quinta-feira, 30 de junho de 2011

ÚLTIMA HORA

ACABA DE SER ANUNCIADO
RETIRADA DE CINQUENTA POR CENTO DO SUBSÍDIO DE NATAL
O QUE HAVÍAMOS DE ESPERAR ?

QUEM VOTOU NELES NÃO COMECE JÁ A ROER AS UNHAS PORQUE VAI SER MUITO PIOR

TAMBEM NA INGLATERRA

Reino Unido: Greve dos trabalhadores da função pública
Os trabalhadores da função pública estão hoje em greve no Reino Unido. Estão também previstas manifestações contra a austeridade imposta pelo governo conservador, em várias cidades do país.
Artigo | 30 Junho, 2011 - 11:28

Piquete de greve do PCS junto à New Scotland Yard em Londres – Foto de Andy Rain/Epa/Lusa A greve contra os cortes nas reformas foi convocada por três sindicatos do sector da educação e por dois sindicatos de trabalhadores da função pública: o sindicato dos serviços públicos e comerciais (PCS) e o GMB. Juntamente com a greve estão convocadas manifestações, nomeadamente uma para o centro de Londres.

No sector da educação prevê-se que a greve paralise por completo cerca de 3.000 escolas e parcialmente mais 2.500 em Inglaterra e no País de Gales.

A greve terá também forte repercussão nos trabalhadores dos serviços de fronteiras dos aeroportos portos e estações ferroviárias, funcionários judiciais e noutros sectores da função pública.

Notícia em actualização

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Intervenção de Manuel Carvalho da Silva (1)

LUTA DE LOBBIES

O senhor Bernardo Bairrão, administrador da TVI foi convidado para o executivo do senhor Passos Coelho, mas horas depois o convite foi retirado.
ISSO É PÚBLICO
Tambem é público que o dito senhor se opunha à privatização da RTP defendida por Passos Coelho.
Será que esse senhor está preocupado com os interesses dos portugueses? Ou será que a TVI e a SIC não querem mais concorrentes na publicidade e pretendiam era que o Governo acabasse ou pelo menos limitasse a dita publicidade na RTP para ficarem com o bolo todo?
Mas há outro lobbie..,.esse pretende que haja um novo canal a quem seja entregue todas as centenas de milhares de euros que rende a publicidade da RTP. E o novo primeiro ministro não tem nada a ver com isso?
E no meio disto tudo..quem se lixa...quem é?
d

terça-feira, 28 de junho de 2011

ELES RESISTEM

Os bancos alemães e franceses representados pela senhora Merkel e pelo senhor Sarkozy querem asfixiar de vez a Grécia ao que se seguiria Portugal...Irlanda e não sabemos quem mais.
Querem impor medidas de austeridade ultra gravosas que não podem de modo nenhum ser suportadas pelo povo.
Em portugal as medidas são idênticas..mas como ainda não cairam sobre as nossas cabeças( o que vai começar a suceder já amanhã) o nosso povo ainda não reagiu...o que virá inevitavelmente a fazer.
MAS NA GRÉCIA..não...tên-se sucedido as greves gerais.. a população enche as ruas em protesto
Amanhã o Parrlamento grego decide se aceita iu não as ditas medidas de austeridade.
As pressões externas aumentam no modo " cenoura e chicote". Por um lado Durão Barrosdo e os seus sequazes..FMI e companhia...ameaçam dizendo que se não aceitarem não haverá dinheiro para os gregos e será a bancarrota-
Por outro lado fazem promessas ...que se tal for aceite os prazos de pagamento até podem vir a ser dilatados.
Seja o que for que o Parlamento venha a decidir nada voltará a ser como dantes. Os gregos estão a seguir o exemplo da Islândia..pagar a divida que foi contraída apenas para servir os interewsses de alguns / bancos e grandes grupos económicos...só será possível através duma renegociação dessa divida em condições que não acabem de vez com a economia e um minimo de dignigdade para os cidadãos.
QUE O EXEMPLO DA LUTA DO POVO ISLANDes E DO POVO GREGO SIRVA DE EXEMPLO PARA PORTUGAL

DARIA RESULTADO?

DIVULGAR… Este Apelo Nacional!
Portugal Afundou... (!)
Queres que aconteça um milagre económico no nosso país?
Então deixa-te de seguir dissertações de economistas ao serviço de interesses, que não os nossos! Não te deixes mais manipular pelo marketing!
Faz aquilo que os políticos, por razões óbvias, não te podem recomendar sequer, mas que individualmente podes fazer:
Torna-te PROTECCIONISTA da nossa economia!
Para isso:
1. Experimenta comprar preferencialmente produtos fabricados em Portugal. Experimenta começar pelas idas ao supermercado (carnes, peixe, legumes, bebidas, conservas, preferencialmente, nacionais).
Experimenta trocar, temporariamente, a McDonalds, ou outra qualquer cadeia de fast food, pela tradicional tasca portuguesa. Experimenta trocar a Coca-cola à refeição, por uma água, um refrigerante, ou uma cerveja sem álcool, fabricada em Portugal.
2. Adia por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos estrangeiros, que tenhas planeado fazer, tais como automóveis, TV e outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc., etc...
Lê com atenção e reencaminha para que sejamos muitos a ter esta atitude!
Portugal afundou, somos enxovalhados diariamente por considerações e comentários mais ou menos jocosos vindos de várias paragens, mas em particular dos países mais ricos. Confundem o povo português com a classe política incompetente e em muitos casos até corrupta que nos tem dirigido nos últimos anos e se tem governado a si própria.
Olham-nos como um fardo pesado incapaz de recuperar e de traçar um rumo de desenvolvimento.
Agora, mais do que lamentar a situação de falência a que Portugal chegou, e mais do que procurarmos fuzilar os responsáveis e são muitos, cabe-nos dar a resposta ao mundo mostrando de que fibra somos feitos para podermos recuperar a nossa auto-estima e o nosso orgulho.
Nós seremos capazes de ultrapassar esta situação difícil. Vamos certamente dar o nosso melhor para dar a volta por cima, mas há atitudes simples que podem fazer a diferença.
O desafio é durante seis meses a um ano evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal. Fazer o esforço, em cada acto de compra, de verificar as etiquetas de origem e rejeitar comprar o que não tenha sido produzido em Portugal, sempre que existir alternativa.
Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes a nível de indicadores de crescimento económico e consequentemente de redução de desemprego. Há quem afirme que bastaria que, cada português, substituísse em somente 100 euros mensais as compras de produtos importados, por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido.
Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!!
Este comportamento deve ser assumido como um acto de cidadania, como um acto de mobilização colectiva, por nós, e, como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes.
Os nossos vizinhos Espanhóis há muitos anos que fazem isso. Quem já viajou com Espanhóis sabe que eles, começam logo por reservar e comprar as passagens, ou
pacote, em agência Espanhola, depois, se viajam de avião, fazem-no na Ibéria, pernoitam em hotéis de cadeias exclusivamente Espanholas (Meliá, Riu, Sana ou outras), desde que uma delas exista, e se encontrarem uma marca espanhola dum produto que precisem, é essa mesma que compram, sem sequer comparar o preço (por exemplo em Portugal só abastecem combustíveis Repsol, ou Cepsa). Mas, até mesmo as empresas se comportam de forma semelhante! As multinacionais Espanholas a operar em Portugal, com poucas excepções, obrigam os seus funcionários que se deslocam ao estrangeiro a seguir estas preferências e contratam preferencialmente outras empresas espanholas, quer sejam de segurança, transportes, montagens industrias e duma forma geral de tudo o que precisem, que possam cá chegar com produto, ou serviço, a preço competitivo, vindo do outro lado da fronteira. São super proteccionistas da sua economia! Dão sempre a preferência a uma empresa ou produto Espanhol! Imitemo-los nós no futuro!
Passa este texto para todos os teus contactos para chegarmos a todos os portugueses.
Quando a onda pegar, vamos safar-nos.
Será um primeiro passo na direcção certa

segunda-feira, 27 de junho de 2011

FILHOS DA... mãezinha deles

Novo governo avança com estigmatização de desempregados
O governo do CDS e PSD irá avançar com a proposta já chumbada no parlamento que obriga os beneficiários do subsídio de desemprego a trabalhar gratuitamente três tardes por semana. Atribuição de vales sociais a beneficiários do RSI também está a ser ponderada.
Artigo | 27 Junho, 2011 - 10:58

Foto de Paulete Matos. O PSD e o CDS irão incluir no programa de governo, segundo noticia o jornal i, a introdução das medidas previstas no projecto de lei sobre o “Tributo Solidário”, no qual é defendido que é necessário moralizar os desempregados e os beneficiários do RSI, fazendo com que estes trabalhem gratuitamente três tardes por semana.

Esta proposta apresentada pelos sociais-democratas, que foi chumbada no parlamento, tendo mereceu apenas o voto favorável do CDS, prevê que a “recusa injustificada de assinatura do acordo do tributo solidário implica a resolução do direito às prestações do subsídio de desemprego, social de desemprego e rendimento social de inserção”.

No caso dos beneficiários do subsídio de desemprego e social de desemprego, a medida estipula que o limite semanal de duração do tributo solidário é de quinze horas, distribuído por três dias úteis, enquanto para os beneficiários do rendimento social de inserção o limite semanal de duração é de vinte horas, distribuído por quatro dias úteis.

O novo executivo também pondera aplicar a proposta do CDS, que advoga que o RSI, que é a prestação social com maior impacto na redução da pobreza extrema, seja pago em parte através de vales de alimentação.

Esta medida é bastante apoiada por Fernando Negrão, antigo ministro da Solidariedade Social do PSD, que considera que “o pagamento em vales sociais pode ser extremamente positivo”.

Artigos relacionados:
"Vale social é etiqueta contra os mais pobres" A direita e o combate aos pobres "Tributo Solidário" do PSD é “vergonhoso” Termos relacionados: Notícias política

sábado, 25 de junho de 2011

MENTIRINHA

O " impoluto" senhor Passos Coelho fez saberao país que se deslocava à reunião do Conselho Europeu em classe económica.
E...logo vieram jornalistas e comentadores presurosos afirmar que, embora simbólica, esta medida iria poupar uns milhares de euros ao erário público
E PASSOS COELHO não desmentiu esta última informação
AFINAL sabe-se agora que há um acordo pelo qual o Governo não paga nada à TAP pelas deslocações dos governantes.
MENTIRA sem importância? Talvez...
MAS quanto a mim começa aí a deFinição dum CARÁCTER.

GESTORES E TRABALHAORES

É preciso lembrar É preciso lembrar… o povo tem memória curta!!!



É preciso que se saiba "... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro, mas os nossos gestores recebem, em média: - mais 32% do que os americanos; - mais 22,5% do que os franceses; - mais 55 % do que os finlandeses; - mais 56,5% do que os suecos"

(dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09) E são estas "inteligências" que chamam a nossa atenção afirmando:

"os portugueses gastam acima das suas possibilidades".

SORRIR

UM SORRISO


- Não custa nada e rende muito
- Henriquece quem o recebe,
sem empobrecer quem o dá
- Dura sómente um instante,
mas os seus efeitos
perduram para sempre
- Ninguém é tão rico
que dele não precise
- Ninguém é tão pobre
que não o possa dar
- Leva a felicidade a todos
e a toda a parte
- É simbolo da amizade,
da boa vontade, é alento
para os desanimados,
repouso para os cansados:
Raio de sol para os tristes;
Ressurreição para os desesperados
- Não se compra nem se empresta
- Nenhuma moeda do mundo
pode pagar o seu valor
- Não há ninguém que precise tanto
de um sorriso, como aquele que não
sabe mais sorrir
- Quando você nasceu todos sorriam
só você é que chorava,
viva de tal maneira que quando
você morrer todos chorem
e sómente você sorria

quinta-feira, 23 de junho de 2011

COMO SE "LIXA" UMA CLASSE---OS PROFESSORES

Ministério da Educação usou lei obsoleta para poupar milhões
por Kátia Catulo, Publicado em 23 de Junho de 2011 | Actualizado há 9 horas
.Anterior tutela recorreu a uma lei revogada há dois anos para acabar com compensação financeira dos professores que terminam os contratos
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Por cada docente dispensado o Estado teria de atribuir uma compensação google life 1/1 + fotogalería .Uma circular baseada numa lei obsoleta acabou com a compensação financeira que desde Janeiro de 2009 os professores contratados recebiam do Ministério da Educação sempre que não ficavam colocados nas escolas no ano lectivo seguinte - dois a três dias de remuneração-base por cada mês que trabalharam. A decisão chegou às escolas através de uma circular da Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE), mas, como qualquer mudança implica uma fundamentação jurídica, a anterior tutela, da ex-ministra Isabel Alçada, foi buscar legislação revogada para justificar uma medida que tem por objectivo poupar uns quantos milhões de euros por todos aqueles docentes que a partir de Setembro vão ficar no desemprego.

Não é tarefa fácil a do Ministério da Educação, que já se comprometeu perante a troika a poupar 195 milhões de euros. Não será por acaso que directores e sindicatos avisaram com antecedência que os alvos mais fáceis para cumprir esta meta são os professores contratados. Basta dispensá-los para resolver parte do problema. Só que resolver este problema faz surgir outro: por cada docente dispensado o Estado teria de atribuir uma compensação, de acordo com o Regime de Contrato em Funções Públicas (RCFP). E quantos mais dispensar maior o encargo da tutela.

No caso por exemplo dos professores com menos de um ano de profissão (índice remuneratório mais baixo), essa indemnização pode atingir 1098 euros brutos para contratos de 12 meses. Multiplicando agora esse valor pelo total de contratados actualmente a dar aulas (34 361, segundo os dados do ME), pode concluir--se que no limite essa despesa ultrapassaria os 40 milhões de euros, 20% do valor que é preciso poupar por imposição da troika.

DOIS GUMES. Está, portanto, entre dois gumes, o ministério, que procura libertar-se a todo o custo deste encargo. Razão essencial para não se conceder agora esse benefício é a impossibilidade de renovar os contratos destinados a preencher as necessidades provisórias das escolas. Para a tutela estão em causa regimes especiais suportados pelo Decreto-Lei 20/2006, de 31 de Janeiro - que regula a contratação dos professores - e ainda o Decreto-Lei 35/2007, que legisla as ofertas públicas de emprego. Ambas, ao não admitirem a "figura da renovação contratual", excluem esta compensação, prevista no RCFP, esclarece a DGRHE.

Só que esta argumentação tem por base legislação de 2006 que já foi revogada por outra (DL 51/2009, de 27 de Fevereiro), em que a tal "figura da renovação contratual" surge de forma "inequívoca", defende Fátima Ferreira, dirigente da Associação Sindical dos Professores Licenciados (ASPL), que cita a alínea 4 do artigo 54: "A colocação é efectuada pelo período de um ano escolar, renovável por iguais e sucessivos períodos, até ao limite de quatro anos escolares [...]".

O que continua a valer, defende a ASPL, é o regime da função pública e "não é uma circular enviada às direcções escolares que vai contrariar uma lei", explica Fátima Ferreira. O que estará em causa é um direito que em Setembro de 2009 até motivou um outro ofício circular do Gabinete de Gestão Financeira do ME, enviado às escolas para esclarecer que os "contratados administrativos de provimento" seriam convertidos em "contratos de trabalho em funções públicas a termo resolutivo ou incerto", obedecendo portanto à regra da compensação financeira.


BARALHADOS. Será caso para dizer que com uma circular o Ministério da Educação ofereceu um benefício e com outra circular retirou o que já tinha dado aos professores contratados. Esta troca de ofícios e circulares deixa agora os directores sem saber o que fazer, critica Adalmiro da Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas: "Fiquei sem perceber nada. Fiquei sem saber se os contratos podem ser renovados ou não." Até agora era simples: "O vínculo de um contratado terminava ao fim de um ano e a própria DGRHE tinha uma aplicação electrónica para fazermos uma renovação de contrato através de um novo concurso."

Agora, conta o dirigente da associação, nem os serviços administrativos das escolas sabem que procedimentos adoptar, nem sequer é possível questionar a tutela que acabou de assumir funções: "E em Julho, temos de dizer quais os contratados que ficam e quais os que têm de ir embora." O problema já não é da anterior tutela, o imbróglio passa agora para o novo ministro da Educação, Nuno Crato.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mariza - Gente Da Minha Terra [HD High Definition] ao vivo concerto lisboa

ALZHEIMER

ALZHEIMER A cada um minuto de tristeza, perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.

Sobre o ALZHEIMER
Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor

O meu pai está com Alzheimer.
Logo ele, que durante toda vida se dizia "O Infalível".
Logo ele, que um dia, ao tentar ensinar-me matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no tecto.
Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais as suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranquilo diante do "não sei ao certo" dos médicos; prefiro isso ao "estou absolutamente certo de que...", frase que me dá arrepios.

E o que fazer... para evitarmos essas drogas?

Como?

Ler muito, escrever, buscar a clareza das ideias, criar novos circuitos neurais que venham substituir os afectados pela idade e pela vida "bandida".

O meu conselho é para não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer.
Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente asnootrópicas), mas a correr atrás dos vazios e lapsos.

Não sossego enquanto não me lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos.
Leiam e empenhem-se em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: "7" de cada "10" doentes nunca ligaram para essas "bobagens" e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro.
Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? hummmm... preocupante).
Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade.
Parodiando Maiakovski, que disse "melhor morrer de vodca do que de tédio", eu digo: melhor morrer a lutar o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurónios", é uma nova forma de exercício cerebral projectada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurónios em seu cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios "cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão a fazer, concentrando-se na tarefa.
O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional.
Tente fazer um teste:

- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal a treinar isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente o com seu outro lado e estimule o seu cérebro.
Vale a pena tentar!

TEXTO DO ACORDO ENTRE P S D E C D S

ACORDO POLÍTICO
MAIORIA
para a
MUDANÇA
2
ACORDO POLÍTICO DE COLABORAÇÃO ENTRE
O PSD E O CDS/PP PARA O ESTABELECIMENTO
DE UM PROJECTO POLÍTICO DE LEGISLATURA
Portugal está hoje confrontado com uma situação extremamente delicada, caracterizada por uma profunda
debilidade económico-financeira que nos obrigou a recorrer, pela primeira vez em mais de três décadas, à
ajuda externa. Uma debilidade económico-financeira que se projecta, de forma dramática, na degradação
das condições de vida da generalidade dos Portugueses e que está inclusive a pôr em causa o desempenho,
pelo Estado, das suas responsabilidades indelegáveis de protecção dos mais desfavorecidos e daqueles que
se encontram numa situação de maior debilidade, bem como a promoção da igualdade de oportunidades e
da mobilidade social.
As eleições legislativas do passado dia 5 de Junho representaram, porém, o surgimento de um novo horizonte
de esperança. Porque deram nota, clara e inequívoca, da vontade dos nossos compatriotas de não se
resignarem. Porque os seus resultados traduzem um claro desejo de mudança. E, sobretudo, porque tornaram
patente que existem soluções, credíveis e claras, para retirar o País do actual estado de coisas e para o
recolocar na senda do progresso e do desenvolvimento.
Enquanto representantes e intérpretes privilegiados da vontade popular, constitui dever de responsabilidade
dos responsáveis políticos – de todos eles – retirar as indispensáveis ilações da vontade popular então expressa.
E fazê-lo com sentido de responsabilidade e tendo em mente o objectivo primeiro para cuja realização
lhes compete trabalhar: a defesa do interesse de Portugal e dos Portugueses.
Os desafios com que estamos confrontados são complexos e pesados. E os tempos que vivemos são, por
isso mesmo, de exigência e de responsabilidade. Porque, mais do que mudar de políticas, o que está em
causa é mudar o próprio modelo de desenvolvimento económico e social do País.
É possível, e é necessário, governar de forma diferente e, sobretudo, governar melhor. Para o conseguir,
porém, é indispensável delinear uma solução política que não se traduza num mero arranjo de conveniência,
preocupado apenas com a ocupação de lugares no poder, mas que seja tradução de um projecto coerente
para mudar Portugal, para melhorar, de modo sustentado, as condições de vida dos nossos compatriotas e
para voltar a colocar Portugal numa rota de convergência com os nossos parceiros europeus, de cooperação
estreita com os Países de Língua Oficial Portuguesa e de renovado prestígio na comunidade internacional.
Assim, o PSD e o CDS/PP:
• Atenta a absoluta necessidade de dotar o País de um Executivo que assegure, com coerência e estabilidade,
a condução dos assuntos da governação pelo período da XII Legislatura da Assembleia da
República;
• Fiéis aos valores que os orientam, nomeadamente a preocupação central com a pessoa humana e a
sua dignidade, aos princípios que definem a identidade de cada partido e ao percurso histórico que os
caracteriza;
• Interpretando os resultados das eleições legislativas de 5 de Junho de 2011, das quais resultou uma
maioria parlamentar dos dois partidos, correspondendo a uma maioria social de votantes superior a
50%;
• Tendo em conta o apelo, feito pelo Senhor Presidente da República, para que seja encontrada, no novo
quadro parlamentar, uma solução governativa que disponha de apoio maioritário e consistente,
subscrevem o presente Acordo Político de Colaboração para o Estabelecimento de um Projecto Político de
Legislatura, que se consubstancia nas seguintes regras:
MAIORIA
para a
MUDANÇA
3
I
FORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO
PROGRAMÁTICA DO GOVERNO
1. O PSD e o CDS/PP reconhecem a absoluta necessidade de dotar Portugal de um Governo maioritário de
coligação, condição primeira para fazer sair o País da crise actual e para criar as condições indispensáveis
ao cumprimento dos compromissos estabelecidos com a União Europeia e o Fundo Monetário
Internacional.
2. Para tal efeito, será constituído um Governo de coligação entre os dois partidos, sob a liderança do Presidente
da Comissão Política Nacional do PSD e Primeiro-Ministro indigitado, Dr. Pedro Passos Coelho,
ao qual cabe, nos termos constitucionais, a responsabilidade pela constituição do Governo.
3. Embora sustentado no apoio parlamentar dos dois partidos subscritores, o Governo terá a preocupação
de alargar a sua base de apoio, para isso estabelecendo o indispensável diálogo com personalidades,
organizações e instituições da sociedade civil, que se revejam no propósito de mudança que aquele
visa protagonizar.
4. A criação das condições de confiança, tanto junto dos portugueses como dos nossos parceiros internacionais,
requer absolutamente que o nosso País tenha um Governo de Legislatura. Nessa medida, o PSD
e o CDS/PP comprometem-se, através das respectivas direcções políticas e dos seus órgãos próprios,
a empreender todos os esforços com vista a garantir a estabilidade e a continuidade desse Governo.
5. O Governo de coligação terá como preocupação fundamental da sua actuação ao longo da legislatura
a realização dos seguintes objectivos:
a. Gerir e resolver a grave situação financeira, assumindo os custos e as condicionantes inerentes.
Para o efeito, o Governo compromete-se com a execução de um Plano de Estabilização Financeira
e de um Plano de Emergência Social que proteja os mais vulneráveis, bem como com o cumprimento
dos termos do Memorando de Políticas Económicas e Financeiras acordado entre o Governo
Português, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. Queremos reconstruir a confiança
da comunidade internacional em Portugal e acautelar o prestígio do nosso país no processo de
construção europeia e no quadro da Lusofonia;
b. Criar condições para acelerar a retoma do crescimento económico e a geração de emprego, com
vista à melhoria das condições de vida dos cidadãos, apostando na valorização do trabalho e repondo
a mobilidade social, especialmente para os mais jovens. O Governo promoverá o aumento
da produtividade e da competitividade como via para o crescimento económico sustentado e para
a criação de emprego, tornando-se um factor de segurança para os Portugueses.
c. Garantir o Estado Social através da criação de condições para a sua sustentabilidade económica,
financeira e inter-geracional, evitando a exclusão social, assegurando uma mais justa repartição
dos sacrifícios, mediante uma ética social na austeridade que proteja em particular os grupos mais
frágeis da sociedade, nomeadamente os pensionistas com pensões mais degradadas.
MAIORIA
para a
MUDANÇA
4
d. Iniciar as transformações estruturais necessárias para um crescimento sustentável a todos os níveis:
travar e reduzir o endividamento do Estado e diminuir a sua despesa, nomeadamente através
da redução de estruturas e dirigentes em todos os níveis do Estado e do seu sector empresarial;
assegurar o reforço da independência e da autoridade do Estado, garantindo a não partidarização
das estruturas e empresas da Administração e assegurando uma cultura de mérito, excelência e
rigor em todas, com enfoque na qualidade dos serviços prestados ao cidadão.
e. Abrir um novo horizonte de futuro à juventude, preparando-a para a empregabilidade e a competitividade
na nova sociedade do conhecimento, actuando sobre a qualidade e a exigência do sistema
de ensino com promoção do mérito, do esforço e da avaliação; e desenvolvendo a ciência, a tecnologia,
a inovação, o ensino técnico-profissional e a formação contínua no mundo empresarial.
f. Aumentar a poupança, reduzir o endividamento externo, exportar mais e melhor e depender menos
das importações, através de políticas adequadas de ajustamento macroeconómico e reforçando a
inovação, o empreendedorismo, a acção externa coerente e uma nova política energética. Acreditamos
no papel insubstituível da iniciativa privada, pelo que daremos atenção especial às PME e
adoptaremos políticas que contribuam para o aumento da sua produtividade e competitividade. O
Governo valorizará os novos sectores estratégicos, designadamente os que têm maior impacto nos
bens transaccionáveis, dando a devida prioridade à agricultura e florestas, à economia do mar e
das pescas, ao turismo e à cultura, promovendo uma política de proteção ambiental e um desenvolvimento
sustentado do território, sem descurar todos os restantes sectores que contribuam para
o aumento da capacidade exportadora, que será crítica no curto e médio prazo para a criação de
postos de trabalho e para o aumento do rendimento.
g. Remover bloqueios e constrangimentos à recuperação económica, com especial destaque para
as seguintes reformas: da concorrência e dos respectivos reguladores; do mercado de trabalho,
viabilizando a empregabilidade e a contratação; do mercado de arrendamento, promovendo a mobilidade,
a reabilitação urbana e a diminuição do endividamento das famílias; do sistema fiscal,
valorizando nomeadamente o trabalho, a família e a poupança; da Segurança Social, garantindo a
sua sustentabilidade, a solidariedade inter-geracional e a progressiva liberdade de escolha, nomeadamente
dos mais jovens.
h. Reformar a justiça, tendo em vista a obtenção de decisões mais rápidas e com qualidade, tornandoa
num estímulo ao desenvolvimento económico e ao investimento. Será prioridade do próximo Governo
a recuperação da credibilidade, eficácia e responsabilização do sistema judicial e o combate
à corrupção.
i. Promover o desenvolvimento humano e social, qualificando os portugueses para a era da globalização
onde o conhecimento terá uma importância acrescida. O Governo defenderá a humanização
da prestação de cuidados de saúde e a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde. O Governo
reconhece a importância da economia social e pugnará pela máxima utilização da capacidade instalada,
nomeadamente nos sectores da educação, saúde e solidariedade.
j. Garantir a condição primeira do exercício da liberdade, que é a segurança dos cidadãos, nomeadamente
através do reforço da motivação das forças de segurança e da sua eficácia operacional.
6. A realização desses objectivos centrais será feita em obediência às orientações traçadas no “Acordo
relativo às Bases Programáticas do Governo de Coligação”.
7. Os partidos signatários assumem, desde já, que o acordo referido no ponto anterior constituirá o fundamento
do programa do Governo a apresentar à Assembleia da República.
MAIORIA
para a
MUDANÇA
5
II
COLABORAÇÃO NO PLANO PARLAMENTAR
1. Por forma a garantir, permanentemente, a coerência e a estabilidade do projecto político que o Governo
de coligação corporiza, o PSD e o CDS/PP, no respeito pela identidade própria de cada um, assumem
o princípio de colaboração activa no apoio, em sede parlamentar, à sua actuação, seja no que toca às
orientações estratégicas por ele delineadas, seja no que respeita às medidas concretas por ele propostas.
2. Para isso, os partidos signatários comprometem-se a acordar previamente e votar solidariamente, em
sede parlamentar, designadamente, as seguintes questões:
a. Programa do Governo;
b. Moções de confiança e de censura;
c. Orçamentos, grandes opções do plano e iniciativas de suporte ao Programa de Estabilidade e Crescimento;
d. Medidas de concretização dos compromissos constantes dos entendimentos celebrados com a
União Europeia e o Fundo Monetário Internacional;
e. Propostas de lei oriundas do Governo;
f. Actos parlamentares que requeiram maioria absoluta ou qualificada, incluindo projectos de revisão
constitucional;
g. Propostas de referendo nacional;
h. Eleições dos órgãos internos da Assembleia da República, com excepção da do Presidente da
Assembleia, em que os Partidos têm compromissos prévios, ou dos órgãos a ela externos em que
deva fazer representar-se, assegurando uma adequada representação de ambos.
3. A listagem prevista no ponto anterior é exemplificativa, devendo a concertação entre ambos os partidos
estender-se a outras matérias ou questões, sempre que tal for considerado conveniente, após consultas
prévias entre as direcções dos respectivos Grupos Parlamentares.
4. No âmbito da actuação parlamentar, o PSD e o CDS/PP comprometem-se ainda a:
a. Garantir a informação e consulta prévias em todas as iniciativas legislativas da responsabilidade de
qualquer dos partidos;
b. Apresentar, em termos e prazos a definir, um projecto conjunto de revisão constitucional, sem prejuízo
da existência de ante-projectos próprios. No âmbito desse projecto conjunto, deverão merecer
especial atenção, entre outros, os temas relacionados com a reforma do sistema político, do sistema
judicial e dos órgãos de regulação, bem como, ainda, a problemática da limitação do endividamento
público;
c. Abster-se de apresentar qualquer iniciativa parlamentar que colida com a actividade do Governo;
d. Desenvolver os melhores esforços no sentido de procurar viabilizar as iniciativas parlamentares de
cada um dos partidos.
5. A concertação na actividade em sede parlamentar será assegurada por via de uma estrita e permanente
articulação entre as Direcções dos respectivos Grupos Parlamentares e da realização, sempre que tal
for considerado adequado, de reuniões conjuntas desses Grupos.
MAIORIA
para a
MUDANÇA
6
III
COLABORAÇÃO POLÍTICA EXTRA-PARLAMENTAR
1. Reconhecendo a necessidade de a coerência e estabilidade do seu projecto político conjunto ser assegurada
a todos os níveis, o PSD e o CDS/PP assumem que a colaboração mútua deve abranger, ainda:
a. No respeito pela identidade própria de cada partido, a cooperação e a mobilização das respectivas
estruturas e responsáveis, em todos os escalões da sua organização interna;
b. A troca de informações e a consulta mútua no que respeita a actos eleitorais que venham a ocorrer
no decurso da vigência do presente Acordo.
2. Sem prejuízo do disposto no ponto anterior, a decisão sobre matérias relativas às Regiões Autónomas
dos Açores e da Madeira respeitará a autonomia estatutária dos órgãos regionais de ambos os partidos.
IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
1. O presente Acordo entra em vigor na data da sua assinatura e vigorará por todo o período da XII Legislatura
da Assembleia da República.
2. O presente Acordo é celebrado num espírito de colaboração empenhada, permanente, leal e franca e
em obediência a um propósito único: a promoção do interesse nacional.
Lisboa, 16 de Junho de 2011
O Presidente do PSD O Presidente do CDS/PP
Pedro Passos Coelho Paulo Portas

terça-feira, 21 de junho de 2011

CASUALIDADE

ARIGO DE MANUEL ANTÓNIO PINA

PARA REFLECTIR
Casualidade, causalidade
00h56m
Talvez tenha visto mal mas não me apercebi de que, como vem sendo feito na Net, algum jornal se tenha ainda interrogado sobre a sucessão de três notícias em pouco mais de dois meses que, isoladas, talvez só tivessem lugar nas páginas de Economia mas que, juntas, e com um director ou um chefe de redacção curiosos de acasos, até poderiam ter sido manchete.
A primeira, de 16 de Março, a da renúncia - dois anos antes do termo do seu mandato - de Almerindo Marques à presidência da Estradas de Portugal (para que fora nomeado em 2007 pelo então ministro Mário Lino), declarando ao DE que "no essencial, est[ava] feito o [s]eu trabalho de gestão".
A segunda, de 11 de Maio, a de uma auditoria do Tribunal de Contas à Estradas de Portugal, revelando que, com a renegociação de contratos, a dívida do Estado às concessionárias das SCUT passara de 178 milhões para 10 mil milhões de euros em rendas fixas, dos quais mais de metade (5 400 milhões) coubera ao consórcio Ascendi, liderada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo. Mais: que dessa renegociação resultara que o Estado receberá, este ano, 250 milhões de portagens das SCUT e pagará... 650 milhões em rendas.
E a terceira, de há poucos dias, a de que Almerindo Marques irá liderar a "Opway", construtora do Grupo Espírito Santo.
O mais certo, porém, é que tais notícias não tenham nada a ver umas com as outras, que a sua sucessão seja casual e não causal.

O HONESTO GESTOR - NÃO SERÁ RESPONSABILIZADO PELOS DANOS CAUSADOS A ESTA E A FUTURAS GERAÇÕES ????

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Beethoven Sinfonía nº 5 (Bernstein - Baviera) 1/6

ESCUTAR...SIMPLESMENTE ESCUTAR



OS INDIGNADOS

DE PORTUGAL Á GRÉCIA... DA ESPANHA Á FRANÇA

" INDIGNADOS" de todo o mundo UNI-VOS

150 mil “indignados” em Madrid apelam à Greve Geral
Respondendo à convocatória do movimento 15M, mais de 150 mil manifestantes ocuparam a Praça de Neptuno, para expressar a sua oposição ao pacto do euro e aos sistemas político e financeiro, culpados da crise. Em Barcelona eram 270 mil e em Valência vários milhares. O protesto em Paris foi marcado pela detenção de 100 pessoas.
Artigo | 19 Junho, 2011 - 17:37

O movimento 15M ganhou este domingo a forma de um enorme 19J (19 de Junho), juntando mais de 150 mil pessoas na Praça de Neptuno, em Madrid, às portas do Congresso dos Deputados. Foto Ballesteros/EPA/LUSA. Segundo avança o jornal espanhol Público, o movimento 15M ganhou este domingo a forma de um enorme 19J (19 de Junho), juntando mais de 150 mil pessoas na Praça de Neptuno, em Madrid, às portas do Congresso dos Deputados, guardado por um forte cordão policial, Aí, os organizadores leram um manifesto no qual incentivam os cidadãos a participar numa Greve Geral.

Os manifestantes partiram logo pela manhã de seis zonas distintas da capital, juntando-se ao início da tarde na praça Neptuno, junto ao Congresso dos Deputados.

Sustentando pancartas com palavras de ordem como “caminhemos contra a crise e o capital”, “escutem a ira do povo” ou “não sejas violento”, os manifestantes – gente de todas as idades e de vários estratos sociais, jovens, reformados, famílias com crianças – gritavam slogans já identificados com o Movimento 15M, como “chamam-lhe democracia, mas não o é” ou “não, não nos representam”.

"Contra o desemprego. Organiza-te e luta. Vamos marchar juntos contra o desemprego", lia-se num grande cartaz que liderava o caminho da "coluna sudoeste", que partiu de manhã de Leganes, uma comunidade-dormitório a cerca de quinze quilómetros a sul de Madrid. "Nós não somos mercadoria nas mãos de políticos e banqueiros", estava escrito a letras vermelhas num outro cartaz.

Ao microfone, um manifestante gritava: "Vamos preparar uma greve geral. Nós vamos parar o país". "Os bancos e os governos que provocaram esta situação devem estar cientes de que não estamos de acordo com as medidas e os cortes nos orçamentos. Temos a intenção de ser ouvidos e vamos conseguir", afirma o movimento 15M.

No final da tarde, teve lugar um pique-nique “anti-fadiga” e uma orquestra interpretou a Nona Sinfonia de Beethoven - ver vídeo. Às 20h, realizar-se-á uma assembleia popular na Porta do Sol.

Já em Barcelona, às 17h encontravam-se milhares de pessoas concentradas na Praça da Catalunha que iniciaram depois uma manifestação até à Praça do Palau. O jornal Público espanhol cita os números avançados pelos organizadores do protesto nesta cidade: 270 mil manifestantes. O único incidente registado relaciona-se com um momento mais tenso durante o qual uns jovens identificaram uns polícias à paisana infiltrados na manifestação.

Na cidade de Valência, a manifestação começou no final da tarde e junta vários milhares de pessoas. A marcha que se caracteriza também pelo carácter festivo, embora aguerrido nas palavras de ordem anti-crise, seguirá até à Rua Colón e terminará em frente à delegação do Governo regional.

100 pessoas detidas em Paris

A polícia francesa prendeu uma centena de "indignados" quando estes tentavam manifestar-se em frente da Catedral de Notre Dame, em Paris, França, no âmbito da convocatória internacional "Democracia verdadeira já!". Mais tarde, os manifestantes sentaram-se em frente ao monumento para continuar o protesto, que começou ao meio-dia. O Comando da Polícia da capital francesa anunciou que os detidos seriam libertados assim que verificada a sua identidade.

Na sua conta oficial no Twitter @acampadaparis, os indignados de Paris denunciam a repressão policial com fotografias.

domingo, 19 de junho de 2011

sábado, 18 de junho de 2011

O PAULINHO DAS FEIRAS

MENTIROSO... MENTIROSO
E É GENTE DESTA QUE VAO GOVERNAR PORTUGAL

PAULO PORTAS MINISTRO?

Ana Gomes provocou uma tempestade mediática com as suas declarações sobre Paulo Portas. Considero muito Ana Gomes, uma mulher de causas, frontal, corajosa, diplomata com muito relevantes serviços prestados a Portugal e à Humanidade. Confesso que me escapa alguma da sua argumentação contra Paulo Portas e não alcanço a invocação do exemplo de Strauss-Kahn. Mas estou com ela na sua conclusão: Paulo Portas não deve ser ministro na República Portuguesa. Partilho inteiramente a conclusão ainda que através de diferentes premissas.
Paulo Portas, enquanto ministro da Defesa Nacional de anterior governo, mentiu deliberadamente aos portugueses sobre a existência de armas de destruição maciça no Iraque, que serviram de pretexto para a guerra de agressão anglo-americana desencadeada em 2003. Sublinho o deliberadamente porque, não há muito tempo, num frente-a-frente televisivo, salvo erro na SIC-Notícias, a deputada do CDS Teresa Caeiro mostrou-se muito ofendida por Alfredo Barroso se ter referido a este caso exactamente nesses termos. A verdade é que Paulo Portas, regressado de uma visita de Estado aos EUA, declarou à comunicação social que “vira provas insofismáveis da existência de armas de destruição maciça no Iraque” (cito de cor mas as palavras foram muito aproximadamente estas). Ele não afirmou que lhe tinham dito que essas provas existiam. Não. Garantiu que vira as provas. Ora, como as armas não existiam logo as provas também não, Portas mentiu deliberadamente. E mentiu com dolo, visto que a mentira visava justificar o envolvimento de Portugal naquela guerra perversa e que se traduziu num desastre estratégico. A tese de que afinal Portas foi enganado não colhe. É a segunda mentira. Portas não foi enganado, enganou. Um político que usa assim, fraudulentamente, o seu cargo de Estado, não deve voltar a ser ministro.
Mas já não é a primeira vez que esgrimo argumentos pelo seu impedimento para funções ministeriais. Em 12 de Abril de 2002 publiquei um artigo no Diário de Notícias em que denunciava o insulto de Paulo Portas à Instituição Militar, quando classificou a morte em combate de Jonas Savimbi como um “assassinato”. Note-se que a UNITA assumiu claramente – e como tal fazendo o elogio do seu líder –, a sua morte em combate. Portas viria pouco depois dessas declarações a ser nomeado ministro e, por isso, escrevi naquele texto: «O que se estranha, porque é grave, é que o autor de tal disparate tenha sido, posteriormente, nomeado ministro da Defesa Nacional, que tutela as Forças Armadas. Para o actual ministro da Defesa Nacional, baixas em combate, de elementos combatentes, particularmente de chefes destacados, fardados e militarmente enquadrados, num cenário e teatro de guerra, em confronto com militares inimigos, também fardados e enquadrados, constituem assassinatos. Os militares portugueses sabem que, hoje, se forem enviados para cenários de guerra […] onde eventualmente se empenhem em acções que provoquem baixas, podem vir a ser considerados, pelo ministro de que dependem, como tendo participado em assassinatos. Os militares portugueses sabem que hoje, o ministro da tutela, considera as Forças Armadas uma instituição de assassinos potenciais». Mantenho integralmente o que então escrevi.
Um homem que, com tanta leviandade, mente e aborda assuntos fundamentais de Estado, carece de dimensão ética para ser ministro da República. Lamentavelmente já o foi uma vez. Se voltar a sê-lo, como cidadão sentir-me-ei ofendido. Como militar participante no 25 de Abril, acto fundador do regime democrático vigente, sentir-me-ei traído.

Junho de 2011-06-13

PEDRO DE PEZARAT CORREIA

DESEJOS...DESEJOS ERA BOM ERA...

Não tenha 20 motoristas.
Não tenha 17 guarda-costas.
Negoceie a dívida com dureza e não se torne marioneta da Dª Merkl, não assine mais cheques pré-datados.
Não piore a vida dos portugueses.
Proteja a Cultura, a investigação, o património.
Diminua drasticamente os gastos de Estado.
Acabe de vez com os sintomas sumptuários e faustosos num Estado que esta falido.
Reduza o número de Ministérios.
Acabe com os Governos-Civis que não servem senão para gastar dinheiro.
Tenha a coragem de reduzir o salário dos próprios deputados.
Imponha tectos salariais e de reformas para os altos cargos da função pública, Forças Armadas, gestores por conta do Estado, Banco de Portugal, etc.
Mantenha a frota automóvel nos limites da funcionalidade e da decência com carros de gama média, acabando com as frotas automóveis topo-de-gama.
Imponha uma reforma administrativa onde se reduza o número de concelhos
Reautorize, saneie e expurgue as forças de Segurança, para terem o nosso respeito.
Reautorize os professores, moralizando a Escola e tornando-a um local de Ensino, como é suposto ser.
Reduza o número de embaixadores. Muitos são inúteis parasitas, juro-lhe.
Obrigue por lei a fazer prova de vida a Partidos com menos de 5000 votos no país todo.
Esteja sempre muito mais tempo em Portugal do que no estrangeiro
Perscrute ao cêntimo os deslizes orçamentais de obras públicas e responsabilize e processe quem falhou.
Redefina e releve ao Mundo a importância negocial atlântica e intercontinental dos portugueses.
Aprenda inglês com fluência como já devia saber. Tenha vergonha, vá...
Esqueça o Nobre e deixe os deputados elegerem o Presidente que sentirem melhor.
Governe sem autoritarismo nem arrogância; ouça os outros – eu, por exemplo… não me importo nada de o ajudar...
Proteja o emprego e combata a precariedade. Reduza o desemprego. Isto é, invente empregos urgentemente - desenrasque-se!
Corte todos os subsídios a quem não merece e canalize para quem precisa.
Descomplique o país. É um calvário de papelada para fazer tudo, ou até para desfazer. Afasta qualquer investidor em seu perfeito juízo, sabia?
Consiga ver-se ao espelho todos os dias sem dizer «eu estou a tornar-me num fdp!»

- Sou da geração do basta

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CHULICE NA UNIÃO EUROPEIA

Escândalo na UE - ATENÇÃO: LER E DIVULGAR Noruegueses, Finlandeses, Suecos, Franceses,....Portugueses!, todos a denunciar! e a exigir HONESTIDADEJá reparou? Os políticos europeus estão a lutar como loucos para entrar na administração da UE! E por quê?Leia o que segue, pense bem e converse com os amigos. Envie isto para os europeus que conheça! Simplesmente, escandaloso.Foi aprovada a aposentadoria aos 50 anos com 9.000 euros por mês para os funcionários da EU!!!. Este ano, 340 agentes partem para a reforma antecipada aos 50 anos com uma pensão de 9.000 euros por mês.Sim, leu correctamente!Para facilitar a integração de novos funcionários dos novos Estados-Membros da UE (Polónia, Malta, países da Europa Oriental ...), os funcionários dos países membros antigos (Bélgica, França, Alemanha ..) receberão da Europa uma prenda de ouro para se aposentar.Porquê e quem paga isto?Você e eu estamos a trabalhar ou trabalhámos para uma pensão de miséria, enquanto que aqueles que votam as leis se atribuem presentes de ouro. A diferença tornou-se muito grande entre o povo e os "Deuses do Olimpo!"Devemos reagir por todos os meios começando por divulgar esta mensagem para todos os europeus. É uma verdadeira Mafia a destes Altos Funcionários da União Europeia ....Os tecnocratas europeus usufruem de verdadeiras reformas de nababos ... Mesmo os deputados nacionais que, no entanto, beneficiam do "Rolls" dos regimes especiais, não recebem um terço daquilo que eles embolsam.Vejamos! Giovanni Buttarelli, que ocupa o cargo de Supervisor Adjunto da Protecção de Dados, adquire depois de apenas 1 ano e 11 meses de serviço (em Novembro 2010), uma reforma de 1 515 ? / mês. O equivalente daquilo que recebe em média, um assalariado francês do sector privado após uma carreira completa (40 anos)..O seu colega, Peter Hustinx acaba de ver o seu contrato de cinco anos renovado. Após 10 anos, ele terá direito a cerca de ? 9 000 de pensão por mês.É simples, ninguém lhes pede contas e eles decidiram aproveitar ao máximo. É como se para a sua reforma, lhes fosse passado um cheque em branco.Além disso, muitos outros tecnocratas gozam desse privilégio:1. Roger Grass, Secretário do Tribunal Europeu de Justiça, receberá ? 12 500 por mês de pensão.2. Pernilla Lindh, o juiz do Tribunal de Primeira Instância, ? 12 900 por mês.3. Damaso Ruiz-Jarabo Colomer, advogado-geral, 14 000 ? / mês.Consulte a lista em:http://www.kdo-mailing.com/redirect.asp?numlien=1276&numnews=1356&numabonneXSSCleanedXSSCleanedXSSCleaned=62286Para eles, é o jackpot. No cargo desde meados dos anos 1990, têm a certeza de validar uma carreira completa e, portanto, de obter o máximo: 70% do último salário. É difícil de acreditar ... Não só as suas pensões atingem os limites, mas basta-lhes apenas 15 anos e meio para validar uma carreira completa, enquanto para você, como para mim, é preciso matar-se com trabalho durante 40 anos, e em breve 41 anos.Confrontados com o colapso dos nossos sistemas de pensões, os tecnocratas de Bruxelas recomendam o alongamento das carreiras: 37,5 anos, 40 anos, 41 anos (em 2012), 42 anos (em 2020), etc. Mas para eles, não há problema, a taxa plena é 15,5 anos... De quem estamos falando?Originalmente, estas reformas de nababos eram reservadas para os membros da Comissão Europeia e, ao longo dos anos, têm também sido concedida a outros funcionários. Agora eles já são um exército inteiro a beneficiar delas:: juízes, magistrados, secretários, supervisores, mediadores, etc.Mas o pior ainda, neste caso, é que eles nem sequer descontam para a sua grande reforma. Nem um cêntimo de euro, tudo é à custa do contribuinte ... Nós, contribuímos toda a nossa vida e, ao menor atraso no pagamento, é a sanção: avisos, multas, etc. Sem a mínima piedade. Eles, isentaram-se totalmente disso. Parece que se está a delirar!Esteja ciente, que até mesmo os juízes do Tribunal de Contas Europeu que, portanto, é suposto « verificarem se as despesas da UE são legais, feitas pelo menor custo e para o fim a que são destinadas », beneficiam do sistema e não pagam as quotas. E que dizer de todos os tecnocratas que não perdem nenhuma oportunidade de armarem em «gendarmes de Bruxelas» e continuam a dar lições de ortodoxia fiscal, quando têm ambas as mãos, até os cotovelos, no pote da compota?Numa altura em que o futuro das nossas pensões está seriamente comprometido pela violência da crise económica e da brutalidade do choque demográfico, os funcionários europeus beneficiam, à nossa custa, da pensão de 12 500 a 14 000 ? / mês após somente 15 anos de carreira, mesmo sem pagarem quotizações... É uma pura provocação!O objectivo é alertar todos os cidadãos dos Estados-Membros da União Europeia. Juntos, podemos criar uma verdadeira onda de pressão. Não há dúvida de que os tecnocratas europeus continuam a gozar à nossa custa e com total impunidade, essas pensões. Nós temos que levá-los a colocar os pés na terra.«Sauvegarde Retraites» realizou um estudo rigoroso e muito documentado que prova por "A + B" a dimensão do escândalo. Já foi aproveitado pelos media.http://www.lepoint.fr/actualites-economie/2009-05-19/revelations-les-retraites-en-or-des-hauts-fonctionnaires-europeens/916/0/344867Divulgue! DIVULGUE! DIVULGUE! Quantos mais souberem deste descaramento de r..... melhor!!!...





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quinta-feira, 16 de junho de 2011

PROGRAMA DE GOVERNO PSD-CDS

PRODUTIVIDADE NA SONAE !!!!!!!!!ESTÁ DE MAIS !!!!!!!!!!!!!!

Um dia o Belmiro de Azevedo contratou um trabalhador e colocou-o a
abrir rasgos na terra.

Deu-lhe um horário de trabalho das 8:00 às 17:00 horas.

Certo dia Belmiro de Azevedo observando o trabalho do seu colaborador,
achou que podia ser melhor aproveitado.

Sugeriu-lhe então o seguinte:

- Ó amigo, já que você tem 2 mãos, com uma mão você cava e com a outra
vai regando.

Olhe e já agora começa a vir das 7:00 às 18:00 horas.

No outro dia, Belmiro de Azevedo olhou outra vez para o seu
colaborador e achou-o ainda pouco produtivo.

Então sugeriu-lhe:

- Já que você além das mãos tem também uma boca, podia enchê-la de
sementes e enquanto com uma mão cava e com a outra rega podia cuspir
as sementes.

Já agora começa a trabalhar às 6.00 e termina às 19:00 horas.

Noutro dia Belmiro de Azevedo começou a pensar que o seu colaborador
deveria trabalhar enquanto houvesse luz de dia. Portanto sugeriu-lhe
que o seu trabalho passasse a ser das 5:00 até às 22:00 horas. E assim
foi.

Um dia quando o pobre trabalhador voltava a casa do trabalho, deparou
com a sua mulher com outro homem na cama.

O homem, chorou, chorou, chorou vezes sem conta até que a mulher e o
amante desesperados com aquela situação, tentaram consolá-lo,
perguntando-lhe porque chorava ele assim tanto. Ao que ele respondeu:

- Se o Belmiro de Azevedo descobre agora que eu tenho 2 cornos,
coloca-me lá umas lanternas e põe-me a trabalhar à noite.

ANEDOTA

Imperdível... Voo de Lisboa para o Porto.
imperdível!...


O famoso comentador da TV, Marcelo Rebelo de Sousa, seguia a bordo de um avião, de Lisboa para o Porto.

O lugar a seu lado estava ocupado por um garoto de uns 10 anos, natural de Amarante, de óculos, com ar sério e compenetrado.

Assim que o avião descolou, o garoto abriu um livro, mas Marcelo Rebelo de Sousa puxou conversa.

- Ouvi dizer que o voo parece mais curto se conversarmos com o passageiro do lado. Gostarias de conversar comigo?

O garoto fechou calmamente o livro e respondeu:

- Talvez seja interessante. Qual o tema que gostaria de discutir?

- Ah, que tal política? Achas que devemos reeleger Sócrates ou dar uma oportunidade ao Passos Coelho?

O garoto suspirou e replicou:

- Poderá ser um bom tema, mas, antes, gostaria de lhe colocar uma questão.

- Então manda! - encorajou o professor Marcelo.

- Os cavalos, as vacas e os cabritos comem a mesma coisa, certo? Pasto, ervas, rações. Concorda?

- Sim. - disse o professor.

- No entanto, os excrementos dos cabritos são umas bolinhas, as vacas largam placas de bosta e, os cavalos, umas bolas bem grandes... Qual é a razão para isto?

Marcelo Rebelo de Sousa pensou por alguns instantes, mas acabou por confessar que não sabia a resposta...

E o garoto concluiu:

- Então como é que o senhor se sente qualificado para discutir quem deve governar Portugal se não entende de "merda" nenhuma?...

ISTO É SÓ PARA COMEÇAR

Passos Coelho anuncia privatização de RTP e Águas
O líder do PSD declarou ao Financial Times que irá avançar com a privatização da RTP e que irá alienar 49% do capital da Águas de Portugal. Passos Coelho alerta para o facto de Portugal ir enfrentar “dois anos terríveis de recessão profunda e desemprego recorde”.
Artigo | 16 Junho, 2011 - 02:18

Foto Mário Cruz, Lusa. Pedro Passos Coelho, em entrevista ao Financial Times, reconheceu que Portugal será sujeito a um “programa muito rigoroso de austeridade e de reformas estruturais”. “O programa de ajustamento não pode falhar”, admitiu o líder do PSD. “Não há alternativa”, adiantou.

O próximo primeiro-ministro de Portugal admite ir mais longe do que o próprio acordo firmado com a troika, estando disposto, por exemplo, a privatizar a RTP, deixando apenas um canal de serviço público, e a alienar, em 49%, a Águas de Portugal (AdP).

Para Pedro Passos Coelho, o programa de privatizações representa uma forma de incentivar o crescimento económico, que deverá passar pelo sector da exportação.

Segundo o Financial Times, Pedro Passos Coelho encara o programa de resgate como uma oportunidade única para aplicar “reformas essenciais” que os anteriores governos têm evitado nos últimos 30 anos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

VERDADE..VERDADINHA

O "democrata" Pinto Balsemão

Camilo Lourenço
BPN: memória curta
camilolourenco@gmail.com


Março de 2001. A revista "Exame", que na altura dirigia, dizia na capa que o Banco de Portugal tinha passado um cartão amarelo ao Banco Português de Negócios. Dias depois recebi um telefonema de Pinto Balsemão. Assunto: o ex-ministro Dias Loureiro tinha-lhe telefonado por causa do artigo e, na sequência dessa conversa, queria falar comigo. Acedi prontamente.
A conversa com o ex-ministro foi breve... mas elucidativa: Dias Loureiro estava desagradado com o tratamento dado ao BPN; o assunto tinha criado um problema com a imagem do banco; não havia qualquer problema com o Banco Português de Negócios; Oliveira e Costa, ex-Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e à época Presidente do Conselho de Administração daquele Banco (hoje em prisão preventiva) referiu que estava muito "incomodado" com a matéria da capa(para a qual tinha contribuído, com uma entrevista) e pensava processar a revista (como efectivamente aconteceu).

Depois da conversa comuniquei a Pinto Balsemão que não tinha ficado esclarecido com as explicações de Dias Loureiro e que, por mim, a "Exame" mantinha o que tinha escrito. O que aconteceu depois é conhecido...

Ao ouvir Dias Loureiro na RTP fiquei espantado. Porque o ex-ministro disse que ficara tão preocupado com o artigo que foi, de "motu propriu", ao Banco Central comunicar que a instituição devia estar atenta. Das duas uma: ou Dias Loureiro soube de algo desagradável entre a conversa comigo e a ida ao Banco de Portugal; ou fez "fanfarronice" nessa conversa para esconder os problemas do BPN. Há uma terceira hipótese... Feia. Mas depois do que vi no assunto BPN já nada me espanta!



No meu dicionário da língua, portuguesa, 5ª edição da "Porto Editora", consta: Político, adj Que pertence ou diz respeito à política ou aos negócios públicos; fig delicado; cortês; astuto; finório; s.m. indivíduo que trata de política; estadista.
Em consequência do que se passa neste país, proponho à "Porto Editora" que acrescente mais: adj. Hominho aldrabão, trafulha, safado, mentiroso, vigarista, desonesto, salafrário, sem verticalidade.


Ah! Este senhor foi despedido da "exame" pelo "democrata" Balsemão

DIVULGUEM A INTERNET É AINDA UM MEIO DE COMUNICAÇÃO QUE OS MEDIA NÃO CONTROLAM!!!!!

PAULO PORTAS--- FUTURO MINISTRO ?

O QUE Ana Gomes lembra Strauss-Khan para deixar aviso sobre Paulo Portas
2011-06-07
Ana Gomes, dirigente do PS, lembra os "comportamentos desviantes de Strauss-Khan" para sustentar que Paulo Portas "não tem idoneidade pessoal e política" para voltar ao Governo. Recorda o caso denunciado, há anos, de dois ministros de Durão Barroso que recorriam a prostituição, fala da compra dos submarinos e de como a PGR "afastou as duas procuradoras" encarregues do caso.


foto LEONARDO NEGRÃO/Global Imagens

Ana Gomes

A deputada europeia eleita pelo PS, Ana Gomes, considera que "está em causa a idoneidade pessoal e política" de Paulo Portas, "para voltar a desempenhar cargos governamentais no nosso país, atentas as suas responsabilidades e comportamentos como Governante e parlamentar, alguns desses comportamentos ainda por esclarecer na Justiça, como é devido".

Comentadora residente do programa "Conselho Superior", na Antena 1, a dirigente socialista disse, durante a emissão da rubrica, esta terça-feira, que não estava a falar do caso Moderna. "Estou a referir-me à compra lesiva dos submarinos, lesiva para os contribuintes e para o Estado, da qual foi o principal responsável, enquanto ministro da Defesa, e sobre a qual correm processos em Justiça, por corrupção, burla, evasão fiscal, lavagem de dinheiro, facturas falsas, etc", disse Ana Gomes.

"A PGR conseguiu afastar as duas procuradores que iniciaram esse processo, mas eu tenho esperança que prossiga. É essencial para a transparência e para a Justiça", acusou a eurodeputada socialista, no comentário que fez na rubrica "Conselho Superior", da Antena 1.

"Estou a referir-me, também, a outros comportamentos. Todos os jornalistas em Portugal sabem que junto do então ministro Paulo Portas funcionou uma central de desinformação e calúnia de dirigentes do PS que alimentou o tratamento na Imprensa do caso Casa Pia", disse Ana Gomes.

"Um seu próximo colaborador, Pedro Guerra, que Paulo Portas tratou de colocar depois numa empresa pública, era um dos principais agentes dessa central de desinformação", acusou Ana Gomes, lamentando que, até hoje, a justiça não tenha funcionado "para esclarecer todos os contornos sórdidos do caso Casa Pia, incluindo a campanha de desinformação de quem queria desviar informações".

"Na altura pedi ao PGR da época, uma investigação às suspeitas levantadas pelo semanário Le Point, sobre dois ministros do Governo de Durão Barroso, que fariam investidas em meios de prostituição, um deles disfarçado de cabeleira postiça", revelou Ana Gomes, considerando que o Procurador-Geral de Justiça, à época, "pateticamente tratou logo de pôr fora um comunicado a rejeitar qualquer tipo de investigação, que obviamente se impunha".

"Estou a falar-vos de Estrasburgo, em França, onde a classe política e a Imprensa se introspeccionam com angústia, porque todos sabiam dos comportamentos pessoais desviantes de Dominique Strauss-Khan (DSK) e como se repercutiam na sua vida profissional e política e nada disseram, expondo a França à humilhação. Digo isto, finalmente, com plena consciência do que estou a dizer, para a atenção do próximo primeiro-ministro, do presidente da República, de todos os responsáveis políticos em Portugal, da Imprensa, para que não digam que não sabiam e não foram avisados", disse a eurodeputada socialista.

Ana Gomes falava ao programa "Conselho Superior", da Antena 1, sobre a constituição do novo Governo. Manifestando "total apoio" à celeridade da formação de um executivo, recordou que Sócrates foi questionado sobre processos judiciais em que está envolvido quando fez a declaração de renúncia ao cargo de secretário-geral do PS. "É sintomático que se inquira em está de saída e não se questione quem está a entrar ou a reentrar", disse a eurodeputada socialista. "Estou a falar, evidentemente, do Doutor Paulo Portas", acrescentou.

Artigo Parcial


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LIÇÕES DE ITÁLIA

Italianos votam pela água pública, rejeitam energia nuclear e imunidade de Berlusconi
Nos quatro referendos realizados em Itália participaram 57% dos eleitores, tendo o “Sim” ganho por largas maiorias, próximas ou superiores a 95%. Assim, os italianos votaram pela água pública e contra o aumento do preço das tarifas, rejeitaram a energia nuclear e a imunidade de Berlusconi.
Artigo | 13 Junho, 2011 - 18:42

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CONVERGÉNCIA E ALTERNATIVA

DESAFIOI Á ESQUERDA


Segue nota à comunicação Social.

As eleições de 5 de Junho deram a vitória aos partidos da direita num contexto de grave crise económico-financeira e social. Os partidos que subscreveram as condições do empréstimo da UE/FMI obtiveram 78,4% dos votos úteis, o que representa uma pesada derrota para os partidos que se opõem às pol ticas neoliberais que o empréstimo exige.

Para este resultado contribuíram a consciência de que o País se encontra numa situação financeira muito grave, a convicção generalizada de que não existe alternativa credível para a austeridade imposta pela UE/FMI, a que se juntou uma forte vontade de mudar de Primeiro-ministro. Em poucos meses criaram-se as condições perfeitas para que a direita pudesse alcançar o seu ideal de governação: «uma maioria absoluta, um governo e um presidente» para aplicar as políticas com que a direita mais radical sempre sonhou.

No entanto, a «Convergência e Alternativa» recorda que o governo que vai tomar posse tem uma legitimidade frágil. Uma abstenção superior a 40%, a mais elevada de sempre em eleições legislativas, acompanhada de cerca de 220 mil votos brancos e nulos, mostram que um número expressivo de eleitores não se reconhece em nenhuma das propostas políticas que concorreram às eleições.

Acresce que o PS e os partidos da direita nunca explicaram ao País como é que as políticas de austeridade, e as chamadas “reformas estruturais”, vão colocar a nossa economia a crescer quando é já evidente o seu fracasso na Grécia e na Irlanda. Durante a campanha eleitoral, a fuga ao contraditório sobre a eficácia das políticas neoliberais, aliás com a conivência activa da comunicação social, contribuiu para fragilizar a legitimidade democrática das políticas que o próximo governo pretende executar.

Aliás, o ilustre constitucionalista Prof. Gomes Canotilho já chamou a atenção para a natureza inconstitucional de algumas das medidas inscritas no memorando de entendimento com a UE/FMI. Chegou a hora de o PS honrar a sua história como partido que se identifica com os princípios da Constituição da República Portuguesa. Apesar dos apelos da direita, queremos acreditar que os socialistas recusarão as propostas de revisão constitucional que visam inscrever na nossa lei fundamental alguns princípios típicos de uma sociedade neoliberal.

Os resultados destas eleições confirmam o crescente distanciamento entre uma grande parte do eleitorado e o actual quadro partidário. Para responder a esta crise da democracia portuguesa não basta lamentar o nível elevado da abstenção, ou reclamar a actualização dos cadernos eleitorais. É preciso ir muito mais longe e dar início a um processo de reforma do sistema político que dê resposta aos anseios latentes no eleitorado que não vota, que vota em branco, ou simplesmente vota “útil”. Consciente do cepticismo que atravessa a sociedade portuguesa no que toca à actividade político-partidária, a «Convergência e Alternativa» procurará dar um contributo útil para a revitalização da democracia representativa e da democracia participativa.

Assim, lembrando que a democracia não se esgota no dia das eleições, a «Convergência e Alternativa» convoca todos os portugueses dispostos a lutar para que o País não caia numa situação de extremo descalabro económico, financeiro e social. Através do diálogo, do debate, e da participação em iniciativas conjuntas, queremos catalisar a convergência de pessoas, movimentos sociais e partidos tendo como meta a apresentação de uma proposta política alternativa capaz de salvar o País do desastre e de devolver aos Portugueses a esperança de viver numa sociedade mais digna e mais justa.

Porto, 10 Junho 2011

A Comissão Coordenadora Provisória.

Portugal Continental e Arquipélago da Madeira , 12-06-2011 23:32:37,
Arquipélago dos Açores, 12-06-2011 22:32:37SAFIO

A ESQUERDA EM DEBATE

Os trabalhos presentes e futuros das esquerdas
10/06/2011 por Henrique Sousa

Um comentário de Vítor Dias no seu blogue (aqui), sobre o debate interno no BE, é o nosso ponto de partida para esta reflexão. Contestando as teses de que “o eleitorado tem sempre razão” e de que “se há desaire eleitoral…., então há necessária e automaticamente erros de orientação”, não resiste a procurar encontrar semelhanças e linhas de continuidade entre o actual debate interno no BE e as divisões internas do PCP no ano 2000 e antes. Lembrando que alguns dos actuais protagonistas desse debate no BE estiveram nas divisões internas do PCP, sentencia que “alguns deles vão repetir o que fizeram no PCP e outros deles vão disso ser vítimas ou alvos“.

É verdade. Vítor Dias tem (em parte) razão. Nem o insucesso eleitoral é “automaticamente” prova de erros de orientação, nem a manutenção de um eleitorado, acrescentamos, é “automaticamente” certidão de justeza da linha política. Existem mais factores. Os outros actores políticos. O contexto. As instituições. A história.

Todavia as eleições e os seus resultados contam. A prática é um critério indispensável para julgar os actores políticos. As eleições, que determinam as escolhas dos actores e das políticas no exercício do poder, não podem ser ignoradas na legítima avaliação dos partidos que as disputam. Da sua orientação. Do seu discurso. Dos seus dirigentes. Dos seus resultados.

Os insucessos eleitorais são fonte de debate e de tensões internas em todos os partidos. Sem excepção. Os partidos disputam o poder. O poder é conquistado, nas sociedades demoliberais, através de eleições.

Mas reduzir a grave crise do PCP verificada há uma dúzia de anos atrás a uma disputa fundada nos insucessos eleitorais é caricaturar o que então se passou e é, no mínimo, desrespeitador de muitos dos que participaram nesse debate interno. Incluindo do próprio Vítor Dias.

Ambos sabemos que essas divisões internas, os sofrimentos e a sangria de forças que arrastaram, foram muito além do que invoca e justifica como mera disputa crítica da linha política em função de maus resultados eleitorais. Foi um debate e uma derrota de muita gente, de muitos quadros generosos (acrescento, revolucionários) do PCP que desejavam um caminho comunista mais participado, mais aberto na reflexão e no ideário político e que arriscasse uma mobilização mais eficaz do conjunto das esquerdas para uma alternativa. Não era então a questão eleitoral a razão determinante das diferenças e da mudança de rumo propugnada por muitos (não todos) dos que, permanecendo ou saindo, viveram e perderam esse debate interno.

Faz pena ver Vítor Dias cair na tentação de uma abordagem redutora da história do PCP à boleia do debate do BE sobre o seu fracasso eleitoral. Não lhe acrescenta sentido. Não havia necessidade.

As expressões vindas a público sobre o debate do BE não são distintas das que caracterizam, na circunstância de derrotas semelhantes, os debates noutros partidos. Não é o passado político de alguns dos seus protagonistas que explica o sentido e o rumo. A pretendida finura analítica perde-se na relação forçada e instrumental com acontecimentos que marcaram a vida do PCP que mereceriam do Vítor Dias um tratamento mais rigoroso. Até porque muitos dos que os viveram continuam vivos e sem desistir dos combates pela transformação do País que amamos. Muitos ficaram no PCP. Muitos saíram e foram legitimamente participar em outros projectos políticos. E muitos, saindo publica ou silenciosamente, não ingressaram sequer noutros projectos partidários, sem desistirem todavia de uma cidadania socialmente activa e transformadora.

O país é uma paróquia. Andamos todos por aí. Precisamos todos, sem azedumes ou ajustes de contas, de dialogar e caminhar juntos em muitas circunstâncias. Assumindo as diferenças sem as converter em arame farpado.

Sucede que estas eleições foram um terramoto político para as esquerdas sem paralelo nas últimas décadas.

Vamos ter a direita no poder por muito tempo. Um país convertido em protectorado de uma União Europeia capturada pelos mercados financeiros. Uma maioria absoluta. Um Presidente que já mostrou ao que vem. Um Governo que depende de si próprio, ou da sua implosão, apostado num programa ultraliberal e com uma clientela sedenta de pastas e de postas. Um PSD que sozinho tem mais deputados que todos os partidos à sua esquerda juntos. Com o brinde no bolo de poder resistir às chantagens de Jardim, cujos deputados madeirenses desta vez não afectam a sólida maioria PSD/CDS para aprovar o orçamento. E quanto ao CDS, nem que Cristo descesse à terra alguma vez este partido faria o haraquiri de juntar as suas tropas às esquerdas para apear o aliado de direita.

Tudo isto não é um susto. É um facto com que temos de viver e que temos de enfrentar nos tempos próximos. Não abdicando de compreender por que, apesar dos avisos e alertas à navegação, tantos optaram, em nome da mudança, por entregar o poder à direita que aceitou converter o País em protectorado e declarou querer ir ainda mais além do que os tormentos propostos pela troika e defendidos por Sócrates. Para que, compreendendo e aprendendo, não se caia na tentação do isolacionismo sectário e zangado, nem se perca a capacidade de diálogo com o País e os portugueses, que tiraria força e credibilidade à necessária resistência social. E para que, aprendendo, a próxima mudança possa ser no sentido da esquerda de verdade.

Agora, as esquerdas têm tempo. Muito tempo.

Saberão usá-lo para reagrupar forças, acrescentar lucidez e construir uma proposta que mobilize a maioria dos portugueses, os que agora votaram e aqueles que desistiram de votar ou votaram nulo ou em branco, antes que a cólera social que há-de vir e o desgaste da democracia política se juntem e procurem outros e perigosos escapes políticos?

Saberão gerir com lucidez e sem gula instrumental a sua relação com o movimento social de resistência a esta vaga ultraliberal que, para ser amplo e eficaz, precisa de autonomia e iniciativa própria, no mundo do trabalho e nos outros mundos?

Qual vai ser o resultado do processo de debate interno do PS e a posição dos socialistas de esquerda que aí permanecem? Vão ser a muleta “responsável” desejada pela direita e pelo presidente da CIP para cumprir o programa de governação da troika? Vão cumprir o seu papel de alternância de um centrão cada vez mais deslocado para a direita do espectro político, e atirando cada vez mais cidadãos comuns para fora do espaço de participação na política? Ou vão encetar outro rumo e abrir ao diálogo à sua esquerda, para que haja alternativas claras e confronto de projectos, e não este pasto murcho, de cores desbotadas, em que nos querem a todos encerrar?

Saberá o PCP ir além da auto satisfação com a manutenção do seu eleitorado e partir ao encontro das outras sensibilidades à esquerda, abandonando uma mera lógica de resistência?

Saberá o BE sair do buraco em que, em larga medida por culpa própria, se meteu (vejam-se, a esse propósito, as úteis análises de Daniel Oliveira aqui e de Miguel Portas aqui), recuperar dinamismo, fazer a renovação e ser parte de uma esquerda maior com futuro e que aspira a ser poder?

Os muitos cidadãos e sensibilidades à esquerda, que reúnem, debatem, produzem manifestos, justamente se amarguram com os impasses e os bloqueios, como vão organizar-se e dar o seu contributo para uma maior mobilização cidadã sem a qual não haverá nem construção de programa credível para uma alternativa nem refundação da esperança na realização de um tal projecto?

Muitas perguntas. Respostas a exigir uma grande mobilização cidadã. Um grande esforço de responsabilização individual. De recusa da desistência. De mobilização colectiva.

Porque algum dia vamos ter que juntar forças para que as esquerdas superem os muros que as dividem e não fiquem sujeitas à maldição de não passar da cepa torta. Para alcançar a prova provada de que são capazes de conquistar a confiança da maioria, exercer uma outra política e fazer política de outro modo no poder. Estas esquerdas, ou outras que os desafios exigirem, se estas não estiverem à altura dos tempos que aí vêm. A contagem decrescente já começou.
Na categoria Política, Cidadania | Com as tags PCP, Movimentos Sociais, PS, BE, Partidos | 4 Comentário

domingo, 12 de junho de 2011

sábado, 11 de junho de 2011

NÃO ´E TÃO À DESCARADA..MAS...

Filas na sede do PSD para pedir um tacho chegam aos 24 quilómetros
Por João Henrique
A vitória do PSD nas eleições legislativas já está a causar o caos na cidade de Lisboa.
Entusiasmados com o novo ciclo político, centenas de milhares de pessoas começaram durante a madrugada a formar filas à porta da sede do PSD para entregar o curriculum vitae com uma fotocópia do cartão do partido anexada. Face ao elevado tempo de espera, várias pessoas estão a deslocar-se à sede do CDS, onde a fila para pedir um tacho é de apenas 10 quilómetros. Passos Coelho já mandou suspender a inscrição de novos militantes. O trânsito está completamente paralisado na Grande Lisboa, as tendas de campismo estão esgotadas em todas as lojas Decathlon, os lugares nas filas da São Caetano à Lapa já estão a ser transaccionados a preços astronómicos e a rede telefónica está entupida em todo o país depois da avalanche de chamadas de candidatos a boys a perguntar se o doutor precisa de alguém. JH

Grupo Coral Alentejano da Damaia

sexta-feira, 10 de junho de 2011

VC SABIA' ?

E MAIS UMA VEZ SÃO OS QUE MENOS PODEM QUE VÃO PAGAR


É preciso que se saiba que: "... os portugueses comuns (os que têm
>
> > trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro,
>
> > Mas os nossos gestores recebem, em média:

> > - mais 32% do que os americanos;

> > - mais 22,5% do que os franceses;

> > - mais 55 % do que os finlandeses;

> > - mais 56,5% do que os suecos"

> (dados de Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)
>
> > E são estas "inteligências" (?) que chamam a nossa atenção afirmando:

> > "os portugueses gastam acima das suas possibilidades"
>
> > "os portugueses não sabem poupar"

VOU CHORAR

Para todos os que acharam comovente o discurso do nosso ex-1º, no dia das eleições !!!!

José Sócrates esteve igual a si próprio no discurso de derrota. E o discurso esteve igual ao previamente escrito e colocado no teleponto. Sem tirar nem pôr. Espontâneo "como sempre", quem o ouvia parecia esquecer-se que a sinceridade que este pretendia transmitir estava a passar-lhe diante dos olhos, não vinha de dentro mas de fora, das letrinhas que iam passando mesmo à sua frente. Suava em bica. Tudo falso, tudo planeado ao milímetro até ao último pio desta figura. Muitos chamaram-lhe "atitude digna". Eu chamo-lhe escrita criativa e teatrinho de vão de escada.
O que dizer da parte do discurso de derrota em que a plateia começou a gritar "NÃO! NÃO! NÃO! quando percebeu que o homem se ia demitir, e este se sai num falso-patético- comovido: "meus amigos não tornem isto ainda mais difícil".
Ó José coitadinho de ti!
Ó José! Coitadinhos mas é de nós por termos tido de levar contigo. Deixa-me chorar perante tamanho dissabor que te causámos. Ter de se despedir. Alguém o obrigou? Não ia lidar a oposição com dignidade se os portugueses assim entendessem? Não foi isso que andou a apregoar?
Dignidade seria este homem, o maior bluff político de sempre em Portugal, pedir desculpa aos portugueses pelos danos causados ao país, à sua economia e principalmente aos cidadãos nos últimos seis anos e meio. Exorcizar o mal antes de sair para a reforma dourada com o rabinho entre as pernas. Foram precisas três eleições legislativas para os portugueses perceberem com quem estavam a lidar. Três castings para finalmente decidirem se queriam continuar com este fraquíssimo actor político e fortíssimo actor a trabalhar na política. Foi preciso não haver esperança para Portugal varrer do mapa este vendedor de sonhos, ilusionista das promessas e profissional da fuga para a frente, um verdadeiro senhor do abismo.
"Não levo qualquer ressentimento ou amargura para os dias felizes que tenho pela minha frente" disse ainda com uma lata descomunal: nem amargura, nem ressentimento nem vergonha na cara pelos vistos. Não a leva porque deixa tudo para trás. Milhões de portugueses amargurados e desesperados. Queria que lhe pedíssemos desculpa por danos causados? Milhões de vidas condicionadas pela sua governação negligente, incompetente e completamente irresponsável. E o tempo e a justiça, se ainda existir neste país, decidirão se ficam por aqui os casos e muitos anos de delapidação deste país perpetuada por si e pela sua ranhosa comandita. Tenha vergonha!
Já que vai abandonar a política e não se lhe conhece outra actividade profissional nos últimos 30 anos, deixo-lhe uma pergunta - em que centro de emprego se vai inscrever? Ou será que os dias felizes que garante ter pela frente estão escritos nas estrelas, ou no teleponto?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

VIGARICE? NÃO...QUE IDÉIA



Esta é uma foto que se tirou no Pingo Doce há dois ou três dias.
E mostra como somos geniais (uma pena que a genialidade não nos dê para sair da crise mais depressa).
Ai diz-se que os pepinos contaminados vêm de Espanha? Epá, então toca a riscar essa origem manhosa. São espanhóis, os desgraçados? Nãoooooooooooo! São portuguesinhos, ó para eles, tão tugas que até irrita, quais espanhueles, qual quê!
Dá vontade de cantar: «Zero de incerteza, zero de preocupação!» Ahahahaha!
Pepinos porreiros, pá.

AH AH

PORTUGAL E O QUE NOS FIZERAM

Rendimentos dos portugueses diminuem, pelo menos, até 2016
Funcionários públicos estão entre os mais penalizados. Entre 2010 e 2012, a redução dos seus rendimentos chega a atingir os 17%. Diminuição do subsídio de desemprego e aumento generalizado dos preços também contribuem para quebra do poder de compra.
Artigo | 9 Junho, 2011 - 10:55

UM LINDO VÍDEO

quarta-feira, 8 de junho de 2011

CURRICULUM

Atente-se no CURRÍCULO do novo Primeiro-Ministro (sic, declarações na TSF): Nome: Pedro Passos Coelho Morada: Rua da Milharada - Massamá Data de nascimento: 24 de Julho de 1964 Formação Académica: Licenciatura em Economia Universidade Lusíada (concluída em 2001, com 37 anos de idade) Percurso profissional: Até 2004, apenas actividade partidária na JSD e PSD; a partir de 2004 (com 40 anos de idade) passou a desempenhar vários cargos em empresas do amigo e companheiro de Partido, o Engº Ângelo Correia, tais como: (2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest,SGPS,SA;(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo,SA. Eis o magnífico CV do homem que vai governar este País! Um homem que nunca soube o que era trabalhar até aos 37 anos de idade! Um homem que, mesmo sem ocupação profissional, só conseguiu terminar a Licenciatura) com 37 anos de idade! Mais: um homem que, mesmo sem experiência de vida e de trabalho, conseguiu logo obter emprego como ADMINISTRADOR em empresas de Ângelo Correia, barão do PSD e seu tutor político!... E que nesse universo continua a exercer funções!... É ESTE O HOMEM QUE FALA DE ESFORÇO NA VIDA E DE MÉRITO”! É ESTE O HOMEM QUE PRETENDE DAR LIÇÕES DE VIDA A MILHARES DE TRABALHADORES DESTE PAÍS QUE NUNCA CHEGARÃO A ADMINISTRADORES DE EMPRESA ALGUMA, MAS QUE LABUTAM ARDUAMENTE HÁ MUITOS E MUITOS ANOS NAS SUAS EMPRESAS, GANHANDO ORDENADOS DE MISÉRIA! É ESTE O HOMEM QUE, EM TOM MORALISTA, FALA DE BOYS”E DE COMPADRIOS, LOGO ELE QUE, COMO SE COMPROVA, NÃO PRECISOU DE FAVORES”DE NINGUÉM PARA ARRANJAR EMPREGO!... É ESTE O HOMEM QUE ATACA AS NOVAS OPORTUNIDADES”E O ESFORÇO DE MILHARES DE PESSOAS QUE, TRABALHANDO NO DURO, PRETENDEM MELHORAR AS SUAS HABILITAÇÕES LITERÁRIAS! É ESTE O NOSSO PRIMEIRO-MINISTRO !!!

terça-feira, 7 de junho de 2011

NO PAÍS DOS RATOS

UM VÍDEO QJUE EXPLICA MUITA COISA

ANEDOTA

INFELIZMENTE O QUE VAMOS PASSAR NÃO SERÁ ANEDOTA

"Planos de Guerra"
Coelho e Portas estão num jantar em S. Bento.

Um dos convidados aproxima-se deles e pergunta-lhes:

- De que é que estão conversando de forma tão animada?
- Estamos fazendo planos para uma grande guerra na nossa democracia - diz
Coelho.
- Uau!', exclama o convidado. E quais são esses planos?
- Vamos lixar 10 milhões de portugueses e um brasileiro, responde Portas.
O convidado parece confuso e pergunta: - Um.... brasileiro? Por que é que
vão lixar um brasileiro?

Portas dá uma palmada nas costas de Coelho e exclama:

- Não te disse? Ninguém vai perguntar pelos portugueses!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

COMENTÁRIO POLÍTICO-LEGISLATIVAS 2011

COMENTÁRIO POLÍTICO
• Os resultados da eleição de ontem merecem certamente uma profunda reflexão.
A primeira coisa que salta à vista foi a enorme percentagem de abstenção, a maior de sempre em eleições legislativas portuguesas, cerca de 42 por cento.
Se somarmos a esse número 150.000 pessoas que votaram em branco.. temos quase 50 por cento da população que podia votar e que não manifestou a sua preferência por qualquer partido.
• Pensamos que este facto é bastamte penalizador para a Democracia e para todas as forças políticas;
• Depois tem de se reconhecer que houve uma profunda viragem à direita. E porquê? Nos últimos anos tivemos um governo do P.S. que aumentou de forma escandalosa a divida pública portuguesa, que se enredou em escândalos que atingiram o seu próprio secretário geral, que facilitou o compadrio, enquanto a justiça se tornou cada vez mais complexa, a saúde , a educação, os direitos de quem trabalha foram atingidos por medidas durissimas, o desemprego aumentou exponencialmente.
• A comunicação social nesta campanha não divulgou minimamente as medidas que a troika impôs a Portugal e tentou apresentá--las como inevitáveis. Só CDU e Bloco de Esquerda tentaram explicar que havia outros caminhos, mas na falta de informação a mensagem não passou e também esses dois partidos concorrendo isoladamente, embora com posições semelhantes nunca apareceram ao eleitorado como uma alternativa de poder;
• Passos Coelho e Portas, apareceram com uma imagem de bons gestores, para gerir as tais medidas da troika que a população foi convencida que seria inevitável aceitar
• E como o português gosta de apostar no vencedor ( até aí houve mistificação pois n+os íamos escolher 230 deputados e não o primeiro ministro)é fácil expçicar a hecatombe que atingiu o P.S.
• Já quanto à esquerda do P.S. se viu uma CDU que conseguiu resistir ao apelo do voto útil e até subir ligeiramente é mais difícil explanar as causas da quebra do B.E. em metade do seu eleitorado e do número de deputados eleitos.
• Todos os militantes e simpatizantes do Bloco têm agora obrigação de fazer uma profunda reflexão sobre os motivos do sucedido.
• A colagem de Bloco e P.S. na candidatura fracassada de Manuel Alegre, enquanto ao mesmo tempo os dois partidos se atacavam mutuamente terá dado uma ideia de falta de coerência política, um programa demasiado igual ao do PCP, pode ter afastado outros eleitores. E, note-se que quem deixou de votar BE nem sequer terá votado PS, muito possivelmente ter-se-à refugiado na abstenção.
• Muitas lições há a tirar. Ficam aqui uma breves reflexões.

sábado, 4 de junho de 2011

O BOM BANQUEIRO

O BANQUEIRO
Certa tarde, um famoso banqueiro ia para casa em sua "limusine" quando viu dois homens à beira da estrada, comendo grama.
Ordenou ao seu motorista que parasse e, saindo, perguntou a um deles:
- Porque vocês estão comendo grama?
- Não temos dinheiro para comida.. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer grama.
- Bem, então venham à minha casa e eu lhes darei de comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro. E, voltando- se para o outro homem, disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também. - respondeu o banqueiro.E entraram todos no enorme e luxuoso carro.
Uma vez a caminho, um dos homens olhou timidamente o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom.. Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo! Vocês vão ficar encantados com a minha casa... A grama está com mais de 20 centímetros de altura!

...
Quando você achar que um banqueiro (ou banco) está lhe ajudando, não se iluda, pense mais um pouco antes de aceitar qualquer acordo... (É por isso que toda vez que um Banco me liga oferecendo isto ou aquilo, a minha resposta é sempre a mesma: Se isso fosse realmente bom pra mim, vocês não estariam me oferecendo...).


A vida é uma escola e você esta aqui para aprender.Os problemas (circunstanciais) são lições que vêm e vão.O que você aprender é melhor investir no presente.




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MADEIRA.UM FEUDO DO P S D

Na Ilha da Ma(ma)deira

(território que reivindica [?] o direito à independência
MAS QUE NUNCA MAIS RESOLVE EXERCÊ-LO:
seria um descanso para quem o sustenta!)


... curioso como neste País não existe incompatibilidades ... tudo é permitido..... a promiscuidade na função pública é mais nojenta que nos bordeis ....

... como alterar isto ? ...... que entidade superior pode acabar com o compadrio? ....... Quem estará a votar nesta gente? ..... só pode ser a clientela ....

Veja a lista da Direitalha VIP, o verdadeiro motor do enriquecimento da Madeira, e tire as suas conclusões...

Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
Andreia Jardim - (filha) - Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Filipa Cunha e Silva - (mulher) - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
Patrícia - (filha 1) - Serviços de Segurança Social
Raquel - (filha 2) - Serviços de Turismo
Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
Carlos Estudante - (marido) - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Sara Relvas - (filha) - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
Sidónio Fernandes - (irmão) - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego
Mulher - Directora do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Jaime Filipe Ramos - (filho) - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal
Bruno Pereira - (filho) - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter sido director-geral do Governo Regional.
Cláudia Pereira - (nora) - Trabalha na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Leonardo Catanho - (irmão) - Director Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Patrícia Dantas de Caires - (filha) - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira.
Raul Caires - (genro e marido da Patrícia) - presidente da Madeira Tecnopólo
Luís Dantas - (irmão) - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Cristina Dantas - (filha de Luís Dantas) - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, (marido de Cristina Dantas) - director da Loja do Cidadão

...e a lista continua.

COMENTÁRIO POLÍTICO

COMENTÁRIO POLITICO

Falemos da Grécia.
Há um ano a Grécia encontrava-se em situação idêntica à do Portugal de hoje…. quase na falência.
Como Portugal, a Grécia julgou que a salvação viria através dum empréstimo do FMI e da Comunidade Europeia.
Vieram as medidas de austeridade… o desemprego aumentou…os salários diminuíram…a produção regrediu.
Um ano depois a Grécia está em situação muito pior ,,,quase na bancarrota.
O governo grego torna a recorrer às mesmas medidas que há um ano… pedir novo empréstimo, o qual vai ser concedido ainda em piores condições que o primeiro…com reduções salariais de vinte por cento, enquanto o dinheiro da chamada “ajuda” vai todo para os bancos que causaram a crise.
Dizem que as eleições em Portugal são muito importantes. Sê-lo-iam se os meios de comunicação social não tivessem por todos os meios ao seu alcance tentado convencer-nos que se tratava dum escolha entre P-S e P.S.D. com o CDS metido mo meio.
Mas há alguma escolha a fazer entre esses três partidos que já assinaram a sentença de morte do país através dum acordo ruinoso com a chamada “troika” O=
Que diferenças há, para além de pequenas questões de pormenor entre os programas desses três partidos?
Na campanha limitaram-se a fazer acusações mutuas nada trazendo de inovador ou de criativo que possa beneficiar a produção nacional ou o nosso povo.
Se queremos algo dediferente, temos de o procurar em Bloco de Esquerda ou em CDU , as únicas forças que apresentam alternativas à submissão do nosso país aos interesses da senhora Merkel, por sua vez representante dos grandes bancos alemães e não só, aos quais se destina oi dinheiro que nos dizem emprestar e que vamos pagar com libua de palmo.
No momento de votar pense bem nas consequências desse seu voto…pense em si..na sua família..nos seus amigos,,, pense se quer um país no caminho do progresso..ou se quer( como a Grécia) que daqui a uma ano estejamos de calças na mão a renegociar o empréstimo em muito piores condições do que o poderíamos fazer hoje