções de primeiro-ministro, foi sustentado pela falsa aparência de el
dourado, devido aos dinheiros da Europa, generosamente distribuídos por
amigos e prosélitos, como Presidente da República é uma calamidade
afrontosa. Tornou o lugar desacreditante e desacreditado.
Logo no primeiro dia da sua entrada no palácio de Belém, o ridículo até teve
música. Um país espavorido assistiu, pelas televisões, sempre zelosas e
apressuradas, àquela cena do dr. Cavaco, mãos dadas com toda a família, a
subir a rampa que conduz ao Pátio dos Bichos, e ao interior do edifício. Um
palácio que não merecia recolher tal inquilino. Mas ele é mesmo assim: um
portuguesinho no Portugalinho, um inesperadamente afortunado algarvio, sem
história nem grandeza, impelido para o seu peculiar paraíso. A imagem da
subida da ladeira possui algo de ascensão ao Olimpo, com aquelas figuras
muito felizes, impantes, formais, intermináveis. Mas há nisto um panteísmo
marcadamente ingénuo e tolo, muito colado a certa maneira de ser
portuguesinho e pobrezinho: tudo em inho, pequenininho, redondinho.
Cavaco nunca deixou de ser o que era. Até no sotaque que não perdeu e o leva
a falar num idioma desajeitado; no inábil que é; no piroso corte de cabelo à
Cary Grant; no embaraço que sente quando colocado junto de multidões ou de
pessoas que ele entende serem-lhe "superiores." Repito: ele não dispõe de um
estofo de estadista, e muito menos da condição exigida a um Presidente da
República.
O discurso da sua pobreza resulta de todas essas anomalias de espírito. Ele
tem sido um malefício para o País. É ressentido, rancoroso, vingativo,
possidónio e brunido de mente. Mas não posso deixar de sentir, por este
pobre homem, uma profunda compaixão e uma excruciante piedade.

b.bastos@netcabo.pt

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

APRENDAM


CAVACO SILVA ENSINA-NOS COMO FAZER UMA ESCRITURA BEM FEITA !





CAVACO SILVA ENSINA-NOS COMO FAZER UMA ESCRITURA BEM FEITA !
 

No dia 9 de Julho de 1998, a notária Maria do Carmo Santos deslocou-se ao escritório de Fernando Fantasia, na empresa industrial Sapec, Rua Vítor Cordon, em Lisboa, para proceder a uma escritura especial.

O casal Cavaco Silva (cerimoniosamente identificados com os títulos académicos de "Prof. Dr." e "Dra.") entregava a sua casa de férias em Montechoro, Albufeira, e recebia em troca da Constralmada - Sociedade de Construções Lda. uma nova moradia no mesmo concelho. Ambas foram avaliadas pelas partes no mesmo valor: 135 mil euros. Este tipo de permutas, entre imóveis do mesmo valor, está isento do pagamento de sisa, o imposto que antecedeu o IMI, e vigorava à época.

Mas a escritura refere, na página 3, que Cavaco Silva recebe um "lote de terreno para construção", omitindo que a vivenda Gaivota Azul, no lote 18 da Urbanização da Coelha, já se encontrava em construção há cerca de nove meses.
Segundo o "livro de obras" que faz parte do registo da Câmara Municipal de Albufeira, as obras iniciaram-se em 10 de Outubro do ano anterior à escritura, em 1997.
Tal como confirma Fernando Fantasia, presente na escritura, e dono da Opi 92, que detinha 33% do capital da Constralmada, que afirmou, na quinta-feira, 20, à VISÃO que o negócio escriturado incluía a vivenda.
"A casa estava incluída, com certeza. Não há duas escrituras.
"Fantasia diz que a escritura devia referir "prédio", mas não é isso que ficou no documento que pode ser consultado no cartório notarial de António José Alves Soares, em Lisboa, e que o site da revista Sábado divulgou na quarta-feira à tarde.
Ou seja, não houve lugar a qualquer pagamento suplementar, por parte de Cavaco Silva à Constralmada.
A vivenda Mariani, mais pequena, e que na altura tinha mais de 20 anos, foi avaliada pelo mesmo preço da Gaivota Azul, com uma área superior (mais cerca de 500 metros quadrados), nova, e localizada em frente ao mar.
Fernando Fantasia refere que Montechoro "é a zona cara" de Albufeira e que a Coelha era, na altura, "uma zona deserta", para justificar a avaliação feita.

A Constralmada fechou portas em 2004.
Fernando Fantasia não sabe o que aconteceu à contabilidade da empresa.
O empresário, amigo de infância e membro da Comissão de Honra da recandidatura presidencial de Cavaco Silva, não se recorda se houve "acerto de contas" entre o proprietário e a construtora.

"Quem é que se lembra disso agora? A única pessoa que podia lembrar-se era o senhor Manuel Afonso [gerente da Constralmada], que já morreu, coitado..."

No momento da escritura, Manuel Afonso não estava presente.
A representar a sociedade estavam Martinho Ribeiro da Silva e Manuel Martins Parra.
Este último, já não pertencia à Constralmada desde 1996, data em que renunciou ao cargo de gerente.
Parra era, de facto, administrador da Opi 92.

Outro interveniente deste processo é o arquitecto Olavo Dias, contratado para projectar a casa de Cavaco Silva nove meses antes de este ser proprietário do lote 18.
Olavo Dias é familiar do Presidente da República, por afinidade, e deu andamento ao projecto cujo alvará de construção foi aprovado no dia 22 de Setembro de 1997.

A "habitação com piscina" que ocupa "620,70 m2" num terreno de mais de1800, é composta por três pisos, e acabou de ser construída, segundo os registos da Câmara a 6 de Agosto de 1999.
A única intervenção de Cavaco Silva nas obras deu-se poucos dias antes da conclusão, a 21 de Julho de 1999, quando requereu a prorrogação do prazo das obras (cujo prazo caducara em 25 de Junho).
A família Cavaco Silva ocupa, então, a moradia, em Agosto.
A licença de utilização seria passada quatro meses depois, a 3 de Dezembro, pelo vereador (actual edil de Albufeira, do PSD) Desidério Silva, desrespeitando, segundo revela hoje a edição do Público, um embargo camarário à obra, decretado em Dezembro de 1997, e nunca levantado.

A VISÃO não conseguiu obter nenhum comentário do Presidente da República.

Aprendam com o nosso presidente, pois ele, só vai estar mais cinco anitos.....





quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PORTUGAL...DELES


Com Cultura é Outra Coisa…….










Este,  de tão delicioso que é,  não o apaguei!


 
COMO CIDADÃO PORTUGUÊS TENS O DEVER CÍVICO DE DIVULGAR MAIS ESTA CANALHICE OU SIMPLESMENTE APAGAR, SENDO TÃO COVARDEMENTE OMISSO QUANTO A MAIORIA DOS CANALHAS SILENCIOSOS.

E os socialistas que também eram os dos "jobs for the boys"...., muita culpa têm nisto, pois entregaram o pote ao ladrão!...

Assunto: Secretaria de Estado da Cultura
Para conhecimento de alguns atentados que os funcionários do Estado são vitimas e dos quais passam como culpados, eis 3 casos que se passam na chafarica, perdão, secretaria de estado onde me encontro a prestar serviço e que julgo dever dar a conhecer a todos, já que a comunicação social se ocupa mais em dar cobertura aos diversos violadores.
Por profissionalismo não irei contar casos de âmbito funcional de algumas instituições dependentes da secretaria de estado da cultura, os quais levariam à violação do dever de sigilo e que poriam certamente os cabelos em pé de muitos. Mas lá vão 3 casos que apesar de encobertos são públicos:
Na página da internet http://www.portugal.gov.pt/PT/GC19/GOVERNO/NOMEACOES/SEC/Pages/Nomeacoes_SEC.aspx, onde consta muita engenharia financeira, charlatanices, poderão consultar uma vasta lista de nomeados para a SEC, a qual está desactualizada em função de mais nomeações que entretanto ocorreram.

 
1º caso

 
Nessa lista constam 4 motoristas, sendo que apesar de terem sido informalmente todos propostos no mesmo dia, 3 deles têm a data oficial de nomeação a 28.06.2011, o outro tem como se pode ver no anúncio que se segue, a data de nomeação é 18.07.2011. Sabem porquê? Porque estava à espera de lhe ser emitida a carta de condução que acabara de tirar.
Entretanto, recebi um mail via pombo correio que informava que o rapaz de 21 anos e de origem brasileira tem uma longa experiência em carrinhos automáticos e que foi proposto por um emissário do Paulo Portas, o qual tinha muito boas referências do rapaz desde que frequentou um ginásio com massagens, ou seja, SPA. Com tantos motoristas do extinto ministério da cultura e de outros organismos públicos na situação de mobilidade, só sendo muito bom é que este lhes tirou a condução.
Motorista - André Viola
2011-07-18
Cargo: Motorista
Nome: André Wilson da Luz Viola
Idade: 21 Anos
Vencimento mensal bruto: 2.610,01€ (mais horas extraordinárias, massagens incluídas)
Contacto: gabinete.cultura@sec.gov.pt

2º caso

A senhora que se segue é uma especialista em Economia e como tal fez grande parte da sua carreira (como se poderá ver no CV anexo à Resolução que transcrevo), no departamento da Higiene Urbana e Resíduos da CMLisboa.
 
Como profunda conhecedora dos procedimentos da administração pública, há cerca de um ano concorreu para técnica superior do Ministério de Educação. Nessa altura como os alternantes eram outros, a senhora foi legalmente excluída por falta de condição obrigatória (vínculo à administração Central do Estado).
Pois é, mas os tempos mudaram e a senhora em Junho deste ano foi nomeada (facto oculto no tal CV) Directora de Recursos Humanos (outra espécie de resíduos sólidos) da IGAC, onde nunca ninguém a viu, pois a nomeação dela foi por 3 dias, tendo sido de imediato requisitada para a SEC, ou seja, qualquer coisa que corra mal regressa como Directora de Serviços, o resto ninguém sabe e são cantigas.
Mas nada corre mal às pessoas competentes em matérias do reino do ocultismo e eis que a senhora passados 5 meses, como os 4.163,27€, fora os extras, não lhe chegavam é nomeada Administradora do Teatro D. Maria II. Aqui temos o exemplo da capacidade das pessoas saberem estar no local certo à hora certa, pois a senhora como especialista em Higiene Urbana vai ser de vital importância no combate aos pombos que lá fazem as suas necessidades.
 
Colaboradora/Especialista - Sandra Simões
2011-07-05
Cargo: Colaboradora/Especialista
Nome: Sandra Maria Albuquerque e Castro Simões
Idade: 39 Anos
Vencimento mensal bruto: 4.163,27€
Contacto: gabinete.cultura@sec.gov.pt
Diário da República, 2.ª série — N.º 239 — 15 de Dezembro de 2011 Resolução n.º 21/2011.
Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos do Teatro Nacional D. Maria II, E. P. E. (TNDM II, E. P. E.), aprovados em anexo ao Decreto -Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril, os membros do conselho de administração são nomeados por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da cultura.
Considerando que terminou, entretanto, o mandato dos membros do conselho de administração do TNDM II, E. P. E., torna -se necessário e urgente proceder à nomeação dos novos membros do órgão de administração a fim de garantir o regular funcionamento deste Teatro Nacional.
Considerando que as empresas públicas da área da cultura, no âmbito do processo em curso de optimização dos recursos públicos, vão ser objecto, a curto prazo, de alterações estatutárias e agrupadas num acordo complementar de empresas, os mandatos dos membros do conselho de administração que ora se nomeiam terminarão, excepcionalmente, com a entrada em vigor da legislação que vai concretizar a reorganização das empresas públicas do Estado da área da cultura.
Assim:
Nos termos do n.º 2 do artigo 6.º dos Estatutos do TNDM II, E. P. E., aprovados em anexo ao Decreto -Lei n.º 158/2007, de 27 de Abril, e da alínea d) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:
1 — Nomear, sob proposta do Ministro de Estado e das Finanças e do Secretário de Estado da Cultura, o licenciado Carlos Manuel dos Santos Vargas e os licenciados António Maria Trigoso de Lemos Taborda Pignatelli e Sandra Maria Albuquerque e Castro Simões para os cargos, respectivamente, de presidente e vogais do conselho de administração do TNDM II, E. P. E., cujas notas curriculares constam do anexo à presente resolução e da qual fazem parte integrante.

 
3º caso
Por fim temos o caso da tal rapariga que ganha mais que todos os outros nomeados, 5.724,31€, mais que o Chefe de Gabinete do secretário de estado e muito mais que qualquer outro assessor, sendo que até lá há gente que gosta e sabe trabalhar.
Há quem diga que a senhora que referi anteriormente se terá empertigado com a situação desta, pois ganhava 2/3 e até já tinha 3 dias de cargo de Direcção na Administração Pública e esta a única experiência que tinha com a Administração Pública era a de escrever o endereço nas cartas e no mail a enviar pedidos de fiscalização às lojas de fotocópias, no intuito destas serem pressionadas (obrigadas) a pagarem à AGECOP (associação de gestão de direitos de autor) uma exorbitância para (i)legalmente poderem fazer algumas fotocópias.
Como Directora dessa grande empresa de Exportação, perdão, associação de exploração de direitos de autor a senhora ganha de ordenado, fora tudo o resto, e é muito mais, os miseráveis 4.724,31€.  Digo miseráveis pois como sabem o contributo desta senhora é fundamental para os autores deste país que ganham muitos milhares a mais que ela e que sem o esforço desta humilde senhora nada teriam.

Adjunta - Vera Castanheira
2011-06-28
Cargo: Adjunta
Nome: Vera Maria Duarte Mendes Castanheira
Idade: 32 Anos
Vencimento mensal bruto: 5.724,31€
Contacto: gabinete.cultura@sec.gov.pt
Desculpem o desassossego, mas é o contributo que penso poder dar contra o massacre a que estamos a ser submetidos.
Saúde e Protecção dos DEUSES, pois um só não chega
É UM GOSTO VIVER NESTE PORTUGAL DELAPIDADO...POR ESTES ALEGADOS SOCIAIS DEMOCRATAS E DEMOCRATAS CRISTÃOS...POIS! AO DOMINGO VÃO À MISSA... E NA SEGUNDA-FEIRA SEGUINTE  JULGAM-SE LIMPOS E ABSOLVIDOS DE TODOS OS CRIMES QUE DURANTE A SEMANA  VÃO REINCIDINDO, EM TOTAL IMPUNIDADE! NO DOMINGO SEGUINTE VOLTAM A IR À MISSA!...

 
ATÉ QUANDO VAMOS PERMITIR ISTO, AO MESMO TEMPO QUE  NOS VÃO ROUBANDO TODOS OS DIAS?!