quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PENSAMENTOS(4)

Assunto: Para pensarmos!
Hoje coloco uma questão para todos pensarmos: será que nós, o povo que elege estas pessoas para nos "representar" ( "representar", não mandar, massacrar, oprimir, pois que eu saiba, ser eleito pelo povo não os torna automáticamente Deuses, acima de tudo e de todos) será que não temos mais poder algum a partir do moment...o que eles assumem os seus cargos? Será que se procurarmos bem na Constituição não temos mesmo nada a fazer quanto às medidas a nós impostas? Será que se o povo se levantar e se unir realmente e se impor contra este descalábrio o Governo não teria que baixar a crista e ser mais humilde? Se eles estão lá, é por que o povo os lá colocou, então se cometemos um erro não o podemos corrigir? Temos que aceitar isto até o fim? Porque eu só vejo eles falarem em cortes nas despesas, mas nas despesas deles (políticos em geral) não ouvi nada relacionado! O Socrátis no final, saiu nos carrões pagos pelo nosso dinheiro... Isto me faz lembrar de um país que não há tanto tempo assim atrás
pintou a cara e foi para as ruas, insatisfeita com um Presidente da República incompetente e conseguiu o destituir mediante um Impeachment (O Impeachment é um processo político, não criminal, que tem por objetivo apenas afastar o presidente da república ou qualquer outra pessoa do executivo sem que por isso ele seja condenado penalmente). Em Portugal isto não é possível, uma vez que não é permitido pela Constituição Portuguesa. Mas há outros meios de o povo se pronúnciar como cidadãos, para isto devíamos todos conhecer melhor nossos direitos. Vamos todos ler a Constituição Portuguesa, vamos todos exercer nossos direitos e nossos deveres activamente: se for para sair às ruas, que saiamos todos, se for para dar a cara, que não tenhamos receio, pois estamos a defender o que temos de mais sagrado: o nosso país, a nossa liberdade e a nossa igualdade de direitos. Se for para gritar, que gritemos todos bem alto. Se for para fazermos greve, que todos participem, para que a sua força seja sentida. Se for para tomarmos uma posição, que tomemos, e assumamos nossa posição até o fim, assumindo as consequências de nossas actitudes. O que não podemos mais é continuar na PASSIVIDADE. Aceitando tudo como se não houvesse nada a fazer. Há sim muito a fazer. Vamos honrar aqueles que no passado lutaram para nos deixar os direitos que hoje desfrutamos. Para eles não foi fácil, e para nós também não há de ser. Mas se não fizermos nada, com certeza que será muito pior. Se ficarmos sentados no sofá a assistir a nossa vida ser conduzida para o buraco, é porque merecemos lá chegar. Se os Portugueses acham que já se chegou ao fundo do poço, e que, pior que o que está não poderá ficar, lembrem-se que há 4 meses atrás também se pensava que pior não ficaria.. pois agora, estamos perante medidas muito sérias e muito duras que nos afectarão profundamente no presente e no futuro, sim, porque os 5% que nos for tirado agora, e que levou anos para que conseguíssemos, não será devolvido, depois de (se) passada a crise. Será que daqui há 4 meses, quando se ver que estas medidas não foram suficientes para resolver o problema, que actitude este Governo tomará? Mais subida de impostos? Mais cortes nos salários? Não podemos mais nos omitir na nossa responsabilidade para com a nossa vida, o nosso País, o nosso futuro. Não podemos ficar alienados com o futebol, com o Natal que ai se aproxima, com os joguinhos online e redes sociais que nos distraem da realidade que é dura, feia e nos bate à porta a todos. Vamos Crescer como pessoas e como cidadãos. Não podemos mais baixar a cabeça e olhar para os bicos dos pés, como se fossemos coitadinhos sem vontade e sem direito de opinião e descisão.

Por isto, vamos passar a palavra! Vamos aumentar este grupo, vamos expor a nossa opinião, a nossa vontade, a nossa revolta! ~
Vamos participar activamente dos protestos contra este abuso dos nossos direitos!
Vamos às ruas, vamos erguer a nossa voz bem alto, e levantar a bandeira da liberdade de direitos com orgulho e com coragem!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

19 de OUTUBRO

19 de Outubro - não esquecer!

Estimados compatriotas, hoje o país está afundado na lama, hoje todos sentimos nos bolsos, ricos e pobres, o peso de uma crise que se arrasta há demasiado tempo e que nos leva a viver cada vez pior. Recordo-vos que o país somos nós, um país é o povo e não uma minoria que está sentada numa assembleia, desde crianças que nas escolas ouvimos repetir que "o maior poder do mundo é a multidão", a multidão está satisfeita? É o que parece! Temos a maior arma do mundo e se não a usamos é porque estamos contentes pois, como diz o ditado "quem está mal, muda-se" e nós acrescentávamos "quem está mal, mexe-se".

Todos concordamos que carregar com o país às costas não é tarefa fácil, representar um pais e decidir o que o fará usufruir de um futuro mais risonho é, compreensivelmente, uma faca de dois gumes, entendemos que tem que haver uma recompensa para o esforço que os governantes fazem por tentar mas a maior recompensa que poderiam ter não seria ver a nação orientada no bom caminho? É o esforço deles, que mesmo em posição, que, salientamos, eles próprios escolheram, ingrata, é maior do que o esforço do povo que trabalha para o alimentar a ele? É assim que justificam os ordenados dos ministros em comparação com os ordenados "dos homens do lixo"? Os "almeidas" que se levantam, inverno e verão, às 5 da madrugada, sujeitos às intempéries, enquanto que os ministros se levantam à hora que querem para fazerem viagens sujeitos aos confortos das classes executivas. É com isto que a multidão concorda?

Trabalhadores por conta de outrem, agradam-vos os valores que pagam de IRS? O facto de fazerem um trabalhinho extra, declararem, como bons cidadãos, e metade desse extra ter que ser entregue aos nossos governantes? Os 475€ que os ministros acham que chega para uma pessoa sobreviver, juntamente com a sua família, são suficientes?

Senhor empresário, está satisfeito por efectuar pagamentos por conta com base em resultados que ninguém faz ideia se vai ter ao longo do ano? Pagar adiantado por lucros que ainda não teve? Agrada-lhe ver o valor do iva a aumentar e as vendas a diminuir porque o seu cliente para poder pagar o iva tem de lhe pagar menos a si?

Administradores, empresários em nome individual, prestadores de serviços, acham justo o valor das retenções na fonte? Os valores entregues à segurança social? A taxa de irs a que estão sujeitos?

Aos Professores que se esforçam para trabalhar com crianças cada vez mais problemáticas e que, devido à falta de poder que lhes é atribuída, chegam a ser alvo de gozo dos mesmos, vêm o seu tempo pessoal reduzido pela preparação das aulas e pelo despacho, cada vez maior, de burocracias idiotas, já para não falar nas colocações absurdas ou, pior ainda, a falta delas!

A TODOS, concordam com o facto de se esforçarem para suportar impostos e mais impostos e vê-los serem atirados para pratos cheios de lagosta e outros produtos caros, muitos deles nem sendo produzidos no nosso pais?

Pais de Portugal, sentem-se seguros quando deixam os vossos filhos nas escolas? Apercebem-se de que as vossas crianças vêm instruídas dos estabelecimentos de ensino para onde são mandadas? Ficam satisfeitos por vos obrigarem a pagar 12 anos de estudos, quando nos referimos a crianças normais, com valores altíssimos, e quando as vossas crianças não se sentem felizes, não demonstram vontade de lá continuar, têm problemas, causam problemas, destabilizam professores, colegas, auxiliares, esgotam-se a eles e a quem os rodeia?

Aos Idosos que não têm quem deles cuidem e precisam de um lar com condições, lares que, de acordo com os direitos apregoados na nossa constituição, deviam ser financiados pelo sistema, mas cujo numero não alberga nem metade da população que deles necessita, já para não falar que esta situação origina a abertura de "lares" ilegais onde as condições são menores que mínimas. Pensem no acesso à saúde, mais uma das responsabilidades do sistema, que deveria ser para todos e em qualquer momento, pensem nos valores dos medicamentos a que estão condenados.

Senhor Policia sente-se capaz de fazer o seu trabalho com os poderes que a lei lhe atribui neste momento? Ganha o suficiente para arriscar a sua vida, arriscar a deixar a sua família sem si em troco de um pais que não lhe garante, nem aos seus, nada?

Jovens concordam com a obrigação de andarem a estudar 12 anos, ainda por cima sem que vos seja oferecido um ensino minimamente decente, e quando saem, e não se sente preparados para nada, seja de faculdades ou do ensino obrigatório, vêem que não têm emprego nem oportunidades?

Querem mostrar que existem ou vão continuar a olhar?


Isto não é uma greve instigada por sindicatos, isto é uma greve impulsionada pelo povo, pelos maiores interessados nas melhoras das condições de vida em Portugal, os verdadeiros donos do país!

Assim sendo, apelamos a todos os cidadãos, a no dia 19 de Outubro (2010) às 9:00 horas, saiam de casa, faltem ao trabalho, não compareçam nas faculdades, e dirigirem-se às sedes de conselho (ou juntas de freguesia), aos lisboetas que se desloquem até à porta da Assembleia da Republica, para uma manifestação silenciosa e pacifica, porque nós respeitamos mesmo os que não nos respeitam, com fachas ou bandeiras negras a fim de mostrarmos quem são os verdadeiros donos de Portugal! Façamos parar a economia por umas horas, mostremos que somos capazes de nos unir em prole de uma vida melhor.


REPASSEM AO MAXIMO NUMERO DE PESSOAS
--




----- Finalizar mensa

CHINA

Eu não ponho em duvida que o chamado "perigo amarelo " está a caminho.
Eles explorando ( eles estavam tão em baixo que qualquer grão de arroz a mais é bom ) os trabalhadores estão a absorver toda a tecnologia dos países industrializados . Actualmente tudo se faz na China. Em todo o mundo se compram produtos chineses. Os capitalistas --para encherem os bolsos - mandam fazer tudo na China, enquanto os seus países se enchem com desempregados aumentando a crise. Dentro de uma geração o resto do mundo já não sabe trabalhar , e compram tudo á China. Assim os "amarelos " sobrepõem-se ao resto do mundo.

Assunto: FW: CHINA - Como o País se desenvolve !!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

CRISE(3)

Os mercados financeiros e as medidas anunciadas pela CE
por João Ferreira [*]
Se fossem ainda necessárias evidências da autêntica "fuga em frente" que a União Europeia está a fazer, perante as consequências da profunda crise que ajudou a criar, a Comissão acaba de nos dar mais um claro sinal.

Depois do descalabro provocado pela rédea solta à especulação financeira, depois de meses, anos já, de inacção e de promessas quanto às medidas a impor aos mercados financeiros, a confirmação chegou esta semana: no essencial, tudo vai continuar como até aqui.

Numa altura em que não é ainda conhecida a verdadeira dimensão do "lixo tóxico" que contamina o sector financeiro, a mensagem da Comissão é clara, mesmo se embrulhada na retórica da "maior segurança e transparência": a especulação financeira é para continuar, os seus principais instrumentos são para continuar – derivados, vendas a descoberto, swaps ou CDS. Os "lixos tóxicos" são para continuar.

São para continuar os paraísos fiscais, sobre os quais repousa agora um silêncio de chumbo, depois do alarido e das promessas vãs sobre o seu fim.

Tudo isto a contrastar com a prontidão e violência com que foram impostos pesados sacrifícios aos trabalhadores e aos povos, chamados que foram a suportar os desmandos do capital financeiro.

A resposta aí está: em Portugal, França, Grécia, Espanha, por toda a Europa, os povos erguem-se e lutam contra a profunda regressão social que a UE lhes quer impor!

[*] Deputado ao Parlamento Europeu. Intervenção em 20/Setembro/2010

O original encontra-se em http://www.pcp.pt/...

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/

27/Set/10

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

DIÁLOGO

Ora aqui está o diálogo inteligente do Estado...

Utilizador pagador

Contribuinte - Gostava de comprar um carro.
Estado - Muito bem. Faça o favor de escolher.
Contribuinte - Já escolhi tenho que pagar alguma coisa?
Estado - Sim. De acordo com o valor do carro (IVA)
Contribuinte - Ah. Só isso.
Estado - e uma "coisinha" para o por a circular (selo)
Contribuinte - Ah!
Estado - e mais uma coisinha na gasolina necessária para que o carro efectivamente circule (ISP)
Contribuinte - mas sem gasolina eu não circulo.
Estado - Eu sei.
Contribuinte - mas eu já pago para circular.
Estado - claro.
Contribuinte - então vai cobrar-me pelo valor da gasolina?
Estado - também. mas isso é o IVA. o ISP é outra coisa diferente.
Contribuinte - diferente?
Estado - muito. o ISP é porque a gasolina existe.
Contribuinte - porque existe?
Estado - há muitos milhões de anos os dinossauros e o carvão fizeram petroleo. e você paga.
Contribuinte - só isso?
Estado - Só. Mas não julgue que pode deixar o carro assim como quer.
Contribuinte - como assim?
Estado - Tem que pagar para o estacionar.
Contribuinte - para o estacionar?
Estado - Exacto.
Contribuinte - Portanto pago para andar e pago para estar parado?
Estado - Não. Se quiser mesmo andar com o carro precisa de pagar seguro.
Contribuinte - Então pago para circular, pago para conseguir circular e pago por estar parado.
Estado - Sim. Nós não estamos aqui para enganar ninguém. O carro é novo?
Contribuinte - Novo?
Estado - é que se não for novo tem que pagar para vermos se ele está em condições de andar por aí.
Contribuinte - Pago para você ver se pode cobrar?
Estado - Claro. Acha que isso é de borla? Só há mais uma coisinha...
Contribuinte - Mais uma coisinha?
Estado - Para circular em auto-estradas
Contribuinte - mas eu já pago imposto de circulação.
Estado - mas esta é uma circulação diferente.
Contribuinte - Diferente?
Estado - Sim. Muito diferente. É só para quem quiser.
Contribuinte - Só mais isso?
Estado - Sim. Só mais isso.
Contribuinte - E acabou?
Estado - Sim. Depois de pagar os 25 euros acabou.
Contribuinte - Quais 25 euros?
Estado - Os 25 euros que custa pagar para andar nas auto-estradas.
Contribuinte - Mas não disse que as auto-estradas eram só para quem quisesse?
Estado - Sim. Mas todos pagam os 25 euros.
Contribuinte - Quais 25 euros?
Estado - Os 25 euros é quanto custa.
Contribuinte - custa o quê?
Estado - Pagar.
Contribuinte - custa pagar?
Estado - sim. Pagar custa 25 euros.
Contribuinte - Pagar custa 25 euros?
Estado - Sim. Paga 25 euros para pagar.
Contribuinte - Mas eu não vou circular nas auto-estradas.
Estado - Imagine que um dia quer...tem que pagar
Contribuinte - tenho que pagar para pagar porque um dia posso querer?
Estado - Exactamente. Você paga para pagar o que um dia pode querer.
Contribuinte - E se eu não quiser?
Estado - Paga multa.




Está vivo ?Entendeu e sobreviveu !?


Realmente com o tratamento que o Estado dá a alguns cidadãos ...têmos que concordar que a resistencia humana é IMENSA

CHEFE É CHEFE

CHEFE É CHEFE ....

Um guarda nocturno trabalhava numa empresa especializada em lapidação
de diamantes.
Uma manhã ele contou ao seu chefe um sonho que tivera na noite anterior.
Disse que o avião que ele viajaria com destino à Rússia sofreria um
acidente e, em consequência, todos os passageiros morreriam.
Seu chefe, jovem executivo, dinâmico e empreendedor, tinha verdadeiro
pânico de aviões.
Assustado com a informação do empregado, decidiu cancelar o voo.
Três dias mais tarde, leu nas manchetes dos principais jornais que
aquele avião caíra no mar e, até o momento, não havia notícias de
sobreviventes...!
Imediatamente chamou o guarda nocturno, mostrou a notícia do jornal,
agradeceu efusivamente pelo aviso que lhe salvara a vida e, a seguir,
sem nenhuma explicação, despediu-o da companhia.
O guarda não compreendeu porque tinha sido despedido depois de salvar
a vida do seu chefe.

Pergunta:
- Porque o guarda foi mandado embora?

Não leias a resposta abaixo...

Pensa um pouco...








Resposta:

O empregado era guarda nocturno. Se teve um sonho à noite, é porque
estava dormindo em serviço...!

Conclusão:

Chefe é chefe... Por melhor que tu sejas e por mais que tu faças, tu
nunca agradas.
Então!
DEIXA O CHEFE MORRER...

Mal agradecido!

sábado, 25 de setembro de 2010

FIM DE SEMANA

Num Mundo triste e num país ainda mais triste..há que rir de quando em quando
Hoje para variar deixo umas anedotas

01. GALINHA PRODÍGIO
Uma galinha põe um ovo de meio quilo!!!
Jornais, televisão, repórteres.... Todos atrás da galinha!
- Como conseguiu esta façanha, Sra. Galinha?
- Segredo de família...
- E os planos para o futuro?
- Botar um ovo de um quilo!
As atenções se voltam para o galo...
- Como conseguiram tal façanha, Sr. Galo?
- Segredo de família...
- E os planos para o futuro?
- Partir a cara do avestruz!!!!

02. DIFERENÇA ENTRE GOVERNOS
A diferença entre o governo da Inglaterra e o do Brasil é uma questão de letras trocadas: lá o governo é parlamentar... E aqui é pra lamentar ......

03. SEXO ANTES DO CASAMENTO
Os noivos reúnem-se com o padre.
O padre pergunta:
- O que pensam de sexo antes do casamento?
Responde o noivo:
- Desde que não atrase a cerimônia, por mim tudo bem...

04. PENSANDO EM CASAR
- Querida, convidei um amigo para vir jantar hoje conosco.
- O quê? - Estás louco? - A casa está uma bagunça, eu não fui às compras, a louça está suja e eu não estou com disposição para cozinhar algo especial.
- Eu sei.
- Então por que é que o convidaste?
- Porque o pobre coitado está pensando em casar.

05. DIVÓRCIO DE VELHINHOS
Um casal de velhinhos vai ao escritório de um advogado para que seja preparado o divórcio. O advogado, vendo-os assim tão velhinhos, pergunta por que eles farão isso nessa idade tão avançada.
Determinada ao divórcio a velhinha diz:
- Veja doutor, é que ele tem, com muitos esforços, uma única ereção no ano e...
O velhinho super nervoso a interrompe dizendo:
- E ela pretende que eu a desperdice logo com ela.

06. VACILO DE PORTUGUÊS
O português entra no restaurante e pergunta:
- Por favor, me dá uma bacalhoada!
Ao que o atendente pergunta:
- Já sei! O senhor é português?
- Como descobriste? - Foi por causa do meu sotaque ou pelo fato de eu ter pedido bacalhoada?
- Nem um nem outro.... - É que aqui é o Mc Donald's!!!

07. CURRÍCULO PRETENSIOSO
O cara envia um currículo para uma empresa.
Pedia R$ 15 mil reais de salário, mais um carro, um apartamento e 10 salários extras por ano.
Uma semana depois foi chamado pela empresa.
O entrevistador lhe disse:
- Estudamos seu currículo e vamos lhe dar R$ 20 mil reais de salário, um apartamento de 4 quartos, um carro 0km e, não 10, mas 18 salários extras durante o ano.
Abismado, o candidato falou:
- Você está brincando...!!!!???
- Sim, estou. - Mas foi você quem começou!!!..

08. PORTUGUÊS NO AEROPORTO
O português estava para pegar um avião para visitar Portugal, quando uma coisa no aeroporto chamou sua atenção. Era um computador com voz que identificava os passageiros por um novo sistema de reconhecimento de imagem. Assim que ele passou, o computador acusou:
- Manuel, 52 anos, português, casado, passageiro do vôo 455 da TAP.
Impressionado, Manoel foi ao banheiro, raspou o bigode e mudou de camisa.
Ao passar pelo computador, a voz acusou novamente:
- Manuel, 52 anos, português, casado, passageiro do vôo 455 da TAP.
Mas Manoel não se deu por vencido! Voltou para o banheiro e passou maquiagem, colocou uma peruca ruiva e um vestido.
- Agora eu provo que essa máquina é burra!
A máquina acusou de novo:
- Manoel, 52 anos, português, casado, que por causa dessa viadagem acaba de perder o vôo 455 da TAP.

09. QUASE TODOS OS DIAS
Um velhinho de 75 anos, voltando da viagem de lua-de-mel e encontra um amigo que lhe pergunta:
- Então, como foi a lua-de-mel ???
- Ótima !!! - responde o velhinho.
O amigo insiste:
- E o sexo, como foi ???
- Fizemos quase todos os dias !!!
- Como assim, quase todos os dias ???
- É isso mesmo! - Quase fizemos na segunda, quase fizemos na terça, quase fizemos na quarta...

10. IMPRESSÕES DE SOLDADOS
Dois soldados trocam impressões:
- Então, por que te alistaste?
- Porque sou solteiro e gosto de guerra. E tu?
- Porque sou casado e gosto de paz.

e, para variar de assuntos sérios, deixo umas anedotas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

BRINCAR ÁS ESCONDIDAS

P.S e P.S.D. estão de arrufos.Deixem-se disso... Se se chateiam um com o outro..o p.s casa com o C.D.S. É a dança do .. agora tocas tu agora toco eu.
Entre os três há sempre dois para dançar o tango...
Mas ainda bem que ontem o ministro da presidência de Sócrates..pôs os pontos nos is...
COM A ESQUERDA NADA.
Claro...há que reduzir a despesa..cortar nas prestações socioais.,.no IVA... nas reformas..sEja lá o que for..desde que os banqueiros, os gestores, as grandes empresas continuem intocáveis.
Entendam-se lá os dois ou os três como queiram..que B.E e P.C.P não entram nessa farsa.
De qualquer modo a dois ou a três estamos sempre F ......

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

UM ARTIGO DE PAULO MARTINS NO JN

Perigoso é fazer de conta que não existe
00h00m
Inesperadamente, pelo menos para quem não é sueco, a Extrema-Direita arrebatou 20 lugares no Parlamento de Estocolmo. Não é (por enquanto?) façanha suficiente para condicionar a governação, mas assusta meio mundo. Se na Suécia, farol das sociais-democracias europeias, próspera e dinâmica, praticamente imune à crise económica, irrompem com tal fulgor ideias nacionalistas, é de temer o contágio.

Este é primeiro raciocínio. O segundo é ainda mais aterrador: o contágio segue em sentido inverso. Em pés de lã, sem que atribuíssemos à sua ascensão a devida relevância, a Extrema-Direita foi cavalgando por essa Europa fora. Na Dinamarca, o Governo está refém dos seus ditames, a partir do Parlamento. E conquistou posições importantes em países como a Bélgica e a Itália - além da França, de há muito, com Le Pen.

A consolidação da influência dos nacionalistas na Suécia e na Dinamarca, construída por lobos com pele de cordeiro, que refinam o discurso para seduzir o eleitorado, é um desafio à reanálise das causas de fenómenos desta natureza. Tinha-se por mais ou menos adquirido que o fermento era a degradação das condições económicas e o desemprego, capazes de tornar quem é afectado mais sensível ao atiçar do medo xenófobo, quase sempre associado ao papão da criminalidade perpetrada por estrangeiros. O quadro não encaixa nos dois países nórdicos. No mínimo, não chega para explicar o que passa.

Como conter esta onda é a pergunta que, inevitavelmente, se coloca. Durante anos, os partidos do sistema tiveram o bom senso de, jogando o jogo democrático, deixar a Extrema-Direita a falar sozinha ou com meia-dúzia de interlocutores.

Quando, em 2002, Le Pen ficou à beira de vencer as presidenciais francesas, o arrepio na espinha obrigou à "união nacional" em torno de Chirac. Ora é nessa mesma França que Sarkozy está a consumar uma mudança estratégica. Com a saga da expulsão dos ciganos, em vez de propor uma alternativa de oferta política, comprou o caderno de encargos da Frente Nacional, a pensar na reeleição. É caso para dormirmos descansados? Não. A Extrema-Direita, assumida ou disfarçada, veio para ficar. Perigoso é fazer de conta que não existe.

CARTA

Carta de um cliente ao BES - Fantástico! - divulguem, p.f.

(Esta carta foi direccionada ao banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.)
Exmos. Senhores Administradores do BES
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. Rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria desta forma: todos os senhores e todos os usuários pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer outro produto adquirido (um pão, um remédio, uns litro de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.
Que tal?
Pois, ontem saí do BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como todo e qualquer outro serviço. Além disso impõe-se taxas de. Uma 'taxa de acesso ao pão', outra 'taxa por guardar pão quente' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.
Financiei um carro, ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobram-me preços de mercado, assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de crédito'-equivalente àquela hipotética 'taxa de acesso ao pão', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar
Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobram-me uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura de padaria', pois só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.
Antigamente os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como 'Papagaios'. Para gerir o 'papagaio', alguns gerentes sem escrúpulos cobravam 'por fora', o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos. Agora, ao contrário de 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobram-me uma taxa de 1 EUR. Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5 EUR 'para manutenção da conta' - semelhante àquela 'taxa de existência da padaria na esquina da rua'.
A surpresa não acabou. Descobri outra taxa de 25 EUR a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quente'.
Mas os senhores são insaciáveis.
A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de v/. Banco.
Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois de eu pagar as taxas correspondentes talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc., etc., etc. e que apesar de lamentarem muito e de nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto pela lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal. Sei disso, como sei também que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
Sei que são legais, mas também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.

interpelação do BLOCO DXE ESQUERDA

Na interpelação do Bloco ao Governo sobre a situação social, José Manuel Pureza afirmou também: “Em palavras, PSD e PS rivalizam no amor ao Estado social; mas na realidade unem-se bem unidos para o fragilizar”.
Artigo | 22 Setembro, 2010 - 16:21

José Manuel Pureza - Foto das jornadas parlamentares do Bloco Nesta quarta feira na Assembleia da República, o Bloco interpela o Governo sobre o emprego e a situação social do país. Na abertura do debate, José Manuel Pureza denunciou que o Estado Social é para PS e PSD uma retórica inflamada de “juras de fidelidade”, mas “bem unidos” fragilizam-no, “fizeram-no no PEC, vão fazê-lo no orçamento de Estado”, sublinhou.

Referindo que a subida de desemprego, que “não pára de crescer”, e da precariedade, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda frisou que Governo e PSD respondem à grave situação social com o corte de despesa social, “única e simplesmente para garantir a poupança de 90 milhões de euros em 2010 e de 199 milhões em 2011”. E salientou que “mais do que isso” “vai perder o Estado com a desastrosa privatização da GALP e dos CTT”.

José Manuel Pureza exemplificou na sua intervenção, com casos concretos, os resultados dos cortes de apoios sociais, perguntou ao Governo quanto custa a “máquina gigantesca” montada para fiscalizar os abonos de família de “escassas dezenas de euros” e criticou: “o Estado social em cuja defesa PS e PSD rivalizam: presume a fraude dos pobres e ignora (quando não considera mesmo virtuosa) a fraude dos ricos”.

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda desafiou o PS e o Governo com duas questões: A primeira, se “não concorda com o despedimento sem justa causa”, qual a disponibilidade para “revogar as normas do Código do Trabalho que permitem a não reintegração automática do trabalhador” que tenha uma sentença favorável. A segunda, qual a disponibilidade do Governo “para repor em vigor a regulação do subsídio de desemprego que estabelecia um tempo de trabalho de 365 dias como base para a sua atribuição e de seis meses adicionais de subsídio social de desemprego”.

A terminar, Pureza realçou: “A verdadeira asfixia democrática do país é a exclusão dos pobres tornada em inevitabilidade orçamental. Não há palavras que disfarcem as escolhas fundas a este propósito”.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

MAIS NÚMEROS

Com 9.710.539.940,09 € (NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE
EUROS.....) poderíamos:

Comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo).

Comprar 16 equipas de futebol iguais ao do Real Madrid.

Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.

Construir 5 pontes para travessia do Tejo.

Construir 3 aeroportos como o de Alcochete.

Para transportar os 9,7 MIL MILHÕES DE EUROS seriam necessárias 4.850
carrinhas de transporte de valores!



Assim, talvez já se perceba melhor o que está em causa.



Então e os Dias Loureiro e os Arlindos de Carvalho onde andam?!

AO QUE CONSTA O PRIMEIRO ADMINISTRA , NO LOCAL, UM SEU RESORT EM CABO
VERDE





COM ESTA MASSA:tínhamos a crise resolvida !!!!!!

CLARO QUE ESTES " TROCOS" ERAM INDETECTAVEIS PELO BP, CONSTANCIO FEZ
BEM EM EMIGRAR

REFORMAS

Só por curiosidade eis os valores de algune reformados deste país... são apenas um exemplo entre muitos...
Mas..há mesmo crise?
1- Daniel Sanches ( ex ministro de Santana Lopes) ... 7.316 euros mensais
2- Eduardo Catroga ( ex ministro das finanças de Cavaco Silva)... 9.693 euros
3. Correia de Campos( ex ministro da saúde de Sócrates)...5524 euros( este ainda é eurodeputado onsde não está à borla.
4- Manuel Villaverde Cabral( ex professor universitário) ... 4.624 euros

Crise há sim ..mas para os desempregados..os que têm salário minmimo, os que precisam de médico e remédios,etc.

MANUEL PINHO- VOCÊ SABIA?

EDP paga 3 milhões por aulas do ex-ministro Manuel Pinho em Nova Iorque?
15 Agosto, 2010 Publicada por Ramiro Marques
Etiquetas: Manuel Pinho , 0 comentários
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Lembram-se do ministro que se demitiu por fazer corninhos no Parlamento? Um tal Manuel Pinho, alto quadro do BES?

Pois bem, Manuel Pinho vai dar aulas sobre energias renováveis, na Universidade de Columbia, por quatro anos e quem paga não são os americanos, somos nós, os parolos, que estamos presos ao monopólio da eléctrica portuguesa. O website da Columbia University está linkado a outro que refere que as aulas de Manuel Pinho são pagas pela EDP e custam apenas 3 milhões de euros. A EDP não comenta nem revela o montante.

Por um preço tão elevado, acredito que Manuel Pinho saberá muito de energias renováveis apesar de ser licenciado e doutorado em...Economia

terça-feira, 21 de setembro de 2010

MANUEL MARIA CARRILHO

Manuel Maria Carrilho, ex ministro dum governo P.S, ee embaixador de Portugal na Unesco atreveu-se a escrever um livro e a adar uma entrevista ao jornal "Expresso" onde se mostrou critico do actual governo.
Claro que foi DEMITIDO,... o que é que ele esperava?
A VOZ DO DONO não admite desacordos..é a sua DEMOCRACIA,

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

DRAMA

13 de Setembro de 2010
O dia em que aprendi o que é estar morto.
Hoje, estive morto. Senti que toda a vida se escapava pelo ar que, aflito e a custo, respirava, enquanto as lágrimas eram gritadas, louco no carro, os olhos à procura, à procura, à procura.
Morri, ali.
A minha filha deveria sair da Escola de Santo António, na Parede, apanhar uma carrinha do ATL e eu ia buscá-la.
O que é que aconteceu? O cartão da escola, que supostamente controla as entradas e saídas dos alunos, valeu zero. Ela saiu, porque viu uma carrinha de ATL e entrou. Era o ATL errado. Ninguém lhe perguntou o nome, não houve uma chamada, nada. Ela entrou com uma colega e só após duas horas de aflição indizível, comigo à procura dela por todo o lado, é que o telefone tocou. De um "After School", a perguntar se eu era o pai de uma Mafalda Ribeiro, que eles tinham, aflita, a pedir para ligarem ao pai. Aliás foi ela que falou: "papá?"
Durante duas horas, morri. Percorri ruas de possíveis percursos, olhei para todas as sombras, parques infantis, supermercados, escola antiga, liguei para os pais de colegas dela, todos os absurdos e horrores passaram pela minha cabeça, chamei o seu nome, entre choro, em ruas e em todos os recantos da escola. Nada. Evaporou-se. Horrível. Uma tristeza, uma aflição, um horror que nunca mais vou esquecer. E quando o telefone tocou e era ela, aquela voz doce da minha princesa, minha vida, meu ar, meu sopro de vida, eu soube o que era renascer. E desfiz-me em lágrimas de novo, e dali até ao tal After School, que teve a minha filha à sua guarda por engano, até ela pedir para ligarem ao pai, levei um segundo e levei toda a vida. Obrigado meu Deus, obrigado! Estacionei às tês pancadas, voei em passo trocado de nervos, pela rua fora, Mafaldinha, Mafaldinha, Mafaldinha, cego de amor aflito, só há descanso e vida quando a abraçar e estiver tudo bem.
Quando a abracei, e ela, agarrada a mim, me disse, apenas: "Olá Papá" eu soube que tinha renascido. E ela também, coitadinha.
Como cartão de visita da nova escola, estou esclarecido. Tantas referências boas e afinal é isto: no primeiro dia, por maioria de razão, deveria existir um ainda mais rigoroso controlo de entradas e saídas, mas quando cheguei o portão estava escancarado, como deveria estar quando a Mafalda viu uma carrinha do ATL a chegar, estava na hora e ela saiu da escola e entrou na carrinha. Ninguém perguntou nada, ninguém fez nada.
E um ATL mete um grupo de crianças numa carrinha, não pergunta nomes, não verifica nada e só ao fim de duas horas é que, perante a aflição de uma criança de 10 anos a pedir para ligarem ao pai é que se acaba com este horror?
Quando penso na forma como desaparecem crianças, para sempre, todos os dias, penso que esses pais e filhos terão sentido isto, e muitos, mesmo sobrevivendo, morreram para sempre.
Eu tive a sorte de poder renascer.
E sei que, a partir de hoje, ganhei uma nova causa: fazer tudo o que estiver ao meu alcance para contribuir para uma Escola responsável, atenta, segura, onde os nossos filhos aprendem e podemos, enquanto pais, estar descansados.
Quando depois desta tarde de horror, fui buscar o pequeno Gonçalo ao colégio e ele me disse, comprometido, "Papá, parti os óculos a jogar à bola" eu disse para mim: que importância é que isso tem? Nenhuma, realmente, não tem nenhuma importância.
Não podia dizer-lhe que o pai hoje tinha aprendido o que é morrer, e tinha tido a bênção de poder nascer de novo.

AINDA A CASA PIA

Com a quantidade de dúvidas levantadas começa a pairar a ideia de que tudo foi inventado e que ninguém na realidade abusou dos miúdos da Casa Pia. Ou será que o objectivo é mesmo esse? Criar a suspeita e lançar a confusão.
Para uma criança ser violada normalmente é preciso existir um violador. É de La Palisse. As marcas do corpo e no interior não brotam por geração espontânea. Neste caso não estamos a falar de uma mas de várias crianças abusadas. Outras houve que não deram a cara. Sofreram em silêncio. Fechadas na vergonha. E é com desconfiança que vejo alguns levantarem suspeitas sobre a veracidade dos factos relatados por quem teve a coragem de falar. E mais, desdenhar decisões do tribunal tentando feri-las, descredibiliza-las, sem nada saberem do processo.
Se os abusados fossem os próprios filhos teriam estas pessoas a mesma atitude? Utilizariam os mesmos argumentos? Não acreditariam na sua palavra? Se sim já cá não está quem falou. Ou será que a dúvida só existe porque os miúdos são alunos da casa Pia e não dos Salesianos? É que os casapianos não têm culpa de ser órfãos na sua maioria e por isso mais susceptíveis a que algo do género lhes aconteça. Estiveram entregues a uma instituição que foi incapaz de os defender ao longo de décadas. Isso torná-los-á, só por si, em mentirosos? Se fossem oito meninos de um colégio "bem" de Lisboa a denunciar os actos as dúvidas manter-se-iam?
Que os culpados o façam, entendo. Nenhum pedófilo admite que o é, muito menos quem negou sê-lo desde o inicio, nem arguido era à altura. Até o Bibi "coitado" não é pedófilo. É um pobre diabo que foi abusado em criança. Como tal achou que deveria fazer o mesmo às gerações que se seguiram. Estes senhores, sem vergonha, fazem conferências de imprensa, mentem, manipulam e utilizam a sedenta comunicação social, criam sites da carochinha, advogados histéricos. Tudo vale para lançar a confusão. E no fim vêm os do contra manifestar a dúvida. Os mesmos que gritariam o "rei vai nu e é um grande pedófilo" caso o processo tivesse resultado em absolvições.
Nunca tinha visto uma pessoa condenada a vários anos de prisão efectiva dar-se ao luxo de vir enxovalhar juízes minutos após finalizada a audiência que o condenou, numa conferência de imprensa previamente preparada. Seguiu-se o jornal da noite, o telejornal, as rádios, em Inglês, Francês, Espanhol, nos jornais, programas de debate e na internet. Uma autêntica palhaçada. Só faltou traduzirem em mandarim. O Sr. Televisão de volta. Malabarismos. Valem o que valem.
Agora assistir a pessoas com responsabilidade lançarem a suspeição, criar nebulosidade sob decisões que não aceitam ou crêem ser não acertadas, baseados nos mesmos argumentos que os pedófilos usam, o de que as crianças mentem, para tentar mascarar o óbvio é que me parece podre. Sórdido mesmo.
Estes senhores foram considerados culpados por actos pedófilos, não assaltaram o café da esquina. E se para algumas pessoas é fácil dizer que as crianças mentem, que os juízes acreditam na mentira, que as decisões traduzem imprecisões ou baseadas em provas circunstanciais, então será justo dizer, em nome da igualdade que muitos adoram apregoar quando lhes convém, que os pedófilos também podem mentir, ou não?

sábado, 18 de setembro de 2010

OBESIDADE MENTAL

A Obesidade Mental - Andrew Oitke

Por João César das Neves - 26 de Fev 2010

O prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro «Mental Obesity», que
revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito
em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade
moderna.
«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos
do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e
conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos
que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de
carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos
tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e
comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e
realizadores de cinema.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e
romances são os donuts da imaginação.»
O problema central está na família e na escola.
«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se
comerem apenas doces e chocolate.
Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta
mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e
telenovelas.
Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance,
violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma
vida saudável e equilibrada.»
Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os
Abutres", afirma:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de
reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações
humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e
manipular.»
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade
fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi
Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que
é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam
porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um
cateto».
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.
«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes
realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura
banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da
civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NÃO HÁ DINHEIRO ?

1,8 milhões de euros para Rui Pedro Soares e Soares Carneiro
A PT pagou esta quantia a Rui Pedro Soares e Soares Carneiro, quando saíram de administradores da empresa, na sequência do caso PT/TVI.
Artigo | 16 Setembro, 2010 - 00:29

Rui Pedro Soares, quando foi ouvido na Comissão parlamentar de Ética - Foto da Lusa O relatório do primeiro semestre de 2010 da Portugal Telecom (PT) dá a conhecer que a empresa pagou 1.797.544 euros aos dois ex-administradores, quando saíram.

Segundo o relatório, os pagamentos são respeitantes a “remunerações até ao final dos respectivos mandatos e à compensação pelo pacto de não concorrência pago a um dos administradores”.

Os dois ex-administradores demitiram-se de administradores da PT em Fevereiro passado, na sequência das escutas no caso “Face Oculta” e do seu envolvimento no plano da compra da TVI pela PT.

Na altura da demissão, Rui Pedro Soares justificou-a com a necessidade de “não estar limitado” nos seus direitos de defesa. Quanto a Soares Carneiro, porque como "administrador de uma empresa cotada, há que ter sempre o discernimento de avaliar quando se passa do lado dos activos para o dos passivos do balanço da credibilidade pública institucional".

Rui Pedro Soares, “boy do PS” e amigo do primeiro ministro, foi um caso de sucesso durante a governação Sócrates, pois em cinco anos o seu rendimento anual foi multiplicado por 20, tendo auferido entre 2005 e 2009

terça-feira, 14 de setembro de 2010

CASA PIA

INOCENTES

E tu? De que és inocente?"

Os seis condenados da Casa Pia vêm engrossar a chorosa lista de inocentes de que, como se sabe, estão cheios tribunais e cadeias de todo o Mundo.
Até ver, e dependendo do resto do processo, a principal diferença entre os inocentes da Casa Pia e alguns dos outros inocentes (assassinos, violadores, assaltantes) é que estes não aparecem nas TVs a fazer queixa dos juízes aos Ex. mos Srs. Telespectadores nem a sua condenação (por crimes que, obviamente, nenhum deles cometeu) faz "aterrar" sobre a Justiça o apocalíptico Reino das Trevas (ou, ainda pior, das "Trêvas").
Como os demais "inocentes", os da Casa Pia irão "até ao fim" do Universo, da Física e da Metafísica para obter a condenação dos juízes que os condenaram e, se não for pedir muito, das vítimas que lhes "fizeram mal".
Ora quis o acaso objectivo que, no mesmo dia da sentença da Casa Pia, passasse na RTP um filme em que, a certa altura, John Turturro é metido na cela onde está Schwarzenegger e faz as apresentações perguntando imediatamente: "E tu? Estás aqui inocente de quê?".
"Maravilhosos acasos, aqueles que agem com precisão", diz Bresson.






Responder Encaminhar

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

TÉCNICAS DO PODER

Um texto importante para reflectir sobre o mundo "orwelliano" em que já vivemos
"alegre e despreocupadamente"!!!





"CHOMSKY E AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MEDIÁTICA

Noam Chomsky, "linguista estadunidense", elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através dos meios de comunicação:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.

2 - CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3 - A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconómicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4 - A ESTRATÉGIA DO DIFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5 - DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos, ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.

6 - UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e pôr fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7 - MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma a que a distância da ignorância que exista entre as classes inferiores e as classes sociais superiores permaneça e seja impossível de superar pelas classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.

8 - ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover no público a achar que é moda o facto de ser estúpido, vulgar e inculto…

9 - REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência da sua inteligência, das suas capacidades, ou dos seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema económico, o indivíduo se auto-desvaloriza e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10 - CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado uma crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à Biologia, à Neurobiologia e à Psicologia Aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto fisica, como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo se conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controlo maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos sobre si mesmos."

RECORDANDO PABLO NERUDA

Morre lentamente quem não viaja

"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»

Pablo Neruda






«As pessoas são

NOVO HINO

HÁ QUE DECORAR PARA QUE SE FAÇA OUVIR EM TODO O LADO!!!
Heróis do mal
Pobre Povo
Nação doente
E mortal
Expulsai os tubarões
Exploradores de Portugal
Entre as burlas
Sem vergonha
Ó Pátria
Cala-lhe a voz
Dessa corja tão atroz
Que há-de levar-te à miséria
P'ra rua, p'ra rua
Quem te está a aniquilar
P'ra rua, p'ra rua
Os que só estão a chular
Contra os burlões
Lutar, lutar

ACTIMEL

Tenho pena que isto não seja mais falado... há pessoas que não sabem mesmo os problemas que podem arranjar com certas coisas que ingerem.

Muito Importante !!!


Convém estarmos avisados de que... Há interesses económicos que põem e dispõem das nossas vidas a seu belo prazer e não param de nos surpreender com as suas artimanhas!

PARA CONHECIMENTO:

ACTIMEL:
Importante!

O ACTIMEL fornece ao organismo uma bactéria chamada L.CASEI. Esta substância é gerada normalmente por 98% dos organismos, mas quando é administrada externamente por um tempo prolongado, o corpo deixa de a fabricar e 'esquece- se' que deve fazê-lo e como fazê-lo, sobretudo em pessoas menores de 14 anos. Na realidade, surgiu como um medicamento
para essas poucas pessoas que não a fabricam, mas esse universo era tão pequeno que o medicamento se tornou, não rentável; para o tornar rentável, foi vendida a sua patente a empresas do sector alimentar.

A Secretaria Estado da Saúde (Espanha) obrigou a ACTIMEL (a sereíssima) a indicar na sua publicidade que o produto não deve ser consumido por um tempo prolongado; e cumpriram, no entanto de uma forma tão subtil que nenhum consumidor o percebe ( p.ex. 'desafio actimel: tome durante 14 dias').

Se uma mãe decide completar a dieta com ACTIMEL, não recebe nenhum aviso sobre a sua inconveniência e não vê que pode estar a causar um dano importante ao futuro dos seus filhos ou ao seu devido às manipulações publicitarias da multinacional DANONE para incrementar os seus benefícios, sem se importar com a saúde dos consumidores.

Por favor, passe esta mensagem.

Ana Margarida Pereira
Laboratório de Bioquímica e Bioenergética ( 3.31)
Departamento d e Química e Bioquímica (DQB)
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)
Campus Gambelas
Universidade do Algarve (UAlg)
Faro, Portugal

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

CR 07

Não sei quem é o autor, mas que tem razão... lá isso tem!
E com "muita mágoa" subscrevo porque o preço que teve de pagar para chegar aos milhões foi muito alto.
Poderia arrecadar maiores prémios sem que fossem euros, pois estes esgotam rapidamente e o que fica é o vazio.
Tem alguns colegas de onde poderia "copiar" atitudes e organização para um futuro...





CR 007
O mais recente James Bond do nosso futebol, parece-me, está a correr, em alta velocidade, para o abismo... O seu novo treinador terá uma palavra a dizer sobre isso, mas considero que há poucas probabilidades de aquela cabecinha conseguir perceber que há mais vida para além do futebol e dos milhões que ele proporciona a alguns (poucos). Não será, também, fácil, ele compreender que a dimensão do Homem vai muito para além do dinheiro e daquilo que ele pode proporcionar.
O seu êxito, até ao momento, parece-me estar mais ligado à "repetição" do que ao seu talento e criatividade. Arriscando alguma grosseria, direi que, sem a bola nos pés, CR pouco vai além de um bronco... Infelizmente para a equipa Portuguesa no Mundial, CR não passou de um jogador vulgar, previsível, sem ser qualquer mais-valia... Mas isso nem é o mais grave... O que para mim é verdadeiramente preocupante é a imagem que passa para os nossos jovens e que, na minha opinião, constitui um péssimo exemplo, de menino caprichoso, mimado e irresponsável, transformado em ídolo.
O tempo que dedica ao "mundo sem bola"converteu-o num iletrado, prisioneiro de hotéis de luxo, noitadas, namoradas bonitas e famosas, representante de um novo-riquismo que, também, alimenta uma série de parasitas.
Não faço ideia de quem o meteu nesta "alhada" relacionada com o seu filho que anunciou há dias, como de uma mercadoria se tratasse, já prontinha para render milhões uns dias depois de nascer... O "mistério" acerca da mãe que o gerou serve para fazer render o peixe. Tudo há-de ser desvendado, mas a conta gotas, à medida que a "cotação" for subindo, provocada pela curiosidade mórbida de uma boa parte dos humanos.
CR, relativamente a este assunto pôs a nu a sua "maturidade" e sentido de responsabilidade. Mostrou o homem que não é, pois converteu em "mercadoria" um "filho?"que devia ser o seu maior bem deste mundo, a que não pediu, a ninguém, para vir
A criança, que já vale não sei quantos milhões, certamente trocaria esta "salsada" toda por uma vida tranquila com um pai e de uma mãe que o amassem e acarinhassem.
O mundo está a ficar muito complicado com as loucuras que o dinheiro permite e com a falta de ética na utilização da ciência. Estamos perto da ausência de limites, para o que quer que seja. Vale tudo desde que seja para converter em dinheiro...
A falta de ética está no top, o dinheiro é Deus, mesmo para os crentes no Deus Pai!
Antes que seja tarde, temos que fazer parar esta "moda" de desumanizar. A imprensa pode e deve desempenhar um papel relevante neste combate. Não poderá, para isso, deixar-se arrastar por sensacionalismos doentios que corroem as práticas sociais e contribuem para que a anormalidade se banalize, se torne normal...
Feitas em nome dos avanços da ciência, aquelas "trapalhadas" de brincar com a vida humana, em clínicas para gente rica, são sinal de uma falta de ética deplorável que, se continuarem, arrastarão a nossa Civilização para a decadência e morte.
A atitude de, por "capricho", obrigar um filho a viver sem mãe, é um forte indício de atraso mental.

Mesmo não sendo um fervoroso crente, ouso dizer: - Não lhes perdoeis Senhor, porque eles sabem o que fazem!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O CASO QUEIROZ

Mamões e manhosos
O caso da FPF é apenas um visível exemplo da grave crise de valores morais que atravessa o país


A novela Carlos Queiroz é uma excelente imagem do país que somos. Aquele país que se enverniza com lantejoulas brilhantes mas que é cavernícola, mesquinho, capaz de devorar uma tribo de antropófagos.
Depois de uma triste campanha no Mundial da África do Sul, que revelou um seleccionador medroso, incapaz de aproveitar os talentos de que dispunha para fazer Portugal ir mais longe, chegou a hora dos ajustes de contas.
O trabalho do seleccionador da mama, jogo calculista, à defesa, foi aquilo que se viu. Quando foi a sério, a táctica da mama foi feita em pedaços e a selecção regressou com o rabo entre as pernas.
A mama, a matriz do patético guião táctico, falhou, e, como sempre, ganhou o Mundial quem mais arriscou, quem foi mais audaz, quem se atirou à luta com a generosidade dos heróis.
Soube-se, depois, que Carlos Queiroz deixou atrás de si um rasto de sinais agressivos que foram de cenas de pancadaria a insultos a eito.
Fico-me por aqui no que respeita ao seleccionador porque, de repente, surgiu outra fauna.
Os dirigentes desportivos, que, em vez de dizerem ao homem: Vamos fazer contas que o senhor não serve!, não tiveram a coragem de ser porta-vozes do que o país inteiro pensava.
Assumiram-se manhosos e calculistas e decidiram queimar o seleccionador em lume brando com processos disciplinares sucessivos, ou seja, com moções de censura em cadeia.
Qualquer governo cairia à primeira. Aqui não cai ninguém.
Nem quem joga à mama nem quem gere o futebol com manha. E aí estamos outra vez perplexos. Às portas do Europeu.
Enquanto se lixam jogadores de elite e adeptos entusiasmados, pois percebem que a esperança de vitória mora longe, mamões e manhosos vão-se governando à custa da imundície que eles próprios criaram.
Porém, a tragédia maior nem é esta.
Bem pior é sabermos que o aparelho de estado está cheio disto.
Mamões e manhosos preocupados com os seus umbigos e podrezinhos pessoais e nas tintas para os destinos do país.
O caso da Federação de Futebol é apenas um visível exemplo da grave crise de valores morais que atravessa o país. Bem mais grave do que a crise financeira.
Francicos Moita Flores, professor universitário

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

INTERESSE NACIONAL

7,5 mil milhões de euros, o maior negócio de sempre, um lucro fabuloso. Impostos? Zero. Zero! Zero...
Deve ser do hábito: ninguém se revolta. E usaram a "golden share" para isto.

Não é de hoje. Há um ano, quando a PT vendeu a operação em Marrocos, o lucro de 200 milhões foi limpinho de impostos. A lei assim o prevê, a portuguesa e a comunitária, para incentivar o investimento e a competitividade fiscal. Quando essa lei não o prevê, outra servirá: a Sonae lançou a OPA à PT a partir de uma "holding" holandesa para não pagar imposto; Amorim fez o mesmo ao entrar na Galp. São as famosas BV, legalíssimas e frequentíssimas.

Se uma lei portuguesa ou holandesa não se aplica, muda-se com um decreto-lei. Sempre por interesse nacional. Assim foi na Petrocontrol, que encaixou uma mais-valia na venda da Galp sem entregar um cêntimo ao Fisco. Os beneficiados? Sim, são também sempre os mesmos. Petrocontrol era o BES, Patrick Monteiro de Barros, Totta, Mello, Amorim, Fundação Oriente...

Tudo isto é legal. Na venda da Vivo, a PT pagaria centenas de milhões de imposto mas como o negócio é feito pelas incontornáveis BV, não pagará impostos, como revelou o "Diário Económico" há uma semana, sem que se ouvisse uma voz de protesto ou um deputado que se insurgisse* - nem os que não são fiscalistas.

Os Estados põem, as empresas dispõem. Durante anos, a Sonae desafiou o Estado - que venceu, num célebre processo contra os emolumentos notariais. Belmiro de Azevedo dizia, com crueza, que as empresas têm de pagar todos os impostos que lhes são devidos mas nem um cêntimo do que um advogado descubra ser dispensável, por habilidade ou lacuna da lei.

O que é revoltante é que a "golden share" tenha sido usada, em nome de dez milhões de portugueses tributados em benefício de meia dúzia de isentos, na mais-valia e nos dividendos.

Aqui foi escrito vezes sem conta o embuste do alegado interesse nacional da "golden share". Nem só por ideologia, mas por ser um instrumento público usado em privilégio privado, os accionistas da PT. Não quisemos acreditar que o primeiro-ministro, que moveu montanhas por um negócio no Brasil, não levantasse um grão de areia pelos contribuintes portugueses. Mas o tempo passa, e areia só para os olhos.

Interesse nacional? Nos últimos anos, o IVA subiu de 17% até 21%. O IRS tem um novo escalão e uma sobretaxa "temporária" (pois...), estando anunciada a limitação das deduções fiscais na saúde e educação, o que terá um impacto brutal em quem tem filhos. Interesse nacional? O IRC das empresas (sem BV...) sobe, há mais impostos especiais, mais taxas liberatórias sobre a poupança e mais-valias bolsistas. Interesse nacional? O código contributivo vai aumentar a carga para a Segurança Social, incluindo nos recibos verdes. Os funcionários públicos pagam mais na ADSE, há cortes sociais: nos subsídios de desemprego, nos abonos, nas pensões de reforma. Interesse nacional?!

As empresas precisam de quadros fiscais atractivos para o investimento. Negócios como os da Vivo são bem-vindos. Mas ouvi-los cantar o hino nacional é a "golden" humilhação para quem paga impostos. Ver, agora, accionistas da PT a semearem discórdia entre si para receberem mais dividendos revela falta de pudor. "Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal!" Levantai, então não levantai...



psg@negocios.pt

* NA: depois de publicado este texto na edição impressa, pude confirmar que o deputado do PCP Agostinho Lopes criticou esta isenção à Lusa: "Este é um exemplo brilhante de como a política fiscal está desenhada à medida dos grandes interesses económicos". Fica a correcção e o pedido de desculpas aos leitores e a Agostinho Lopes.