domingo, 28 de fevereiro de 2010

OS PILARES DE PORTUGAL ( nova versão)

CONTRA A SIDA

MAIS DE 150 PAÍSES UNIRAM-SE ATRAVÉS DA CANÇÃO NA LUTA CONTRA A SIDA EM ÁFRICA.

VEJA O VÍDEO

AS CUNHAS

Empresário: Bom dia Sr. Eng., há quanto tempo ??!!!
Ministro: Olha, olha, está tudo bem?!
Empresário: Eh pá, mais ou menos, tenho o meu filho desempregado tu é que eras homem para me desenrascar o miúdo.
Ministro: E que habilitações ele tem?!
Empresário: Tem o 12.º completo.
Ministro: O que ele sabe fazer?!
Empresário: Nada, sabe ir para a Discoteca e deitar-se às tantas da manhã!
Ministro: Posso arranjar-lhe um lugar como Assessor, fica a ganhar cerca de 4000, agrada-te?!
Empresário: Isso é muito dinheiro, com a cabeça que ele tem era uma desgraça não arranjas algo com um ordenado mais baixo?!
Ministro: Sim, um lugar de Secretario já se ganha 3000 !...
Empresário: Ainda é muito dinheiro, não tens nada volta dos 600/700 ???
Ministro: Eh pá, isso não, para esse ordenado tem de ser Licenciado, falar Inglês , dominar Informática e tem de ir a concurso!!!...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

DIFERENÇAS

Não é de estranhar, mas é interessante saber...como tudo é diferente..........!

Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",

1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias);
detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e qualquer trabalhador;
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento.
E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública.

Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.
A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsidio equivalente a 80 % do seu vencimento? Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 EUR lá dentro ganharia 1800,00 EU. Porquê? Profissão de desgaste rápido? E por que é que os jornais não falam disto?

Porque têm medo?
Ou não podem?

INFORMAÇÃO ÙTIL

Aluguer de contadores de Água, luz e gás acaba dia 26 Maio


Aluguer de contadores de água, luz e gás acaba no próximo mês de Maio

Os consumidores vão deixar de pagar os alugueres de contadores de
água, luz ou gás a partir de 26 de Maio próximo. Nesta data entra
também em vigor a proibição de cobrança bimestral ou trimestral destes
serviços, segundo um diploma que foi ontem publicado na edição do
Diário da República.

A factura de todos aqueles serviços públicos vai ser obrigatoriamente
enviada mensalmente, evitando o acumular de dois ou três meses de
facturação, indica a Lei 12/2008, ontem publicada no boletim oficial e
que altera um diploma de 1996 sobre os 'serviços públicos essenciais'.

A nova legislação passa a considerar o telefone fixo também como um
serviço essencial e inclui igualmente nesta figura as comunicações
móveis e via Internet, além do gás natural, serviços postais, gestão
do lixo doméstico e recolha e tratamento dos esgotos.
O diploma põe fim à cobrança pelo aluguer dos contadores feita pelas
empresas que fazem o abastecimento de água, gás e electricidade.

Também o prazo para a suspensão do fornecimento destes serviços, por
falta de pagamento, passa a ser de dez dias após esse incumprimento ,
mais dois dias do que estava previsto no actual regime.

Outra mudança importante é o facto de o diploma abranger igualmente os
prestadores privados daqueles serviços, classificando-os como serviço
público, independentemente da natureza jurídica da entidade que o
presta. Numa reacção à publicação do diploma em causa, 'a Deco
congratula-se com estas alterações, há muito reivindicadas', afirmou à
agência Lusa Luís Pisco, jurista da associação de defesa do
consumidor.

O diploma ontem publicado, para entrar em vigor a 26 de Maio, proíbe
também a cobrança aos utentes de qualquer valor pela amortização ou
inspecção periódica dos contadores, ou de 'qualquer outra taxa de
efeito equivalente'.


Divulgar o mais possível...







--
M. Alexandre Sousa

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

AS MENTIRAS DE PINTO MONTEIRO

Pinto Monteiro recusou ao PSD despacho, alegando que continha escutas de Sócrates. Mas estas não constam.

Durante os últimos meses, o procurador-geral da República recusou (até ao grupo parlamentar do PSD) o acesso aos despacho de arquivamento ao crime de atentado contra o Estado de d ireito, alegando que os documentos continham escutas entre Armando Vara e José Sócrates, mandadas destruir pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento. E, caso as revelasse, estaria a violar a decisão de destruição. Porém, num dos despachos em causa, a que o DN teve acesso, em lado algum aparecem as conversas entre Sócrates e Vara.

Aliás, na página 3 do despacho de 18 de Novembro, cujas conclusões foram reveladas esta semana pelo DN, Pinto Monteiro revela que nem levou em consideração as escutas entre Vara e Sócrates que, conjugadas com as restantes já conhecidas, levaram o procurador João Marques Vidal e o juiz de instrução António Costa Gomes a considerar que estava em causa um crime de atentado contra o Estado de direito.

Este dado novo, que consta do despacho do procurador-geral de 18 de Novembro de 2009, contraria frontalmente as informações por si prestadas nos últimos meses, quer em notas à comunicação social quer em resposta aos deputados do PSD, Fernando Negrão e José Pedro Aguiar-Branco. Refira-se que, por duas vezes, estes deputados requereram acesso aos despachos de Pinto Monteiro.

As respostas do PGR

Na primeira resposta, a 18 de Dezembro do ano passado, Pinto Monteiro recuperou os argumentos já utilizados para os órgãos de comunicação social de forma a negar o acesso às suas decisões.

Em síntese alegou: o seu despacho contém transcrições de escutas entre Sócrates e Vara - "já que não seria possível fundamentar os despachos sem referir o que foi escutado", escreveu o PGR -, mas estas foram mandadas destruir por Noronha do Nascimento. Logo, "a divulgação dos despachos violaria assim igualmente as decisões do presidente do Supremo Tribunal de Justiça".

Ambos os deputados insistiram com o procurador-geral, mas a segunda resposta que obtiveram foi esta: "A decisão, no sentido do arquivamento de tais certidões, por inexistência de elementos aptos a concluir que estava indiciada a prática de qualquer ilícito, sujeito a investigação criminal, tem assim a mesma natureza e está sujeita às mesmas regras de processo penal aplicáveis à decisão que tivesse determinado a conversão de tais certidões em inquérito criminal."

O responsável máximo do Ministério Público termina este segundo ofício enviado ao PSD, afirmando esperar que "com esta explicação, os senhores deputados requerentes considerem encerrada a questão". Questionado, ontem, através do gabinete de imprensa, sobre a contradição entre as suas respostas ao PSD e, pelo menos, um despacho seu, Pinto Monteiro apenas fez chegar ao DN esta informação: "Respondo segunda-feira se assim entender..

Sindicatos pediram divulgação

A divulgação das decisões tomadas por Pinto Monteiro, sobre a certidão do Ministério Público de Aveiro que imputava ao primeiro--ministro o crime de atentado contra o Estado de direito, também foi reclamada pelos sindicatos dos juízes e dos procuradores do Ministério Público.

Em editorial, publicado em Novembro de 2009 no respectivo site da Internet (www.asjp.pt), a Associação Sindical dos Juízes considerou que "os deveres de transparência e de informação" são "essenciais para a normal e saudável fiscalização social sobre a actuação das autoridades judiciárias".

Também o Sindicato dos Magistrados do MP defendeu a publicação das decisões do PGR.

Tags: Portugal

Homenagem ao clube da terra onde vivi em jovem

NA GRÉCIA COMO EM PORTUGAL----veja o vídeo

domingo, 21 de fevereiro de 2010

E DEPOIS A GENTE ADMIRA-SE

SOLOIDARIEDADE




PERANTE AS TERRÍVEIS IMAGENS QUE A TV NOS MOSTRA DO ACONTECIDO NA ILHA DA MADEIRA..APENAS NOS RESTA MOSTRAR A NOSS SOLIDARIEDADE.

HOJE..SOMOS TODOS MADEIRENSES..

O APOIO QUE DE ALGUM MODO DEMOS AO HAITI..NÃO PODE HOJE FALTAR Á MADEIRA.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

SONETO DE JOSÉ RÉGIO 1968

Soneto (quase) inédito) de José Régio
- Em memória de Aurélio Cunha Bengala

Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno “sacrifício”
De trinta contos – só! – por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
(Em 1969 no dia de uma reunião de antigos alunos)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

SOBRE O ENSINO (2)-copiado doutro blogue

Ser professor é…
por João Torgal

(in http://amesadecafe.wordpress.com/2010/02/11/ser-professor-e/)

(os destaques são de Zé da Silva)

Mais especificamente, ser professor de matemática do ensino básico (8º e 9º anos) é essencialmente:

1. Deparar com alunos com imensas dificuldades e com uma enorme falta de bases matemáticas.

Só para se ter uma noção, poucos são aqueles que sabem calcular a área de um rectângulo, quanto é “quatro ao cubo”, somar duas fracções, dizer inequivocamente quanto é 5 – 12, resolver um problema simples que envolva apenas uma subtracção ou a tabuada (o resultado das pedagogias científicas que dizem que nada pode ser decorado e que tudo tem de ser aprendido de forma lúdica é perguntar quanto é 8×4 e dificilmente obter a resposta certa).

No entanto, fruto das medidas educativas que evitam os chumbos a todo o custo e de um facilitismo avaliativo de muitos professores que autenticamente oferecem notas para não se chatear, estes alunos vão passando de ano, mesmo que dotados de uma ignorância profunda (só mais tarde, estes alunos irão perceber que são eles as principais vítimas deste sistema educativo facilitista e perverso).

Isto está de tal forma que há exemplos na minha escola de alunos que chegam ao 5º ano sem praticamente saberem ler nem escrever (!!!).


2. Gerir uma multiplicidade de conflitos no seio da turma, com uma quantidade grande de alunos desmotivados, desinteressados e que não percepcionam na escola uma verdadeira utilidade prática.


3. Sempre que necessário, agir disciplinarmente, sabendo (professores e alunos) que a consequência prática e correctiva destas medidas é praticamente nula.

Isto porque por mais faltas disciplinares que um aluno tenha, pouco mais pode acontecer do que efectuar trabalho comunitário durante uns dias (se os pais deixarem, senão o menino fica apenas suspenso, ou seja, férias antecipadas) dado que medidas como a expulsão estão completamente fora dos regulamentos (talvez aí os alunos pensassem duas vezes antes de pisarem o risco, mas não pode ser porque, como diria Eduardo Sá de forma mais eloquente, seria uma experiência verdadeiramente humilhante e traumática, que desrespeitaria o direito fundamental da criança).

Tenho o maior respeito e consideração por alunos com casos familiares conturbados e provenientes de um meio social muito complicado (só uma pessoa fria e cruel não teria).

Mas, mesmos alunos nessas condições, têm de perceber, a bem ou a mal, que a escola é uma oportunidade que não pode ser desaproveitada, que há regras a cumprir e que há (deveria haver) medidas verdadeiramente severas para quem prevarica.

Sob pena de, como acontece, o conceito de “escola inclusiva” ser uma farsa.

Que raio de “escola inclusiva” é esta que premeia e dá múltiplas oportunidades aos alunos mais indisciplinados, enquanto aqueles que cumprem, se esforçam e se empenham são dia após dia prejudicados pelo comportamento perturbador e recorrente dos primeiros?

É o que dá quando certas leis são elaboradas por gente que não faz a mínima ideia do que é a realidade escolar no seu quotidiano, muito menos do que é o fenómeno da turma e das múltiplas variáveis que lhe estão associadas.


4. Preparar provas de recuperação para um aluno [pelos vistos vão ser eliminadas – nota de Zé da Silva] - que falte permanentemente, sabendo que, mesmo que ele reprove uma ou duas vezes, a possibilidade de, nestas circunstâncias, chumbar por faltas está sujeita a um longo processo burocrático (que mesmo assim pode não conduzir a nada, pois há sempre pressões fortes para que este não se concretize, nomeadamente algumas usando “falhas” na lei).

Ou seja, foi a forma genial encontrada pelo Ministério de ninguém chumbar por faltas, mesmo dando a ideia de que isso supostamente acontece, encarregando os professores de todo o procedimento legal em redor deste embuste.


5. Preparar e pôr em prática criteriosamente planos de acompanhamento e de recuperação, respectivamente para alunos repetentes e/ou em risco de chumbar pelo número elevado de negativas.

Há casos onde se percebe essa necessidade, por serem casos com reais dificuldades, que precisam e merecem um acompanhamento mais directo, mas, em muitas situações, este insucesso deve-se muito a falta de estudo, de atenção nas aulas e de esforço (sim, porque aprender exige esforço e sacrifício – essa ideia de que tudo tem de ser aprendido de forma divertida e natural é mais uma das grandes falácias da “escola moderna”) e, nesses casos, estes planos de acompanhamento são mais um exemplo que demonstra a importância excessiva que se dá a quem não dá valor à escola e ao conhecimento, enquanto se despreza os bons alunos que, à custa de mérito próprio, vão tendo verdadeiro sucesso educativo (mas que ficam com a sua evolução limitada pelas prioridades da escola actual – Ken Robinson tem toda a razão: a escola anda mesmo a matar a criatividade e o desenvolvimento de muito boa gente)


6. Tentar encontrar mecanismos diferenciados de avaliar e/ou abordar os conteúdos programáticos a alunos com Necessidades Educativas Especiais ou em Currículos Alternativos.


7. Dar aulas de Área Projecto (a importância desta e de outras Actividades Curriculares Não Disciplinares daria uma análise interessante, mas demasiado longa para se enquadrar neste texto).


8. Participar em múltiplas reuniões, muitas vezes inócuas, mas obrigatórias perante a lei, onde se analisam mil e um aspectos de natureza burocrática referidos anteriormente.

É tudo isto (escapei a aulas de substituição, mas, ainda assim, devo-me ter esquecido de outras coisas) e não sou director de turma.

Porque se fosse, teria ainda de, para além de ter uma proximidade maior com a turma e contactar e receber os pais (uma missão interessante, pois permite-nos ter um conhecimento maior do percurso individual dos alunos e o seu enquadramento familiar e socio-cultural, ajudando a perceber certas coisas e a tentar ser útil na orientação do seu futuro), coordenar administrativamente todo o procedimento atrás descrito, no que se refere à assiduidade, ao comportamento, à disciplina e ao aproveitamento, para além de orientar outros aspectos diversos (o dossier respectivo, o Projecto Curricular, as reuniões de conselho de turma, etc).

Para todo esse trabalho de direcção de turma, o professor tem no seu horário, para desempenhar esta função, a módica quantia de… 90 minutos semanais (!!!).

Ah!!! Já me esquecia.

Quando tenho tempo, quando as minhas missões de educador de infância, psicólogo ou funcionário administrativo me permitem, também consigo, em cerca de 10% do meu trabalho, preparar minimamente as aulas e ensinar matemática do 8º e do 9º anos (para além, naturalmente, de me preocupar com os instrumentos de avaliação).

Mas tenho que dizer isto baixinho para que os peritos do eduquês não me ouçam.

É que palavras como “ensinar”, “explicar” ou “expor” são para eles termos quase criminosos.

Porque, qualquer dia, na forma como as coisas têm evoluído, escola e conhecimento serão conceitos que só tenuemente se interceptam.

Porque a escola deixará definitivamente de ser um local onde se aprende e onde se ensina, para ser apenas um espaço de motivação e de vivência.

Com estes pressupostos e com o anunciado e vergonhoso aumento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, não é preciso ser grande visionário para que se preveja que, cada vez mais, cheguem às universidades verdadeiros analfabetos.

Mesmo que não no sentido literal, pelo menos do ponto de vista cultural, formativo, comportamental ou cognitivo.

Assim sendo, atendendo aos factores que referi anteriormente e ao ordenado relativamente reduzido que se recebe (têm razão os críticos quando dizem que os professores têm um ordenado chorudo: 950€ limpos numa primeira fase é, de facto, uma verdadeira fortuna), parece-me que só pode ser professor do ensino básico quem tem uma vocação absolutamente única para a multiplicidade de tarefas em redor da profissão, capaz de contornar e de superar com facilidade todos estes obstáculos profundos, quem não tem habilitações ou capacidade de desempenhar outra função na sociedade ou quem é estúpido.

Como, apesar de ter gosto em ensinar, não tenho essa capacidade de ignorar e me conformar alegremente com toda esta situação e, felizmente, tenho habilitações e capacidade para desempenhar outras tarefas profissionais, não me parece que faça muito sentido continuar a ser professor do ensino básico.

A não ser que seja estúpido…

P.S. Escrevo este texto numa altura em que acabo de corrigir 74 testes, tendo havido 8 positivas.

Tenho perfeita noção que, à luz do sistema e independentemente da falta de bases e métodos de estudo dos alunos e da sua falta de atenção, esforço e empenho, a responsabilidade destes resultados é minha e só minha, por não os ter motivado convenientemente.

Mas, claro, é fácil obter a redenção.

Basta que assuma o meu pecado e premeie o fraco desempenho com óptimas notas, contribuindo para o “sucesso” educativo português.

Nesse instante, tudo me será perdoado e passarei de imediato a ser… um “bom professor”.
Publicada por Zé da Silva em 15:25

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

CONCORDO..

NÃO FUI EU QUE ESCREVI ISTO. copiei doutro blogue.
NÃO GOSTO DO SÓCRATES...
E NÃO GOSTO PORQUE ELE NÃO TEM FEITO UMA POLITICA SOCIALISTA...MAS CEDEU SEMPRE AOS INTERESSES DO GRANDE CAPITAL.
ISSO É UMA COISA... OUTRA MUITO DIFERENTE ...É UMA CAMPANHA BASEADA NUMA SUPOSTA RESTRIÇÃO Á LIBERDADE DE INFORMAÇÃO...
E..REALMENTE QUEM FALA NISSO NÃO SABE OU NÃO QUER MESMO SABER O QUE É E JÁ FOI NESTE PAÍS A TOTAL FALTA DE LIBERDADE ,,NA INFORMAÇÃO E NÃO SÓ.
Transcreve-se um artigo que me chegou às mãos.


13/Fevereiro/2010
É a puta da censura, mano
Ultimamente durmo mais descansado: tenho a Manuela, o Moniz, o Crespo e o semanário Sol a proteger-me a liberdade e lembrar-me de que a censura está de regresso ao meu país.
A Manuela foi enxovalhada por Marinho Pinto no Jornal Nacional da TVI, com o aplauso da esmagadora maioria do Zé-povinho que frequenta os blogues e o YouTube, mas agora, tornada imaculada pela luta contra o sinistro ditador, já tem direito a directos na televisão através dos quais, de forma livre, denuncia a existência de censura em Portugal.
Em tempos que já lá vão, pessoas foram presas e silenciadas por razões políticas, mas continua a insistir-se em falar de censura. Em tempos que já lá vão, as notícias que não agradavam ao regime eram riscadas a lápis azul, mas agora até uma providência cautelar contra um jornal serve de pretexto para se continuar a falar de censura.
Semelhante insulto às memórias do 25 de Abril e de todos os que sofreram às mãos da verdadeira censura só podia ter saído da Direita portuguesa. A mesma que marcou uma manifestação pela liberdade para uma quinta-feira, dia em que a maioria do pessoal está a trabalhar e obviamente não pode ir.
Por aí se vê o que eles conhecem das dificuldades das pessoas fora do circuito intelectualóide dos blogues de referência e de como não querem saber da sua situação. Reuniram-se os betinhos a favor da liberdade de expressão, com a descontracção de quem está à porta do Lux à espera de entrar. Só lhes faltou o copinho na mão.
O maior exemplo de falta de liberdade que conheço é a nossa escravidão ao poder do dinheiro – essa é que me preocupa, pois é essa que sinto na pele todos os dias.
Não me deixo impressionar pela reportagem do Sol nem pelo pretenso serviço público que prestou ao país: sei bem o que li e o que indiciam essas escutas, não ando a dormir nem estou cego, mas também percebo como se retiram excertos de declarações ou conversas para reforçar o ponto de vista com que se escreve um determinado texto. Anjinhos, os jornalistas do Sol? Claro que são!
Eis um facto inegável: a defesa da liberdade de expressão justificou mais um acto de ilegalidade, feito em nome das tiragens, não em nome da liberdade e muito menos do país. E a única ditadura que reconheço é a da hipocrisia.
O que se está a verificar em Portugal é uma conspiração de Direita para derrubar um primeiro-ministro democraticamente eleito, levando-o a demitir-se. Gostava de ver as pessoas preocupadas também com estas manobras, e não apenas em amarrar o Sócrates ao poste e deitar-lhe fogo.
Quem quiser ver nesta conclusão uma defesa de Sócrates, força; quero lá saber. O que sei reconhecer, e de longe, é o cheiro a merda que se liberta das redacções, vinda do cu de alguns ilustres jornalistas, perdão, justiceiros da liberdade.
Estão preocupados com a liberdade e o nosso país? Também eu, tanto como vocês.
Por isso, não se limitem a investigar o Sócrates e façam o trabalho completo: tenham ao menos curiosidade em saber como todas estas notícias têm saído, quem anda a plantá-las nas redacções, a mando de quem e porquê. Se é em nome da verdade e da transparência, então a razia deve ser completa e não poupar ninguém, incluindo jornalistas.
E depois venham cá outra vez falar-me na independência dos jornais face ao poder político que eu vos direi: não confundam cenouras com investigação nem burros com jornalistas.
E tão farto estou desta nojenta mediacracia que subscrevi este manifesto.
« Rumo aos céus

CAN CAN

CO9MENTÁRIOS ...PARA QUÊ?

SILVA LOPES, 77 ANOS,
NOMEADO ADMINISTRADOR DA EDP RENOVÁVEIS.

A pouca-vergonha continua. Ao que isto chegou.

SILVA LOPES, com 77 (setenta e sete) anos de idade, ex-Administrador do Montepio Geral, onde saiu há pouco tempo com uma indemnização de mais de 400.000 euros, acrescidos de varias reformas que tem, uma das quais do Banco de Portugal como ex-governador, logo que saiu do Montepio foi nomeado Administrador da EDP RENOVAVEIS, empresa do Grupo EDP.

Com mais este tacho dourado, lá vai sacar mais umas centenas de milhar de euros num emprego dado pela escumalha politica do governo, que continua a distribuir milhões pela cambada afecta aos partidos do centrão.

Entretanto o Zé vai empobrecendo cada vez mais, num pais com 20% de pobres, onde o desemprego caminha para niveis assustadores, onde os salários da maioria dos portugueses estão cada vez mais ao nivel da subsistência.

Silva Lopes foi o tal que afirmou ser necessário o congelamento de salários e o não aumento do salário mínimo nacional, por causa da competividade da economia portuguesa. Claro que para este senhor, o congelamento dos salários deve ser uma atitude a tomar, (desde que não congelem o dele, claro).

É claro que os alimentos nunca são demais para os abutres!
Este senhor não tem vergonha!!!!!
Reenvia aos teus contactos, divulgamos mais esta afronta...


ENCAMINHAR? CLARO!
EU ATÉ ENVIAVA PARA MARTE, JÚPITER, NEPTUNO, PLUTÃO E PARA A LONGÍNQUA ANDRÓMEDA!
ISTO MEUS AMIGOS NÃO É UMA VERGONHA, É UM ESCÂNDALO!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Honni soit qui mal y pense

'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de
> apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me
> fizeste ontem.
> A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
> sorrateiramente, te aproximaste.
> Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!
> Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me
> sem escrúpulos.
> Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
> Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
> Deixaste no meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós
> ocorreu durante a noite.
> Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar.
> Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
> Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
> Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.
> Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da Puta!
>
>

domingo, 14 de fevereiro de 2010

SOLOIDARIEDADE COM O HAITI

TUDO ISTO É POESIA

A arte de pensar

Lili Caneças, simplesmente não pensa.
Rute Marques pensa que é Grace Kelly.
Paulo Pires pensa que é o Diogo Infante.
Diogo Infante pensa que é Paulo Pires.
Pedro Abrunhosa pensa que é António Variações.
E António Variações já não pensa mais.

Manuel Luís Goucha pensa que é a Teresa Guilherme.
Teresa Guilherme pensa que é a Manuela Moura Guedes.
Manuela Moura Guedes não pensa, quem pensa é o Moniz.

Luís de Matos pensa que é David Copperfield.
Edite Estrela pensa que é Hillary Clinton.
E Ana Malhoa, simplesmente pensa que pensa

Júlia Pinheiro pensa que é Barbara Walters.
Herman José pensa que tem graça.
João Baião pensa que vai ser mãe.
João Pinto pensa que é intelectual.
Belmiro de Azevedo, com todo o dinheiro que tem,
pode pensar o que quiser.

Ronaldo pensa que é o número 1.
A irmã dele pensa que canta.
O sr. José Sócrates da Silva pensa que é Deus.
E José Mourinho tem a certeza!


O teu chefe pensa que estás a trabalhar.
O meu também...

LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO--- ESTAMOS BEM SERVIDOS

ANEDOTA? OU REALISMO'

*Um elefante vê uma cobra pela primeira vez.*
*Muito intrigado pergunta:*
*- Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas!*
*- É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.*
*- Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates!*
*É muito simples - responde a cobra já irritada - não preciso de
tomates, ponho ovos.*
*- Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para
levar a comida à boca!*
*- Não preciso! Abro a boca assim, muito grande, e com esta enorme
garganta engulo a minha presa directamente.*
*- Ah... ok! Ok! Mas então, resumindo…., rastejas, não tens tomates e só
tens garganta...*

*És Chefe de quem?????!!*

sábado, 13 de fevereiro de 2010

COMUNICADO DE ULTIMA HORA

COMUNICADO DO GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO

Faz o Governo saber que, até nova ordem, tendo em consideração a actual
situação das contas públicas e como medida de contenção de despesas, a luz
ao fundo do túnel será desligada.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A comunicação social de hoje dá conta de que os Bancos vão aumentar a taxa de juro aos seus clientes que peçam crédito à habitação.
ISTO É...COMO TÊM TIDO POUCOS LUCROS (é ver os fabulosos resultados dos ultimos anos..em que com crise e tudo ganharam milhões e milhões) precisam aumentar os resultados.
A razão alegada é a de que estão a pagar mais caro o dinheiro que pedem ao estrangeiro.
Mas ...uma PERGUNTA INGÉNUA... ao menos vão pagar mais de juros aos seus depositantes?
POR ACASO QUEM ME LÊ... já fez contas a quanto é que os bancos pagam o dinheiro que lhes emprestamois e a como é que eles nos cobram?

É fartar vilanagem..

RAZÃO TINHA O SAUDOSO ZECA AFONSO..."ELES COMEM TUDO..COMEM TUDO..E NÃO DEIXAM NADA"
e

PENSAMENTOS (2)

As calorias

são pequenos animais que moram nos roupeiros
e que durante a noite apertam a roupa das pessoas.



Os problemas do nosso país são essencialmente agrícolas:
excesso de nabos; falta de tomates e muito grelo abandonado.


O trabalho fascina-me tanto que às vezes, fico horas parada a olhar para ele.



O Casamento

é um relacionamento a dois, no qual uma das

pessoas está sempre certa e a outra é o marido.



A mulher

está sempre ao lado do homem, para o que der e vier;
Já o homem, está sempre ao lado da mulher que vier e der.


Se fores chata as tuas amigas, perdoam;
Se fores agressiva as tuas amigas, perdoam;
Se fores egoísta as tuas amigas, perdoam;
Agora experimenta ser magra e linda! Tás arrumada...!


O amor

é como a gripe, apanha-se na rua, resolve-se na cama!


A falta de sexo

provoca amnésia e outras coisas más que agora não me lembro...


Portugal

é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos,discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas!



A diferença entre Portugal e a República Checa

é que esta tem o governo em Praga e

Portugal tem a praga no governo.



Não procures o príncipe encantado.

Procura, antes, o lobo mau: ouve-te melhor. Vê-te melhor e ainda te come.



Toda a gente se queixa de assédio sexual no local de trabalho.
Ou isto começa a ser verdade ou então despeço-me!!!



A mulher do amigo

é como a bota da tropa; também marcha!



O cérebro

é um órgão maravilhoso. Começa a trabalhar logo que acordamos e só pára quando chegamos ao serviço.



O teu computador

é como uma carroça: tem sempre um burro à frente!!!


Os trabalhadores mais incapazes

são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia.



Qual a diferença entre uma dissolução e uma solução?
Uma dissolução seria meter um político num tanque de ácido para que se dissolva. Uma solução seria metê-los a todos.


Chocolate

não engorda, quem engorda é você.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

IMPROVISANDO




NB- ESTA IMPROVISAÇÃO É CERTAMENTE MELHOR QUE O PLANEAMENTO FEITO PELO NOSSO GOVERNO

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

QUINTETO ACADÉMICO

ARTIGO DE MÁRIO CRESPO


A FOME, A CORRUPÇÃO E OS LUXOS...
(Mário Crespo)
Este homem qualquer dia fica com as unhas encravadas … e morre.
Sim, porque vão ter que inventar uma desculpa esfarrapada para justificar a sua morte . . .
Portugal precisa de jactos executivos para transporte de governantes?


Pronto! Finalmente descobrimos aquilo de que Portugal realmente precisa: uma nova frota de jactos executivos para transporte de governantes. Afinal, o que é preciso não são os 150 mil empregos que José Sócrates anda a tentar esgravatar nos desertos em que Portugal se vai transformando. Tão-pouco precisamos de leis claras que impeçam que propriedade pública transite directamente para o sector privado sem passar pela Partida no soturno jogo do Monopólio de pedintes e espoliadores em que Portugal se tornou. Não precisamos de nada disso.
Precisamos, diz-nos o Presidente da República, de trocar de jactos porque aviões executivos "assim" como aqueles que temos já não há "nem na Europa nem em África". Cavaco Silva percebe, e obviamente gosta, de aviões executivos. Foi ele, quando chefiava o seu segundo governo, quem comprou com fundos comunitários a actual frota de Falcon em que os nossos governantes se deslocam.
Voei uma vez num jacto executivo. Em 1984 andei num avião presidencial em Moçambique. Samora Machel, em cuja capital se morria à fome, tinha, também, uma paixão por jactos privados que acabaria por lhe ser fatal.
Quando morreu a bordo de um deles tinha três na sua frota. Um quadrimotor Ilyushin 62 de longo curso, versão presidencial, o malogrado Antonov-6, e um lindíssimo bimotor a jacto British Aerospace 800B, novinho em folha. Tive a sorte de ter sido nesse que voei com o então Ministro dos Estrangeiros Jaime Gama numa viagem entre Maputo e Cabora Bassa. Era uma aeronave fantástica. Um terço da cabina era uma magnífica casa de banho. O resto era de um requinte de decoração notável. Por exemplo, havia um pequeno armário onde se metia um assistente de bordo magro, muito esguio que, num prodígio de contorcionismo, fez surgir durante o voo minúsculos banquetes de tapas variadíssimas, com sandes de beluga e rolinhos de salmão fumado que deglutimos entre golinhos de Clicquot Ponsardin. Depois de nos mimar,
como por magia, desaparecia no seu armário. Na altura fiz uma reportagem em que descrevi aquele luxo como "obsceno". Fiz nesse trabalho a comparação com Portugal, que estava numa craveira de desenvolvimento totalmente diferente da de Moçambique, e não tinha jactos executivos do Estado para servir governantes.

Nesta fase metade dos rendimentos dos portugueses está a ser retida por impostos. Encerram-se maternidades, escolas e serviços de urgência. O Presidente da República inaugura unidades de saúde privadas de luxo e aproveita para reiterar um insuspeitado direito de todos os portugueses a um sistema público de saúde. Numa altura destas, comprar jactos executivos é tão obsceno como o foi nos dias de Samora Machel. Este irrealismo brutalizado com que os nossos governantes eleitos afrontam a carência em que vivemos ultraja quem no seu quotidiano comuta num transporte público apinhado, pela Segunda Circular ou Camarate, para lhe ver passar por cima um jacto executivo com governantes cujo dia a dia decorre a quilómetros das suas dificuldades, entre tapas de caviar e rolinhos de salmão. Claro que há alternativas que vão desde fretar aviões das companhias nacionais até, pura e simplesmente, cingirem-se aos voos regulares.

Há governantes de países em muito melhores condições que o fazem por uma questão de pudor que a classe que dirige Portugal parece não ter.
Vi o majestático François Miterrand ir sempre a Washington na Air France. Não é uma questão de soberania ter o melhor jacto executivo do Mundo. É só falta de bom senso. E não venham com a história que é mesquinhez falar disto. É de um pato-bravismo intolerável exigir ao país mais sacrifícios para que os nossos governantes andem de jacto executivo. Nós granjearíamos muito mais respeito internacional chegando a cimeiras em voos de carreira do que a bordo de um qualquer prodígio tecnológico caríssimo para o qual todo o Mundo sabe que não temos dinheiro.
Mário Crespo. Jornalista
É sempre a gamar!!!!

ANEDOTA DO DIA

Para os chineses, 2009 foi o ano do BOI e este ano é o do TIGRE.
Felizes são eles que, a cada ano, trocam de animal.

Nós já estamos 7 anos com o mesmo burro!!!!....

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

FERNANDO NOBRE-presidente da AMI

III Congresso Nacional de Economistas

O presidente da AMI, Fernando Nobre, criticou hoje a posição das associações patronais que se têm manifestado contra aumentos no salário mínimo nacional. Na sua intervenção no III Congresso Nacional de Economistas, Nobre considerou "completamente intolerável" que exista quem viva "com pensões de 300 ou menos euros por mês", e questionou toda a plateia se "acham que algum de nós viveria com 450 euros por mês?"
Numa intervenção que arrancou aplausos aos vários economistas presentes, Fernando Nobre disse que não podia tolerar "que exista quem viva com 450 euros por mês", apontando que se sente envergonhado com "as nossas reformas".
"Os números dizem 18% de pobres... Não me venham com isso. Não entram nestes números quem recebe os subsídios de inserção, complementos de reforça e outros. Garanto que em Portugal temos uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha..." disse ainda.
"Quando oiço o patronato a dizer que o salário mínimo não pode subir.... algum de nós viveria com 450 euros por mês? Há que redistribuir, diminuir as diferenças. Há 100 jovens licenciados a sair do país por mês, enfrentamos uma nova onda emigratória que é tabu falar. Muitos jovens perderam a esperança e estão à procura de novos horizontes... e com razão", salientou Fernando Nobre.

O presidente da AMI, visivelmente emocionado com o apelo que tenta lançar aos economistas presentes no Funchal, pediu mesmo que "pensem mais do que dois minutos em tudo isto". Para Fernando Nobre "não é justo que alguém chegue à sua empresa e duplique o seu próprio salário ao mesmo tempo que faz uma redução de pessoal. Nada mais vai ficar na mesma", criticou, garantindo que a sociedade "não vai aceitar que tudo fique na mesma".
No final da sua intervenção, Fernando Nobre apontou baterias a uma pequena parte da plateia, composta por jovens estudantes, citando para isso Sophia de Mello Breyner. "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado", citou, virando-se depois para os jovens e desafiando-os: "Não se deixem acomodar. Sejam críticos, exigentes. A vossa geração será a primeira com menos do que os vossos pais".
Fernando Nobre ainda atacou todos aqueles que "acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros quanto outros vivem com pensões de 130, 150 ou 200 euros... Não é um Estado viável! Sejamos mais humanos, inteligentes e sensíveis".

NOTAS SOLTAS

-Fala-se em crise..não há dinheiro para nada.
Mas...no Orçamento de Estado..prevê-se UM AUMENTO DE 3,2 POR CENTO PARA VIAGENS E CARROS DE MINISTROS.
É fartar vilanagem...

~- O sector privado da saúde em Portugal aumentou os seus lucros... em relação a 2008 em 42,5 POR CENTO.
Alguém se admira..dado o modo como o Serviço Nacional de saúde está a ser tratado ?

ORÇAMENTO DE ESTADO

comparação dos Orçamento de Estado dos últimos oito anos revela que o investimento da administração directa do Estado deverá atingir cerca de 1,6% do PIB, o valor mais baixo dos últimos oito anos.
No início da década o investimento público directo, traduzido no Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), atingia quase 5% do PIB. Em 2010 este valor deverá ser reduzido para os 1,6%, já incluindo as verbas do co-financiamento comunitário. Por outro lado o investimento público global previsto para o ano de 2010 deverá atingir 4709 milhões de euros, um aumento de cerca de 3% em relação ao ano passado.

Tal evolução explica-se fundamentalmente com a forte aposta nas parcerias público-privadas (PPP) em alternativa ao PIDDAC. No OE2010 os encargos do Estado em PPP na área da saúde duplicam, efeito semelhante ao observado nas rodovias. Com um crescimento mais “modesto” os encargos com PPP inscritos para as ferrovias crescem cerca de 60%. Cerca de 700 milhões de euros estão destinados para PPP no OE 2010.

O Tribunal de Contas tem sido um dos principais críticos deste modelo acusando a chamada desorçamentação e a dificuldade de fiscalização parlamentar dos compromissos do Estado nos contratos assinados com os privados. Vale lembrar que as PPP contratualizadas já atingem um custo ao Estado de 48 mil milhões de euros até 2050.


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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

HOJE NÃO ESCREVEMOS

Hoje não escrevemos nada..não copiamos nada dotros blogs..nem de lado nemhum
As noticias sobre o pantano em que este país se tornou..não dão margem seja para o que for.
Vejam os jornais..oiçam a Tv..a rádio ..e certamente chegam à mesma conclusão que eu.
Que pena viver neste país...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

SUBSTITUA A PALAVRA BRASIL POR PORTUGAL

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"



REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ


'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?





Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil? foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

BPP E BPN

Vimos nas noticias e durante uma sessão púbica onde participava Teixeira dos Santos, ministro das finanças, vários clientes do BPN a invectivarem-no, dizendoi que queriam o seu dinheiro,m ao que o dito goivernante responxdeu dizendo que o BPN era um banco privado e o destado não poria lá nem mais um centimo.
Até podemos estar de acordo,...não cabe ao Estado salvar bancos privados...
~Mas então porque salvou o BPP?
Seria pelas pessoa que na altura constituiam o seu Conselho de Administração?

UM EXEMPLO

INÉDITO - VIDIGUEIRA (Correio da Manhã de 29/01/10).



> Exemplo que devia ser seguido pelo Governo, Presidência da
> República, Câmaras Municipais e não só, (não interessa a cor politica)
> - tinha que vir da minha terra.
> .
> Vidigueira
> “Cortámos salários para dar a quem mais precisa”
> O presidente da Câmara Municipal da Vidigueira, Manuel Narra, vai
> cortar dez por cento do seu salário para dar aos funcionários do
> município que recebem o ordenado mínimo. A medida estende-se aos
> restantes eleitos, todos pela CDU, e aos nomeados em cargos como o
> Gabinete de Apoio à Presidência.
>
>
> DISCURSO DIRECTO
>
> Correio da Manhã – Como surgiu a medida de corte do seu salário e dos
> vereadores para dar aos funcionários que recebem o ordenado mínimo?
>
> Manuel Narra – Depois do apoio social aos munícipes, decidimos desta
> vez melhorar as condições salariais dos funcionários que mais
> precisam, acabando com o índice remuneratório 1 [salário mínimo]. Para
> não agravar a despesa com custos de pessoal, decidimos cortar 10% dos
> salários do presidente, vereadores e nomeados.
>
> – Qual vai ser o aumento?
>
> – Todos os que ganhavam 450 euros passaram a receber 532, um aumento
> de 82 euros. Os novos contratados irão também receber pelo índice 2.
>
> – Quando é que o aumento é aplicado e quantos funcionários abrange?
>
> – A 1 de Fevereiro. Vão ser aumentados 40 funcionários, que
> corresponde a 20 por cento do efectivo.
>
> – Esta medida é um recado a outros governantes?
>
> – Os senhores da política nacional estão sempre a dizer que estamos em
> crise e que temos de apertar o cinto. Mas quando se pedem sacrifícios,
> também temos de dar o exemplo.
>

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O FIM DA LINHA-artigo deMário Crespo

O Fim da Linha
Mário Crespo
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.


NB- ESTE ARTIGO DEVERIA TER SIDO PUBLICADO NO "JORNAL DE NOTICIAS"...devido a um ACTO DE CENSURA ...não foi


Actualmente recebe três pensões pagas pelo Estado:

4.152,00 - Banco de Portugal.

2.328 ,00 - Universidade Nova de Lisboa.

2.876,00 - Por ter sido primeiro-ministro.

9.356 ,00 - TOTAL
( 1 875 709 $ 60 )
Acrescentem-lhe aquela dica para a venda das acções que rendeu uma pipa de massa e dava para pagar muitos milhares de bolos-rei

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

CUBA E HAITI

A SAÚDE E A CRISE...QUAL CRISE?

Afacturação dos principais grupos privados na área da saúde aumentou em cerca de 42,5% entre 2008 e 2009.
Só o grupo Mello fechou o ano de 2009 com uma facturação de 266 milhões de euros, um crescimento superior a 20% em relação ao ano de 2008, valor que engloba a parceria público-privada do hospital de Braga. O grupo Espírito Santo Saúde (ESS), outro peso pesado no sector da saúde privada, facturou 219 milhões de euros, um acréscimo de cerca de 19% em relação a 2008. Tais resultados são atribuídos ao aumento na procura de cuidados nos serviços privados.

Muitos resultados ainda estão por fechar, como é o caso dos Hospitais Privados de Portugal (HPP), onde as estimativas de facturação apontavam para os 150 milhões de euros, das quais 55 milhões de euros se devem à parceria público-privada do Hospital de Cascais. Para o presidente dos HPP, José Miguel Boquinhas, parte deste crescimento também está relacionado o aumento de cuidados a utentes de subsistemas. O presidente do HPP estima que o sector privado terá cerca de 3 milhões de potenciais clientes.

Completando o quadro dos quatro maiores grupos da saúde privada, o grupo Trofa, liderado por José Vila Nova, em declarações ao DN, afirmou que o ganho anual foi de 47,5%, passando a ter 59 milhões de euros de facturação em 2009, com a perspectiva de novo aumento para 2010.

Para o director da Escola Nacional de Saúde Pública, Constantino Sakellarides, a maior procura dos serviços privados ocorre porque muitas empresas dão seguros de saúde aos funcionários, e porque nos últimos anos muitos médicos qualificados saíram do sector público para o privado, o que considerou uma hemorragia não planeada que contribui para a diminuição da capacidade de resposta do SNS.

Sakellarides lembra ainda que é difícil fazer comparações entre o público e o privado porque um tem a porta aberta para todos e a toda a hora, e o outro não, disse ainda não acreditar que o movimento de doentes do público para o privado possa ajuda a aliviar a sobrecarga do SNS ,lembrando que mesmo que isso ocorra será um caminho em que os que podem pagar vão para o privado e os outros para o público, “não queremos dois patamares, um para quem tem posses e outro para quem não tem”.

Para o deputado João Semedo, do Bloco de Esquerda, estes números evidenciam as declarações da Dra. Isabel Vaz durante a inauguração do Hospital da Luz, quando afirmou que apenas o negócio das armas era melhor do que o negócio da saúde privada.

João Semedo afirmou ainda que este resultado só é possível porque os Governos do PS têm desinvestido no SNS, e permitido a “fuga para o privado”. O deputado chama a atenção para o facto de nunca como dantes terem se construído tantos hospitais privados e a iniciativa privada crescido tanto. Semedo classificou a política do PS como uma “dieta de emagrecimento”, que tem permitido a engorda do privado em função do público.

O deputado do Bloco de Esquerda considera que desta forma o Governo tem promovido a transferência de doentes do SNS para o privado e que grande parte destas receitas decorrem da ADSE e de outros sistemas públicos, ou seja, directamente financiado pelo serviço público. Semedo defende a premência na expansão e modernização dos serviços de saúde.


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