quinta-feira, 31 de março de 2011

MIRA AMARAL

Mira Amaral, engenheiro de base e economista por pós-graduação, resolveu sair também a terreiro e proclamar: "a economia portuguesa não aguenta mais impostos". Ao estilo de sábio membro do 'Conselho de Anciãos', a ilustre figura avisa: "é urgente, é imperioso fazer cortes do lado da despesa...". O aviso, claramente dirigido ao seu partido, é redundante, se tivermos em conta as posições da direcção do PSD, a quem, Mira Amaral, se pretende colar.
De há muito, a falta de vergonha dos homens públicos é fenómeno comum, mas Mira Amaral é um destro praticante da ignomínia. Integrou os quadros do BPI, transitando do adquirido Banco de Fomento, privatizado nos anos 90. No início da década actual, reformou-se do BPI com indemnização e pensão substanciais. Algum tempo depois, ingressou na CGD, por influência do PSD; porém, ao final de 18 meses, viria a deixar a instituição do Estado, com uma obscena pensão de reforma de mais de 18.000 euros mensais; e não foi o único, porquanto também o seu ajudante de campo e ex-secretário de estado, eng.º Alves Monteiro, teve percurso semelhante, embora a valores mais baixos. Até Bagão Félix, então Ministro das Finanças, benfiquista de alma e coração, ficou verde.
Hoje, Mira Amaral, administra o Banco BIC, ao serviço de Amorim e de Isabel dos Santos, a princesa do reino de Angola. Um homem que, além de retribuições de privados que não discuto, em função da desfaçatez de arrecadar cerca de 250.000 euros anuais de uma instituição pública, perdeu a moral - e igualmente a vergonha - para falar em desperdícios de dinheiros públicos, mormente em cortes de despesas.
Sr. Mira Amaral: ajude o País, prescindindo da abjecta situação de reformado da CGD!
Mas, na vida pública de Mira Amaral, existem outras passagens funestas para o País.
Como Ministro da Indústria de Cavaco Silva, entre 1987 e 1995, ordenou, por exemplo, o esquartejamento da estrutura industrial portuguesa. O processo de desindustrialização integrou, por exemplo, todo o grupo CUF / Quimigal e foi executado, por um outro homem de mão de Amaral, o célebre António Carrapatoso; homem que, há pouco tempo, esteve na Universidade de Verão do PSD, na qualidade de eminente prelector sobre problemas da economia portuguesa que ele, o seu chefe Mira e o supremo Cavaco tanto fragilizaram com uma política de privatizações, a favor de companhias estrangeiras, criticada publicamente por José Manuel de Mello, Lúcio Tomé Feteira e outros industriais.

BURACOS

O buracão A direcção das farmácias tem vindo a ser abandonada pelos farmacêuticos e a ser ocupada por toda a sorte de "investidores"; por outro lado, o regime jurídico da farmácia tem assistido a vários ziguezagues e remendos avulsos, sem que ninguém fiscalize nada. Portanto, não será generalizado mas devem ser crescentes situações como esta:

«- Uma grande fraude que se está a passar nas farmácias.
- Ai sim? Ora conte lá isso...
- O senhor jornalista lembra-se de quando ia aviar remédios à farmácia e lhe cortavam um bocadinho da embalagem e a colavam na receita, que depois era enviada para o Ministério da Saúde, para reembolso às farmácias?
- Lembro, perfeitamente... Mas isso já não existe, não é verdade?
- É... Agora é tudo com código de barras. E é aí que está o problema... É aí que está a fraude. Deixe-me explicar: como o senhor sabe, há muita gente que não avia toda a receita. Ou porque não tem dinheiro, ou porque não quer tomar um dos medicamentos que o médico lhe prescreveu e não lhe diz para deixar de o receitar. Ora, em algumas farmácias - ao que parece, muitas - o que está a acontecer é que os medicamentos não aviados são na mesma processados como se o doente os tivesse levantado. É só passar o código de barras e já está. O Estado paga.
- Mas o doente não tem que assinar a receita em como levou os medicamentos? - Perguntei.
- Tem. Mas assina sempre, quer o levante, quer não. Ou então não tem comparticipação... Teria que ir ao médico pedir nova receita...
- Continue, continue - Convidei
- Esta trafulhice acontece, também, com as substituições. Como também saberá, os medicamentos que os médicos prescrevem são muitas vezes substituídos nas farmácias. Normalmente, com a desculpa de que "não há... Mas temos aqui um igualzinho, e ainda por cima mais barato". Pois bem: o doente assina a receita em como leva o medicamento prescrito, e sai porta fora com um equivalente, mais baratinho. Ora, como não é suposto substituírem-se medicamentos nas farmácias, pelo menos quando o médico tranca as receitas, o que acontece é que no processamento da venda, simula-se a saída do medicamento prescrito. É só passar o código de barras e já está. E o Estado paga pelo mais caro...
Como o leitor certamente compreenderá, não tomei de imediato a denúncia como boa. Até porque a coisa me parecia simples de mais. Diria mesmo, demasiado simples para que ninguém tivesse pensado nela. Ninguém do Estado, claro está, que no universo da vigarice há sempre gente atenta à mais precária das possibilidades. Telefonei a alguns farmacêuticos amigos a questionar...
- E isso é possível, assim, de forma tão simples, perguntei.
- É!... Sem funfuns nem gaitinhas. É só passar o código de barras e já está, responderam-me do outro lado da linha.
- E ninguém confere? - Insisti.
- Mas conferir o quê? - Só se forem ter com o doente a confirmar se ele aviou toda a receita e que medicamentos lhe deram. De outro modo, não têm como descobrir a marosca. E ó Miguel, no estado a que as coisas chegaram, com muita malta à rasca por causa das descidas administrativas dos preços dos medicamentos... Não me admiraria nada se viessem a descobrir que a fraude era em grande escala...
E pronto... Aqui fica a denúncia, tal qual ma passaram...
Se for verdade... Acho que é desta que o Carmo e a Trindade caem mesmo!»

quarta-feira, 30 de março de 2011

ATÉ OS RUSSOS CONHECEM PS E PSD

Jornal Russo "Pravda.ru" escreve 4 páginas sobre Portugal - 1-
by José Tomaz Mello Breyner on Thursday, 17 March 2011 at 08:36

" Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido, vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.

E não é por eles serem portugueses.

Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão....e Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.
Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha
depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler.
França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.
E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua
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agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?
O que é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?
Aníbal António Cavaco da Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem tem olho é rei),
como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.

A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.

Uma grande parte dos fundos da EU, foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.
Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Fora encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javali em Espanha. Foram remodeladas casas particulares.
O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado.
No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem.
Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores.
Depois de Aníbal A. Cavaco da Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha.
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Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para
salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%). Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%). Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que
multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha.
Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude".
Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo.
Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora.
Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.
(Timothy Bancroft-Hinc)
PS + PSD+ CDS =PAÍS SUJO+ PAÍS SEM DINHEIRO+ COM DIVIDA SOBERANA


Esta é a realidade que temos , apadrinhada pelo PR e plas altas instancias comunit+árias, todas elas dominadas pelos grandes grupos económicoa que continuam a ganhar milhões á custa dos sacrifícios impostos ao povo.

Sabemos isso..mas ocorre perguntar porque é que” BLOCO DE ESQUERDA “ e “ PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS” para além das suas naturais divergências politicas não estabelecem um acordo sobre uma programa mínimo de governo a submeter ao eleitorado?

PS e PSD ( este com o apoio implícito do CDS) vão apresentar-se como as «únicas alternativas de poder.

Vão mentir aos eleitores dizendo que há que escolher entre Passos e Sócrates ( a fome ou a vontade de comer)

Se Bloco e PCP não forem capaz de apresentar uma alternativa válida..os portugueses cairão na “esparrela” e cada vez mais os “mercados” de que tanto se fala comandarão os destinos do país.

QUE BLOCO E PCP ESQUEÇAM RIVALUIDADES MESQUINHAS E SE UNAM NA LUTA CONTRA O PODER DOS GRANDES GRUPOS ECONÓMICOS SÃO OS NOSSOS VOTOS

A PESAR DE TUDO...

Memória precisa-se - *Inês Pedrosa**

Pior, antes do 25 de Abril, só os mortos


Os portugueses têm memória dos passarinho, e dos tontos. Podiam pelo menos
ter memória de andorinha, que essas voam para longe mas regressam todas as
Primaveras aos beirais, e constroem os seus próprios ninhos, com notável
empreendedorismo e competência, chilreando sem lamúrias. Segundo um
inquérito realizado no âmbito do Projecto Farol, 46 por cento da população
acham que "estamos pior do que antes do 25 de Abril". A coisa refina: para
58 por cento dos portugueses, estamos hoje pior do que antes da entrada na
Comunidade Económica Europeia, há 25 anos. Escusado será lembrar a este povo
voluntário da desmemória que no fabuloso final da década de 80 do século
passado, quando o maná dos fundos europeus caía diária e copiosamente do céu
sobre as nossas atarantadas cabecinhas (então lideradas pelo senhor que
sozinho consegue ser mais honesto que nós todos renascidos), a Europa era
considerada a mais linda das noivas. Sim: grande parte desse caudal foi
transformado em betão, cursos de formação da treta e luxos depois
abandonados (veja-se o simbólico Pavilhão de Portugal) - mas isso já não é
culpa da Europa. Sucede que a culpa à portuguesa é sempre dos outros: em
primeiro lugar, do mundo cruel; em segundo, dos governantes ferozes. E assim
o povo, acompanhado de alguma populista opinião, continua no seu triste
contentamento de se achar sempre pior do que nunca, à revelia dos factos e
números.


Basta um ligeiro alumiar das meninges: antes do 25 de Abril, para se ter
direito a tratamento hospitalar gratuito era necessário ter-se um documento
onde estava escrito "indigente", e hoje o Serviço Nacional de Saúde é uma
realidade universal. Antes do 25 Abril, a educação era um privilégio de
ricos - o tão gabado ensino de "excelência" não só não era assim tão bom
(leiam os jornais desse tempo e avaliem, além dos ruidosos silêncios da
censura, os rodriguinhos da ignorância pura e do deslumbramento pacóvio que
lhes enchiam as páginas, no lugar da informação) como deixava a maior parte
da população de fora. Hoje a escola pública é para todos - e está,
infelizmente ainda desde há poucos anos, aberta todo o dia. Poderíamos
também enumerar, entre muitos outros dados essenciais, a descida vertiginosa
da mortalidade infantil, o aumento da esperança de vida, o decréscimo dessa
miséria atávica que é a gravidez na adolescência. Falta cumprir muito? Sem
dúvida. Mas pior do que antes do 25 de Abril? Só um esquecimento comatoso de
ingratidão poderá afirmá-lo. E curioso, aliás, que os mesmos inquiridos
manifestem em simultâneo um desprezo avassalador (chega aos 90 por cento)
pela classe política e a convicção de que é à dita classe (isto é, ao
Estado) que cabe o dever de assegurar o desenvolvimento e a competitividade
do país. Por outro lado, a percentagem da população disponível para a
intervenção cívica activa não excede os 31 por cento - e mais de metade dos
portugueses manifestam-se indisponíveis para lançar um negócio próprio. A
segurança no emprego é central para a grande maioria e 83 por cento dos
inquiridos consideram que a responsabilidade pelo sucesso de uma empresa é
do empresário, ou seja, do patrão. Ah, nação valente e imortal!


Antes do 25 de Abril, de facto, a segurança do emprego era melhor (para os
que o tinham, e o passavam em testamento), a Justiça era extraordinária (os
tribunais plenários eram rápidos e eficientes), a saúde não tinha listas de
espera (eram saudavelmente substituídas pela relva dos cemitérios) e quem
queria ser empreendedor emigrava, não ficava cá a fazer sombra a ninguém.
Acresce que a fome - a fome real, aquela que as crianças analfabetas sentiam
de manhã à noite, porque nem tinham uma escola que lhes desse duas refeições
por dia - era, por si só, um grande estímulo ao empreendedorismo no
exterior.


Os resultados deste inquérito demonstram que o temperamento passivo,
timorato e autodesresponsabilizador criado pelas ditaduras demora muito a
alterar-se. O paternalismo providencialista é menos uma maldição do que um
vício. Portugal continua toxicodependente dos poderes. Também é por isso que
eles não funcionam melhor: porque deles se espera tudo, mesmo quando se
desespera. Esperar, desesperar são verbos fáceis. Fatais - mas
desgraçadamente cómodos. A época do comodismo de olhos fechados acabou de
vez. Já acabou há muito tempo, não só em Portugal. A democracia dá mais
trabalho do que ditadura, pois é. Uma chatice.


Inês Pedrosa escreve de acordo com a antiga ortografia

PIADA PARA SPORTINGUISTAS

terça-feira, 29 de março de 2011

HOMENAGEM Á MULHER

Belinha acordou às seis, arrumou as crianças, levou-as para o colégio e voltou para casa a tempo de dar um beijo burocrático em Artur, o marido, e de trocarem cheques, afazeres e reclamações.

Fez um supermercado rápido, brigou com a empregada que manchou seu vestido de seda, saiu como sempre apressada, levou uma multa por estar dirigindo com o celular no ouvido e por estacionar em lugar proibido, enquanto ia, por um minuto, ao caixa automático tirar dinheiro..

No caminho do trabalho , pensava quando teria tempo de fazer a unha e pintar o cabelo antes que se transformasse numa mulher grisalha.

Chegando ao escritório, foi quase atropelada por uma gata escultural que, segundo soube, era a nova contratada da empresa para o cargo que ela, fez de tudo para pegar, mas que, apesar do currículo excelente e de seus anos de experiência e dedicação, não conseguiu.

Pensou se abdomem definido contaria ponto, mas logo esqueceu a gata, porque no meio de uma reunião ligaram do colégio de Clarinha, sua filha mais nova, dizendo que ela estava com dor de ouvido e febre.

Tentou em vão achar o marido e, como não conseguiu, resolveu ela mesma ir até o colégio.

Saiu esbaforida e encontrou seu carro com pneu furado.

Pensou em tudo que ainda ia ter que fazer antes de fechar os olhos e sonhar com um mundo melhor.

Abandonou a droga do carro avariado, pegou um táxi e as crianças.

Quando chegou em casa, descobriu que tinha deixado a pasta com o relatório que precisava ler para o dia seguinte no escritório!
Telefonou para o celular do marido com a esperança que ele pudesse pegar os malditos papéis na empresa, mas continuava fora de área.

Tomou banho, deu o jantar para as crianças, fez os deveres com eles e botou para dormir.

Artur chegou puto de uma reunião em São Paulo, reclamando de tudo. Jantaram em silêncio.

Na cama ela leu metade do relatório e começou a cabecear de sono. Artur a acordou com tesão, a fim de jogo. Como aqueles momentos estavam cada vez mais raros no casamento deles, ela resolveu fazer um último esforço de reportagem e transar.

Deram uma meio rápida, meio mais ou menos, e, quando estava quase pegando no sono de novo, sentiu uma apalpadinha no seu traseiro com o seguinte comentário:
- Tá ficando com a bundinha mole, Belinha... deixa de preguiça e começa a se cuidar..

Belinha olhou para o abajur de metal e se imaginou martelando a cabeça de Artur até ver seus miolos espalhados pelo travesseiro!
Em seguida usou a técnica que aprendeu num livro de auto-ajuda: como controlar as emoções negativas.

Respirou três vezes profundamente, mentalizando a cor azul, e ponderou. Não ia valer a pena, não estamos nos EUA, não conseguiria uma advogada feminista caríssima que fizesse sua defesa alegando que assassinou o marido cega de tensão pré-menstrual...

Resolveu agir com sabedoria.

No dia seguinte, não levou as crianças ao colégio, não fez um supermercado rápido, nem brigou com a empregada. Foi para uma academia e malhou duas horas.

De lá foi para o cabeleireiro pintar os cabelos de acaju e as unhas de vermelho.

Enquanto se hospedava num spa, ouviu o marido desesperado tentar localiza-lá pelo celular e descobrir por que ela havia sumido.
Pacientemente não atendeu. E, como vingança é um prato que se come frio, mandou um recado lacônico para a caixa postal dele.

- A bunda ainda está mole. Só volto quando estiver dura.

Um beijo da preguiçosa...


(Extraído do livro: Este sexo é feminino /Patrícia Travassos).

segunda-feira, 28 de março de 2011

VIDA MODERNA

TRABALHADORES PRECÁRIOS

Jovens são os mais penalizados pelo desemprego e precariedade
Interjovem revela que os jovens têm cada vez mais habilitações, contudo, representam cerca de metade dos desempregados e 61,5 por cento do total de trabalhadores precários. Interjovem promove manifestação de jovens trabalhadores dia 1 de Abril, pelas 14h30m, em Lisboa.
Artigo | 28 Março, 2011 - 01:24

Apenas 34 por cento dos jovens desempregados recebia qualquer subsídio no final de 2010. Foto de Paulete Matos. São cada vez mais qualificados, no entanto, estão cada vez mais sujeitos a situações laborais precárias, autonomizam-se cada vez mais tarde, ganham menos e têm um peso cada vez maior nas estatísticas do desemprego.

Esta é a conclusão de um estudo da Interjovem sobre os jovens trabalhadores divulgado esta segunda-feira, Dia Nacional da Juventude.

Segundo o documento, a que a Agência Lusa teve previamente acesso, desde 1998 a percentagem de jovens com menos de 35 anos que terminou pelo menos o ensino secundário aumentou 60 por cento. Quase metade dos jovens com menos de 35 anos tem como habilitação o ensino secundário ou superior.

Esta classe etária é, contudo, também a mais fustigada pelo desemprego. Segundo o estudo da Interjovem, cerca de metade dos desempregados são jovens com menos de 35 anos e o desemprego de longa duração entre os jovens desempregados com formação superior é de 55 por cento.

Apesar disto, apenas 34 por cento recebia qualquer subsídio no final de 2010, percentagem que era de 54 por cento em 2009.

Ainda que consigam encontrar trabalho, os jovens são os mais sujeitos a situações laborais precárias, representando 61,5 por cento do total de trabalhadores precários, o equivalente a mais de meio milhão de jovens com menos de 35 anos.

Enquanto trabalhadores precários, os jovens ganham cerca de 30 por cento menos que os trabalhadores com vínculo permanente.

Perante situações de desemprego e precariedade, os jovens têm vindo a autonomizar-se cada vez mais tardiamente. De acordo com o estudo da Interjovem sobre os jovens trabalhadores, quase dois terços dos jovens portugueses entre os 18 e os 34 anos vivem em casa dos pais, embora 60 por cento destes trabalhem (metade dos quais com contrato a prazo).

A Interjovem agendou uma manifestação de jovens trabalhadores para dia 1 de Abril, pelas 14h30m, em Lisboa.

sexta-feira, 25 de março de 2011

quinta-feira, 24 de março de 2011

PARAÍSO E INFERNO

Nunca se viu uma definição tão precisa ......


O Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos
são alemães, os amantes são portugueses e tudo é organizado pelos suíços.
O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos
são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos portugueses.

quarta-feira, 23 de março de 2011

FACTOS

RICOS E POBRES

Rico de uniforme: Coronel
Pobre de uniforme: Porteiro

Rico com uma arma: Praticante de tiro
Pobre com uma arma: Assaltante

Rico com uma pasta: Executivo
Pobre com uma pasta: Paquete

Rico com motorista: Milionário
Pobre com motorista: Preso

Rico de sandálias: Turista
Pobre de sandálias: Mendigo

Rico que come muito: Gastrónomo
Pobre que come muito: Esfomeado

Rico a jogar bilhar: Elegante
Pobre a jogar bilhar: Viciado no jogo

Rico a ler um jornal: Intelectual
Pobre a ler um jornal: Desempregado

Rico a coçar-se: Alérgico
Pobre a coçar-se: Sarnento

Rico a correr: Desportista
Pobre a correr: Ladrão

Rico vestido de branco: Doutor
Pobre vestido de branco: Empregado de Drogaria

Rico a pescar: Lazer
Pobre a pescar: Esfomeado

Rico a subir um Monte: Montanhista
Pobre a subir o Monte: De volta a Casa

Rico num restaurante: Cliente
Pobre num restaurante: Criado

Rico bem vestido: Executivo
Pobre bem vestido: Corrupto

Rico barrigudo: Bem sucedido
Pobre barrigudo: Cirrose

Rico a coçar a cabeça: A pensar
Pobre a coçar a cabeça: Piolhoso

Rico parado na rua: Peão
Pobre parado na rua: Suspeito

Rico de fato: Empresário
Pobre de fato: morto

Rico a conduzir um Mercedes: Proprietário do carro
Pobre a conduzir um Mercedes: Motorista

Rico na loja: "Eu compro."
Pobre na loja: "Estou só a ver."

Rico a chorar: Sensível
Pobre a chorar: Piegas

Rico traído: Adultério
Pobre traído: Corno

Rico com dor de barriga: Desarranjo Intestinal
Pobre com dor de barriga: Caganeira

terça-feira, 22 de março de 2011

À RASCA

Mia Couto - Geração à Rasca - A Nossa Culpa "Um dia, isto tinha de acontecer. Existe uma geração à rasca?Existe mais do que uma! Certamente!Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numaabastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhesas agruras da vida.Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidarcom frustrações.A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e tambémestão) à rasca são os que mais tiveram tudo.Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infânciae na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seusjovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos. Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, aminha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos)vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiramnos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem delesa geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhesderam uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais dediversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustívelcheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando asexpectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuoupresente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer omelhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantasvezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual nãohavia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenadocom que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes. Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... Avaquinha emagreceu, feneceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca.Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchemPavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas ondenão se entra à borla nem se consome fiado.Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuara pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa deaniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada apais.São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água eda luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para queos filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade,nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração. São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a terde dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, eque por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têmdireitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas,porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem,querem o que já ninguém lhes pode dar! A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelomenos duas décadas. Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito porescolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe naproporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com queo país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, poiscorrespondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidadeoperacional.Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar emsítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que issosignifique que é informada; uma geração dotada de trôpegascompetências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada pornão poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geraçãoque deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade quequeimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal adiferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do queeste, num tempo em que nem um nem outro abundam.Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundocomo mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como asfoi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco nãolhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada. Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir demontada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre odesespero alheio. Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade einteligência nesta geração?Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam noretrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, enem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, comotodos nós).Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamadospudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalhambem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultadosacadémicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromosque só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e,oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e asubir na vida. E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dosnossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugaresa que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar noque ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecidae indevidamente?!!! Novos e velhos, todos estamos à rasca.Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firmeconvicção de que a culpa não é deles.A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nemfazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, ea sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.Haverá mais triste prova do nosso falhanço?



Responder EncaminharAntónio não está disponível para bater papo

segunda-feira, 21 de março de 2011

AS PARCERIAS PUBLICO-PRIVADAS

Bloco reivindica renegociação imediata das PPP’s
dossier | 20 Março, 2011 - 03:10
O Bloco de Esquerda tem vindo a denunciar, ao longo dos anos, os efeitos profundamente nefastos para os contribuintes resultantes das Parcerias Público-Privadas promovidas pelos sucessivos governos do PS e PSD.
Bloco propõe renegociação imediata dos contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP) com critérios de interesse público e a suspensão de novos encargos. Foto José Sena Goulão, LUSA. Lead: O Bloco de Esquerda tem vindo a denunciar, ao longo dos anos, os efeitos profundamente nefastos para os contribuintes resultantes das Parcerias Público-Privadas promovidas pelos sucessivos governos do PS e PSD.

Quer seja na área da saúde, onde as PPP constituem “métodos de engenharia financeira para camuflar o défice do SNS” (Ana Drago, 2005) e a gestão é centrada na obtenção do lucro, quer seja na área das infra-estruturas, onde as PPP figuram um verdadeiro “capitalismo sem riscos” (Heitor de Sousa, 2009), as empresas privadas “garantem taxas de lucros milionárias, debaixo do chapéu protector de um Estado que tudo faz menos proteger o interesse dos contribuintes” (Helena Pinto, 2008).

De facto, e tal como a deputada do Bloco de Esquerda Helena Pinto alertou em Abril de 2008, aquando da divulgação de um dos muitos relatórios do Tribunal de Contas que contestam as vantagens das PPP, os cidadãos e cidadãs pagam, entre outros, “as derrapagens, os atrasos e as alterações do projecto inicial” garantindo uma renda blindada a favor dos privados.

A falta de transparência neste tipo de contratualizações também tem vindo a ser alvo de denúncia e de contestação por parte do Bloco. “Nunca o Governo apresenta, de forma transparente, as alternativas às parcerias com privados. Nunca apresenta a previsão das contas caso recorresse à dívida pública. E não apresenta por uma razão que se compreende facilmente: o recurso à divida pública tem custos muito inferiores para os contribuintes do que as Parceiras Público-Privadas”, denunciava Helena Pinto.

O Bloco tem confrontado, em diversas ocasiões, o governo perante a sua insistência nestas parcerias, “sabendo da demora e dos custos para o erário público, que paga rendas de trinta anos a privados e em que o Estado gasta mais do que se recorresse ao financiamento” (João Semedo, 2009) e tem pedido sucessivos esclarecimentos relacionados com o pagamento de reequilíbrios financeiros, a renegociação de contratos e a opacidade dos processos.

Em sede do Orçamento do Estado para 2011, o deputado do Bloco José Gusmão apresentou uma proposta do Bloco que previa uma auditoria a todos os contratos das Parcerias Público-Privadas.

Bloco defende que "há alternativas"

Durante a interpelação agendada pelo Bloco, e que se realizou no passado dia 16 de Março, o líder parlamentar José Manuel Pureza afirmou que há alternativas à política seguida pelo Governo e apresentou “medidas concretas”, nomeadamente a renegociação imediata dos contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP) com critérios de interesse público e a suspensão de novos encargos.

Para o Bloco, as PPP representam uma “dívida transgeracional” que não pára de se agravar, “sempre com vantagem para os grupos rentistas”. E defende que “a realidade dos prejuízos com a contratualização e gestão das PPP torna urgente a implementação de medidas com vista à renegociação e fiscalização, não só dos novos contratos ainda não implementados, como também daqueles em vigor”.

A proposta de renegociação dos contratos de PPP apresentada pelo Bloco, e que Francisco Louça considera ser “uma resposta imediata às pessoas que sentem que não há uma economia que respeite o trabalho”, prevê:

- A renegociação imediata dos actuais contratos resultantes de PPP cujos encargos e riscos se revelem manifestamente desproporcionados em detrimento da posição do Estado;

- A renegociação dos actuais contratos deverá ser efectuada de modo a adequar as taxas internas de rentabilidade à média dos juros da divida pública relativos ao exercício orçamental anterior;

- No caso das parcerias hospitalares, a renegociação das que estão em curso - Cascais, Braga, Loures e Vila Franca de Xira - deve ter como finalidade devolver ao Estado a gestão clínica do estabelecimento hospitalar; devem ainda ser extintas as parcerias que estão em preparação, assumindo directamente o Estado o investimento, a construção e a gestão;

- A fiscalização permanente dos contratos existentes, por intermédio de um fiscal designado pelo Tribunal de Contas;

- A definição concreta dos limites à renegociação de contratos de PPP já realizados, impedindo alterações arbitrárias à matriz de riscos dos contratos;

- A submissão a visto prévio do Tribunal de Contas de todas as renegociações e alterações relevantes aos contratos de concessão resultantes de PPP;

- A suspensão de todos os processos em curso para a contratação de novas PPP.

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POEMA DE AGRADECIMENTO

Poema de agradecimento à corja
Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado
pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar
as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias
um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade
e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente
quem temos de rejeitar.

Joaquim Pessoa

domingo, 20 de março de 2011

COSTA DO SOL

DICIONÁRIO

Última actualização do dicionário de língua portuguesa - novas entradas:

Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Detergente: Acto de prender seres humanos
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Contribuir: Ir para algum lugar com vários índios
Aspirado: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine: Prender a namorada do Mickey Mouse
Vidente: Aquilo que o dentista diz ao paciente
Barbicha: Bar frequentado por gays
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado: do lado contrário a esse
Pornográfico: O mesmo que colocar no desenho
Coordenada: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão

E

sábado, 19 de março de 2011

BEM PREGA FREI TOMÁS

Adriano Rafael Moreira
Adriano Rafael Moreira propõe ao Governo cortes nos vencimentos e no número de chefes nas empresas públicas


A média são 60 chefes em cada empresa, mas existe o caso da Refer que tem 158 chefes. Há até chefes que não têm subordinados. A denúncia é feita pelo deputado do PSD Adriano Rafael Moreira, que diz que "é necessário que o Ministério solicite informações sobre estes casos".

O "cara" de pacóvio SÓ AGORA É QUE ACORDOU?

Pergunta-se a este saloio Deputado do PSD o que fez para diminuir o número de Quadros da CP quando foi Administrador do Pelouro em TRÊS Administrações da CP presididas por:

-Martins de Brito do PSD,

-António Ramalho do PSD

-Cardoso dos Reis do PS.


Pergunta-se, ainda, o que foi fazer para Assessor da Refer, quando saiu de Administrador da CP e antes de ir para Deputado do PSD?

Já esqueceu onde comeu do bom e do melhor, quando por cá passou 6 anos hospedado no hotel Tivoli Oriente pago pela CP.

É tão baixo e tão despudorado que não há palavras para qualificar esta situação torpe e asquerosa que só envergonha e diminui aqueles que a tornaram possível!
Este país não vai longe...com políticos deste calibre!

Haja vergonha, senso e respeito pelas pessoas!
Repassem, para que todos vejam bem a estirpe de gente que nos anda a (des) governar...

CURSO BREVE DE POLITICO

sexta-feira, 18 de março de 2011

CURSO RÁPIDO DE POLITICO

UM BOM JUIZ

Tribunal condena presidente da Académica a pena suspensa
Ontem
Nelson Morais
O Tribunal de Coimbra condenou, esta quinta-feira, o presidente da Académica a uma pensa suspensa de quatro anos e sete meses, pela prática de um crime continuado de corrupção passiva para acto ilícito e um de abuso de poder.

Apesar de ter condenado o arguido apenas a um crime de corrupção, o colectivo de juízes presidido por Elizabete Coelho deu como provado que ele praticou, além de um crime de abuso de poder, oito crimes de corrupção passiva.

Sucede que o tribunal alterou a qualificação jurídica do crime de corrupção para crime "continuado", fazendo com que o arguido só pudesse ser condenado pela pena de um único crime. A corrupção passiva para acto ilícito é púnica com uma pena que vai até oito anos de prisão.

A aplicação de penas superiores a cinco anos implica prisão efectiva do condenado, o que neste caso foi evitado.

O tribunal suspendeu a pena na condição de o arguido entregar 30 mil euros a duas instituições de solidariedade social, no prazo de um ano.

Foram ainda dado como perdidos a favor do Estado 200 mil euros. O Ministério Público tinha pedido que fossem perdidos 364 mil euros, resultantes da actividade criminosa do arguido, mas o tribunal considerou que seria um custo "demasiado severo".

Ler Artigo Completo (Pág.1/2)


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PARA RIR? talvez não

Pensamentos

As calorias

são pequenos animais que moram nos roupeiros
e que durante a noite apertam a roupa das pessoas.



Os problemas do nosso país são essencialmente agrícolas:
excesso de nabos; falta de tomates e muito grelo abandonado.



O trabalho fascina-me tanto que às vezes, fico parada a olhar para ele.



O Casamento

é um relacionamento a dois, no qual uma das

pessoas está sempre certa e a outra é o marido.



A mulher

está sempre ao lado do homem, para o que der e vier;
Já o homem, está sempre ao lado da mulher que vier e der.



Se fores chata as tuas amigas, perdoam;
Se fores agressiva as tuas amigas, perdoam;
Se fores egoísta as tuas amigas, perdoam;
Agora experimenta ser magra e linda!
Tás tramada.!



O amor

é como a gripe,
apanha-se na rua, resolve-se na cama!


A falta de sexo

provoca amnésia e outras merdas

que agora não me lembro...





Portugal

é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos
discutidos em mesas redondas, por bestas quadradas!




A diferença entre Portugal e a República Checa

é que esta tem o governo em Praga e

Portugal tem a praga no governo.




Não procures o príncipe encantado.

Procura, antes, o lobo mau: ouve-te melhor;

vê-te melhor e ainda te come.




Toda a gente se queixa

de assédio sexual no local de trabalho.
Ou isto começa a ser verdade ou então despeço-me!!!



A mulher do amigo

é como a bota da tropa;
também marcha!



O cérebro

é um órgão maravilhoso.

Começa a trabalhar logo que acordamos

e só pára quando chegamos ao serviço.



O teu computador

é como uma carroça:

tem sempre um burro à frente!!!



Os trabalhadores mais incapazes

são sistematicamente promovidos para o lugar

onde possam causar menos danos: a chefia.




Qual a diferença entre uma dissolução e uma solução?
Uma dissolução seria meter um político

num tanque de ácido para que se dissolva.
Uma solução seria metê-los a todos.



Chocolate

não engorda, quem engorda é você.

NÃO Á ENERGIA NUCLEAR

Não às usinas nucleares. Escolha a vida.O ministro Lobão, como era de se esperar, só falou bobagens, entre as quais soltou essa: "O Brasil não sofre com tremores de terra como o que atingiu o Japão". Ocorre que um acidente em uma usina nuclear não è só causado por um abalo sísmico. Pode ocorrer um acidente a qualquer momento por falha técnica ou mecânica como foi Chernobil (vide abaixo). Quais são as medidas existentes para evitar um possível vazamento nuclear em Angra? Há alguma medida capaz da esfriar rapidamente os reatores? Em caso de evacuação rápida (esse é o pior) da população, como seria feita? Ele não disse e nem vai dizer. Não sabe e também não existe.S.A.
ChernobilSábado, 26 de abril de 1986, à 1:23:58 a.m. hora local, o quarto reator da usina de Chernobil - conhecido como Chernobil-4 - sofreu uma catastrófica explosão de vapor que resultou em incêndio, uma série de explosões adicionais, e um derretimento nuclear.veja mais aqui : http://migre.me/43IUl
As consequências mundiais da crise nuclear no Japão
Logo após o acidente na usina Fukushima Daiichi, no Japão, diversos países anunciaram medidas para evitar desastres semelhantes. Confira como cada um deles se posicionou.Redação ÉPOCA

Desde que três dos seis reatores da usina de Fukushima Daiichi, no Japão, explodiram, diversos países anunciaram novas medidas de segurança para o uso de energia nuclear. Na Europa, vários reatores de mais de 20 anos serão desativados. Países como EUA e China resolveram frear seus investimentos na energia nuclear, e alguns, como a Turquia, estão receosos quanto às reais benesses trazidas pelas usinas nucleares em comparação com sua eficácia e níveis de segurança. O temor de que a energia nuclear não seja tão segura e não ofereça real vantagem de investimentos rapidamente se espalhou pelo mundo todo. Relatórios divulgados nesta quarta-feira pelo Wikileaks confirmam até que o governo japonês sabia dos riscos em suas usinas, mas os ignorou. Confira, abaixo, medidas adotadas por alguns desses países.

China
O vizinho asiático do Japão foi um dos primeiros países a anunciar mudanças em seu esquema de energia nuclear após o acidente em Fukushima. Nesta quarta-feira (16), Pequim avisou que suspenderá todas as aprovações para novas usinas nucleares no país. Além disso, a China realizará testes e estudos em todas as suas usinas para medir o grau de segurança delas.

Estados Unidos
Um debate sobre a segurança da energia nuclear foi instaurado no Congresso Nacional americano, mas o consenso a que chegaram os políticos, inclusive a Casa Branca, é de que os EUA precisam continuar a investir nesse tipo de energia, que é pouco poluente. Para a administração Obama, os riscos de uma catástrofe nuclear estão dentro do aceitável. Ainda assim, o presidente Obama anunciou que freará os investimentos em energia nuclear por enquanto até que se concluam estudos mais conclusivos sobre o acidente em Fukushima.

Rússia
O maior medo do Kremlin é que a crise nuclear no Japão afete diretamente os negócios. A companhia de energia nuclear russa, Rosatom, é uma das maiores fornecedoras de tecnologia nuclear do mundo. Os russos fornecem expertise a praticamente qualquer país que queira começar a usar energia nuclear. O mais novo parceiro da Rússia, aliás, é a Turquia, que planejava instalar uma usina em Akkuyu, mas já começa a dar para trás após as explosões em Fukushima. Por enquanto, os russos não anunciaram nenhuma diminuição nos investimentos em energia nuclear.

Alemanha
Pouco após as primeiras notícias da catástrofe atômica em Fukushima, a chanceler alemã Angela Merkel anunciou que pararia usinas antigas no país - aquelas que funcionassem há mais de duas décadas e que, portanto, tinham sido construídas antes de existirem todos os mecanismos de segurança de hoje. Logo em seguida, uma série de protestos populares estouraram por toda a Alemanha contra o uso de energia nuclear. A sociedade reagiu agressivamente, alegando que não a falta de segurança suficiente não justifica o uso desse tipo de energia. Nesta quarta-feira (16), Merkel anunciou o desligamento total de sete usinas nucleares antigas.

Índia
Justo quando o país planejava investimentos grandes na área da energia nuclear, o acidente em Fukushima trouxe à tona um debate sobre a segurança desse tipo de usina elétrica. A população indiana ficou assustada e questionou os investimentos, mas a Corporação de Energia Nuclear (NPC, na sigla em inglês), companhia estatal da Índia, assegurou que todas as usinas são novas e têm o que há de mais moderno em tecnologia, sendo, portanto, muito seguras.

União Europeia
O comissário de Energia da UE reuniu-se imediatamente com todos os ministros da área dos 27 países membros para discutir o fechamento das usinas nucleares mais antigas e programar um teste de segurança urgente nas 143 usinas que existem em território da UE. Os testes servirão para definir se as usinas possuem, de fato, capacidade para resfriar a tempo os reatores nucleares caso um acidente semelhante aconteça. Segundo o comissário Günther Oettinger, depois do acidente japonês o bloco vai pensar duas vezes antes de sequer planejar qualquer tipo de expansão no setor de energia nuclear.

Brasil
O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, afirmou que não há motivos para o Brasil abandonar os investimentos em energia nuclear por enquanto. Hoje está em construção a terceira unidade da usina de Angra, a única do tipo no país. Segundo o ministro, não há o que temer porque Angra utiliza um sistema de geração de energia diferente do da usina de Fukushima e, além disso, a própria usina é muito mais nova. Além do mais, afirmou ele, o Brasil não sofre com tremores de terra como o que atingiu o Japão.
Portal Terra_______________________

quinta-feira, 17 de março de 2011

LUTE POR AQUILO QUE LHE É DEVIDO

O MINISTRO DAS FINANÇAS DO GOVERNO PRESIDIDO PELO SR SÓCRATES, ANUNCIOU HOJE EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA UM NOVO PACOTE A IMPLEMENTAR A CURTO PRAZO.
NESTE PRÓXIMO PACOTE AS PRINCIPAIS VÍTIMAS SÃO OS REFORMADOS, COM UM NOVO CORTE NAS PENSÕES ACIMA DE €1500, AQUELAS EM QUE NORMALMENTE QUER TRABALHADORES QUER EMPRESAS CUMPRIRAM COM AS SUAS OBRIGAÇÕES E EM QUE O GOVERNO ABICHOU MILHÕES E MILHÕES DE EUROS.
CONSIDERO UM ROUBO O QUE O GOVERNO DO SR SÓCRATES ESTÁ A FAZER AOS PENSIONISTAS, QUE CUMPRIRAM COM AS SUAS OBRIGAÇÕES PARA COM A SEGURANÇA SOCIAL
DE FACTO AO LONGO DOS MEUS LONGOS ANOS DE DESCONTOS, PARA A SEGURANÇA SOCIAL (11% DEDUZIDOS DIRETAMENTE DO MEU ORDENADO, MAIS 23,5% PAGO PELA MINHA EMPRESA), O GOVERNO RECEBEU O QUE NUM CÁLCULO RÁPIDO DARIA PARA PAGAR A REFORMA LÍQUIDA ATÉ DEPOIS DOS 100 ANOS SE RAZOAVELMENTE BEM GERIDO. ESTE CÁLCULO É VÁLIDO PARA A SEGURANÇA SOCIAL COMO PARA OUTROS SISTEMS SEMELHANTE OU COM OS MESMOS FINS
ASSIM E PERANTE ESTES FACTOS ESPERO QUE HAJA UM LEVANTAMENTO DE REFORMADOS A QUE PODEREMOS CHAMAR DE
"REFORMADOS À RASCA PORQUE ROUBADOS"

Assina e reenvia para os teus amigos!!!
http://www.cgtp.pt/peticoes/2011/ir/index.php

quarta-feira, 16 de março de 2011

CAPITAL... ISMOS

CAPITALISMO IDEAL

Você tem duas vacas.
Vende uma e compra um boi.
Eles multiplicam-se, e a economia cresce.
Você vende a manada e aposenta-se. Fica rico!


CAPITALISMO AMERICANO

Você tem duas vacas.
Vende uma, e força a outra a produzir o leite de quatro vacas.
Fica surpreso quando ela morre de stresse.


CAPITALISMO JAPONÊS

Você tem duas vacas.
Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite.
Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e vende-os para o mundo inteiro.


CAPITALISMO BRITÂNICO

Você tem duas vacas.
As duas são loucas.


CAPITALISMO HOLANDÊS

Você tem duas vacas.
Elas vivem juntas, em união de facto, não gostam de bois e tudo bem.


CAPITALISMO ALEMÃO

Você tem duas vacas.
Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa.
Mas o que você queria mesmo era criar porcas.


CAPITALISMO RUSSO

Você tem duas vacas.
Conta-as e vê que tem cinco.
Conta de novo e vê que tem 42.
Conta de novo e vê que tem 12 vacas.
Você pára de contar e abre outra garrafa de vodka.


CAPITALISMO SUÍÇO

Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua.
Você factura a guardar as vacas que são dos outros.


CAPITALISMO ESPANHOL

Você tem muito orgulho de ter duas grandes vacas.


CAPITALISMO BRASILEIRO

Você tem duas vacas.
E reclama porque o rebanho não cresce...


CAPITALISMO HINDU

Você tem duas vacas.
Ai de quem tocar nelas...!


CAPITALISMO PORTUGUÊS

Você tem duas vacas.
Foram compradas através do Fundo Social Europeu.
O governo cria O IVVA - Imposto de Valor Vacuum Acrescentado.
Você vende uma vaca para pagar o imposto.
Um fiscal vem e multa-o, porque embora você tenha pago correctamente o IVVA, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais.
O Ministério das Finanças, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas.
Para se livrar do sarilho, você dá a vaca que resta ao inspector das finanças para que ele feche os olhos e dê um jeitinho...

terça-feira, 15 de março de 2011

ESTÁ TUDO LOUCO ?

Sócrates foi sensível a argumentos do sector. Praticantes poderão pagar apenas 6% de imposto, em vez dos 23% actuais. Solução passará por nova interpretação da lei

A excepção do golfe | Com as recentes alterações às tabelas de IVA, a prática de golfe passou a ser tributada à taxa máxima de 23%. Agora, o Governo prepara-se para abrir uma excepção, aplicando-lhe de novo a taxa mínima de 6%.
Os campos de golfe deverão voltar a ser tributados à taxa reduzida de IVA, de 6%, em vez dos 23% que são obrigados a praticar desde o início do ano, com a entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2011. A mudança surge num momento em que o Governo prepara medidas de austeridade que também atingirão o IVA, mas será feita à margem delas, e dispensará inclusivamente qualquer alteração legislativa: passará por uma informação vinculativa do Fisco a estabelecer uma nova interpretação jurídica para a lei agora em vigor.

Com as alterações ao OE para este ano, o golfe - à semelhança do que aconteceu com os ginásios e a prática de actividades desportivas em geral - passou a ser tributado à taxa máxima do IVA, ou seja, 23% contra os anteriores 6%. A alteração caiu com uma bomba no sector, que temeu uma quebra no número de praticantes, sobretudo entre os muitos estrangeiros que procuram o País para a prática da modalidade.

Os protestos chegaram ao primeiro-ministro durante a Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) e José Sócrates terá sido sensível aos argumentos apresentados: segundo números de 2009, últimos disponíveis, o golfe contribui com 500 milhões de euros para a economia portuguesa, justificados por cerca de 1,7 milhões de voltas pelos campos de golfe. Entre os argumentos está também o facto de a estratégia de recuperação da economia nacional assentar nas exportações, e de o turismo ser das actividades que mais contribuem para elas.

O tema transitou do patamar político para o nível técnico, e o assunto está agora a ser discutido ao nível dos secretários de Estado do Turismo e dos Assuntos Fiscais, com várias reuniões que incluíram representantes do sector do turismo, sabe o Negócios.

Actividade desportiva, mas com especificidades
O OE 2011 alterou a lista anexa ao código do IVA (que estipula os bens e serviços taxados a 6%) e retirou de lá a expressão "prática de actividades físicas e desportivas", que lá estavam desde 2008 e que passaram para a taxa normal de 23%.

Com esta alteração, ficaram nos 6% os "espectáculos, provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos". É sobre esta norma que o Fisco vai divulgar uma nova interpretação jurídica, considerando as especificidades próprias do golfe. É que a esmagadora maioria dos praticantes são federados, podendo esta actividade desportiva cair na categoria de "provas", a que se refere o código do IVA.

O Negócios sabe que durante as negociações que tem mantido com as Finanças, o sector começou por propor que o golfe fosse considerado uma actividade turística, taxado a 6% de IVA a reboque do alojamento, do qual seria mais uma componente. Essa orientação não venceu e acabou por ser abandonada, desde logo porque violaria a sexta directiva do IVA, base da legislação interna.

Enquanto o Governo não divulga uma decisão final, os empresários do turismo sublinham a sua preocupação. Gilberto Jordan, administrador da Planbelas promotora do Belas Clube de Campo, um empreendimento imobiliário turístico com um campo de golfe, sublinha que o agravamento do IVA significa "passar de lucros a prejuízos". Lembra que "este negócio gera muito emprego" e salienta que há muitos praticantes que "já adquiriram pacotes para a época inteira e os empresários já não conseguem fazer reflectir a subida de imposto no preço". Eduardo Abreu da Neoturis acrescenta que "alguns promotores no Algarve e no Alentejo que estão a investir em Portugal estão preocupados em relação a este agravamento", que poderá pôr em causa novos empreendimentos.

O Negócios questionou o Ministério das Finanças, mas não obteve qualquer esclarecimento sobre o assunto. Nomeadamente, não foi possível apurar se outras modalidades desportivas, além do golfe, poderão também beneficiar da futura informação vinculativa.

RAPIDINHA

NUMA AULA DE HISTÓRIA DE PORTUGAL Pergunta a Professora:- Joãozinho, sabe a quem é que se deve o pinhal de Leiria?- Ó s'tora, então essa merda também não está paga?!

O 13º MÊS

Teu 13º Mês Não Existe -FAZ AS CONTAS (VERDADE OCULTA)


Os ingleses pagam à semana e claro, administrativamente é uma seca!

Mas ... diz-se que há sempre uma razão para as coisas!

Ora bem, cá está um exemplo aritmético simples que não exige altos
conhecimentos de Matemática mas talvez necessite de conhecimentos
médios de desmontagem de retórica enganosa. Que é esta que constroi
mitos paternalistas e abençoados que a malta mais pobre, estupidamente
atenta e obrigada, come sem pensar!

Uma forma de desmascarar os brilhantes neo-liberais e os seus técnicos
(lacaios) que recebem pensões de ouro para nos enganarem com as suas
brilhantes teorias...


Fala-se que o governo pode vir a não pagar aos funcionários públicos o 13º mês.

Se o fizerem, é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

Perguntarão porquê.

Respondo: Porque o 13º mês não existe.

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras do sistema
capitalista,
e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar
os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha € 700,00 por mês. Multiplicando-se esse
salário por 12 meses,
você recebe um total de € 8.400,00 por um ano de doze meses.

€ 700*12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso patrão cristão manda então pagar-lhe o
conhecido 13º mês.

€ 8.400,00 + 13º mês = € 9.100,00

€ 8.400,00 (Salário anual) + € 700,00 (13º mês) = € 9.100 (Salário
anual mais o 13º mês)

O trabalhador vai para casa todo feliz com o patrão.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a
fazer umas simples contas
que aprendeu no 1º Ciclo:

Se o trabalhador recebe € 700,00 mês e o mês tem quatro semanas,
significa que ganha por semana € 175,00.

€ 700,00 (Salário mensal) / 4 (semanas do mês) = € 175,00 (Salário semanal)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos € 175,00 (Salário semanal) por
52 (número de semanas anuais) o resultado será
€ 9.100,00.

€ 700,00 (Salário semanal) * 52 (número de semanas anuais) = € 9.100.00

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º mês

Surpresa, surpresa ? Onde está portanto o 13º Mês?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se
tenham dado conta desse facto simples.

A resposta é que o patrão lhe rouba uma parte do salário durante todo
o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias,
outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim,
apesar de cinco semanas o patrão só paga quatro semanas)
o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.

No final do ano o generoso patrão presenteia o trabalhador com um 13º mês,
cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador.

Se o governo retirar o 13º mês aos trabalhadores da função pública, o
roubo é duplo.

Daí que, como palavra final para os trabalhadores inteligentes. Não
existe nenhum 13º mês.
O patrão apenas devolve o que sorrateiramente lhe surrupiou do salário anual.

Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.

sábado, 12 de março de 2011

A GASOLINA NO MUNDO

preço dos combustíveis no planeta

Tomam-nos por idiotas!

O mercado é o que é, não é o que as pessoas gostariam que fosse",
disse Manuel Sebastião, presidente da Autoridade da Concorrência no decorrer de um debate do PSD sobre os preços, concorrência e regulação do sector energético.Então para quê manter os tachos com a "Autoridade da concorrência"! Para que servem os merdas que lá estão agarrados ao tacho?

Bélgica diesel EUR 1.222 !!!
França diesel EUR 1.294 !!!
Portugal diesel EUR 1.509 !!!
Portugal sem chumbo 98 EUR 1.593
> > > > > > > > >>
> > > > > > > > > > Azerbaijão Diesel EUR 0,31
> > > > > > > > >> Egipto Diesel EUR 0,14
> > > > > > > > >> Etiópia Super EUR 0,24
> > > > > > > > >>
> > > > Bahamas Diesel EUR 0,25
> > > > > > > > >> Bolívia Super EUR 0,25
> > > > > > > > >> Brasil Diesel EUR 0,54
> > > > > > > > >> China Normal EUR 0,45
> > > > > > > > >> Equador Normal EUR 0,24
> > > > > > > > >> Gana Normal EUR 0,09!!!!!!!
> > > > > > > > >> Gronelândia Super EUR 0,50
> > > > > > > > >> Guiana Normal EUR 0,67
> > > > > > > > >> Hong Kong Diesel EUR 0,84
> > > > > > > > >> Índia Diesel EUR 0,62
> > > > > > > > >> Indonésia Diesel EUR 0,32
> > > > > > > > >> Iraque Super EUR 0,60
> > > > > > > > >> Cazaquistão Diesel EUR 0,44
> > > > > > > > >> Catar Super EUR 0,15
> > > > > > > > >> Kuwait Super EUR 0,18
> > > > > > > > >> Cuba Normal EUR 0,62
> > > > > > > > >> Líbia Diesel EUR 0,08!!!!!!!
> > > > > > > > >> Malásia Super EUR 0,55
> > > > > > > > >> México Diesel EUR 0,41
> > > > > > > > >> Moldávia Normal EUR 0,25
> > > > > > > > >> Omã Super mais EUR 0,20
> > > > > > > > >> Peru Diesel EUR 0,22
> > > > > > > > >> Filipinas Diesel EUR 0,69
> > > > > > > > >> Rússia Super EUR 0,64
> > > > > > > > >> Arábia Saudita Diesel EUR 0,07!!!!!!
> > > > > > > > >> África do Sul Diesel EUR 0,66
> > > > > > > > >> Suazilândia Super EUR 0,10!!!!!!
> > > > > > > > >> Síria Diesel EUR 0,10!!!!!
> > > > > > > > >> Trinidad Super EUR 0,33
> > > > > > > > >> Tailândia Super EUR 0,65
> > > > > > > > >> Tunísia Diesel EUR 0,49
> > > > > > > > >> EUA Diesel EUR 0,61
> > > > > > > > >> Venezuela Diesel EUR 0,07 !!!!!
> > > > > > > > >> Emirats Árabes Unidos Diesel EUR 0,18
> > > > > > > > >> Vietname Diesel EUR 0,55
> > > > > > > > >> Ucrânia Diesel EUR 0,51
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > >> É incivel, não é????
> > > > > > > > > >
> > > > > > > > >> Os países da União Europeia, e os seus Ministros das Finanças, tomam realmente as populações para cretinos… “IVA + TIPP + IRPP + ISF + IVA sobre os bens consumíveis + rackets fiscais diversos e variados… “. > > > > > > > > > >

sexta-feira, 11 de março de 2011

C G T P

PENSAMENTO DO, DIA

Pensamento do dia: "Estamos numa época em que o fim do mundo...

Já não assusta tanto como o fim do mês..."

EXPLICAÇÃO DA VIDA

Eis a explicação da vida.

No primeiro dia, Deus criou a vaca. E Deus disse:

'Tens que ir para o campo com o agricultor durante todo o dia e sofrer
debaixo do sol, e dar leite para sustentar o agricultor. Eu dar-te-ei uma
vida de 60 anos.'

A vaca disse:

'É uma vida dura que tu queres que eu viva durante 60 anos. Dá-me somente 20
e eu devolvo-te os outros 40'.

E Deus concordou.

No segundo dia, Deus criou o cão. E Deus disse:

'Senta-te todo o dia perto da porta da tua casa e ladra para qualquer pessoa
que entre ou que passe por perto. Eu dar-te-ei 20 anos de vida. '

O cão disse:

'Isso é muito tempo para estar a ladrar. Dá-me somente 10 e eu devolvo-te os
outros 10'.

Deus concordou.

No terceiro dia, Deus criou o macaco. E Deus disse :

'Distrai as pessoas, faz truques de macaco e fá-los rir muito. Eu
Dar-te-ei 20 anos de vida.'

O macaco disse:

'Que cansativo, truques de macaco durante 20 anos!? Acho que não. O cão
devolveu-te 10 anos e é o que eu vou fazer também, ok?'

Deus concordou.

No quarto dia, Deus criou o Homem. E Deus disse:

'Come, dorme, brinca, faz sexo, diverte-te. Não faças nada, simplesmente
diverte-te. Eu dar-te-ei 20 anos de vida'.

O Homem disse:

'O quê!? Só 20 anos? Nem pensar! Vamos fazer o seguinte: eu fico com os 40
anos que a vaca devolveu, com os 10 do cão e os 10 do macaco. Isso faz 80.
Pode ser?'
'Ok' - respondeu-lhe Deus. 'Negócio fechado.'

É por isso que durante os primeiros 20 anos comemos, dormimos, brincamos,
praticamos sexo, divertimo-nos e não fazemos nada. Os 40 anos seguintes,
sofremos ao sol para sustentar a nossa família, os 10 seguintes fazemos
figura de macaco para entreter os nossos netos, e os últimos 10 anos
sentamo-nos na varanda e ladramos a toda a gente.


Está explicada a vida!

ANEDOTA...ou talvez não

NUMA AULA DE HISTÓRIA DE PORTUGAL

Pergunta a Professora:

- Joãozinho, sabe a quem é que se deve o pinhal de Leiria?

- Ó s'tora, então essa merda também não está paga?!

quinta-feira, 10 de março de 2011

NOTICIAS DO BLOCO

país não tem de se afundar sob a tutela dos juros da dívida e das políticas de austeridade"

No comício que, nesta quarta feira, encheu a Casa do Alentejo em Lisboa, Rita Silva, Ana Drago, Luís Fazenda e Francisco Louçã afirmaram que perante um “país desesperado, trabalhadores ameaçados, jovens sem alternativa, empobrecimento geral da população, cinismo político, apodrecimento do regime”, o Bloco fez o que “tinha de fazer”: “reagiu com a frontalidade da luta”.
Ler mais.
Concentração de professores em defesa do emprego e da Escola Pública
Em entrevista ao Esquerda.net, Manuel Grilo, membro do Secretariado Nacional da Fenprof, fala sobre o propósito do protesto no próximo sábado, 12 de Março no Campo Pequeno, lembrando o direito ao emprego e o flagelo da precariedade na escola pública.
Ler mais. Bloco opõe-se a “qualquer intervenção militar” na Líbia
Esta quarta-feira, durante o debate plenário no Parlamento Europeu sobre a situação na Líbia, Miguel Portas sublinhou a importância de uma mudança da posição europeia “face ao modo como tem actuado” no país e deixou clara a oposição da esquerda a qualquer intervenção militar.
Ler mais.
Moção de censura em debate
Na véspera do debate da moção de censura, o Bloco de Esquerda encerrou em Lisboa o ciclo de sessões públicas que percorreu o país, com intervenções de Rita Silva, Ana Drago, Luís Fazenda e Francisco Louçã.
Ver vídeo.

Concertação Social: CGTP recusa acordo tripartido
CGTP e Confederação dos Agricultores recusam-se a assinar o acordo tripartido proposto pelo governo e que será apresentado na cimeira da zona euro em Bruxelas. CGTP afirma que a declaração é “inaceitável e prejudicial para o país” e que irá “aumentar a precariedade, o desemprego e a recessão”.
Ler mais.

Protesto “Geração à Rasca” estende-se a emigrantes
Protesto “Geração à Rasca”, já convocado para dez cidades portuguesas, vai ultrapassar as fronteiras. Já existe confirmação de iniciativas em Londres, Haia, Paris, Berlim, Barcelona, Estugarda e Copenhaga.
Ler mais.

Se não é ditadura, parece
João Teixeira Lopes
Em Angola uma manifestação convocada pelas redes sociais redundou numa concentração de vinte pessoas. Que foram imediatamente presas, sem acusação...
Ler mais.

A partir das 15h

10 de Março
Debate da Moção de Censura ao Governo, apresentada pelo Bloco de Esquerda.
Assembleia da República, 15h.
Plenário de estudantes à rasca
Porto, Faculdade de Letras, Anfiteatro Nobre, 18h. Mais informações.
11 de Março
Género e Acesso à Habitação
Com Aurora Dantier (Sub-Comissária da PSP), Rita Calvário (deputada do Bloco), Daniel Cotrim (APAV) e Anabela (cantora). Org.: AMI.
Lisboa, Pavilhão do Conhecimento, Parque das Nações, 14h30.
Ciclo de Cinema :: V. F. de Xira
As Férias do Sr. Hulot, Jacques Tati.
V. F. de Xira, sede do Bloco de Esquerda (R. Miguel Bombarda, 120), 21h30. Ver programa mensal.
12 de Março
Protesto da "Geração à rasca"
Ler manifesto. Ver cartaz. Às 15h.
Lisboa, Av. da Liberdade (Cinema S. Jorge), Porto, Praça da Batalha, Braga, Av. Central, junto ao chafariz, Castelo Branco, Alamenda da Liberdade (Passeio Verde), Coimbra, Praça da República, Faro, Largo S. Francisco, Guimarães, Largo da Oliveira, Leiria, Fonte Luminosa, Ponta Delgada, Portas da Cidade, Viseu, Rossio.
Frente às Embaixadas de Portugal em Den Haag (Holanda), Londres, Madrid, Barcelona, Berlim, Estugarda, Compenhaga e Paris - ver locais aqui.
Concentração de Professores
Lisboa, Campo Pequeno, 15h. Mais informações.
Os 8 anos de ocupação do IRAQUE e a situação no mundo árabe
Ver programa. Org.: Aud. Port. do Tribunal Mundial sobre o Iraque
Lisboa, Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
13 de Março
Eles roubam, tu pagas
Sessão pública com Francisco Louçã.
Amadora, Junta de Freguesia da Damaia, 16h. Ver cartaz.
Os 8 anos de ocupação do IRAQUE e a situação no mundo árabe
Ver programa. Org.: Aud. Port. do Tribunal Mundial sobre o Iraque
Lisboa, Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro.
14 de Março

quarta-feira, 9 de março de 2011

MENSAGEM DUM PROFESSOR

Caros Colegas, amigo(a)s..

Após um ligeiro período de “descanso” e apreciação da evolução das coisas, que só me trouxe infelizmente mais desilusão, volto à luta contra a política educativa levada a cabo neste país, agora por Isabel Alçada.
Não há pachorra, nem fígados para tanto desvario. E o recente dec.lei 18/2011, em boa-hora chumbado pelo parlamento, deu o tom e as certezas sobre como esta senhora irá trabalhar, ou o seu patrão, o ministro das Finanças.
Apesar de não pertencer, com os meus 52 anos, propriamente à “geração à rasca”, e por isso ainda beneficiar do que muitos de vós nunca irão ter, não me conformo com o estado das coisas e estou solidário e disponível para juntar aos outros a minha voz.
Por isso apelo a todos, alguns também presentes nas memoráveis manifs. de 8 de Março (faz agora 3 anos!) e Novembro de 2008 (vai um link abaixo para relembrar), para que não se rendam ao conformismo, às pequenas traições, ao comodismo do dia-a-dia, e vejam nas situações de unidade e mobilização presentes actualmente por todo o lado, designadamente no mundo árabe, um incentivo para a mudança do nosso país para uma realidade melhor, longe desta crise para sempre omnipresente se continuarmos apáticos como até aqui. A ocasião é-nos favorável: um governo enfraquecido, uma oposição receptiva a compromissos. E a razão, ainda a razão, do nosso lado.
Yes, we can, disse o outro. E nós também podemos porque…
De pouco vale o cinto sempre apertado
De pouco vale andar a lamuriar
De pouco vale o ar sempre carregado
De pouco vale a raiva para te ajudar
(Homens da Luta, A Luta é Alegria, Festival da Canção 2011)
… e de pouco vale andarmos para aí a chorar pelos corredores e salas de professores…se não fizermos ouvir a nossa voz.
Porque como disse Martin Luther King:
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.”
E eu, eu não me silencio. Por isso no próximo dia 12 de Março (sábado) estarei em Lisboa em duas manifestações. Irá ser um imenso carnaval…já em tempo de Quaresma!
Primeiro no Campo Pequeno, com milhares de colegas que de todo o país virão. Depois, logo a seguir na Av. da Liberdade, com mais do que uma “geração à rasca”, naquela que será seguramente a manifestação mais espontânea após o 25 de Abril. Só comigo, só contigo, seremos o tal milhão…
Uma coisa é certa: quando os meus netos me perguntarem se lá estive, se fiz ouvir a minha voz quando o país mais pedia, poderei dizer que sim!

E agora, directo às questões práticas: há autocarro para Lisboa disponibilizado pelo sindicato para quem se inscreva (seja sindicalizado ou não). Mas para isso terão que o dizer, mais tardar até quinta-feira, primeiro dia após esta interrupção do carnaval. Vá, pensem lá nisso.
Vamos a Lisboa armar novo Carnaval, agora a sério…
E para relembrar o que foi a nossa força e pode vir novamente a ser: http://www.youtube.com/watch?v=XAt_vVDP8Q0

Um abraço, cheio de energia positiva.
Manel

HOMENS DA LUTA (2)

HOMENS DA LUTA

terça-feira, 8 de março de 2011

UM VÍDEO IMPERDÍVEL

DIÁRIO DUM PROFESSOR

A POBREZA ENVERGONHADA PODE ESTAR AO NOSSO LADO!...ENQUANTO ALGUNS GASTAM À TRIPA FORRA o QUE PERTENCE AO POVO!...

NÃO FIQUE CALADO, SINTA-SE ANTES INDIGNADO, E FALE, SE CALHAR AO SEU
LADO EXISTE ALGO IDÊNTICO, ABRA OS OLHOS E FALE....
O Diário do Professor Arnaldo - A fome nas escolas

Publicado em 19 de Novembro de 2010 por Arnaldo Antunes

Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola.
Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e,
até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para
dar aos dois filhos.

Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos
mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10. Como é
óbvio, fiquei chocado.

Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não
podia fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também
não queria nada a não ser desabafar. De vez em quando, dão-lhe dois ou
três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para
que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola. Quando está
completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e
recorre à instituição daqui da vila - oferecem refeições quentes aos
mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que
vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha.

Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude.
Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A,
porque o desemprego já se prolonga há mais de um ano (quem quer duas
pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?).
Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche. O
pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas
duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago,
misturado com o sal das suas lágrimas...

Sem saber o que dizer, segureia-a pela mão e meti-lhe 10 euros no
bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a
chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da
mensagem que eu enviara na caderneta. Onde eu dizia, de forma dura,
que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não
raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a
dormir».

Aí, já não respondi. Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter
reparado nesta situação dramática. Mas com 8 turmas e quase 200
alunos, como podia ter reparado?

É este o Portugal de sucesso dos nossos governantes. É este o Portugal
dos nossos filhos.

É este o Portugal de sucesso e orgulho do Sócrates!!!!

Divulguem e não se cansem de divulgar por esse mundo fora.....Não se
calem.....Pode ser que chegue à assembleia da República das Bananas!

Perguntem ao Sócrates e aos Boys se têm passado muita fome e quem é
que lhes paga a gasolina e os fatos comprados em Nova Iorque!

VÍDEO ( por Vitor de Sousa)

segunda-feira, 7 de março de 2011

O BANQUEIRO

O BANQUEIRO


Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa, em sua enorme limousine, quando viu dois homens à beira da estrada comendo relva. Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:

- Por que vocês estão comendo relva?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer relva.
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando-se para o outro homem, disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.
E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom. Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa...
A relva está com mais de 20 centímetros de altura!

Moral da história:
Quando você achar que um banqueiro (ou banco) o está a ajudar, não se iluda, pense mais um pouco...

domingo, 6 de março de 2011

UM COMENTÁRIO

ESTE COMENTÁRIO É MEU

"Desiludido há muito com um P.S. que cheguei a acreditar que defenderia alguma forma de socialismo e não fosse a cópia fiel do P.S.D ( só os diferencia os boys e girls que não são os mesmos ..mas às vezes chegam a acordo sobre os tachos que cada um deve ocupar) acredito que actualmente com excepção de alguns verdadeIros socialista( muito minoritários no seu partido) , BLOCO DE ESQUERDA E P.C.P são as unicas forças que se opoem ao capitalismo desenfreado que nos governa.
Mas fiquei triste quando ontem ouvi Jerónimo de Sousa recusar a convergência com o Bloco que acusou de ser um partido sem ideologia.
Será que o P.C.P é o único detentor da verdade?
Então se na maioria das grandes questões tomam posições identicas, se nas manifestações (por exemplo da Inter) participam conjuntamente porque não hão de convergir, independentemente das diferenças que há entre ambos?

ASSIM VAMOS MAL...

sábado, 5 de março de 2011

LUSÍADAS SÉCULO XX

LUSÍADAS" DO SÉC . XXI

I

As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo aquilo que lhes dá na gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se de quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II

E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas.
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III

Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano.
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV

E vós, ninfas do Douro onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!





Responder Encaminhar

quinta-feira, 3 de março de 2011

PORTUGAL.. meu país

Indignação !

14 de Maio de 2010! Esta data diz algo, a alguém? E 2 de Dezembro de 2010? Sim? Não? Bom, não admira!
Não admira que esta sociedade não saiba, não queira saber e se esteja perfeitamente nas tintas para os dias em que desapareceram duas figuras de prôa, de luxo e de respeito na nossa "sociedade".
Prof. Saldanha Sanches.
Prof. Ernani Lopes.
E que lhe fez a sociedade?!?!? Pouca coisa, uma ou duas notícias nos jornais rádios e televisões. Perderam-se dois faróis da democracia, fiscalidade e economia e nada...
Entretanto, algures num quarto de hotel em Nova Iorque, também em 2010, um jovem de 21 anos enche-se de coragem e num acesso de raiva, mata e mutila um velho paneleiro de 65 anos. Alguém que era "conhecido" por dizer cobras e lagartos de uns e de outros... e que faz a sociedade?!?!?
Não... não... não irão erguer uma estátua ou dar o nome de uma rua, ou sequer apoiar publicamente um jovem de 21 anos, que arrastado para um meio chulo e prostituinte que é o da moda e do mediatismo, não aguentou a pressão de um paneleiro que o queria apalpar e sodomizar e o castrou... não... antes pelo contrário!
Esqueçam-se Saldanha Sanches, José Torres, Hernani Lopes, Carlos Pinto Coelho, Mariana Rey Monteiro, Rosa Lobato Faria, Matilde Rosa Araújo, Mário Bettencourt Resende, Virgílio Teixeira.
TODOS desaparecidos em 2010.
E claro, não me posso esquecer, nem nunca o farei. Esse senhor do entretenimento, com inteligência, que foi António Feio. O país chorou esse homem, esse actor, esse lutador que desapareceu em 2010.
Que lhe fizemos? Nada, esquecer...
Agora querem dar o nome de rua a um parasita que "escrevia umas crónicas" e levava no pacote...
Triste Portugal, ao que chegámos!



Jacinto Falé

MERKEL ... A PATROA... SÓCRATES O VENERADOR

Merkel diz que austeridade deve ir mais além
Chanceler alemã elogia medidas “corajosas”, mas adverte que os resultados "dependem da sua implementação”. Bloco de Esquerda denuncia vassalagem de Sócrates à “imperatriz Merkel”.
Artigo | 3 Março, 2011 - 02:43

"Quando o país vive o drama das políticas de austeridade, o senhor primeiro-ministro mantém um elevado nível de contentamento consigo próprio”, dz o Bloco . Foto EPA/WOLFGANG KUMM
A chanceler Angela Merkel, da Alemanha, defendeu nesta quinta-feira em Berlim que as reformas adoptadas pelo governo português “devem ir mais além”. Para ela, as medidas estruturais em Portugal estão tomadas, e, agora, os resultados "dependem da sua implementação”.

Na conferência de imprensa a seguir ao encontro com José Sócrates, Merkel disse que Portugal tem dado passos na direcção certa, considerou corajosas as medidas de austeridade e disse que “Portugal está num muito bom caminho”.

Sócrates levou a Berlim os dados preliminares da execução orçamental de Fevereiro, que apontam para uma descida de 3,6% na despesa efectiva do Estado nos dois primeiros meses do ano, em grande parte devido à redução dos salários dos funcionários públicos.

A chefe do governo alemão disse que os dois países estão unidos “pela vontade comum de fazer tudo para manter a estabilidade do euro”, destacando que decidiram “reforçar o Pacto de Estabilidade, o que vai ser debatido agora com o Parlamento Europeu”. Este reforço, que não foi especificado, “deve ser rapidamente implementado, tal como a alteração limitada dos tratados necessária para instalar um mecanismo anti-crise permanente”, adiantou Merkel.

Os dois chefes de governo falaram também sobre o pacto para a competitividade, embora Merkel tenha admitido que a concordância não é total. “Ainda vamos falar de detalhes ao jantar, mas estamos de acordo que um tal pacto de competitividade é necessário, pode ajudar-nos a tornar mais claro o compromisso de cada um dos Estados membros de que o euro é a sua moeda comum e deve ser uma moeda forte”, disse a chanceler.

Bloco de Esquerda denuncia vassalagem

Para o Bloco de Esquerda, o encontro Sócrates-Merkel representou apenas o reforçar da vassalagem do primeiro-ministro português à “imperatriz” alemã, sublinhando que a questão fundamental é a possibilidade de agravamento das medidas de austeridade.

“O Bloco de Esquerda regista que quando o país vive o drama das políticas de austeridade, o senhor primeiro-ministro mantém um elevado nível de contentamento consigo próprio”, afirmou a deputada Cecília Honório, destacando que Sócrates teve mais uma vez o “aval” da “imperatriz Merkel”, para quem “a austeridade, as políticas de ataques às prestações sociais, a crise profunda que o país vive, o desprezo completo pelo drama social da pobreza e do desemprego” são “razões de contentamento”. Além disso, sublinhou Cecília Honório, a conversa mostra que “a perspectiva de baixar os juros da dívida não tem cabimento”.

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quarta-feira, 2 de março de 2011

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO ( artigo deManuel A.Pina)

'Quem pode, foge. Muitos sujeitam-se a perder 40% do vencimento. Fogem para a liberdade. Deixam para trás a loucura e o inferno em que se transformaram as escolas. Em algumas escolas, os conselhos executivos ficaram reduzidos a uma pessoa. Há escolas em que se reformaram antecipadamente o PCE e o vice-presidente. Outras em que já não há docentes para leccionar nos CEFs. Nos grupos de recrutamento de Educação Tecnológica, a debandada tem sido geral, havendo já enormes dificuldades em conseguir substitutos nas cíclicas. O mesmo acontece com o grupo de recrutamento de Contabilidade e Economia. Há centenas de professores de Contabilidade e de Economia que optaram por reformas antecipadas, com penalizações de 40% porque preferem ir trabalhar como profissionais liberais ou em empresas de consultadoria. Só não sai quem não pode. Ou porque não consegue suportar os cortes no vencimento ou porque não tem a idade mínima exigida. Conheço pessoalmente dois professores do ensino secundário, com doutoramento, que optaram pela reforma antecipada com penalizações de 30% e 35%. Um deles, com 53 anos de idade e 33 anos de serviço, no 10º escalão, saiu com uma reforma de 1500 euros. O outro, com 58 anos de idade e 35 anos de serviço saiu com 1900 euros. E por que razão saíram? Não aguentam mais a humilhação de serem avaliados por colegas mais novos e com menos habilitações académicas. Não aguentam a quantidade de papelada, reuniões e burocracia. Não conseguem dispor de tempo para ensinar. Fogem porque não aceitam o novo paradigma de escola e professor e não aceitam ser prestadores de cuidados sociais e funcionários administrativos.
'Se não ficasse na história da educação em Portugal como autora do lamentável 'pastiche' de Woody Allen 'Para acabar de vez com o ensino', a actual ministra teria lugar garantido aí e no Guinness por ter causado a maior debandada de que há memória de professores das escolas portuguesas. Segundo o JN de ontem, centenas de professores estão a pedir todos os meses a passagem à reforma, mesmo com enormes penalizações salariais, e esse número tem vindo a mais que duplicar de ano para ano.
Os professores falam de 'desmotivação', de 'frustração', de 'saturação', de 'desconsideração cada vez maior relativamente à profissão', de 'se sentirem a mais' em escolas de cujo léxico desapareceram, como do próprio Estatuto da Carreira Docente, palavras como ensinar e aprender. Algo, convenhamos, um pouco diferente da 'escola de sucesso', do 'passa agora de ano e paga depois', dos milagres estatísticos e dos passarinhos a chilrear sobre que discorrem a ministra e os secretários de Estado sr. Feliz e sr. Contente. Que futuro é possível esperar de uma escola (e de um país) onde os professores se sentem a mais?'

Manuel António Pina

A SOLUÇAO

Aos 80 anos, Prahlad Jani - ou Mataji, como é conhecido - sobreviveu os últimos 70 anos sem comer nem beber, praticando um tipo especial de ioga que, segundo o octogenário, utiliza o Sol como alimento.
Soubemos que o Ministério do Trabalho já contratou este mestre da meditação para dar palestras a desempregados e fala-se também em palestras para funcionários públicos.
Fonte do gabinete da ministra Helena André explicou: "Todos sabem o momento de crise que atravessamos. Não há perspectivas de melhoria e temos que preparar as pessoas para sobreviverem com muito pouco."
Portugal é um país com muitos dias de Sol por ano e se este homem conseguir ensinar os nossos desempregados a sobreviverem só com a luz solar é a solução para o nosso problema.
Dentro de meses esperamos já deixar de pagar subsídios de desemprego, vamos apenas distribuir espelhos para que os desempregados possam apanhar o dobro da luz solar e encherem a barriguinha.

O Governo de Sócrates, sempre na senda das tecnologias renováveis e não poluentes, encontrou mais uma solução para a crise!