domingo, 21 de junho de 2015

https://youtu.be/XXcEab-ZgBA

sexta-feira, 6 de março de 2015

EQUERIMENTO
Exma. Senhora Ministra das Finanças
Eu, José Malaquias Esperto, por vezes esqueço-me de pagar os meus impostos e outras vezes não tenho dinheiro para isso.
As Finanças costumam penhorar-me por isso os poucos bens que possuo.
Atendendo a exemplos superiores que devem transitar em julgado e fazer força de lei solicito a V.Exa autorização para que de futuro e sempre que  me esqueça ou não tenha dinheiro. eu possa deixar de pagar sem qualquer penalização.
Comprometo-me a pagar depois ou quando tiver dinheiro, na altura que me seja conveniente
Peço deferimento
Zé Malaquias Esperto

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

AGRADECIDO A V.EXCIA

xmo.Sr.Primeiro Ministro de Portugal

Caro Dr. Pedro Passos Coelho,
Jamais pensei que um dia lhe endereçaria uma carta de agradecimento pelo seu trabalho enquanto primeiro ministro deste jardim plantado junto ao mar. Por uma questão de justiça não posso nem devo adiar mais esta carta e o público agradecimento. Bem sei que tem tido ajudas, lá chegaremos, mas o mérito que é seu não lhe pode ser negado.

Em 2011 Portugal tinha uma insustentável divida publica de 98% do PIB, graças à sua visão, competência e mão firme estamos a terminar 2014 com uma perfeitamente aceitável, sustentável e legitima divida na casa dos 135% do PIB. Isto é bom não é? Quanto maior o número melhor!

Obrigado Dr. Passos Coelho!
Tínhamos empresas rentáveis, por exemplo os CTT e a EDP, que o sr. fez o favor de vender a interesses estrangeiros. Muito bom, excelentes exemplos daquilo que é a eficiente e competente gestão da coisa pública. Não queremos cá empresas públicas a dar lucros, isso até parece mal.

É certo que também nos livrou de algumas que davam prejuízo, por exemplo o BPN e os Estaleiros de Viana. Foi através de uma espécie de leilão ao contrario recorrendo não ao tradicional “quem dá mais” mas a um inovador “quem dá menos”. Recolheu para os cofres públicos uma espécie de pocket money, ficando os felizes compradores com o lombo e os portugueses com os ossos, o mesmo será dizer eles ficaram com os activos e nós com os passivos. Brilhante uma vez mais!

Obrigado Dr. Passos Coelho!
Quando chegou ao poder disse que ia cortar as gorduras do Estado. Não cortou as prometidas gorduras, fez muito bem. Já diziam ao meus saudosos Avós, do alto da sua sabedoria popular, gordura é formosura e sinal de saúde. Creio que ninguém está interessado num Estado pouco formoso e com ar adoentado.

Há cerca de duas décadas trabalhei numa empresa que tinha no seu board um Holandês que dizia “Portugal é uma País fantástico, só é pena ter portugueses!”. Também neste caso, caro Dr. Passos Coelho, conseguiu ser exemplar, contribuiu para a realização do sonho deste Holandês tendo, simultaneamente, conseguido igualar-se ao Estado Novo. Nessa época os Portugueses fugiam da ditadura e da fome, actualmente fogem da fome e da sua democracia.

Obrigado Dr. Passos Coelho!
Tivemos ao longo destes três anos, utilizando as palavras do seu ex-ministro de estado um brutal aumento de impostos que se traduziu em maiores dificuldades, em mais desemprego e, porque não dizê-lo em mais fome. Mas, o que é que isso importa, como dizia o outro “eles aguentam, ai aguentam aguentam”.

É certo que o tal brutal aumento de impostos não teve efeito prático na redução da divida pública, não criou emprego, não relançou a economia, nem podia. Também não se traduziu na redução do défice do estado, aliás em relação a isto o sr. nunca conseguiu cumprir um, ultrapassou sempre o previsto. Mas, o que é que isto importa? Não tem importância nenhuma!

Por referir o desemprego, tenho de lhe agradecer a estratégia, muito engenhosa, de colocar os desempregados a fazer umas acções de formação. Desta forma consegue baixar artificialmente o números do desemprego, criando a ilusão de que estamos no caminho certo. Muito bem, bem pensado, não deixe que a verdade destrua uma bonita ilusão. O que seria de nós sem sonhos e sem ilusões?

Obrigado Dr. Passos Coelho!
Todo este seu esforço e dedicação tem causado problemas na sua saúde, isso é lamentável. Começam-se a notar algumas falhas de memória e isso é preocupante. Estou certo que noutros tempos não se esquecia dum período da sua vida, quando era deputado em exclusividade, periodo em que, alegadamente, uma empresa lhe pagou o dobro do vencimento que recebia como deputado.

Se pagou ou não isso não é importante. O que é importante é a sua saúde, não é normal um esquecimento desses, não se lembra se recebeu, mas também não se lembra de não ter recebido. Também não tem importância nenhuma a investigação ter estado na gaveta e só agora que o eventual crime já prescreveu ter vindo a lume. Isso não importa nada, o que importa é a sua saúde!

Tenho também que lhe agradecer o facto de ter acabado com essa coisa sem piada nenhuma a que chamavam responsabilidade política. Noutros tempos caía uma ponte e o ministro caía com ela, o ministro não tinha culpa nenhuma mas com essa mania da tal responsabilidade política ele demitia-se. Actualmente, não cai uma ponte, cai toda a estrutura da justiça mas a ministra não cai, pede desculpa pelo transtorno com um ar majestático. Assim mesmo é que é! Poucas confianças que esta malta não merece confiança, nem respeito quanto mais confiança.

Mais recentemente um ministro, todas as tendências de forma transversal até reconheciam que era um bom ministro, resolveu colocar os dois dedos indicadores na sua própria testa e demitiu-se, ou foi demitido. Actualmente o sr. tem um ministro da educação que não coloca os dedos na testa mas que de forma prática toureia alunos e professores mas que se mantém, não se demite, pede desculpa.

Esta nova modalidade de pedir desculpa em vez de assumirem a responsabilidade política dos disparates é muito melhor, quanto mais não seja porque evita a maçada de obrigarmos o aposentado de Belém ir ao Palácio da Ajuda dar posse a novos ministros e mais uns quantos secretários de estado.

Obrigado Dr. Passos Coelho!
Como referi no inicio desta carta de agradecimento é verdade que o sr. teve ajudas. Desde o inicio teve a enorme ajuda de ter, como líder do maior partido da oposição, uma figura que quando lhe perguntavam quando é que ia começar a fazer oposição respondia com outra pergunta, perguntava sempre “qual é a pressa?”.

Interessante esta semelhança, este não tinha pressa em começar a fazer o trabalho que lhe competia, o sr. dizia que não tinha “pressa de chegar ao pote”. Confesso que nunca entendi, talvez não queira entender, esta sua expressão.

O facto é que o suposto líder da oposição o ajudou. embora não o tenha assumido, foi amigo, duvido que o homem assuma alguma coisa, parece que a vocação dele é plantar cravos em vasos. Os amigos são para as ocasiões, por isso acho que no próximo dia 28 de Setembro deve ir votar no amigo, não custa nada, é um gesto simpático da sua parte. Simpático e útil para o futuro.

Outra ajuda importante foi dada pela comunicação social que se esqueceu da sua missão assobiando para o lado quando tinha a obrigação de fazer algumas perguntas directas. Por exemplo, uma sobre a falta de memória de quem não se lembra se andou a receber ou não por fora o dobro da verba que tinha como vencimento legitimo e declarado.

Em conclusão caro Dr. Pedro Passos Coelho obrigado por ao longo destes três anos nos ter conduzido a um País em franco crescimento.

Temos mais divida, temos mais despesa, temos mais desemprego, temos mais emigrantes, temos mais impostos, temos mais fome. Sinais francamente positivos.

Mais é bom!

Não se deixe intimidar pelos que desvalorizam a bondade dos números crescentes, os que de forma completamente criminosa tentam ofuscar com os números negativos.

Temos menos escola, temos menos justica, temos menos saúde, temos menos apoios sociais mas isso, não importa nada. O que importa são os números positivos e crescentes já aqui demonstrados.

Termino reafirmando e reforçando o agradecimento. Obrigado Dr. Passos Coelho, obrigado sr. primeiro ministro de Portugal pelo legado de miséria crescente que nos vai deixar em herança.

Obrigado Dr. Pedro Passos Coelho!

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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

PENSAMENTO DO DIA

 2 de fevereiro de 1905 nasceu em S. Petersburgo a filósofa e escritora americana Alissa Zinovievna Rosenbaum, 
mais conhecida como Ayn Rand, falecida em Março de 1982 em Nova York. Ficou famosa esta frase dela, que se
aplica como uma luva ao que vivemos em Portugal nos dias de hoje:

"Quando te deres conta de que para produzir necessitas obter a autorização de quem nada produz, quando te deres conta de que o dinheiro flui para o bolso daqueles que traficam não com bens, mas com favores,
quando te deres conta de que muitos na tua sociedade enriquecem graças ao suborno e influências, e não ao seu trabalho, e que as leis do teu país não te protegem a ti, mas protegem-nos a eles contra ti,
quando enfim descubras ainda que a corrupção é recompensada e a honradez se converte num auto-sacrificio, poderás afirmar, taxativamente, sem temor a equivocar-te, que a tua sociedade está condenada. “

AYN RAND (1950)






quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

LADROAGEM

http://youtu.be/okhalDdjCmQ

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

ARTIGO DE MANUEL ALEGRE

A senhora Merkel e o senhor Schäuble não podem impor à Europa uma doutrina de soberania limitada semelhante àquela que Brejnev instituiu para os países do leste europeu depois da Primavera de Praga em 1968 e da invasão da então Checoslováquia pelos blindados do Pacto de Varsóvia. É isso que está em causa nas eleições que vão disputar-se na Grécia, berço da democracia e da civilização europeia. Um problema de liberdade: os eleitores gregos têm o direito de decidir livremente sem chantagens nem ameaças.
Mas não é só um problema de liberdade para a Grécia. Está em causa também uma concepção da Europa, a liberdade e a soberania dos países da União Europeia. Ou uma Europa entendida como União entre Estados soberanos e iguais, ou uma Europa diminuída e pervertida, com um país dominante e uma Comissão Europeia submissa a ditarem as regras e a decidirem o que cada país pode ou não pode fazer.
Uma tal Europa é um atentado à liberdade e uma nova forma de autoritarismo. Por isso as eleições gregas são tão importantes. Não se trata de ser por ou contra o Syriza, mas de ser por ou contra o direito de os gregos escolherem quem muito bem entenderem. Uma ameaça a este direito dos eleitores gregos é uma ameaça à liberdade e à soberania de todos os povos da União Europeia.
Nem só com tanques se invade um país e se mata uma primavera. Quem coloca os mercados acima dos Estados e quem faz chantagem sobre o sentido de votos dos eleitores gregos está a invadir a Grécia e está a invadir-nos a todos nós. Nas eleições gregas, não vai apenas decidir-se o futuro político próximo da Grécia. Vai definir-se o futuro da liberdade e da democracia na Europa.
Fundador do PS
           

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

POBRE PAÍS

A ministra Cristas nomeia a irmã da ministra da (in)Justiça como Subdirectora

A ministra Cristas nomeia a irmã da ministra da (in)Justiça como Sub directora


                                É FARTAR VILANAGEM


Maria Manuela von Hafe Teixeira da Cruz ,

irmã da Ministra da (in)Justiça, Paula Teixeira da Cruz, foi nomeada por Assunção Cristas , sub directora Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano...
 Por 3500 euros mensais com direito a respectivas regalias .

Que sorte...

Há pessoas, cuja  estrelinha brilha mais forte e mais alto.

Trabalhava como assistente técnica na Parque Expo, que o governo vai desmantelar, renomear, privatizar, financiar ou outros cambalachos pouco recomendáveis.

Certamente a Maria Manuela iria engrossar os números do desemprego ,

Mas quis o destino que abrisse milagrosamente uma vaga no ministério da Assunção Cristas...

Não foi preciso seleccionar, ir a entrevistas ou sujeitar-se a avaliações ...

Bastou apenas, ter a felicidade de ser irmã da ministra da (in)justiça.

Que já tinha empregado todo o seu Escritório de Advogados, família, amigos e ainda alguns vizinhos.

A Assunção Cristas, justifica o injustificável e óbvio favor de atribuição do tacho, com as competências da Maria Manuela...

Paga por nós nomeada por vós...

Fruto de um acaso de fortuitidade feliz nunca visto...   Ser parente da  ministra.

Chega a dar vómitos... Tanta sorte!









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