sábado, 30 de maio de 2009

HÁ SEMPRE ALGUEM QUE RESISTE



A GRANDE MANIFESTAÇÃO DOS PROFESSORES HOJE EM LISBOA FOI A MELHOR PROVA DE QUE NÃO SE PODE VERGAR UMA CLASSE COM MEDIDAS ATENTATÓRIAS DA SUA DIGNIDADE

ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS IMPEDIR NOVAS MAIORIAS ABSOLUTAS QUE GOVERNEM O PAÍS DE FORMA DITATORIAL E QUE NO CASO CONCRETO DA EDUCAÇÃO NOS FAZEM REGREDIR A UMA DATA DE TRISTE MEMÓRIA

ManifestaçÃ

sexta-feira, 29 de maio de 2009

E QUE TAL?

Isto é um espanto! Há lata para tudo, o que é preciso é a árvore das bananas ou seja nós, os bananas



Explicação:


1. Sabem em que consiste a "manutenção" do site do ministério da justiça?


Não ? Ok ! Eu esclareço: trata-se de actualizar conteúdos. Acham que o ministro Costa recorreu a um informático qualquer para tratar do assunto ? Não ! Trata-se de uma tarefa altamente técnica que justifica uma remuneração de 3.254,00 euros mais o subsídio de almoço, claro !


2. E sabem quem tem o perfil adequado a essa extremamente especializada função ?


Não ? Ok ! Eu esclareço. Trata-se de Susana Isabel Costa Dutra. Susana Isabel Costa Dutra, é ( por um acaso daqueles que só acontecem em Portugal) filha do ministro Alberto Costa.


Et OUI !


Se puderem espalhem pois pode haver alguém que não tem acesso ao Diário da República, ficando assim prejudicado de saber que "lá vamos, cantando e rindo, levados, levados sim..."

E AGORA,SENHORA MINISTRA?

AFINAL A SENHORA MINISTRA PERDEU OS PROFESSORES..MAS NÃO GANHOU OS PORTUGUESES.

Quinta-feira, 28 de Maio de 2009
OS PORTUGUESES CONFIAM NOS PROFESSORES

A sondagem da Visão revela que os Portugueses confiam nos professoreses e arrasam os políticos e outros intrometidos.


Os portugueses consideram a Educação essencial para ter melhores salários, culpam os alunos e os governantes pelo insucesso do sistema e gostariam de estudar mais.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dias Loureiro e não só

ODr. Dias Loureiro acabou por pedir a demissão do Conselho de Estado depois das palavras do seu ex-amigo Oliveira e Costa( zangam-se as comadres...)
Toda a imprensa confirma que o dr.Dias Loureiro está a ser investigado pela polícia. Entretanto o senhor Presiodente da República veio dizer que o dito saiu do Conselho apenas porque quis e não porque houvesse algo contra ele.
Claro que isto fica muito bem ao senhor P.R... Quem não se lembra que o dr. Dias Loureiro teve altas responsabilidades no P.S.D.na altura em que o dr. Cavaco era o lider desse Partido?
Curiosamente agora até o P.S.D e o P.P.atacam o referido ex-conselheiro de Estado( desde ontem)...mas mais curioso ainda é que o P.S. que troca acusações com o P.S.D. sobre os mais diversos assuntos( os chamados fait-divers...porque na politica quer europeia..quer nacional estão de acordo) quase não se refere ao caso... não aproveita a oportunidade...
Será por consideração para um seu adversário político..ou porque tem medo que apareçam "rabos de palha"que o possam tocar...?
Não estará na hora de correr com esta gente?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

António Barreto escreveu..eu concordo

ANTÓNIO BARRETO
Domingo, 24 de Maio de 2009
Aplicadores
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A PUBLICAÇÃO, pelo Ministério da Educação, do “Manual de Aplicadores” não passou despercebida. Vários comentadores se referiram já a essa tão insigne peça de gestão escolar e de fino sentido pedagógico. Trata-se de um compêndio de regras que os professores devem aplicar nas salas onde se desenrolam as provas de aferição de Português e Matemática. Mais preciso e pormenorizado do que o manual de instruções de uma máquina de lavar a roupa. Mais rígidos do que o regimento de disciplina militar, estes manuais não são novidade. Podem consultar-se os dos últimos quatro anos. São essencialmente iguais e revelam a mesma paranóia controladora: a pretensão de regulamentar minuciosamente o que se diz e faz na sala durante as provas.
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ALGUNS exemplos denotam a qualidade deste manual: “Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual”. “Continue a leitura em voz alta: Passo agora a ler os cuidados a terem ao longo da prova. (...) Estou a ser claro(a)? Querem fazer alguma pergunta?”. “Leia em voz alta: Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo, até que eu diga que as voltem”. “Leia em voz alta: A primeira parte da prova termina quando encontrarem uma página a dizer PÁRA AQUI! Quando chegarem a esta página, não podem voltar a folha; durante a segunda parte, não podem responder a perguntas a que não responderam na primeira parte. Querem perguntar alguma coisa? Fui claro(a)?”. Além destas preciosas recomendações, há dezenas de observações repetidas sobre os apara-lápis, as canetas, o papel de rascunho, as janelas e as portas da sala. Tal como um GPS (“Saia na saída”), o Manual do Aplicador não esquece de recomendar ao professor que leia em voz alta: “Escrevam o vosso nome no espaço dedicado ao nome”. Finalmente: “Mande sair os alunos, lendo em voz alta: Podem sair. Obrigado(a) pela vossa colaboração”!
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A LEITURA destes manuais não deixa espaço para muitas conclusões. Talvez só duas. A primeira: os professores são atrasados mentais e incompetentes. Por isso deve o esclarecido ministério prever todos os passos, escrever o guião do que se diz, reduzir a zero quaisquer iniciativas dos professores, normalizar os procedimentos e evitar que profissionais tão incapazes tenham ideias. A segunda: a linha geral do ministério, a sua política e a sua estratégia estão inteiras e explícitas nestes manuais. Trata os professores como se fossem imaturos e aldrabões. Pretende reduzi-los a agentes automáticos. Não admite a autonomia. Abomina a iniciativa e a responsabilidade. Cria um clima de suspeição. Obriga os professores a comportarem-se como “robots”.
A ser verdadeira a primeira hipótese, não se percebe por que razão aquelas pessoas são professores. Deveriam exercer outras profissões. Mesmo com cinco, dez ou vinte anos de experiência, estes professores são pessoas de baixa moral, de reduzidas capacidades intelectuais e de nula aptidão profissional. O ministério, que os contratou, é responsável por uma selecção desastrada. Não tem desculpa.
Se a segunda for verdade, o ministério revela a sua real natureza. Tem uma concepção centralizadora e dirigista da educação e da sociedade. Entende sem hesitação gerir directamente milhares de escolas. Considera os professores imbecis e simulados. Pretende que os professores sejam funcionários obedientes e destituídos de personalidade. Está disposto a tudo para estabelecer uma norma burocrática, mais ou menos “taylorista”, mais ou menos militarizada, que dite os comportamentos dos docentes.
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O ANO lectivo chega ao fim. Ouvem gritos e suspiros. Do lado, do ministério, festeja-se a “vitória”. Parece que, segundo Walter Lemos, 75 por cento dos professores cumpriram as directivas sobre a avaliação. Outras fontes oficiais dizem que foram 57. Ainda pelas bandas da 5 de Outubro, comemora-se o grande “êxito”: as notas em Matemática e Português nunca foram tão boas. Do lado dos professores, celebra-se também a “vitória”. Nunca se viram manifestações tão grandes. Nunca a mobilização dos professores foi tão impressionante como este ano. Cá fora, na vida e na sociedade, perguntamo-nos: “vitória” de quem? Sobre quê? Contra quem? Esta ideia de que a educação está em guerra e há lugar para vitórias entristece e desmoraliza. Chegou-se a um ponto em que já quase não interessa saber quem tem razão. Todos têm uma parte e todos têm falta de alguma. A situação criada é a de um desastre ecológico. Serão precisos anos ou décadas para reparar os estragos. Só uma nova geração poderá sentir-se em paz consigo, com os outros e com as escolas.
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OLHEMOS para as imagens na televisão e nos jornais. Visitemos algumas escolas. Ouçamos os professores. Conversemos com os pais. Falemos com os estudantes. Toda a gente está cansada. A ministra e os dirigentes do ministério também. Os responsáveis governamentais já só têm uma ideia em mente: persistir, mesmo que seja no erro, e esperar sofridamente pelas eleições. Os professores procuram soluções para a desmoralização. Uns pedem a reforma ou tentam mudar de profissão. Outros solicitam transferência para novas escolas, na esperança de que uma mudança qualquer engane a angústia. Há muitos professores para quem o início de um dia de aulas é um momento de pura ansiedade. Foram milhares de horas perdidas em reuniões. Quilómetros de caminho para as manifestações. Dias passados a preencher formulários absurdos. Foram semanas ocupadas a ler directivas e despachos redigidos por déspotas loucos. Pais inquietos, mas sem meios de intervenção, lêem todos os dias notícias sobre as escolas transformadas em terrenos de batalha. Há alunos que ameaçam ou agridem os professores. E há docentes que batem em alunos. Como existem estudantes que gravam ou fotografam as aulas para poderem denunciar o que lá se passa. O ministério fez tudo o que podia para virar a opinião pública contra os professores. Os administradores regionais de educação não distinguem as suas funções das dos informadores. As autarquias deixaram de se preocupar com as escolas dos seus munícipes porque são impotentes: não sabem e não têm meios. Todos estão exaustos. Todos sentem que o ano foi em grande parte perdido. Pior: todos sabem que a escola está, hoje, pior do que há um ano.
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«Retrato da Semana» - «Público» de 24 de Maio de 2009
Publicada por António Barreto em Domingo, Maio 24, 2009

http://o-jacaranda.blogspot.com/2009/05/aplicadores.html











Responder Responder a todos Encaminhar

Estes tambem merecem novas oportunidades?


OS BANCÁRIOS MERECEM MELHOR

comunicado do
MUDAR - Movimento de Unidade, Democracia e Acção Reivindicativa


TEMAS PARA REFLEXÃO
(O texto integral encontra-se no Portal do MUDAR)

BANCÁRIOS SEM TABELA SALARIAL.
Sem tabela salarial e com a insistente afronta dos banqueiros ao proporem 0,9% de aumento(!)
Qualquer valor inferior a 3%, sem contrapartidas significativas, será uma derrota para os trabalhadores bancários!

DEFENDER O FUTURO DOS SAMS

SBSI MANIFESTA-SE EM MADRID, MAS EM LISBOA ESTÁ SOSSEGADINHO
Mas, então, em Lisboa não há lugar a manifestações para os Bancários?
Porquê? Em Portugal não se passa nada?
Os interesses contrários ao bem-estar dos trabalhadores, os autores da crise e o seu governo não residem cá?

HOJE, ENFRENTAMOS ATAQUES INADMISSÍVEIS AOS DIREITOS CONQUISTADOS E OS BANCÁRIOS ENCONTRAM-SE DIVIDIDOS ENTRE GERAÇÕES.
Está especialmente comprometido o futuro dos mais jovens.
Esta situação pode inverter-se!
Se soubermos reconquistar o que é nosso, se nos unirmos como classe, se escolhermos uma nova direcção combativa!

OS BANCÁRIOS MERECEM MELHOR

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sábado

Encontramo-nos Sábado
1) Este governo desfigurou a escola pública. O modelo de avaliação docente que tentou implementar é uma fraude que só prejudica alunos, pais e professores. Partir a carreira docente em duas, de uma forma arbitrária e injusta, só teve uma motivação economicista, e promove o individualismo em vez do trabalho em equipa. A imposição dos directores burocratiza o ensino e diminui a democracia. Em nome da pacificação das escolas e de um ensino de qualidade, é urgente revogar estas medidas.
2) Os professores e as professoras já mostraram que recusam estas políticas. 8 de Março, 8 de Novembro, 15 de Novembro, duas greves massivas, são momentos que não se esquecem e que despertaram o país. Os professores e as professoras deixaram bem claro que não se deixam intimidar e que não sacrificam a qualidade da escola pública.
3) Num momento de eleições, em que se debatem as escolhas para o país e para a Europa, em que todos devem assumir os seus compromissos, os professores têm uma palavra a dizer. O governo quis cantar vitória mas é a educação que está a perder. Os professores e as professoras não aceitam a arrogância e não desistem desta luta: sair à rua em força é arriscar um futuro diferente. Saír à rua, todos juntos outra vez, é o que teme o governo e é do que a escola pública precisa.
Por isso, encontramo-nos no próximo sábado.
Subscrevem:

Os Blogues:
A Educação do Meu Umbigo (Paulo Guinote), ProfAvaliação (Ramiro Marques), Correntes (Paulo Prudêncio), (Re)Flexões (Francisco Santos), Educação SA (Reitor), O Estado da Educação (Mário Carneiro), Professores Lusos (Ricardo M.), Outròólhar (Miguel Pinto)
Os Movimentos:
APEDE (Associação de Professores em Defesa do Ensino), MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores), PROmova (Movimento de Valorização dos Professores), MEP (Movimento Escola Pública), CDEP (Comissão em Defesa da Escola Pública)

OS PIRATAS

OS PIRATAS

• Neste mesmo blogue poder-se-à ler um artigo sobre os “piratas” da Somália.
• E aqui em Portugal..quem são os piratas… os que roubam um pão ou os que roubam o BPN e fazem outras malfeitorias idênticas?
• E ..depois falam-nos em “Novas oportunidades”. Mas será que aqueles que têm enriquecido à custa do povo ,sem qualquer espécie de remorso, merecem uma “nova oportunidade” ?
• “Novas oportunidades” para quem? Para os mesmos de sempre.?
• Não…não nos deixemos enganar. Dia 7 de Junho mostremos-lhes… que não merecem nova oportunidade…mostremos que o conluio do chamado “bloco central” já chega.
• Há alternativas…não é a ficar em casa que construiremos essa alternativa.
• É votando ..mas não votando naqueles que ao longo dos anos numa falsa alternativa..direita-esquerda..quando são uma cópia fiel um do outro…
• DIA 7 DE JUNHO VAMOS COMEÇAR A CONSTRUIR UM PAÍS DIFERENTE

Piratas somalianos

Estão-nos mentindo sobre os piratas?!?!?!?!
Quem imaginaria que em 2009, os governos do mundo declarariam uma nova Guerra aos Piratas? No instante em que você lê este artigo, a Marinha Real Inglesa – e navios de mais 12 nações, dos EUA à China – navega rumo aos mares da Somália, para capturar homens que ainda vemos como vilões de pantomima, com papagaio no ombro. Mais algumas horas e estarão bombardeando navios e, em seguida, perseguirão os piratas em terra, na terra de um dos países mais miseráveis do planeta. Por trás dessa estranha história de fantasia, há um escândalo muito real e jamais contado. Os miseráveis que os governos "ocidentais" estão rotulando como "uma das maiores ameaças do nosso tempo" têm uma história extraordinária a contar - e, se não têm toda a razão, têm pelo menos muita razão.
O governo da Somália entrou em colapso em 1991. Nove milhões de somalianos passam fome desde então. E todos e tudo o que há de pior no mundo ocidental rapidamente viu, nessa desgraça, a oportunidade para assaltar o país e roubar de lá o que houvesse. Ao mesmo tempo, viram nos mares da Somália o local ideal onde deitar todo o lixo nuclear do planeta.
Exactamente isso: lixo atómico. Mal o governo se desfez (e os ricos partiram), começaram a aparecer misteriosos navios europeus no litoral da Somália, que deitavam ao mar contentores e barris enormes. A população do litoral começou a adoecer. No começo, erupções de pele, náuseas e bebés malformados. Então, com o tsunami de 2005, centenas de barris enferrujados e com vazamentos apareceram em diferentes pontos do litoral. Muita gente apresentou sintomas de contaminação por radiação e houve 300 mortes.
Quem conta é Ahmedou Ould-Abdallah, enviado da ONU à Somália: “Alguém está deitando lixo atómico no litoral da Somália. E chumbo e metais pesados, cádmio, mercúrio, encontram-se praticamente todos.” Parte do que se pode rastrear leva directamente a hospitais e indústrias europeias que, ao que tudo indica, entrega os resíduos tóxicos à Máfia, que se encarrega de “descarregá-los” e cobra barato. Quando perguntei a Ould-Abdallah o que os governos europeus estariam fazendo para combater esse “negócio”, ele suspirou: “Nada. Não há nem descontaminação, nem compensação nem prevenção”.
Ao mesmo tempo, outros navios europeus vivem de pilhar os mares da Somália, atacando uma das suas principais riquezas: pescado. A Europa já destruiu seus stocks naturais de pescado pela sobre-exploração e, agora está sobre explorando os mares da Somália. A cada ano, saem de lá mais de 300 milhões de Atum, camarão e lagosta; que são roubados anualmente, por pesqueiros ilegais. Os pescadores locais tradicionais passam fome.
Mohammed Hussein, pescador que vive em Marka, cidade a 100 Quilómetros ao sul de Mogadishio, declarou à Agência Reuters: “Se nada for feito, acabarão com todo o peixe de todo o litoral da Somália”.
Esse é o contexto do qual nasceram os “piratas” somalianos. São pescadores somalianos, que capturam barcos, como tentativa de assustar e dissuadir os grandes pesqueiros; ou, pelo menos como meio de extrair deles alguma espécie de compensação.
Os somalianos chamam-se “Guarda Costeira Voluntária da Somália”. A maioria dos somalianos conhece-os sob essa designação. [Matéria importante sobre isso, em The Armada is not a solution”.] Pesquisa divulgada pelo site somaliano independente WardheerNews informa que 70% dos somalianos aprovam firmemente a pirataria como forma de defesa nacional”.
Claro que nada justifica a prática de fazer reféns. Claro, também, que há gangsters misturados nessa luta – por exemplo, os que assaltaram os carregamentos de comida do World Food Programme. Mas em entrevista por telefone, um dos lideres dos piratas, Segule Ali, disse: “Não somos bandidos do mar. Bandidos do mar são os pesqueiros clandestinos que saqueiam o nosso peixe.” William Scott entenderia perfeitamente.
Porque os europeus supõem que os somalianos deveriam deixar-se matar de fome passivamente pelas praias, afogados no lixo tóxico europeu, e assistir passivamente os pesqueiros europeus (entre outros) que pescam o peixe que, depois, os europeus comem elegantemente nos restaurantes de Londres, Paris ou Roma? A Europa nada fez, por muito tempo. Mas quando alguns pescadores reagiram e se intrometeram no caminho pelo qual passa 20% do petróleo do mundo... imediatamente a Europa despachou para lá os seus navios de guerra.
A história da guerra contra a pirataria em 2009 está muito mais claramente narrada por outro pirata, que viveu e morreu no século IV AC. Foi preso e levado à presença de Alexandre, o Grande, que lhe perguntou “o que pretendia, fazendo-se de senhor dos mares.” O pirata riu e respondeu: “O mesmo que você, fazendo-se senhor das terras; mas, porque meu navio é pequeno, sou chamado ladrão; e você, que comanda uma grande frota, é chamado de imperador. ”Hoje, outra vez, a grande frota europeia lança-se ao mar, rumo à Somália – mas... quem é o ladrão?
Autor: Um cidadão do mundo
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sábado, 23 de maio de 2009

Reflectir

Frase para refletir....


Fala-se tanto da necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos, e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso planeta...

(Autor desconhecido)
ESTA É DE TIRAR O CHAPÉU

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pensamento do dia

PENSAMENTO DO DIA

"A maioria dos autarcas portugueses são católicos praticantes.

Nunca assinam nada sem terem um terço na mão."

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Anedota do dia

Um sujeito entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida. O barman é
> um robô, que pergunta:
>
> - Qual o seu QI? O homem responde:
>
> - 150.
>
> Então o robô serve um cocktail e inicia uma conversa sobre aquecimento
> global, filosofia, física quântica, teoria da relatividade, nanotecnologia e por aí.

> O sujeito ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma
> volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta:
>
> - Qual o seu QI?
>
> O homem responde:
>
> - Deve ser uns 100.
>
> Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, desta vez
> sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, o
> corpo da mulher, e outros assuntos do género.
>
> O sujeito ficou abismado. Sai do bar, pára, pensa e resolve voltar e
> fazer mais um teste. Novamente o robô pergunta:
>
> - Qual o seu QI?
>
> O homem disfarça e responde:
>
> - …Uns 20, eu acho!
>
> Então o robô serve-lhe um copo de tinto, inclina-se no balcão e diz
> bem pausadamente:
>
> - E então meu: vamos votar no Sócrates de novo? É?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

GRIPE SUÍNA

Quem tem boca vai a Sócrates

INFORMAÇÕES SOBRE A GRIPE SUÍNA
Sabia que o virus da gripe das aves foi descoberto há mais de 10 anos, no Vietnã?
Sabia que desde então morreram apenas 100 pessoas EM TODO O MUNDO, EM TODOS ESTES ANOS?
Sabia que os norte-americanos foram os que alertaram sobre a eficácia do TAMIFLU como preventivo?
Sabia que o TAMILFLU apenas alivia alguns sintomas da gripe comum?
Sabia que a sua eficácia perante a gripe comum está questionada por grande parte da comunidade científica?
Sabia que o governo brasileiro divulgou que tem estoque do remédio TAMIFLU para atender a 9 milhões de pessoas?
Sabia que perante um SUPOSTO virus mutante como o H5N1, o TAMIFLU apenas aliviará a doença?
Sabia que quem comercializa o TAMIFLU É O LABORATÓRIO ROCHE ?(de origem Suíça, mas cuja fábrica nos EUA é uma das maiores do mundo).
Sabia que quem comprou a patente do TAMIFLU em 1996, foi a GILEAD SCIENCES INC.?
Sabia que o Presidente da GILEAD SCIENCES INC, hoje o seu principal acionista é DONALD RUMSFELD, ex Secretário da Defesa dos EUA.?
Sabia que a base do TAMIFLU é o anís estrelado?
Sabia que a ROCHE foi quem ficou com 90% da produção mundial desta planta.?
Sabia que as vendas do TAMIFLU passaram de 254 milhões de dólares em 2004 para 1000 milhões em 2005?
Dá pra imaginar quantos milhões mais pode ganhar a ROCHE nos próximos meses, se continuar o negócio do medo?

Ou seja, o resumo da história é o seguinte:

Os amigos da América decidem que um fármaco como o TAMIFLU é a solução para uma pandemia que ainda não aconteceu.
Que este fármaco não cura nem a gripe comum.
O virus não afeta o homem em condições normais.
Rumsfeld vende a patente do TAMILFLU à ROCHE e esta lhe paga uma fortuna.
ROCHE adquire 90% da produção do anís estrelado, base do antivírico.
Os governos de todo o mundo ameaçam com uma pandemia e compram da ROCHE quantidades absurdas do produto.
Estaremos loucos ou somos idiotas?

A gripe suína, ou gripe "A", é menos letal que a dengue !!!!!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Homenagem

Homenagem a um miserável
Meu querido Padre Melícias,
Franciscano e socialista,
andam por aí notícias
de cor pouco moralista.

Que tens reformas chorudas,
belas roupas, boas solas,
cama e mesa bem graúdas.
E com elas te consolas.

És Franciscano e cristão?!
E também és socialista?!
Ou serás um manganão
com truques de grande artista?

Se Cristo à terra viesse,
com S. Francisco agarrado,
Ao verem-te no PS,
Caíam os dois pró lado.

Engordas da caridade
que apregoas, mas não fazes.
Não vives com humildade,
És mais um dos «bons rapazes».

Soubeste juntar-te à seita
que nos suga e que, depois,
velhacamente se ajeita
num bando de muitos boys.

Todo risonho aí estás,
de sorriso muito terno.
Mas se há diabo, é capaz
de te levar pró inferno.

Pois que lá ardas, risonho,
que por mim nada me aquece.
Arde tu e o teu medonho
«socialismo» à PS.

domingo, 17 de maio de 2009

Copiado do blogue fliscorno

DOIS PESOS..DUAS MNEDIDAS

Caso 1
Para quem não se recordar, o caso Charrua resume-se a Fernando Charrua, na altura em funções na DREN, ter-se referido ao primeiro-ministro "em tom jocoso" numa conversa privada com outros dois professores. A conversa foi denunciada por SMS e Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar, decretando em simultâneo a sua "suspensão preventiva". O processo disciplinar acabou por ser arquivado pelo Ministério da Educação por se enquadrar o referido comentário "no direito à opinião".

Caso 2
O recente caso Lopes da Mota resume-se a este alegadamente ter dito numa conversa privada aos dois investigadores do caso Freeport que este caso poderia ter consequências para as suas vidas profissionais e que estes deveriam arquivar o processo. Os investigadores denunciaram o caso e abriu-se um inquérito para saber se os queixosos tinham ou não razão. Depois do inquérito foi aberto um processo disciplinar. Lopes da Mota continua em funções e vários quadros do PS e do governo clamam pela presunção da inocência de Lopes da Mota e que uma conversa privada devia ter-se mantido como tal. Já sobre outro telefonema de Lopes da Mota para um dos procuradores, testemunhado pelo magistrado titular do Tribunal Central de Investigação Criminal, não ouve comentários.

Sou gestor..voto P.S.

Acima de tudo é preciso ter muita lata...


É preciso que se saiba
"... se os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham pouco mais
de metade (55%) do que se ganha na zona euro, os nossos gestores
recebem, em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos"
(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/08)
E são estas bestas que chamam a nossa atenção porque "os portugueses
gastam acima das suas possibilidades".
Entre eles salienta-se o ILUMINADO génio das finanças Vítor Constâncio

sábado, 16 de maio de 2009

ELEGÂNCIA É OUTRA LOIÇA


Estados Unidos
A loja americana que veste Sócrates
Publicado em 05 de Maio de 2009

José Sócrates é um dos clientes da mais exclusiva (e cara) loja de Beverly Hills onde só entra um cliente de cada vez, com hora marcada e todo o staff de empregados
Além do primeiro-ministro português, esta loja conta na exclusiva lista de clientes com nomes como Vladimir Putin, Bill Clinton, Steven Spielberg, Larry King, Sir Elton John, Al Pacino ou Robert de Niro.

Talvez isto explique o porquê de José Sócrates ter sido considerado um dos homens mais elegantes do Mundo.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

SEM NENHUMA CONSIDERAÇÃO

Ministério da Educação devia passar a chamar-se Ministério da Certificação e das Novas Oportunidades
Senhora ministra:
Dentro de poucos meses partirá para um exílio dourado. Obviamente que partirá, seja qual for o resultado das eleições. É tempo de lhe dizer, com frontalidade, e antes que o ruído da campanha apague o meu grito de revolta, como a considero responsável por quatro anos de Educação queimada. Este qualificativo metafórico ganhará realismo à medida que aqui for invocando os falhanços mais censuráveis, alguns apenas, dos muitos que fazem de si, politicamente, uma predadora do futuro da escola pública. Se se sentir injustiçada, tenha a coragem de marcar o contraditório, cara a cara, onde e quando quiser, perante professores, alunos, pais e demais cidadãos votantes. Por uma vez, sairia do ciclo propagandístico em que sempre se moveu.
A senhora ministra falhou estrondosamente com o sistema de avaliação do desempenho dos professores, a vertente mais mediática da enormidade a que chamou estatuto de carreira. A sua intenção não foi, nunca, como lhe competia, dignificar o exercício de uma profissão estratégica para o desenvolvimento do país. A senhora anda há um ano a confundir classificação do desempenho com avaliação do desempenho e demonstrou ignorar o que de mais sério existe na produção teórica sobre a matéria. Permitiu e alimentou mentiras inomináveis sobre o problema. O saldo é claro e incontestável: da própria aberração técnica que os seus especialistas pariram nada resta. Terá os professores classificados com bom, pelo menos, exactamente o que criticava quando começou a sua cruzada, ridiculamente fundamentalista. A que preço? Coisa difícil de quantificar. Mas os cacos são visíveis e vão demorar anos a reunir: o maior êxodo de todos os tempos de profissionais altamente qualificados; a maior fraude de que há memória quando machadou com critérios de vergonha carreiras de uma vida; o retorno à filosofia de que o trabalho é obrigação de escravos. Não tem vergonha desta coroa? Não tem vergonha de vexar uma classe com a obrigação de entregar objectivos individuais no fim do ano, como se ele estivesse a começar? Acha sério mascarar de rigor a farsa que promoveu?
A senhora ministra falhou quando fez aprovar um modelo de gestão de escolas, castrador e centralizador. Não repito o que então aqui escrevi. Ainda os directores estão a chegar aos postos de obediência e já os factos me dão razão. Invoco o caso do Agrupamento de Santo Onofre, onde gestores competentes e legalmente providos foram vergonhosamente substituídos; lembro-lhe a história canalha de Fafe, prenúncio caricato de onde nos levará a municipalização e a entrega da gestão aos arrivistas partidários; confronto-a com o silêncio cúmplice sobre a suspensão arbitrária de um professor em Tavira, porque o filho do autarca se magoou numa actividade escolar, sem qualquer culpa do docente. Dá-se conta que não tem qualquer autoridade moral para falar de autonomia das escolas?
A senhora ministra falhou quando promoveu a escola que não ensina. Mostre ao país, a senhora que tanto ama as estatísticas, quanto tempo se leva hoje para fazer, de uma só tirada, os 7.º, 8.º e 9.º anos e, depois, os 10.º, 11.º e 12.º. E sustente, perante quem conhece, a pantomina que se desenvolveu à volta do politicamente correcto conceito de escola inclusiva, para lá manter, a qualquer preço, em ridículas formações pseudoprofissionais, os que antes sujavam as estatísticas que a senhora oportunistamente branqueou. Ouse vir discutir publicamente a demagogia de prolongar até aos 18 anos a obrigatoriedade de frequentar a escola, no contexto do país real e quando estamos ainda tão longe de cumprir o actual período compulsivo, duas décadas volvidas sobre o respectivo anúncio. Do mesmo passo, esclareça (ainda que aqui a responsabilidade seja partilhada) que diferenças existem entre o anterior exame ad hoc e o pós-moderno "mais de 23", para entrar na universidade. Compreendo, portanto, que no pastel kafkiano a que chamou estatuto de carreira não se encontre o vocábulo ensinar. Lá nisso, reconheço, foi coerente. Só lhe faltou mudar o nome à casa onde pontifica. Devia chamar-se agora, com propriedade, Ministério da Certificação e das Novas Oportunidades. Não tem remorsos?
A senhora ministra falhou rotundamente quando promoveu um estatuto do aluno que não ajuda a lidar com a indisciplina generalizada; quando deu aos alunos o sinal de que podem passar sem pôr os pés nas aulas e, pasme-se, manifestou a vontade de proibir as reprovações, segundo a senhora, coisa retrógrada. A senhora ministra falhou quando defendeu uma sociedade onde os pais não têm tempo para estar com os filhos. A senhora ministra falhou quando permitiu, repetidas vezes, que crianças fossem usadas em actividades de mera propaganda política. A senhora ministra falhou quando encomendou e pagou a peso de ouro trabalhos que não foram executados, para além de serem de utilidade mais que duvidosa. Voltou a falhar quando deslocou para os tribunais o local de interlocução com os seus parceiros sociais, consciente de que o Direito nem sempre tem que ver com a Justiça. Falhou também quando baniu clássicos da nossa literatura e permitiu a redução da Filosofia. Falhou ainda quando manipulou estatisticamente os resultados escolares e exibiu os que não se verificaram. Falhou igualmente quando votou ao abandono crianças deficientes e professores nas vascas da morte. Falhou, por fim, quando se deixou implicar no logro do falso relatório da OCDE e no deslumbramento saloio do Magalhães.
Por tudo isto e muito mais que aqui não cabe, a senhora é, em minha opinião, uma ministra falhada. Parte sem que eu por si nutra qualquer espécie de respeito político ou intelectual. Professor do ensino superior (s.castilho@netcabo.pt)

MIGUEL SOUSA TAVARES

MIGUEL SOUSA TAVARES..é um feroz inimigo dos professores e do esino público em Portugal.
MAS...às vezes escreve coisas certas. Nesse caso porque não dá-las a conhecer?
Opus Dei /Maçonaria (a história do BCP).
Miguel Sousa Tavares

Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho.
Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune.
1. Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples:
Cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco.
Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor.
Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício.. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital.
O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how".
Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).
2. Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos.
E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital.
E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco.
Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, obviamente sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados nas perdas da bolsa;
Aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento.
Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão, aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E , enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.
3. Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa.
Descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias...
4. Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo, ele é só o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país (protegido pelo 1º Ministro (a Sócretina), que lhe deu um museu do Estado para armazenar a colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa.
E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo.
E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.
5. E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo.
6. Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um
"take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI..
E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS.
Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - fabuloso expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.
7. E eis como um banco, que era tão independente, que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.
8. E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição?
Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público.
Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo que tenha maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.

Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado..

Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual.

Miguel Sousa Tavares

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O futuro depende de nós

Recebido com pedido de difusão

(cada um tomará a sua opção, claro)

O TEU FUTURO SÓ DEPENDE DE TI.
... assim chegará aos 700 000 funcionários públicos, que deixaram de o ser desde 1 de Janeiro de 2009 com a Lei 12-A.


Sr. Primeiro Ministro
É verdade, se o PS não tivesse a maioria, o Governo nunca teria tido a coragem de insultar publicamente os funcionários públicos, de fazer tudo para colocar a população contra nós, de alterar os direitos adquiridos para a aposentação, nem de aprovar o novo regime de Vínculos Carreiras e Remunerações que acaba com as carreiras, as garantias que tínhamos e os direitos adquiridos que tínhamos , que é um insulto a quem presta tão nobre serviço à Nação.
Não tinha procedido a despedimentos, para de seguida contratar novos colegas, com quem simpatiza mais.
Não tinha criado o SIADAP desta forma, para promover e contemplar quem dá graxa aos chefes, e impedido a carreira a quase todos os funcionários. Não chega uma vida inteira para chegar ao meio da carreira em muitas situações.
Não tinha criado um sistema de escolha dos dirigentes que fazem o que lhe interessa, podendo até serem de fora do sistema, acabando com os concursos e com as oportunidades para os que são já funcionários públicos experientes e reconhecidos.

NÃO TINHA DESTRUÍDO A FUNÇÃO PUBLICA, DEIXANDO O VAZIO, POIS ATÉ NEM SABE O QUE É, ESTA NOBRE FUNÇÃO DE SERVIR TODOS, INDEPENDENTE DAS RAÇAS, SITUAÇÃO SOCIAL E ASCENDÊNCIA FAMILIAR

As maiorias só favorecem os poderosos, as classes trabalhadoras que produzem riqueza saem sempre a perder. É fácil para quem tem vencimentos chorudos vir à televisão
pedir para que apertemos o cinto.

Chegou o momento de ajustar contas com o PS. Se este partido tivesse menos
de 1% dos votos expressos nas últimas eleições, não teria a maioria e nunca
teria tido a coragem de promover todas estas enormes afrontas . Somos
700 000, o equivalente a 14% dos votos nacionais expressos. Se nas próximas
eleições, que são dentro de 5 meses, grande parte dos funcionários votarem em massa em
todos os partidos excepto no PS, este partido não só não terá mais a
maioria mas perderá as próximas eleições e será a oportunidade soberana de devolver ao Sr. Sócrates as
amêndoas amargas que ofereceu aos funcionários públicos.
Colegas, quem foi capaz de aguentar a perseguição, a desmotivação, a perda de horizontes para a sua vida, sentir que pode ser despedido a qualquer momento com os mapas anuais de pessoal, também consegue nas próximas legislativas dirigir-se à sua assembleia de voto e votar a derrota do PS.
Em Portugal há partidos para todos os gostos, quer à direita quer à esquerda do PS, é só escolher; maiorias nunca mais. Os funcionários públicos, para além de terem a capacidade de retirarem a maioria ao PS, têm a capacidade de o derrotar, basta para isso que convençam metade dos maridos ou mulheres, metade dos seus
filhos maiores, metade dos seus pais e um vizinho a não votar PS, e já são
mais de 1 000 000.

Os Funcionários Públicos deverão estar unidos, esta união deverá ser para continuar,
e têm uma ferramenta poderosa ao seu alcance, a Internet, que nos põe em contacto permanente uns com os outros.

Façamos contas:
Se esta mensagem vai ser enviada a 10 colegas. Se cada um dos colegas enviar
a mais 10 dá 100.
Se estes enviarem a mais 10 dá 1000. Se estes enviarem a mais 10 dá
10 000.
Se estes enviarem a mais 10 dá 100 000.
Se estes enviarem a mais 10 dá 1 000 000.

Assim se vê a nossa força. Não a menosprezes. Usa-a. Se não estarás cada vez pior como tens visto, sem esperares nenhuma alteração à situação que te foi criada.

Rapidamente todos os colegas e seus familiares ficarão a
saber a informação que ela contém e a sua força.


O TEU FUTURO SÓ DEPENDE DE TI

ESTÁ NAS TUAS MÃOS
O FUTURO DE PORTUGAL DEPENDE DE TI

Começou oficialmente a campanha eleitoral dos FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS contra o PS
Não votes PS

quarta-feira, 13 de maio de 2009

POR FAVOR

SENHORES DO gOVERNO..DOS TRIBUNAIS..OU LÁ O QUE É...
Por favor..deem-nos um dia de descanso sem escandalos.
Agora é um juiz que exerceu influências para que o caso Freeport fosseabafado.
Curioso..porque +e que eu me lembrei do caso Watergate na América? Esse começou pelos mais pequenos...para acabar com as provas da culpa do então Presidente dos Estados Unidos.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A GRIPE DOS PORCOS...FACTOS

Coisas da Política - A gripe dos porcos e a mentira dos homens
Mauro Santayana
Jornal do Brasil - 01/05/2009
O governo do México e a agroindústria procuram desmentir o óbvio: a gripe que assusta o mundo se iniciou em La Glória, distrito de Perote, a 10 quilômetros da criação de porcos das Granjas Carroll, subsidiária de poderosa multinacional do ramo, a Smithfield Foods. La Glória é uma das mais pobres povoações do país. O primeiro a contrair a enfermidade (o paciente zero, de acordo com a linguagem médica) foi o menino Edgar Hernández, de 4 anos, que conseguiu sobreviver depois de medicado. Provavelmente seu organismo tenha servido de plataforma para a combinação genética que tornaria o vírus mais poderoso. Uma gripe estranha já havia sido constatada em La Glória, em dezembro do ano passado e, em março, passou a disseminar-se rapidamente.
Os moradores de La Glória – alguns deles trabalhadores da Carroll – não têm dúvida: a fonte da enfermidade é o criatório de porcos, que produz quase 1 milhão de animais por ano. Segundo as informações, as fezes e a urina dos animais são depositadas em tanques de oxidação, a céu aberto, sobre cuja superfície densas nuvens de moscas se reproduzem. A indústria tornou infernal a vida dos moradores de La Glória, que, situados em nível inferior na encosta da serra, recebem as águas poluídas nos riachos e lençóis freáticos. A contaminação do subsolo pelos tanques já foi denunciada às autoridades, por uma agente municipal de saúde, Bertha Crisóstomo, ainda em fevereiro, quando começaram a surgir casos de gripe e diarreia na comunidade, mas de nada adiantou. Segundo o deputado Atanásio Duran, as Granjas Carroll haviam sido expulsas da Virgínia e da Carolina do Norte por danos ambientais. Dentro das normas do Nafta, puderam transferir-se, em 1994, para Perote, com o apoio do governo mexicano. Pelo tratado, a empresa norte-americana não está sujeita ao controle das autoridades do país. É o drama dos países dominados pelo neoliberalismo: sempre aceitam a podridão que mata.
O episódio conduz a algumas reflexões sobre o sistema agroindustrial moderno. Como a finalidade das empresas é o lucro, todas as suas operações, incluídas as de natureza política, se subordinam a essa razão. A concentração da indústria de alimentos, com a criação e o abate de animais em grande escala, mesmo quando acompanhada de todos os cuidados, é ameaça permanente aos trabalhadores e aos vizinhos. A criação em pequena escala – no nível da exploração familiar – tem, entre outras vantagens, a de limitar os possíveis casos de enfermidade, com a eliminação imediata do foco.
Os animais são alimentados com rações que levam 17% de farinha de peixe, conforme a Organic Consumers Association, dos Estados Unidos, embora os porcos não comam peixe na natureza. De acordo com outras fontes, os animais são vacinados, tratados preventivamente com antibióticos e antivirais, submetidos a hormônios e mutações genéticas, o que também explica sua resistência a alguns agentes infecciosos. Assim sendo, tornam-se hospedeiros que podem transmitir os vírus aos seres humanos, como ocorreu no México, segundo supõem as autoridades sanitárias.
As Granjas Carroll – como ocorre em outras latitudes e com empresas de todos os tipos – mantêm uma fundação social na região, em que aplicam parcela ínfima de seus lucros. É o imposto da hipocrisia. Assim, esses capitalistas engambelam a opinião pública e neutralizam a oposição da comunidade. A ação social deve ser do Estado, custeada com os recursos tributários justos. O que tem ocorrido é o contrário disso: os estados subsidiam grandes empresas, e estas atribuem migalhas à mal chamada "ação social". Quando acusadas de violar as leis, as empresas se justificam – como ocorre, no Brasil, com a Daslu – argumentando que custeiam os estudos de uma dezena de crianças, distribuem uma centena de cestas básicas e mantêm uma quadra de vôlei nas vizinhanças.
O governo mexicano pressionou, e a Organização Mundial de Saúde concordou em mudar o nome da gripe suína para Gripe-A. Ao retirar o adjetivo que identificava sua etiologia, ocultou a informação a que os povos têm direito. A doença foi diagnosticada em um menino de La Glória, ao lado das águas infectadas pelas Granjas Carroll, empresa norte-americana criadora de porcos, e no exame se encontrou a cepa da gripe suína. O resto, pelo que se sabe até agora, é o conluio entre o governo conservador do México e as Granjas Carroll – com a cumplicidade da OMS.



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segunda-feira, 11 de maio de 2009

ALGUEM ESCREVEU

Texto por José M. Barbosa




«Senhor Primeiro Ministro,

Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa


Excelência.

Tem Vossa Excelência apenas mais um ano de idade do que eu. Permita-me
no entanto que lhe diga que não tem a minha idade, no sentido de que não somos da mesma geração e não é pela diferença de calendário.
Em 1974 aderi ao Partido Socialista, fui secretário da Juventude Socialista do Estoril e nesta qualidade passei as estopinhas para que ideias, políticas sociais, fossem implementadas pelo Partido Socialista. Quando Francisco Pinto Balsemão desistiu do "Jornal de Cascais" eu fundei um outro jornal, em Cascais, chamado "Boca do
Inferno". Aldo Moro tinha sido assassinado. Lembro-me de ter escrito sobre isso, de atribuir a culpa ao PCI. O jornal era um manifesto anti-comunista. Custou-me dezasseis contos o primeiro número de só dois (fiquei teso e o Senhor meu Pai não era o Pai Natal mas quase).
Já lá vão 34 anos mas sou o mesmo. Contei com o nobre apoio de António Guterres (UM SENHOR!) – Vossa Excelência já ouviu falar ? - e José Luís Nunes (OUTRO SENHOR!) – Vossa Excelência já ouviu falar ? com quem privei (este último infelizmente partiu). De António Lopes-Cardoso e Manuel Poppe Lopes-Cardoso (a quem desejo uma rápida recuperação e vê-lo em breve). Theutónio-Pereira e outros, como dizia
Pessoa, de quem me não quero esquecer porque não me lembro. Nestas andanças, Senhor Primeiro-Ministro, nunca o vi. Afinal, onde estava Vossa Excelência no 25 de Abril ?
Na FAUL (Federação da Área Urbana de Lisboa do PS, rua do Alecrim) nem em nenhum outro lado, vi Vossa Excelência. Vossa Excelência era provavelmente, ainda, um bebé. Nem no comício da fonte luminosa em que estive a fazer segurança a Mário Soares, armado até aos dentes com G3, entregues pelo CIAC (de Cascais), armas geridas pelo Sr. Botelho, piloto da barra, primo do José Manuel Casqueiro da CAP (Confederação
dos Agricultores Portugueses), gente boa. Dispostos a dar a vida contra a tomada de poder vinda de leste, via PCP. Vossa Excelência, onde estava ? Com certeza que não no berço que não tem. Depois caíu do céu à frente da JS. Foi nessa altura que eu me afastei definitivamente.
Anos mais tarde, vim a cruzar-me com Vossa Excelência em Gondomar em 1995/96, vi Vossa Excelência ser amigo e próximo do Major Valentim Loureiro (o restaurante 3M é do melhor que há), quando se discutia quem seriam as empresas que iriam tomar conta da “incineração”, com menos preocupações com o ambiente, com mais preocupações pelo negócio, “bindo das Américas”.
Permita-me Vossa Excelência duvidar das suas intenções.
A minha dúvida tem raiz no discurso de Vossa Excelência. Nunca fala a favor do povo português, antes debita argumentos mesquinhos, insultuosos, como se lhe tivéssemos passado um cheque em branco.
Sempre um discurso de defesa, nunca a favor de ninguém. O discurso de Vossa Excelência é o que nos faz desconfiar de Vossa Excelência. Não são os casos esquisitos do Freeport, as cenas indesculpáveis na Beira e outros sítios, os seus tios que compram Maserattis e o seu primo, pessoa de bem e homem de verticalidade inquestionável, que até se pirou para fazer um curso de “karatê” no Nepal ou na China onde ainda anda.
Não é nada disto. Todos temos Vossa Excelência em boa conta, como um homem honesto. Vossa Excelência falha, quando não abona a seu favor. Quando discursa a promover medidas grosseiras do governo, marketing político para inglês ver (não devia ter dito isto assim, soa a Serious Fraud Office), quando o discurso de Vossa Excelência é um discurso de defesa do seu lugar, da sua posição, do seu poder. Vossa
Excelência NUNCA DIRIGIU UMA PALAVRA AO POVO PORTUGUÊS! O seu discurso
é reactivo, defende-se afanosamente do que é indefensável.
O caso, mais um, “computador Magalhães”, seria para mim um caso de polícia, como sempre disse, e penso que Vossa Excelência estará de acordo, não fosse o alto patrocínio do Primeiro Ministro do meu país em quem tenho de confiar, nesta parceria do nosso dinheiro com a empresa J.P. Sá Couto de Matosinhos que é a fossa das Marianas da excelência em matéria de trampa informática.
Engana-se Vossa Excelência ao tratar o Povo Português como uma horda de idiotas. É só isto que não perdoo a Vossa Excelência e lhe digo de caras. Lá porque o Partido Socialista se transformou numa corja de oportunistas e arrivistas, eu estou em crer que Vossa Excelência é completamente alheio ao facto. Pergunte Vossa Excelência a António Guterres, já que o José Luís Nunes não está entre nós.
Sabe, Senhor Primeiro Ministro, houve Homens neste País que deram a vida, a fortuna, sacrificaram a família, para que a Vossa Excelência seja permitido tratar-nos como bestas. Houve homens que sofreram a perseguição, a tortura e o exílio. Houve homens assim. É verdade.
Não, Vossa Excelência não sabe. Cá para mim, até não sabe de nada.
Compreendo no entanto, os aspectos críticos em matéria de defesa Nacional, da imagem do País. Falta-me é paciência e já não acredito em nada.
Senhor Primeiro Ministro, se é homem, se é Português, prove-o de uma forma irrefutável. Nessa tão portuguesa expressão que tem raiz na coragem e na seriedade, mostre que tem tomates, pare de nos envergonhar. Nem lhe pedimos que prove que é sério... o ónus da prova
... prove-nos só que é Português. Deve.

Demita-se.

E desapareça para o Nepal ou para a China. Vá ter lições de Karatê com o "sensei" seu primo, que só lhe fazem bem. Não conspurque a escola de Funakoshi Guishim, meu Mestre de Shotokan. É um favor que lhe peço. Se assim for, está perdoado. Desde que não volte. Primo, idem.»

P.S. e P..S.D. são iguais?

Claro que não são.
Quer dizer ... na sua política defendem os mesmo interesses..mas cada um deles tem os seus "boys e girls".
E...como não há suficientes tachos para todos ao mesmo tempo...às vezes até parecem inimigos.
E os pequenos "boys" e "girls" dum e doutro lado...podem não ter tacho quando não é o seu Partido que domina.
Mas os grandes...ai os grandes...esses arranjam sempre lugar na mesa do Orçamento...
Veja-se por exemplo os "grandes" do B.P.N.
É ou não verdade que sairam do governo do P.S.D. para a administração do B.P.N.?
E...quem os alvou da ignominia..depois daquilo que fizeram na gestão do dito banco?
O P.S. claro...
E..quem pagou? NÓS...CLARO...
Por isso e parafraseando um slogan.... " Todos diferentes...todos iguais" ( P.S e P.S.D)

domingo, 10 de maio de 2009

SUA EXCELÊNCIA FALOU

DO ALTO DA SUA CÁTEDRA... de "Ingenheiro" ELE DEU UMA ENTREVISTA AO "JORNAL DE NOTICIAS"
E..pediu "maioria absoluta".
Mas estaremos todos doidos?
Será que não conseguimos ver os males que a sua governação tem feito ao país?
Estaremos assim tão inconscientes?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Artigo de Mário Crespo---Vale a pena ler

Danos colaterais
2008-12-08
"Quem é que sabe o que é uma OCD?". Havia cerca de quatrocentos jornalistas de televisão na sala de conferências e à pergunta de Steve Sedgwick da CNBC ninguém respondeu. Eu estava lá. A questão tinha sido posta em Inglês. 'What's a CDO?'.


Depois de esgotado o minuto de embaraço Sedgwick, um especialista em jornalismo económico e financeiro, voltou à carga: 'Presumo que também não saibam o que é uma OCD ao quadrado…ou ao cubo? '. Não se sentiu o arrastar de pés do desconforto nem o silêncio que permitiria ouvir o tal alfinete a cair no chão porque o auditório do Hilton de Valência é alcatifado. Foi o próprio Sedgwick, um tipo irritantemente novo, irritantemente bem parecido e bem vestido, irritantemente sabedor e extraordinariamente sagaz a fazer entrevistas (o que irrita também) que nos deu a redenção: 'Não se preocupem muito. O Presidente de um dos maiores bancos multinacionais foi questionado sobre isto na Câmara dos Comuns e também não sabia'.

Tinha sido no início da crise numa audição no parlamento britânico, quando os bancos da City começaram a falir. Numa áspera troca de argumentos, o parlamentar inquiridor tinha confrontado o banqueiro com o facto de desconhecer um produto que o seu banco andava há anos a vender por todo o Mundo. Os jornalistas que participaram no seminário de Valência, além da lição de humildade de que a crise financeira tem que ser jornalisticamente mais bem tratada, receberam como bónus a informação do que é uma CDO ou uma OCD em português, é um dos tais produtos financeiros tóxicos que nos fazem perder empregos, ter fome e que durante uns anos enriqueceram obscenamente uma série de Donas Brancas por esse mundo fora. Tecnicamente definida como Obrigação de Dívida Colateralizada, na realidade traduz-se na manipulação dos ingénuos que acreditam em galinhas dos ovos de ouro ou, já que estamos em avicultura, confiam que o tal ovo que se supõe esteja no oviducto do galináceo mas ainda ninguém viu, acabe por sair na forma de uma omeleta de espargos. Depois o ovo não sai e aumentam-nos os impostos e tiram-nos os empregos e retardam-nos a pensão de reforma e fecham maternidades e escolas e esquadras de polícia.

Estamos a viver em Portugal uma destas monstruosidades. Preocupado com a crise financeira internacional, o governo de Sócrates disponibilizou uma quantidade astronómica de dinheiro para "salvar o sistema". Todos assumimos que se tratava de apoiar algo que servisse o bem público. O primeiro acto detectado deste plano foi salvar o Banco Privado, que tem tanto a ver com o público como a Ferrari, a Bentley e a Louis Vuitton têm a ver com a Carris. Fiquei finalmente a compreender a lição do jornalista de economia em Valência. O Estado Português deu dinheiro à banca privada mas não se quis meter no Banco Privado. Seis bancos privados, por razões que a razão ainda desconhece "colateralizados" pelo Estado Português, dão ao Banco Privado o "colateral" para manter os interesses privados que representa salvaguardados. É de facto a tal dívida sobre dívida colateralizada ao quadrado de que falava Sedwick na conferência de Valência e nós não sabíamos o que era. Pelo menos uma coisa já sabemos agora. É que vamos pagar por ela.

TERÁ RAZÃO?

De: Simeão Quedas
Data: 05/07/09 22:06:27
Assunto: CLARA FERREIRA ALVES, Artigo demolidor. Falão Falão mas não fazem nada.

CLARA FERREIRA ALVES.
Artigo demolidor. Falão Falão mas não fazem nada.



Para quem ainda não leu, é desejável que o faça e mais desejável seria se servisse para que algum de nós, incluindo quem escreveu, tivesse a coragem de começar a "partir a loiça" toda.


(POR CLARA FERREIRA ALVES)

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a
"prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER
mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.


Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita
e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o
que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma
coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de
notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica,
da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecidas antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.


Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de
crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças , de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.


Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

Clara Ferreira Alves - "Expresso"






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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pensamento do dia

A melhor forma de assaltar um banco é geri-lo

nb-simples..mas verdadeiro

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mail enviado ao MIC-Movimento de Intervenção e Cidadania

Prezados Senhores:
Participei activamente e com muito gosto na campanha de apoio à candidatura do dr.Manuel Alegre a Presidente da Republica.
Anteriormente fui autarca pelo Partido Socialista e activista em campanhas do mesmo.
O meu sonho era que pudesse existir um movimento que pudesse unir na sua diversidade todas as tendências que no nosso país são verdadeiramente de esquerda.
Infelizmente, concluí que com o actual P.S. tal não é possível.
Nos ultimos anos todas ou quase todas as medidas tomadas afastam-nos duma Europa em crise, mas certamente muito melhor que nós.
Perseguição aos professores, código do trabalho, escandalos de corrupção , etc..que mais será preciso para provar que não temos um governo de esquerda.?
A cada vez mais certeza dum futuro " bloco "ditio" central" tira-me todas as ilusões.
Estarei ausentre na próxima semana, pelo que mesmo que me fosse permitido estar na reunião de apoiantes de M.A. a realizar na próxima semana tal não me seria possível.
Mas como sei..que para o MIC as opiniões dos cidadão contam.. quero exprimir a de que ..este P.S. jamais tornará a contar comigo.
Resta-me o apoio e o voto a um dos dois Partidos que actualmete representam a esquerda ( B.E e P.C.P) lamentando que estes e os socialistas de esquerda não consigam constituir uma frente comum, como por exemplo já se desenha na Alemanha com " A Esquerda"..
Cumprimentos do

terça-feira, 5 de maio de 2009

TU SOZINHO NÃO ÉS NADA..JUNTOS TEMOS O MUNDO NA MÃO

Por mais que disfarcem e desmintam as primeiras declarações de Manuela Ferreira Leite e agora as de Jorge Sampaio( ele falaria sem que os seus companheiros do P.S. soubessem?) são bem claras...
P.S e P.S.D. preparam um acordo para o após eleições..chame-se ou não Bloco Central..
Porque é que Bloco de Esquerda e Partido Comunista , para além da esquerda do P.S.( que ainda existe) não se entendem...
Se o fizessem e com a dinamica daí obtida certamente conseguiriam uma força politica mais poderosa que os tais P.S e P.S.D. que nos trouxeram até onde estamos ou seja de mal a pior... P.S e P.S.D. unidos para sempre pelos tachos que distribuiram entre os seus boys e girls.
Se pessoas de diferentes países , nacionalidades e raças se podem entender...se um português e uma brasileira por exemplo se podem amar... pese embora a distância...não seria mais fácil um entendimento político entre pessoas e forças que afinal têm muito em comum?
Dir-se-á que amor e relacionamento político são coisas bem distintas. Claro...
Mas para ambas é necessário um esforço onde o desejo de acertar e a compreensão estejam bem vivos
E ..repito um lema do 25 de Abril..." Tu sozinho não és nada..juntos temos o mundo na mão"

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Provérbios populares

Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires Sócrates, põe-te a chorar.

− Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra.
− Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro.
− Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se.

− Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem quatro anos de aflição.
− Gaivotas em terra, temporal no mar; Sócrates em Belém, o povinho a penar
− Há mar e mar, há ir e voltar; vota Sócrates quem se quer afogar.
− Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno.
− Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo.
− Peixe não puxa carroça; voto em Sócrates, asneira grossa.
− Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho atropelado.
− A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão.
− Antes só que mal acompanhado, o mesmo com Sócrates ao lado.
− A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro.
− Olhos que não vêm, coração que não sente, mas aturar o Sócrates, não se faz à gente.
− Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito.

− Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta.
− Com Sócrates e bolos se enganam os tolos.
− Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão.


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domingo, 3 de maio de 2009

O autor não tem razão?

houver algum professor a votar neste PS, ou é burro ou louco ou masoquista
1. O Governo de Sócrates escolheu como alvo os funcionários públicos e, de entre eles, atirou a matar sobre os professores. Foram quatro anos e meio de ataques constantes. A escolha dos professores obedeceu a dois critérios: os professores são o maior grupo profissional do país e podem ser facilmente apontados como os culpados da falta de qualificações dos portugueses e dos males sociais que a elite política provocou. E essa acusação agrada a muita gente. É como deitar fogo a uma casa e chamar os bombeiros e acusar de desleixo o proprietário da casa.
2. Não havia necessidade de desestabilizar ainda mais a vida de 140 mil professores mas o Governo do PS não se contentou com menos. No seu afã modernista, quis mostrar aos professores o verdadeiro significado do conceito de mudança permanente. Julgavam que o vínculo laboral lhes trazia segurança? Enganaram-se. Com a Lei 12-A/2008, todos os professores dos quadros de zona pedagógica ou de escola transitam para contratos por tempo indeterminado.
3.O que é que isto quer dizer? Quer dizer que podem ser dispensados sempre que o posto de trabalho termine. Por exemplo, uma escola que fecha ou um curso que desaparece. A partir de agora ninguém pode sentir-se seguro. Os directores têm poderes para distribuir o serviço e todos sabem o que isso pode significar. De repente, um professor mais incómodo não cabe nos mapas anuais de pessoal (artigos 5º e 6º da Lei 12-A/2008). Se a crise económica se agravar, o ministro das finanças e o ministro da educação podem muito bem querer "desfazer-se" de uns milhares de professores com o sólido argumento do combate à crise. E podem enviar esses professores para a mobilidade especial (alínea 8 do artigo 6º da Lei 12-/2008). E o professor, que dantes era do quadro de escola ou agrupamento, vê-se, de súbito, em casa com um corte de 30 ou 40% do vencimento.
4. A Lei 12-A/2008 refere que, entre as condições necessárias para a cessação do vínculo (vulgo, despedimento), figuram a extinção do posto de trabalho, indisponibilidade orçamental, integração no regime de mobilidade especial (caso não obtenha nova colocação no prazo de um ano) e inadaptação (o não cumprimento de objectivos, é uma das situações constantes da Lei n.º59/2008 ).
5. E não se diga que os professores com contrato por tempo indeterminado conservam a segurança no trabalho. O ponto 3 do artigo 33º da Lei 12-A/2009 é explícito quanto a isso: "3 - Quando o contrato por tempo indeterminado deva cessar por despedimento colectivo ou por despedimento por extinção do posto de trabalho, a identificação dos trabalhadores relativamente aos quais tal cessação deva produzir efeitos opera-se por aplicação dos procedimentos previstos na lei em caso de reorganização de serviços".
6. É por tudo isto que eu digo: se houver um só professor que seja a votar no partido que aprovou estas leis é louco, burro ou masoquista.

Para saber mais
Lei 12-A/2008 - Lei que fixa o novo regime de vínculos e carreiras dos trabalhadores que exercem funções públicas
Lei 59/2008 - Lei que aprova o regime de contrato dos trabalhadores em funções públicas
In ProfAvaliação

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Perguntas

Perguntas:

Porque é que o cidadão José Sócrates ainda não foi constituído arguido no processo Freeport?
Porque é que Charles Smith e Manuel Pedro foram constituídos arguidos e José Sócrates não foi?
Como é que, estando o epicentro de todo o caso situado num despacho de aprovação exarado no Ministério de Sócrates, ainda ninguém desse Ministério foi constituído arguido?
Como é que, havendo suspeitas de irregularidades num Ministério tutelado por José Sócrates, ele não está sequer a ser objecto de investigação?
Com que fundamento é que o procurador-geral da República passa atestados públicos de inocência ao primeiro-ministro?
Como é que pode garantir essa inocência se o primeiro-ministro não foi nem está a ser investigado?
Como é possível não ser necessário investigar José Sócrates se as dúvidas se centram em áreas da sua responsabilidade directa?
Como é possível não o investigar face a todos os indícios já conhecidos?
Que pressões estão a ser feitas sobre os magistrados do Ministério Público que trabalham no caso Freeport?
A quem é que o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se está a referir?
Se, como dizem, o estatuto de arguido protege quem o recebe, porque é José Sócrates não é objecto dessa protecção institucional?
Será que face ao conjunto de elementos insofismáveis e já públicos qualquer outro cidadão não teria já sido constituído arguido?
Haverá duas justiças?
Será que qualquer outro cidadão não estaria já a ser investigado?
Como é que as embaixadas em Lisboa estarão a informar os seus governos sobre o caso Freeport?
O que é que dirão do primeiro-ministro de Portugal?
O que é que dirão da justiça em Portugal?
O que é que estarão a dizer de Portugal?
Que efeito estará tudo isto a ter na respeitabilidade do país?
Que efeitos terá um Primeiro-ministro na situação de José Sócrates no rating de confiança financeira da República Portuguesa?
Quantos pontos a mais de juros é que nos estão a cobrar devido à desconfiança que isto inspira lá fora?
E cá dentro também?
Que efeitos terá um caso como o Freeport na auto-estima dos portugueses? Quanto é que nos vai custar o caso Freeport?
Será que havia ambiente para serem trocados favores por dinheiros no Ministério que José Sócrates tutelou?
Se não havia, porque é que José Sócrates, como a lei o prevê, não se constitui assistente no processo Freeport para, com o seu conhecimento único dos factos, ajudar o Ministério Público a levar a investigação a bom termo?
Como é que a TVI conseguiu a gravação da conversa sobre o Freeport?
Quem é que no Reino Unido está tão ultrajado e zangado com Sócrates para a divulgar?
E em Portugal, porque é que a Procuradoria-Geral da República ignorou a gravação quando lhe foi apresentada?
E o que é que vai fazer agora que o registo é público?
Porque é que o presidente da República não se pronuncia sobre isto?
Nem convoca o Conselho de Estado?
Como é que, a meio de um processo de investigação jornalística, a ERC se atreve a admoestar a informação da TVI anunciando que a tem sob olho?
Será que José Sócrates entendeu que a imensa vaia que levou no CCB na sexta à noite não foi só por ter feito atrasar meia hora o início da ópera?

http://www.jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?opiniao=M%E1rio%20Crespo

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