quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008



O meu chefe ,..esse mesmo...o "engenheiro" disse que eu era a ministra das avaliações.
E tem razão..ministra da educação não sou...não percebo nada de educação...mas tenho cá m ódio de estimação aos professores..que lhes trato da saúde...vou mandar avaliá-los todos da maneira queeu quero e aqueles que não venham ao beija-mão que se cuidem...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

ELES

Será que o Marinho Pinto se estará a referir a algum destes ????


Eles não andam nus, andam cobertos pelo manto diáfono da fantasia...
e nós não há maneira de dizermos que estes reis vão nus!



Fernando Nogueira:
Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
- Presidente do BCP Angola

José de Oliveira e Costa:
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
- Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)

Rui Machete:
Ministro dos Assuntos Sociais
- Presidente do Conselho Superior do BPN
- Presidente do Conselho Executivo da FLAD

Armando Vara:
Ministro adjunto do Primeiro Ministro
- Vice-Presidente do BCP

Paulo Teixeira Pinto:
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
- Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de "trabalho", Saiu com 10
milhões de indemnização !!! e mais 35.000EUR x 15 meses por ano até
morrer...)

António Vitorino:
Ministro da Presidência e da Defesa
- Vice-Presidente da PT Internacional
- Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta

Celeste Cardona:
Ministra da Justiça
- Vogal do CA da CGD

José Silveira Godinho:
Secretário de Estado das Finanças
- Administrador do BES

João de Deus Pinheiro:
Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
- Vogal do CA do Banco Privado Português.

Elias da Costa:
Secretário de Estado da Construção e Habitação -
- Vogal do CA do BES

Ferreira do Amaral:
Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a
jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
- Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.


O que é isto ?
- Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no esplendor do
gamanço e da cunha !!!



MAS HÁ MAIS... NÃO SÃO SÓ ESTES ...!!!!



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sábado, 16 de fevereiro de 2008

A Verdade

Dizem os americanos:

"We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash.

Respondem os portugueses:

"We have José Socrates, No Wonder, No Hope, and No Cash.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Ministério da Deseducação

Reunião entre FNE e ME não passou
de mero cumprimento de calendário

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NÃO PODE FAZER
DOS
PROFESSORES VÍTIMAS DAS SUAS INCAPACIDADES

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) adverte o Ministério da Educação de que não pode transferir para os docentes portugueses as consequências da sua incapacidade para pôr em prática o modelo de avaliação de desempenho que lhes quis impor. Na reunião que hoje decorreu entre a FNE e uma delegação do Ministério da Educação, ficou patente que, mais uma vez, estes encontros são meros rituais de cumprimento de calendário e de respeito formal pela obrigação legal de ouvir as organizações sindicais.
O Ministério da Educação foi insensível neste encontro aos argumentos apresentados pela FNE sobre a inexistência de condições suficientes para que o presente ano lectivo seja sujeito a uma avaliação. Na realidade, e quando já está decorrido meio ano lectivo, os avaliadores não receberam qualquer formação; as orientações do designado conselho científico de acompanhamento da avaliação de desempenho não existem, estando reduzidas a orientações vagas que a sua presidente fez divulgar há poucos dias; os parâmetros de avaliação ainda não foram divulgados. Deste modo, para a FNE, está-se na presença de uma situação que impede que a avaliação de desempenho de docentes possa ser concretizada de uma forma séria e sustentada no presente ano lectivo.
A FNE considera essencial que um processo de avaliação de desempenho seja um dos factores a fazer intervir na melhoria do funcionamento do sistema educativo, possibilitando, na sua operacionalização, que se melhorem as práticas pedagógicas nas salas de aula.
Para a FNE, a avaliação de desempenho deve também poder distinguir as melhores práticas. Ora, a forma como o Ministério da Educação tem conduzido este processo não viabiliza nenhuma daquelas preocupações essenciais.

A FNE considera, deste modo, que o presente ano lectivo deve servir para que as escolas analisem o modelo de avaliação e produzam as normas internas que permitam a sua concretização, de tal forma que o próximo ano lectivo possa constituir a ocasião da sua concretização.
O que a FNE não aceita é que o Ministério da Educação ameace os docentes com a possibilidade de atrasar um ano as suas progressões, quando a incapacidade de operacionalização do modelo cabe exclusivamente ao Ministério da Educação e aos sucessivos atrasos com que tem conduzido o processo.
Esta Federação sublinha que há um número significativo de docentes que, à face da lei, devem ser avaliados até ao final do presente ano lectivo, nomeadamente os contratados – com vista à possibilidade de nova contratação no próximo ano lectivo –, e os docentes que adquirem formações acrescidas. Também em relação a estes a FNE considera que não pode haver prejuízo, devendo ser encontrada uma forma legal que faça com que não sejam prejudicados, na medida em que não são responsáveis pelos atrasos a que estamos a assistir.

O vanguardismo do Ministério da Educação na implementação de um modelo de avaliação apressadamente construído deve servir de exemplo para a generalidade da administração pública, para que não se repitam idênticos erros. Vanguardismo não é sinónimo de sucesso ou qualidade.

FNE-Porto, 7.Fev.2008


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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Veja meu Slide Show!

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PARAÍSO

> Um alemão, um francês, um inglês e um português comentam sobre um quadro de
> Adão e Eva no Paraíso.
>
>
>
> O alemão disse:
>
> - Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo
> atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.
>
>
>
> Imediatamente, o francês reagiu:
>
> - Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as
> figuras...ela tão feminina... ele tão masculino... Sabem que em breve
> chegará a tentação... Devem ser franceses.
>
>
>
> Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:
>
> - Que nada! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a
> sobriedade do gesto. Só podem ser Ingleses.
>
>
>
> Depois de alguns segundos mais de contemplação, o português exclama:
>
> - Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só
> têm uma triste maçã para comer, não protestam e ainda pensam que estão no
> Paraíso. Só podem ser Portugueses!!!
>
>
>

Juntas Médicas...Umas e outras.

Coitado!







Terça-feira, Janeiro 22, 2008
Afinal foram só 9732 milhões
As notícias que dão conta da desumanidade das juntas médicas são manifestamente exageradas. Afinal há quem não se queixe das mesmas.
Ontem mesmo, em carta enviada ao Público, Paulo Teixeira Pinto indica que passou "à situação de reforma em função de relatório de junta médica" .
Certamente ainda mal refeito da forma como foi corrido do BCP e da Opus Dei, este banqueiro de 46 anos foi considerado inapto para o trabalho, apesar de já ter arranjado um cargo numa consultora financeira.

Teixeira Pinto nega ter recebido 1o milhões de euros de "indemnização pela rescisão do contrato" com o BCP, garantindo que apenas recebeu a "remuneração total referente ao exercício de 2007" : 9.732 milhões de euros em "compensações" e "remunerações variáveis". Estas juntas médicas são as mesmas que recusam reformas a Professores com Cancro.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

sábado, 2 de fevereiro de 2008

aRTIGO DE JORNAL..CONCORDO

Cada dia me envergonho mais deste país...


Governo promove crianças em leasing
22 | 01 | 2008 08.56H
Foi noticiado, com grande pompa, o novo decreto-lei que regulamenta as Famílias de Acolhimento. Depois de o ler, fiquei com a sensação de que o Estado promove uma mega operação de leasing de crianças, mas em versão mesquinha. Porque no leasing, pelo menos, há no final uma opção de «retoma», enquanto que esta lei deixa bem claro que a família de acolhimento é paga para prestar um serviço (chamam-lhe mesmo «Contrato de Prestação de Serviço»), e que no dia em que o Estado revoga o acordo, ponto final. A ilusão (se é que existe) de que com estas regras se pode ajudar uma criança a crescer e a confiar no mundo, é de fazer chorar. Será que não é mais do que uma forma demagógica do Governo «cumprir» a sua promessa de tirar 25% das 12 mil crianças institucionalizadas de lá, sem olhar a meios?
A família de acolhimento só faz sentido numa emergência, necessariamente temporária, e em circunstância alguma para crianças pequeninas. Ao contrário do que a nova lei estipula, para este efeito, deveria procurar-se idealmente alguém que já conheça a criança e tenha com ela uma ligação afectiva. Mas este decreto-lei deixa bem claro precisamente o contrário: os candidatos não podem conhecer a família natural. Outro requisito, constantemente martelado: não podem ser candidatos à adopção, não venha o diabo tecê-las e desejarem, imagine-se, «querê-la para si». Devem, no entanto, estar dispostos a trabalhar com os pais da criança que fica a seu cargo, ao ponto de lhe terem que comunicar alterações aos períodos de férias!
Confesso que entrei em estado de choque por alturas do artigo 14.º, em que o Estado, zeloso, frisa que o acolhimento deve ser preferencialmente exercido a título de actividade profissional exclusiva. Ou seja, a mãe de acolhimento não pode trabalhar como uma mãe «normal», porque tratar daquelas crianças não é uma missão, um prazer, mas um emprego. Ao estilo daqueles que vemos em autocolantes nas caixas Multibanco, e que dizem, «Ganhe dinheiro sem sair de casa!». Será que ninguém se perguntou qual é a criança que se liga a adultos que não são mais do que baby-sitters pagos à hora, e que podem ser despedidos ou substituídos por outros por vontade de um técnico armado em Deus ou do capricho de uns pais que «delegaram» a sua função? Percebe-se, rapidamente, que as crianças continuam a ser vistas como uma propriedade. E as famílias de acolhimento como uma caixa forte, onde se guardam as jóias para o dia em que o «dono» lhe der na cabeça as vir buscar.
Tendo em conta que há 6 mil crianças em situação de acolhimento, e que em média permanecem seis anos na família, talvez entenda porque fiquei com os cabelos eriçados quando cheguei ao artigo 33.º, intitulado «Preparação para a saída». Esta preparação, diz a lei, deve «efectuar-se com a antecedência adequada, em regra, não inferior a um mês». Depois de ali estar toda, metade ou um terço da sua vida (divisões em base 18, idade da maioridade), considera-se perfeitamente «adequado» obrigá-la a saltar dali, no espaço de um mês, ou menos.
A loucura continua. Após termo da medida», diz a lei, a família de acolhimento poderá «continuar a relacionar-se com a criança, sempre que a equipa técnica o tiver por conveniente e a família natural a tal não se oponha!». É como se nada tivesse acontecido entre acolhedores e acolhidos, que todas as partes estavam avisadas que «aquilo» não passava de um serviço. Decididamente, a moral desta lei só pode ser uma: «Se foi apurado, é a última pessoa a quem uma criança deve ser entregue». Quanto ao decreto em si, proponho a incineração imediata.

Isabel Stilwell | editorial@destak.pt


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Be a better friend

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008


FAÇO OU ASSINO?

Blogs do SAPO

Blogs do SAPO

verdades


Alice Vieira , Escritora

A minha tia Amélia, nada e criada numa aldeia transmontana para lá do sol
posto, foi abandonada pelo marido nos alvores da sua mocidade. De quem a
culpa, nestas coisas é quase sempre difícil encontrar a verdade, que até nem
vem para o caso. O que é facto é que, muitos anos depois, quando o dito
marido morreu, a segunda família do senhor achou por bem convidá-la a
comparecer à leitura do testamento do falecido.

Muito séria, no meio de gente que nunca tinha visto, lá foi ouvindo as
últimas vontades do morto que não queria que chorassem por ele, que não
queria flores no enterro, que queria que o seu nome fosse perpetuado numa
placa de uma rua da aldeia, que queria que todos os seus descendentes
guardassem o seu apelido, que queria isto e mais aquilo - até que a pobre da
tia Amélia se levantou, suspirou fundo, dirigiu-se para a porta de saída e
disse, no seu português de mulher do campo: "Ordes", "ordes" é que ele
deixou!"

Todos os dias me lembro da minha tia Amélia, quando leio os jornais e lá vem
mais uma "orde" da ASAE -- mais uma proibição de qualquer coisa que se fazia
e agora já não se pode fazer, mais uma proibição de utilizar o que até agora
se utilizava mas que já não se pode utilizar, e por aí fora. E dou comigo a
repetir, "ordes", "ordes" é tudo o que eles sabem dar!"

Acho que nunca recebemos tantas ordens como nestes últimos tempos. Nunca se
proibiu tanta coisa como nestes últimos dias.

E cautela, meus amigos! Olhem que se começa por proibir a beata e a colher
de pau-e acaba-se a proibir a livre troca de ideias!

E tudo feito, é claro,a pensar no nosso bem! Nada de contaminações
perigosas, tudo asséptico, tudo muito, muito mas muito puro. ( Houve um
tipo, aqui há uns anos, coitado, que também só queria a pureza da raça, e a
história acabou muito mal.) e lá dizia um escritor famoso, "não concebo
melhor definição de inferno do que um mundo perfeito".

Todos os fundamentalismos dão para o torto, não tenhamos dúvidas. Resta
saber é se, no fim de tudo, ainda iremos a tempo de nos endireitar.


Alice Vieira escreve no JN, quinzenalmente, aos domingos







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"Quando não se sabe para onde se vai qualquer estrada nos leva até lá..."
- in o gato de Alice no país das maravilhas -