Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno “sacrifício”
De trinta contos – só! – por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
(Em 1969, ano da sua morte, no dia de uma reunião de antigos alunos)
--
domingo, 31 de janeiro de 2010
TAXAS BANCÁRIAS ( COPIADO DO BLOG FLKISCORNO)
Os bancos alemães estão a cobrar entre 6 e 10 euros por levantamentos no estrangeiro feitos em ATM que não façam parte da rede do banco. Nos levantamentos dentro da Alemanha em máquinas fora da rede do banco também cobram taxas mas de valor inferior (4 a 6 euros). Olhe-se para o exemplo de lá fora para se perceber que caminho se queria cá seguir quando volta e meia o tema de taxar os levantamentos nas caixas automáticas vem à baila. Cá significaria que um cliente do BES que fosse levantar dinheiro num multibanco do BCP pagaria entre 4 a 6 euros.
Os bancos e alguns comentadores argumentam que uma tal taxa serviria para pagar o serviço das ATM. Apesar das consideráveis poupanças conseguida por se precisar de menos empregados de caixa nos levantamentos. Mas aceitando de borla esta razão, e os juros dos depósitos são actualmente irrisórios, espero que os mesmos interlocutores se pronunciem pelo facto do dinheiro depositado pelos clientes servir para o banco fazer lucro sem que os clientes lucrem o que for com isso. Parece que esta realidade é explicada pela necessidade do banco prestar serviços gratuitos ao cliente. Como o levantamento de dinheiro nas ATM.
Os bancos e alguns comentadores argumentam que uma tal taxa serviria para pagar o serviço das ATM. Apesar das consideráveis poupanças conseguida por se precisar de menos empregados de caixa nos levantamentos. Mas aceitando de borla esta razão, e os juros dos depósitos são actualmente irrisórios, espero que os mesmos interlocutores se pronunciem pelo facto do dinheiro depositado pelos clientes servir para o banco fazer lucro sem que os clientes lucrem o que for com isso. Parece que esta realidade é explicada pela necessidade do banco prestar serviços gratuitos ao cliente. Como o levantamento de dinheiro nas ATM.
CONSELHO DE ESTADO
Na próxima quarta feira reune o Conselho de Estado.
Vai ser "abençoado" o novo panorama politico portuguuês...que inclui Sua Excelência o Presidente da República , o PP/CDS, o PSD e o PS.
E..com este acordo o país está salvo.
E até podem concordar todos em que o doutor Cavaco será o candidato presidenciual comum de PS, CDS e PSD.
Há apenas um óbice... MANUEL ALEGRE estará nesse Conselho de Estado.
~Uma chatice, não é?
É que às vezes o POVO pode acordar...
Vai ser "abençoado" o novo panorama politico portuguuês...que inclui Sua Excelência o Presidente da República , o PP/CDS, o PSD e o PS.
E..com este acordo o país está salvo.
E até podem concordar todos em que o doutor Cavaco será o candidato presidenciual comum de PS, CDS e PSD.
Há apenas um óbice... MANUEL ALEGRE estará nesse Conselho de Estado.
~Uma chatice, não é?
É que às vezes o POVO pode acordar...
sábado, 30 de janeiro de 2010
ASSIM VAI O MUNDO
ÑO HAITI DEZENAS DE MILHAR DE PESSOAS MORRERAM NA CATÁSTROFE...MUITAS OUTRAS DEZENAS ESTÃO A MORRER DE FOME OU DE DOENÇAS NUM PAÍS ONDE FALTA TUDO...
MAS NO MESMO HAITI E NUMA ZONA NÃO ATINGIDA PELO DESASTRE TURISTAS NUM RESORT ONDE CHEGARAM ENM BARCO DE LUXO..DIVERTEM-SE E BEBEM CHAMPANHE E WHISKY DO MELHOR ENTRE OUTRAS IGUARIAS...
~MUNDO CÃO...OU NÃO ?
UM HOMEM DE CULTURA
Não fiz, não faço, nem façarei!
Português: Será por causa do acordo......?????
Crise no PSD: uma declaração a reter
Até agora, a declaração mais relevante sobre a crise no PSD foi produzida na Madeira. E, claro está, por Cavaco Silva.
Disse o Presidente que não faz declarações sobre a vida dos partidos, acrescentando: 'Nunca o fiz, não faço nem façarei.'
Querem confirmar?
Oiçam no link selecionando:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/portugal/Interior.aspx?content_id=913933
(na imagem, cliquem na setinha junto do terminal do fio do microfone).
Português: Será por causa do acordo......?????
Crise no PSD: uma declaração a reter
Até agora, a declaração mais relevante sobre a crise no PSD foi produzida na Madeira. E, claro está, por Cavaco Silva.
Disse o Presidente que não faz declarações sobre a vida dos partidos, acrescentando: 'Nunca o fiz, não faço nem façarei.'
Querem confirmar?
Oiçam no link selecionando:
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/portugal/Interior.aspx?content_id=913933
(na imagem, cliquem na setinha junto do terminal do fio do microfone).
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
OS SACRIFICADOS DE SEMPRE
OE'2010: "Governo penaliza os mesmos de sempre"
27-Jan-2010
Em resposta ao anúncio do Orçamento de Estado negociado com PSD e CDS, o Bloco de Esquerda assinalou a "distância da proposta em relação ao discurso do PS na campanha eleitoral".
“Este Orçamento é preocupante e distante das preocupações do BE e também daquilo que foi o discurso do PS durante a campanha eleitoral, ao vermos algumas das escolhas estratégicas deste Orçamento compreendemos melhor que o PS tenha escolhido os parceiros que escolheu”, afirmou o deputado José Gusmão, reagindo à proposta apresentada por Teixeira dos Santos.
“Há uma clara opção pela penalização dos sacrificados de sempre, uma redução dos salários na função pública que se manifestará na contenção salarial em todos os sectores e uma insensibilidade em relação às pensões, especialmente as mais baixas, que têm aumentos irrisórios em 2010”, acrescentou o deputado bloquista. “O que assistimos é ao agravamento das dificuldades para aqueles que sempre têm sido os mesmos sacrificados ao longo dos anos”, concluiu José Gusmão.
No entender do Bloco, os dados da proposta do Governo “são claros” e “existirá em 2010 uma contracção do investimento público que não deixará de ter consequências na retoma extremamente frágil e na capacidade de criar emprego da economia neste ano e nos próximos”.
Para José Gusmão, parcerias público/privadas lançadas pelos governos do PS, assentam numa “lógica profundamente despesista, embora sejam convenientes para o Estado porque empurram a despesa para a frente”. “Segundo Carlos Moreno, um juiz jubilado do Tribunal de Contas, as responsabilidades já assumidas pelo Estado apontam para encargos na ordem dos 50 mil milhões de euros até 2050, é uma bomba relógio que se está a desenvolver nestas parcerias”, sublinhou o deputado do Bloco que participará nos debates do OE'2010 na especialidade.
Também o secretário-geral da CGTP reagiu à entrega do Orçamento de Estado, mostrando-se pouco surpreendido com o desfecho: "A negociação com a direita só podia dar nisto: uma convergência de políticas que só apertam o cinto ao povo e uma pretensa "recuperação económica" que só vai servir para aumentar o lucro de accionistas, sem ter efeitos sobre o emprego", declarou Manuel Carvalho da Silva aos jornalistas.
--------------------------------------------------------------------------------
Leia também:
OE'2010: menos investimento público e mais privatizações
27-Jan-2010
Em resposta ao anúncio do Orçamento de Estado negociado com PSD e CDS, o Bloco de Esquerda assinalou a "distância da proposta em relação ao discurso do PS na campanha eleitoral".
“Este Orçamento é preocupante e distante das preocupações do BE e também daquilo que foi o discurso do PS durante a campanha eleitoral, ao vermos algumas das escolhas estratégicas deste Orçamento compreendemos melhor que o PS tenha escolhido os parceiros que escolheu”, afirmou o deputado José Gusmão, reagindo à proposta apresentada por Teixeira dos Santos.
“Há uma clara opção pela penalização dos sacrificados de sempre, uma redução dos salários na função pública que se manifestará na contenção salarial em todos os sectores e uma insensibilidade em relação às pensões, especialmente as mais baixas, que têm aumentos irrisórios em 2010”, acrescentou o deputado bloquista. “O que assistimos é ao agravamento das dificuldades para aqueles que sempre têm sido os mesmos sacrificados ao longo dos anos”, concluiu José Gusmão.
No entender do Bloco, os dados da proposta do Governo “são claros” e “existirá em 2010 uma contracção do investimento público que não deixará de ter consequências na retoma extremamente frágil e na capacidade de criar emprego da economia neste ano e nos próximos”.
Para José Gusmão, parcerias público/privadas lançadas pelos governos do PS, assentam numa “lógica profundamente despesista, embora sejam convenientes para o Estado porque empurram a despesa para a frente”. “Segundo Carlos Moreno, um juiz jubilado do Tribunal de Contas, as responsabilidades já assumidas pelo Estado apontam para encargos na ordem dos 50 mil milhões de euros até 2050, é uma bomba relógio que se está a desenvolver nestas parcerias”, sublinhou o deputado do Bloco que participará nos debates do OE'2010 na especialidade.
Também o secretário-geral da CGTP reagiu à entrega do Orçamento de Estado, mostrando-se pouco surpreendido com o desfecho: "A negociação com a direita só podia dar nisto: uma convergência de políticas que só apertam o cinto ao povo e uma pretensa "recuperação económica" que só vai servir para aumentar o lucro de accionistas, sem ter efeitos sobre o emprego", declarou Manuel Carvalho da Silva aos jornalistas.
--------------------------------------------------------------------------------
Leia também:
OE'2010: menos investimento público e mais privatizações
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
ESCANDALO
Subject: IF lucra cinco mil milhões com vacinas contra a gripe A
Que sirva de lição às nações que a indústria farmacêutica adopta a mesma política de incutir medo nas populações ao mesmo tempo que suborna a classe médica que na sua maioria não racionaliza a situação porque afinal ganham com ela.
Para os muitos países já em dificuldade com a economia mais uma pedrada para não falar do facto que as vacinas podem ter efeitos colaterais que não podem ser antecipados e que as vacinas não evitam a gripe apenas moderam alguns dos seus efeitos.
O Conselho da Europa vai “avaliar a possibilidade” de criar uma Comissão de Inquérito para analisar “a pressão dos laboratórios”…
Agora, sim. Podemos ficar descansados… Vai entrar tudo na ordem.
Os ganhos de cinco mil milhões de euros da Indústria Farmacêutica no
fabrico de vacinas contra a gripe A e antivirais estão sob suspeita do
Conselho da Europa. A entidade está a avaliar a possibilidade de criar
uma comissão de inquérito para analisar a pressão que os laboratórios
terão exercido na Organização Mundial de Saúde (OMS) para ter
declarado a doença como uma pandemia, avança o Correio da Manhã. Só
Portugal gastou até Dezembro passado 90 milhões de euros, 45 milhões
dos quais em vacinas.
Segundo o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do
Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg, a campanha da "falsa pandemia da
gripe, criada pela OMS e outros institutos em benefício da IF, é o
maior escândalo do século na Medicina", escreve o jornal.
O médico alemão é responsável pela proposta a ser debatida com
carácter de urgência no próximo dia 25, alegando exagero da OMS sobre
os perigos da gripe A. "O COnselho da Europa vai organizar um debate
sobre a influência da indústria na OMS e, posteriormente, serão
informados dos resultados 47 parlamentos da Europa", acrescentou
Wolfgang Wodarg. Vários países europeus têm reservas de milhões de
doses de vacinas que os seus cidadãos recusam tomar.
Que sirva de lição às nações que a indústria farmacêutica adopta a mesma política de incutir medo nas populações ao mesmo tempo que suborna a classe médica que na sua maioria não racionaliza a situação porque afinal ganham com ela.
Para os muitos países já em dificuldade com a economia mais uma pedrada para não falar do facto que as vacinas podem ter efeitos colaterais que não podem ser antecipados e que as vacinas não evitam a gripe apenas moderam alguns dos seus efeitos.
O Conselho da Europa vai “avaliar a possibilidade” de criar uma Comissão de Inquérito para analisar “a pressão dos laboratórios”…
Agora, sim. Podemos ficar descansados… Vai entrar tudo na ordem.
Os ganhos de cinco mil milhões de euros da Indústria Farmacêutica no
fabrico de vacinas contra a gripe A e antivirais estão sob suspeita do
Conselho da Europa. A entidade está a avaliar a possibilidade de criar
uma comissão de inquérito para analisar a pressão que os laboratórios
terão exercido na Organização Mundial de Saúde (OMS) para ter
declarado a doença como uma pandemia, avança o Correio da Manhã. Só
Portugal gastou até Dezembro passado 90 milhões de euros, 45 milhões
dos quais em vacinas.
Segundo o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do
Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg, a campanha da "falsa pandemia da
gripe, criada pela OMS e outros institutos em benefício da IF, é o
maior escândalo do século na Medicina", escreve o jornal.
O médico alemão é responsável pela proposta a ser debatida com
carácter de urgência no próximo dia 25, alegando exagero da OMS sobre
os perigos da gripe A. "O COnselho da Europa vai organizar um debate
sobre a influência da indústria na OMS e, posteriormente, serão
informados dos resultados 47 parlamentos da Europa", acrescentou
Wolfgang Wodarg. Vários países europeus têm reservas de milhões de
doses de vacinas que os seus cidadãos recusam tomar.
QUERIDA E D P
MAIS UMA DA EDP... importante... leiam... e RECLAMEM!!!
MAIS UMA DA EDP... importante... leiam... e RECLAMEM!!!
A maior parte dos clientes nem faz ideia, mas o fornecimento da electricidade em nossas casas que deveria ser feita a 220v, na maior parte dos casos nem chega a 170v.
Muitos se interrogaram já porque é que aquela impressora às vezes não imprime, porque é que o micro-ondas demora tanto a aquecer, porque é que as máquinas estão sempre a avariar, enfim, montes de problemas que julgamos ser avarias de mau funcionamento dos aparelhos e ... lá vai a televisão para arranjar, a varinha mágica para o lixo, etc.
Na maior parte dos casos deve-se a esse problema, e não só a EDP é obrigada por lei a colocar um aparelho medidor da tensão da corrente, como a indeminizar os clientes pelos prejuizos causados.
Telefone para 800 506 506 e peça para verificarem a tensão da corrente de vossa casa. A EDP É OBRIGADA E NÃO PODE COBRAR NADA POR ISSO.
No caso dos aparelhos avariados junte as facturas das reparações ou substituições e envie cópias para COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE – MUNDIAL, S.A. com sede no Largo do Calhariz, 30 – 5º, 1249-001 Lisboa através da apólice nº 8.311.332, exigindo a respectiva indeminização. A EDP é obrigada por lei a pagar os prejuízos.
Muitos clientes já pediram a verificação e depois de constatar que nalguns casos a corrente era muito inferior a 220v foram reembolsados de todos os prejuízos.
A EDP NÃO INFORMA OS CLIENTES PORQUE NÃO INTERESSA. E À MAIOR PARTE DOS CLIENTES NEM LHES PASSA PELA CABEÇA.
JÁ NÃO CHEGAM OS LUCROS CHORUDOS À NOSSA CUSTA E O AUMENTO DA ELECTRICIDADE SEM JUSTIFICAÇÃO, AINDA FORNECEM ENERGIA DE FORMA ILEGAL.
RECLAMEM...OU PELO MENOS REENCAMINHEM
O VOSSO AMIGO PODE PRECISAR DE SABER DISTO
Windows 7: agora com recursos que economizam bateria. Clique para conhecer.
MAIS UMA DA EDP... importante... leiam... e RECLAMEM!!!
A maior parte dos clientes nem faz ideia, mas o fornecimento da electricidade em nossas casas que deveria ser feita a 220v, na maior parte dos casos nem chega a 170v.
Muitos se interrogaram já porque é que aquela impressora às vezes não imprime, porque é que o micro-ondas demora tanto a aquecer, porque é que as máquinas estão sempre a avariar, enfim, montes de problemas que julgamos ser avarias de mau funcionamento dos aparelhos e ... lá vai a televisão para arranjar, a varinha mágica para o lixo, etc.
Na maior parte dos casos deve-se a esse problema, e não só a EDP é obrigada por lei a colocar um aparelho medidor da tensão da corrente, como a indeminizar os clientes pelos prejuizos causados.
Telefone para 800 506 506 e peça para verificarem a tensão da corrente de vossa casa. A EDP É OBRIGADA E NÃO PODE COBRAR NADA POR ISSO.
No caso dos aparelhos avariados junte as facturas das reparações ou substituições e envie cópias para COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE – MUNDIAL, S.A. com sede no Largo do Calhariz, 30 – 5º, 1249-001 Lisboa através da apólice nº 8.311.332, exigindo a respectiva indeminização. A EDP é obrigada por lei a pagar os prejuízos.
Muitos clientes já pediram a verificação e depois de constatar que nalguns casos a corrente era muito inferior a 220v foram reembolsados de todos os prejuízos.
A EDP NÃO INFORMA OS CLIENTES PORQUE NÃO INTERESSA. E À MAIOR PARTE DOS CLIENTES NEM LHES PASSA PELA CABEÇA.
JÁ NÃO CHEGAM OS LUCROS CHORUDOS À NOSSA CUSTA E O AUMENTO DA ELECTRICIDADE SEM JUSTIFICAÇÃO, AINDA FORNECEM ENERGIA DE FORMA ILEGAL.
RECLAMEM...OU PELO MENOS REENCAMINHEM
O VOSSO AMIGO PODE PRECISAR DE SABER DISTO
Windows 7: agora com recursos que economizam bateria. Clique para conhecer.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
FUNCIONÁRIO PÚBLICO
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
AINDA A " Pandemia"
Curiosamente, até ao momento apenas o Correio da Manhã noticiou o
> > escândalo:
> > A campanha mundial contra a «pandemia da gripe A» já rendeu cinco
> > mil milhões de euros aos grandes laboratórios farmacêuticos, com o
> > pormenor de a «pandemia» não ter existido, pelo linear facto de... ter
> > sido inventada.
> > A acusação surge do próprio presidente da Comissão de Saúde da
> > Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o alemão Wolfgang
> > Wodarg, ao afirmar que a campanha da «falsa pandemia da gripe, criada
> > pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros institutos em
> > benefício da indústria farmacêutica, é o maior escândalo do século em
> > Medicina».
> > Este médico alemão é também responsável pela proposta a ser
> > debatida com carácter de urgência no Conselho da Europa no próximo dia
> > 25, alegando o exagero da OMS sobre os perigos da gripe A.
> > «O Conselho da Europa», acrescentou Wodarg, «vai organizar um
> > debate sobre a influência da indústria farmacêutica na OMS e,
> > posteriormente, serão informados dos resultados 47 parlamentos da
> > Europa».
> > Os pormenores da tranquibérnia são avassaladores.
> > António Vaz Carneiro, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa,
> > afirmou ao CM que os organismos científicos internacionais «reagiram
> > de uma forma política, numa situação lamentável».
> > E pormenoriza: «A OMS avançou com a possibilidade, muito reduzida,
> > de haver 71 milhões de mortos no Mundo [vítimas da gripe A].
> > A verdade é que até hoje morreram 12 mil no Mundo.
> > Valor muito abaixo da gripe sazonal, que só em Portugal mata dois
> > mil por ano».
> > E esta monumental «previsão» da OMS, de que o Inverno faria 71
> > milhões de mortos no mundo com a gripe A, ainda por cima foi
> > apresentada como uma «possibilidade reduzida», deixando no ar o terror
> > de uma mortandade dantesca.
> > O que abriu caminho, obviamente, a que a generalidade dos países
> > desenvolvidos (os únicos com dinheiro para gastar) se lançassem numa
> > corrida à vacinação em massa.
> > As consequências são conhecidas, embora não haja, curiosamente,
> > alarde do caso na comunicação social: as populações começaram a
> > esquivar-se à toma da vacina ao verem os corpos clínicos e de
> > enfermagem a dela também se furtarem; o Inverno, que traria uma
> > mortandade de peste medieval, afinal parece que só «matou» o vírus da
> > gripe A e, de repente, a Alemanha viu-se a braços com 25 milhões de
> > vacinas excedentárias, a França com 50 milhões, a Espanha com 24
> > milhões, a Holanda com 19 milhões e a Suíça com 4,5 milhões (falando
> > só de alguns casos), o que ao módico preço de 7,5 euros por dose dá
> > uma batelada de milhões de euros deitados à rua, ou, melhor dizendo,
> > lançados nas contas das grandes empresas farmacêuticas, cujos lucros
> > também já estão devidamente contabilizados:
> > Até ao final deste 1.º trimestre de 2010, a Novartis vai embolsar
> > 428 milhões de euros, a Sanofi 786 milhões, a Roche 1200 milhões e a
> > GSK (norte-americana) uns módicos 2642 milhões.
> > Tudo graças a uma «pandemia» impingida ao Mundo a contra-relógio
> > por entidades tão responsáveis como a Organização Mundial de Saúde e o
> > Centro de Controlo de Doenças dos EUA e que são, nas palavras do Prof.
> > Vaz Carneiro, «os grandes responsáveis por criarem um pânico
> > infundado» com a gripe A. Aliás, tal como já haviam feito «com as
> > vacas loucas e a gripe das aves»...
> > Na verdade, a grande pandemia que o Mundo enfrenta é mesmo o
> > sistema capitalista que, obscenamente, até já doenças inventa para
> > multiplicar os lucros. »
Responder Encaminha
> > escândalo:
> > A campanha mundial contra a «pandemia da gripe A» já rendeu cinco
> > mil milhões de euros aos grandes laboratórios farmacêuticos, com o
> > pormenor de a «pandemia» não ter existido, pelo linear facto de... ter
> > sido inventada.
> > A acusação surge do próprio presidente da Comissão de Saúde da
> > Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, o alemão Wolfgang
> > Wodarg, ao afirmar que a campanha da «falsa pandemia da gripe, criada
> > pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e outros institutos em
> > benefício da indústria farmacêutica, é o maior escândalo do século em
> > Medicina».
> > Este médico alemão é também responsável pela proposta a ser
> > debatida com carácter de urgência no Conselho da Europa no próximo dia
> > 25, alegando o exagero da OMS sobre os perigos da gripe A.
> > «O Conselho da Europa», acrescentou Wodarg, «vai organizar um
> > debate sobre a influência da indústria farmacêutica na OMS e,
> > posteriormente, serão informados dos resultados 47 parlamentos da
> > Europa».
> > Os pormenores da tranquibérnia são avassaladores.
> > António Vaz Carneiro, Professor da Faculdade de Medicina de Lisboa,
> > afirmou ao CM que os organismos científicos internacionais «reagiram
> > de uma forma política, numa situação lamentável».
> > E pormenoriza: «A OMS avançou com a possibilidade, muito reduzida,
> > de haver 71 milhões de mortos no Mundo [vítimas da gripe A].
> > A verdade é que até hoje morreram 12 mil no Mundo.
> > Valor muito abaixo da gripe sazonal, que só em Portugal mata dois
> > mil por ano».
> > E esta monumental «previsão» da OMS, de que o Inverno faria 71
> > milhões de mortos no mundo com a gripe A, ainda por cima foi
> > apresentada como uma «possibilidade reduzida», deixando no ar o terror
> > de uma mortandade dantesca.
> > O que abriu caminho, obviamente, a que a generalidade dos países
> > desenvolvidos (os únicos com dinheiro para gastar) se lançassem numa
> > corrida à vacinação em massa.
> > As consequências são conhecidas, embora não haja, curiosamente,
> > alarde do caso na comunicação social: as populações começaram a
> > esquivar-se à toma da vacina ao verem os corpos clínicos e de
> > enfermagem a dela também se furtarem; o Inverno, que traria uma
> > mortandade de peste medieval, afinal parece que só «matou» o vírus da
> > gripe A e, de repente, a Alemanha viu-se a braços com 25 milhões de
> > vacinas excedentárias, a França com 50 milhões, a Espanha com 24
> > milhões, a Holanda com 19 milhões e a Suíça com 4,5 milhões (falando
> > só de alguns casos), o que ao módico preço de 7,5 euros por dose dá
> > uma batelada de milhões de euros deitados à rua, ou, melhor dizendo,
> > lançados nas contas das grandes empresas farmacêuticas, cujos lucros
> > também já estão devidamente contabilizados:
> > Até ao final deste 1.º trimestre de 2010, a Novartis vai embolsar
> > 428 milhões de euros, a Sanofi 786 milhões, a Roche 1200 milhões e a
> > GSK (norte-americana) uns módicos 2642 milhões.
> > Tudo graças a uma «pandemia» impingida ao Mundo a contra-relógio
> > por entidades tão responsáveis como a Organização Mundial de Saúde e o
> > Centro de Controlo de Doenças dos EUA e que são, nas palavras do Prof.
> > Vaz Carneiro, «os grandes responsáveis por criarem um pânico
> > infundado» com a gripe A. Aliás, tal como já haviam feito «com as
> > vacas loucas e a gripe das aves»...
> > Na verdade, a grande pandemia que o Mundo enfrenta é mesmo o
> > sistema capitalista que, obscenamente, até já doenças inventa para
> > multiplicar os lucros. »
Responder Encaminha
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
VOTOU NELES?
domingo, 24 de janeiro de 2010
TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
da Conspiração - Episódio Sismico - Parte 2 e meio. Hahahahaha
Há qualquer coisa de muito errado com o sismo do Haiti. Senão vejamos:
1 - A cobertura mediática exaustiva e esmagadora, tipo 11 de Setembro, incomparavelmente mais extensa do que a do sismo de Banda Aceh (grau 9) e do subsequente tsunami, onde morreram mais de 200.000 pessoas;
2- O envio maciço de tropas americanas armadas para o Haiti, como uma força de ocupação;
3 - O envolvimento de quase todas as mega-organizações globalistas, desde a ONU até à AMI, numa escala não vista aquando da catástrofe de Banda Aceh;
4 - A localização, a profundidade e a abrangência do sismo: aparentemente, localizou-se o epicentro mesmo junto à capital (ver o ficheiro Intensity.jpg), não tendo repercussões de monta para além de um raio de pouco mais de 50 Km, o que é inverosímil para um abalo desta magnitude. O que é facto é que não há notícias nem de estragos nem de vítimas na República Dominicana - que partilha com o Haiti a mesma ilha - ou em Cuba. Depois, o abalo dá-se longe das grandes falhas tectónicas que passam entre Cuba e o Haiti (ver Haiti sismo.jpg). Por fim, tanto o grande abalo como TODAS as réplicas se concentraram na mesma área, e a 10 Km de profundidade, tal como numa série de outros sismos posteriores, do Irão à Argentina (ver Sismos TODOS a 10 Km de profundidade.doc). A probabilidade disto acontecer é muito remota.
Tudo isto dá que pensar. Repare-se que NENHUM dos «resorts» turísticos do Haiti ou da República Dominicana foi danificado, apenas a capital arrasada, tendo toda a energia do sismo sido aí descarregada. Há quem fale em arma secreta, talvez uma deflagração nuclear subterrânea a grande profundidade (10 Km), com o intuito de fazer parecer um desastre natural, e a invasão ser travestida de «ajuda humanitária». É que 30.000 «marines» em armas não se poderão propriamente encaixar nessa classificação.
Um caso a investigar, e a estar alerta para sismos de área muito limitada, como este (recordemos que o de Lisboa, em 1755, teve o epicentro a 200 Km a SW do cabo de S. Vicente, e o abalo arrasou praticamente Portugal (muito maior que o Haiti) e parte de Espanha e Marrocos). Ou seja, teria o sismo do Haiti sido verdadeiramente um «sismo» ou o abalo provocado por outros meios? E as dezenas de réplicas todas no mesmo sítio, à mesma profundidade, como o desabar parcial de uma mega-caverna deixada por uma explosão? Ficção? Ou coincidências incríveis?
Há qualquer coisa de muito errado com o sismo do Haiti. Senão vejamos:
1 - A cobertura mediática exaustiva e esmagadora, tipo 11 de Setembro, incomparavelmente mais extensa do que a do sismo de Banda Aceh (grau 9) e do subsequente tsunami, onde morreram mais de 200.000 pessoas;
2- O envio maciço de tropas americanas armadas para o Haiti, como uma força de ocupação;
3 - O envolvimento de quase todas as mega-organizações globalistas, desde a ONU até à AMI, numa escala não vista aquando da catástrofe de Banda Aceh;
4 - A localização, a profundidade e a abrangência do sismo: aparentemente, localizou-se o epicentro mesmo junto à capital (ver o ficheiro Intensity.jpg), não tendo repercussões de monta para além de um raio de pouco mais de 50 Km, o que é inverosímil para um abalo desta magnitude. O que é facto é que não há notícias nem de estragos nem de vítimas na República Dominicana - que partilha com o Haiti a mesma ilha - ou em Cuba. Depois, o abalo dá-se longe das grandes falhas tectónicas que passam entre Cuba e o Haiti (ver Haiti sismo.jpg). Por fim, tanto o grande abalo como TODAS as réplicas se concentraram na mesma área, e a 10 Km de profundidade, tal como numa série de outros sismos posteriores, do Irão à Argentina (ver Sismos TODOS a 10 Km de profundidade.doc). A probabilidade disto acontecer é muito remota.
Tudo isto dá que pensar. Repare-se que NENHUM dos «resorts» turísticos do Haiti ou da República Dominicana foi danificado, apenas a capital arrasada, tendo toda a energia do sismo sido aí descarregada. Há quem fale em arma secreta, talvez uma deflagração nuclear subterrânea a grande profundidade (10 Km), com o intuito de fazer parecer um desastre natural, e a invasão ser travestida de «ajuda humanitária». É que 30.000 «marines» em armas não se poderão propriamente encaixar nessa classificação.
Um caso a investigar, e a estar alerta para sismos de área muito limitada, como este (recordemos que o de Lisboa, em 1755, teve o epicentro a 200 Km a SW do cabo de S. Vicente, e o abalo arrasou praticamente Portugal (muito maior que o Haiti) e parte de Espanha e Marrocos). Ou seja, teria o sismo do Haiti sido verdadeiramente um «sismo» ou o abalo provocado por outros meios? E as dezenas de réplicas todas no mesmo sítio, à mesma profundidade, como o desabar parcial de uma mega-caverna deixada por uma explosão? Ficção? Ou coincidências incríveis?
sábado, 23 de janeiro de 2010
O NOSSO ESTADO OU O ESTADO A QUE ISTO CHEGOU
Ministério da Justiça já arrecadou mais de 230 milhões de €€ pela venda de património, contando-se os estabelecimentos prisionais de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, por mais de 140 milhões, no total. Mas, como continua a ocupá-los, passou de proprietário a inquilino, pagando agora por ambos uma renda de cerca de sete milhões e meio de €€ por ano
O Ministério da Justiça (MJ), no âmbito do programa de alienações lançado em 2006 pelo então ministro Alberto Costa, vendeu, entre muito outro património, os estabelecimentos prisionais (EP) de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, os maiores do País, por 60 e 81 milhões de euros, respectivamente. Mas continuou a ocupar ambos os edifícios, passando de dono a inquilino.
Agora, paga todos os meses uma renda que, em conjunto, supera os sete milhões de euros anuais. Desconhece-se até quando, uma vez que nenhum concurso público está a decorrer para a construção dos edifícios substitutos.
Se a actual situação se prolongar, todo o dinheiro recebido pela venda dos imóveis acaba dissipado nas rendas mensais, o que corresponde, anualmente, a 5% do valor de venda, havendo o risco de nada sobrar para suportar a construção de novas prisões. Trata-se de um bom negócio sobretudo para quem compra, pois, ao ter de pagar as rendas, acaba por ser o próprio vendedor a suportar os encargos da aquisição, com a nuance de que, ao final, fica sem nada.
Estes dois exemplos repetem-se em vários outros imóveis, nomeadamente nos EP de Castelo Branco e de Portimão, e em vários edifícios na cidade de Lisboa ocupados pela Polícia Judiciária (PJ). Isto na área de influência do MJ, porque há situações idênticas em vários outros ministérios.
Em números reais, o MJ, pelo EP de Lisboa, paga anualmente de renda cerca de três milhões de euros, desde 2007. Ou seja, recebeu 60 milhões e, em três anos, já pagou mais de nove milhões, contando-se a inflação de 2,8% e de 2,4% em 2007 e 2008, respectivamente. Sobram, assim, menos de 51 milhões.
Ora, o concurso para a construção da nova prisão de Lisboa e Vale do Tejo, em Almeirim, para substituir o EP de Lisboa, com capacidade para 800 reclusos, foi lançado pelo preço-base de 55 milhões. Concurso esse entretanto anulado porque nenhuma empresa se predispôs a adjudicar a empreitada por menos de 68,5 milhões, valor 25% acima do preço-base, que é o máximo até onde podem acrescer os "derrapanços" das obras públicas.
Pelo EP de Pinheiro da Cruz, vendido em 2008, aplicando-se a mesma fórmula, o MJ já terá pago de renda, em dois anos, cerca de oito milhões de euros, sobrando 73 milhões da venda. O concurso para a nova prisão de Grândola, para substituir a de Pinheiro da Cruz, também com capacidade para 800 reclusos, foi lançado pelo preço-#-base de 50 milhões. Porém, ninguém se atreveu a pegar na obra por menos de 62 milhões, que é o limite máximo tendo em conta o tecto dos 25% para os "ajustes".
Assim, ambos os concursos tiveram de ser anulados. Desconhece--se, agora, até quando vai continuar o MJ a pagar renda por aqueles dois velhos edifícios. Qualquer dia, o que sobrar da alienação já não chegará para cobrir os custos dos novos que os substituirão.
A uma escala menor, porque também os valores são inferiores, o mesmo está a acontecer com os EP de Castelo Branco e de Portimão. Os concursos para as novas prisões substitutas, uma em Castelo Branco e outra em Elvas, ambas com capacidade para 300 reclusos, foram também anulados na semana passada. Todos os construtores convidados apresentaram propostas acima dos 31,25 milhões de euros sobre os valores-base de 25 milhões apresentados pelo Estado. Entretanto, os velhos edifícios já foram vendidos, e agora o MJ paga igualmente renda pela ocupação.
Mas há valores discrepantes no que ao gasto com obras diz respeito. Relativamente ao EP de Alcoentre, também com capacidade para 300 reclusos, o MJ optou pela sua reabilitação, ficando como novo. Mas o orçamento foi de apenas sete milhões de euros, à média de 23 mil euros a cela. Os novos de Elvas e de Castelo Branco, que iam ser construídos de raiz, ou seja, com menos complicações, e com a mesma capacidade, apresentavam um orçamento de 25 milhões, preço-base, saindo cada cela a 83 mil euros, em média, e, ainda assim, nenhuma empresa lhes quis pegar.
O negócio do "vende-se agora e arrenda-se logo a seguir" alarga-se a outros edifícios do MJ, nomeadamente àqueles onde funcionam as directorias da PJ de combate ao banditismo, na Avenida José Malhoa, de combate à droga, na Avenida Duque de Loulé, e na de combate ao crime económico, na Avenida Alexandre Herculano, em Lisboa.
Se a todas estas rendas se somar a verba de um milhão de euros que todos os meses o MJ paga pelo Campus da Justiça, no Parque das Nações, é de crer que os cerca de 230 milhões que o MJ já arrecadou com a venda de património se vão esgotar em pouco tempo, e sem obra nova. Diário de Notícias
SE NÃO PERCEBEU DE TODO OS CONTORNOS DESTE EXTRAORDINÁRIO NEGÓCIO É PORQUE PROVAVELMENTE ESTÁ XÉXÉ OU COM ALZHEIMER, TAL COMO, OS MAL-INFORMADOS: MEDINA CARREIRA, HENRIQUE NETO, ANTÓNIO BARREITO, CRAVINHO E QUEJANDOS.
Windows Live: Keep your friends up to date with what you do online.
O Ministério da Justiça (MJ), no âmbito do programa de alienações lançado em 2006 pelo então ministro Alberto Costa, vendeu, entre muito outro património, os estabelecimentos prisionais (EP) de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, os maiores do País, por 60 e 81 milhões de euros, respectivamente. Mas continuou a ocupar ambos os edifícios, passando de dono a inquilino.
Agora, paga todos os meses uma renda que, em conjunto, supera os sete milhões de euros anuais. Desconhece-se até quando, uma vez que nenhum concurso público está a decorrer para a construção dos edifícios substitutos.
Se a actual situação se prolongar, todo o dinheiro recebido pela venda dos imóveis acaba dissipado nas rendas mensais, o que corresponde, anualmente, a 5% do valor de venda, havendo o risco de nada sobrar para suportar a construção de novas prisões. Trata-se de um bom negócio sobretudo para quem compra, pois, ao ter de pagar as rendas, acaba por ser o próprio vendedor a suportar os encargos da aquisição, com a nuance de que, ao final, fica sem nada.
Estes dois exemplos repetem-se em vários outros imóveis, nomeadamente nos EP de Castelo Branco e de Portimão, e em vários edifícios na cidade de Lisboa ocupados pela Polícia Judiciária (PJ). Isto na área de influência do MJ, porque há situações idênticas em vários outros ministérios.
Em números reais, o MJ, pelo EP de Lisboa, paga anualmente de renda cerca de três milhões de euros, desde 2007. Ou seja, recebeu 60 milhões e, em três anos, já pagou mais de nove milhões, contando-se a inflação de 2,8% e de 2,4% em 2007 e 2008, respectivamente. Sobram, assim, menos de 51 milhões.
Ora, o concurso para a construção da nova prisão de Lisboa e Vale do Tejo, em Almeirim, para substituir o EP de Lisboa, com capacidade para 800 reclusos, foi lançado pelo preço-base de 55 milhões. Concurso esse entretanto anulado porque nenhuma empresa se predispôs a adjudicar a empreitada por menos de 68,5 milhões, valor 25% acima do preço-base, que é o máximo até onde podem acrescer os "derrapanços" das obras públicas.
Pelo EP de Pinheiro da Cruz, vendido em 2008, aplicando-se a mesma fórmula, o MJ já terá pago de renda, em dois anos, cerca de oito milhões de euros, sobrando 73 milhões da venda. O concurso para a nova prisão de Grândola, para substituir a de Pinheiro da Cruz, também com capacidade para 800 reclusos, foi lançado pelo preço-#-base de 50 milhões. Porém, ninguém se atreveu a pegar na obra por menos de 62 milhões, que é o limite máximo tendo em conta o tecto dos 25% para os "ajustes".
Assim, ambos os concursos tiveram de ser anulados. Desconhece--se, agora, até quando vai continuar o MJ a pagar renda por aqueles dois velhos edifícios. Qualquer dia, o que sobrar da alienação já não chegará para cobrir os custos dos novos que os substituirão.
A uma escala menor, porque também os valores são inferiores, o mesmo está a acontecer com os EP de Castelo Branco e de Portimão. Os concursos para as novas prisões substitutas, uma em Castelo Branco e outra em Elvas, ambas com capacidade para 300 reclusos, foram também anulados na semana passada. Todos os construtores convidados apresentaram propostas acima dos 31,25 milhões de euros sobre os valores-base de 25 milhões apresentados pelo Estado. Entretanto, os velhos edifícios já foram vendidos, e agora o MJ paga igualmente renda pela ocupação.
Mas há valores discrepantes no que ao gasto com obras diz respeito. Relativamente ao EP de Alcoentre, também com capacidade para 300 reclusos, o MJ optou pela sua reabilitação, ficando como novo. Mas o orçamento foi de apenas sete milhões de euros, à média de 23 mil euros a cela. Os novos de Elvas e de Castelo Branco, que iam ser construídos de raiz, ou seja, com menos complicações, e com a mesma capacidade, apresentavam um orçamento de 25 milhões, preço-base, saindo cada cela a 83 mil euros, em média, e, ainda assim, nenhuma empresa lhes quis pegar.
O negócio do "vende-se agora e arrenda-se logo a seguir" alarga-se a outros edifícios do MJ, nomeadamente àqueles onde funcionam as directorias da PJ de combate ao banditismo, na Avenida José Malhoa, de combate à droga, na Avenida Duque de Loulé, e na de combate ao crime económico, na Avenida Alexandre Herculano, em Lisboa.
Se a todas estas rendas se somar a verba de um milhão de euros que todos os meses o MJ paga pelo Campus da Justiça, no Parque das Nações, é de crer que os cerca de 230 milhões que o MJ já arrecadou com a venda de património se vão esgotar em pouco tempo, e sem obra nova. Diário de Notícias
SE NÃO PERCEBEU DE TODO OS CONTORNOS DESTE EXTRAORDINÁRIO NEGÓCIO É PORQUE PROVAVELMENTE ESTÁ XÉXÉ OU COM ALZHEIMER, TAL COMO, OS MAL-INFORMADOS: MEDINA CARREIRA, HENRIQUE NETO, ANTÓNIO BARREITO, CRAVINHO E QUEJANDOS.
Windows Live: Keep your friends up to date with what you do online.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
SER PORTUGUÊS (2)
SER PORTUGUÊS É:
>
> Levar arroz de frango para a praia, um garrafão de tinto e um transistor
>
> Guardar as cuecas velhas para polir o carro e limpar o pó da casa
>
> Passear ao domingo no shopping.
>
> Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da
> esferografica
>
> Gastar 50 mil euros num Mercedes, mas não comprar o kit
> mãos-livres, porque ser caro..
>
> Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, a partir dos
> 500 metros de d istância da casa.
>
> Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é
> para os camiões e para os pixotes)
>
> Gastar uma fortuna num telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao
> dentista.
>
> Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e saltar 'prá-central'.
>
> Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
>
> Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por
> escrito 'porque não se quer chatear'.
>
> Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.
>
>
>
> Viva Portugal...
>
>
>
> Levar arroz de frango para a praia, um garrafão de tinto e um transistor
>
> Guardar as cuecas velhas para polir o carro e limpar o pó da casa
>
> Passear ao domingo no shopping.
>
> Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da
> esferografica
>
> Gastar 50 mil euros num Mercedes, mas não comprar o kit
> mãos-livres, porque ser caro..
>
> Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, a partir dos
> 500 metros de d istância da casa.
>
> Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é
> para os camiões e para os pixotes)
>
> Gastar uma fortuna num telemóvel mas pensar duas vezes antes de ir ao
> dentista.
>
> Ir à bola, comprar o bilhete 'prá-geral' e saltar 'prá-central'.
>
> Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
>
> Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por
> escrito 'porque não se quer chatear'.
>
> Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.
>
>
>
> Viva Portugal...
>
>
ALGÚEM SE RI?
Diz o Primeiro-Ministro para um dos seus IMENSOS Secretários:
>
> - Vou atirar esta nota de 100 Euros pela janela e fazer um português feliz.
>
> - Sr.Engenheiro, não acha preferível atirar 2 de 50 e fazer 2
> portugueses felizes? - diz o Secretário.
>
> - Não faça isso, Sr. Primeiro-Ministro. Atire 20 notas de 5 e faça 20
> portugueses felizes! - diz o Escriturário lá no seu canto.
>
> Ouvindo isto tudo, reage a senhora de limpeza: Porque é que o senhor
> Primeiro-Ministro não se atira da janela e faz dez milhões de
> portugueses felizes?
>
>
>
> - Vou atirar esta nota de 100 Euros pela janela e fazer um português feliz.
>
> - Sr.Engenheiro, não acha preferível atirar 2 de 50 e fazer 2
> portugueses felizes? - diz o Secretário.
>
> - Não faça isso, Sr. Primeiro-Ministro. Atire 20 notas de 5 e faça 20
> portugueses felizes! - diz o Escriturário lá no seu canto.
>
> Ouvindo isto tudo, reage a senhora de limpeza: Porque é que o senhor
> Primeiro-Ministro não se atira da janela e faz dez milhões de
> portugueses felizes?
>
>
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O P.S. É DE ESQUERDA?
Quem queira raciocinar sobre a vida politica do nosso país há muito que concluiu que o P.S. não é de esquerda e que para si as politicas sociais não são mais que uma pinga de água num oceano onde a ajuda aos grandes gruposeconómicos constitui a base da sua politica.
Os casos BCP, BPN e BOPP, se mais não houvesse assim o provaram.
Mas ..vejamos só mais uma... agora mesmo.
Está em vias de discussão o Orçamento de Estado para este ano. O P.S.sozinho não dispõe de maioria na Assembleía da República para aprovar
um novo Orçamento... as suas conversas com Bloco e P.C.P. foram um simples pró-forma bem como as que teve com os Sindicatos.
Mas com P.S.D e C.D.S/P.P.... isso já fia mais fino..com esses será possível um acordo.
E..nem será , segundo parece, com o PSD ( cuidado...no PSD ainda há slguns social-democratas)
O acordo está quase feito...com quem... Claro com o CDS e o dr.Paulo Portas...
Dúvidas..quem as tem?
Os casos BCP, BPN e BOPP, se mais não houvesse assim o provaram.
Mas ..vejamos só mais uma... agora mesmo.
Está em vias de discussão o Orçamento de Estado para este ano. O P.S.sozinho não dispõe de maioria na Assembleía da República para aprovar
um novo Orçamento... as suas conversas com Bloco e P.C.P. foram um simples pró-forma bem como as que teve com os Sindicatos.
Mas com P.S.D e C.D.S/P.P.... isso já fia mais fino..com esses será possível um acordo.
E..nem será , segundo parece, com o PSD ( cuidado...no PSD ainda há slguns social-democratas)
O acordo está quase feito...com quem... Claro com o CDS e o dr.Paulo Portas...
Dúvidas..quem as tem?
ANGOLA
Está a chegar a Luanda o mais recente brinquedo do Presidente José Eduardo dos Santos: um iate de luxo, seguramente comprado com o seu salário, que ronda os 4000 euros, e cuja tripulação é recrutada em Portugal, com vistos passados em 24 horas.
E, enquanto o Presidente se prepara para navegar nas tépidas águas do Mussulo, a sua filha, a elegantíssima empresária Isabel dos Santos, não pára de aumentar a sua fortuna nascida do nada.
Com a anunciada compra esta semana de parte do capital da Zon, Isabel dos Santos tem já investidos dois mil milhões de euros em empresas portuguesas.
É um excelente negócio para estas empresas, que não apenas recebem capitais frescos como também recebem de braços abertos um parceiro estratégico que lhes garante participação nos melhores e mais favorecidos negócios angolanos. Pena que não reservem uma pequena parte dos lucros para financiar próteses para as crianças vítimas da guerra civil angolana, para construir habitação social para os milhões de favelados de Luanda ou para criar esgotos e infra-estruturas básicas que dêem à imensa maioria da população miserável condições mínimas de dignidade.
Porque, até prova em contrário, a riqueza de Angola pertence a todo o seu povo e não apenas aos que se passeiam em iates de luxo e vêm a Lisboa comprar roupas de marca, jóias ou empresas de telecomunicações.
Nunca tão poucos tiraram tanto a tantos.
Miguel Sousa Tavares
in "Expresso", 24.12.2009
comento
nota: até a CGD concede créditos à Isabel dos Santos... (quer dizer o Governo com nossos impostos !
Responder EncaminharFrancisco não está disponível para bater
E, enquanto o Presidente se prepara para navegar nas tépidas águas do Mussulo, a sua filha, a elegantíssima empresária Isabel dos Santos, não pára de aumentar a sua fortuna nascida do nada.
Com a anunciada compra esta semana de parte do capital da Zon, Isabel dos Santos tem já investidos dois mil milhões de euros em empresas portuguesas.
É um excelente negócio para estas empresas, que não apenas recebem capitais frescos como também recebem de braços abertos um parceiro estratégico que lhes garante participação nos melhores e mais favorecidos negócios angolanos. Pena que não reservem uma pequena parte dos lucros para financiar próteses para as crianças vítimas da guerra civil angolana, para construir habitação social para os milhões de favelados de Luanda ou para criar esgotos e infra-estruturas básicas que dêem à imensa maioria da população miserável condições mínimas de dignidade.
Porque, até prova em contrário, a riqueza de Angola pertence a todo o seu povo e não apenas aos que se passeiam em iates de luxo e vêm a Lisboa comprar roupas de marca, jóias ou empresas de telecomunicações.
Nunca tão poucos tiraram tanto a tantos.
Miguel Sousa Tavares
in "Expresso", 24.12.2009
comento
nota: até a CGD concede créditos à Isabel dos Santos... (quer dizer o Governo com nossos impostos !
Responder EncaminharFrancisco não está disponível para bater
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
CARREGAMENTO DE TELEMÓVEIS
CARREGAMENTO DO TELEMÓVEL POR MULTIBANCO
Desta não sabia eu, mas a partir de agora é sempre com nº de
contribuinte!!! (eu até sabia, e faço-o sempre, mas reenvio, força...)
Cada vez que carregamos o telemóvel no multibanco e não pedimos
factura com o número de contribuinte, as operadoras de telemóveis não
pagam impostos.
Nós pagamos as chamadas aos preços mais caros da Europa.
Guardem uma cópia do cartão de contribuinte no bolso ou decorem o
número - são só nove dígitos. Quando pagarem o telemóvel por
Multibanco... peçam sempre recibo com o vosso nº de contribuinte
( menos uma fuga aos impostos ).
Sensibilize toda a família e amigos .... ponha-os ao corrente disto !!!
Quantos mais tubarões destes paguem impostos, talvez os "outros"
tenham menos necessidade de nos virem anual e religiosamente aos bolsos!...
Desta não sabia eu, mas a partir de agora é sempre com nº de
contribuinte!!! (eu até sabia, e faço-o sempre, mas reenvio, força...)
Cada vez que carregamos o telemóvel no multibanco e não pedimos
factura com o número de contribuinte, as operadoras de telemóveis não
pagam impostos.
Nós pagamos as chamadas aos preços mais caros da Europa.
Guardem uma cópia do cartão de contribuinte no bolso ou decorem o
número - são só nove dígitos. Quando pagarem o telemóvel por
Multibanco... peçam sempre recibo com o vosso nº de contribuinte
( menos uma fuga aos impostos ).
Sensibilize toda a família e amigos .... ponha-os ao corrente disto !!!
Quantos mais tubarões destes paguem impostos, talvez os "outros"
tenham menos necessidade de nos virem anual e religiosamente aos bolsos!...
SABIAM'
Numa pequena notícia do Expresso,foi noticiado que prescreveu uma dívida de 700.000,00 Euros , de IRS de António Carrapatoso, figura de proa da Telecel/Vodafone.
Porque razão prescreveu esta dívida? Porque razão não se procedeu à cobrança coerciva, dado que o contribuinte em causa não tem, nem nunca teve, paradeiro desconhecido?
Aliás, António Carrapatoso nunca deixou de aparecer, com alguma frequência, nos écrans da televisão para entrevistas e comentários, onde sempre defendeu as virtudes do "sistema" em que vivemos e que nos é imposto (pudera!!!!).
Esta dívida não pode prescrever porque se trata de dinheiro devido ao Estado, ou seja a TODOS NÓS.
No dia 14 de Janeiro de 2005, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, durante um Encontro dos Correios de Portugal, os CTT pagaram 19.000,00 euros a Luís Felipe Scolari por uma palestra de 45 minutos, que teve como tema algo do tipo «Como fortalecer o espírito de grupo». A decoração custou mais de 430.000,00 euros e havia dois carros de luxo.
A despesa efectivamente, com a decoração do gabinete do presidente do Conselho da Administração dos CTT, Carlos Horta e Costa, bem como a sua sala de visitas e ainda das salas de visitas e refeições custou 430.691,00 euros.
Carlos Horta e Costa teve à sua disposição, um Jaguar S Type (a renda para o adquirir custou cerca de 50.758,00 euros) e um Mercedes Benz S320CDI comprado por 84.000,00 euros ).
Assim, o Relatório da Inspecção-Geral das Obras Públicas conclui haver «indícios de má gestão» e «falta de contenção de uma empresa que gere dinheiros públicos», pelo anterior Conselho de Administração que liderou os CTT.
Vítor Constâncio governador do Banco de Portugal ganha 272.628,00 € por ano, ou seja quase 18.200 contos MENSAIS, 14 meses/ano.
Outros ordenados chorudos do Banco de Portugal :
O Vice-governador, António Pereira Marta - 244.174,00 €/ano
O Vice-governador, José Martins de Matos - 237.198,00 €/ano
José Silveira Godinho - 273.700,00 €/ano
Vítor Rodrigues Pessoa - 276.983,00 €/ano
Manuel Ramos Sebastião - 227.233 €/ano
O Vice-governador, António Pereira Marta até acumula com o seu salário com a sua pensão como reformado ... do Banco de Portugal.
Aliás, o Vítor Rodrigues Pessoa, também tem uma reforma adicional de 39.101,00 €/ano Total 316.084 €/ano
e o José Silveira Godinho também acumula com uma pensão do BP, mais 139.550,00 €/ano Total 413.250,00 €/ano
Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças recebeu durante os dois meses em que esteve no Executivo 4.600,00 euros mensais de ordenado e uma reforma de 8.000,00 euros do Banco de Portugal.
Mira Amaral saiu da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com uma reforma de gestor 18.000,00 euros. Na altura acumulava uma pensão de 1,8 mil euros, como deputado e 16.000,00 euros como líder executivo da CGD.
O que me choca não é o valor da reforma. É o facto de Mira Amaral poder auferir desta reforma (paga pelos contribuintes) ao fim de apenas um ano e nove meses!!!!!!
Esta situação é profundamente escandalosa e tem repercussões que afectam a própria credibilidade do regime democrático.
Esta forma aparentemente ligeira como é gasto o dinheiro dos contribuintes é grave pelo acto em si e pelo seu impacto na legitimidade do Estado para impor novas formas de captar receita.
LEMBRAM-SE O QUE O POVO PORTUGUÊS FEZ EM RELAÇÃO A TIMOR ?????? E AGORA QUE FAZEMOS POR NÓS??????? NADA!!!!!!!!
LEMBRAM-SE O QUE O POVO PORTUGUÊS FAZ QUANDO A SELECÇÃO JOGA?????
SE NOS MOBILIZAMOS POR DETERMINADAS CAUSAS, PORQUE NÃO POR NÓS PRÓPRIOS? BANDEIRAS NAS JANELAS, COMO FIZEMOS COM A SELECÇÃO PORTUGUESA, MAS EM VEZ DA BANDEIRA PORTUGUESA, BANDEIRAS NEGRAS E ESCREVER NELAS AS PALAVRAS DE ZECA AFONSO "ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA"
Pelo menos divulga este documento, ou faremos parte de um grupo de "Otários" silenciosos.
Depois de apresentar este texto só posso dizer que tenho vergonha de ser português em Portugal.
Gostava de viver numa verdadeira Democracia!
Todos com o mesmo sistema de saúde;
Todos a pagarem impostos;
Todos a terem reformas merecidas e justas;
Todos com o mesmo sistema de Justiça
e não um para os ricos (intocáveis) e outro para os pobres.
Porque razão prescreveu esta dívida? Porque razão não se procedeu à cobrança coerciva, dado que o contribuinte em causa não tem, nem nunca teve, paradeiro desconhecido?
Aliás, António Carrapatoso nunca deixou de aparecer, com alguma frequência, nos écrans da televisão para entrevistas e comentários, onde sempre defendeu as virtudes do "sistema" em que vivemos e que nos é imposto (pudera!!!!).
Esta dívida não pode prescrever porque se trata de dinheiro devido ao Estado, ou seja a TODOS NÓS.
No dia 14 de Janeiro de 2005, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, durante um Encontro dos Correios de Portugal, os CTT pagaram 19.000,00 euros a Luís Felipe Scolari por uma palestra de 45 minutos, que teve como tema algo do tipo «Como fortalecer o espírito de grupo». A decoração custou mais de 430.000,00 euros e havia dois carros de luxo.
A despesa efectivamente, com a decoração do gabinete do presidente do Conselho da Administração dos CTT, Carlos Horta e Costa, bem como a sua sala de visitas e ainda das salas de visitas e refeições custou 430.691,00 euros.
Carlos Horta e Costa teve à sua disposição, um Jaguar S Type (a renda para o adquirir custou cerca de 50.758,00 euros) e um Mercedes Benz S320CDI comprado por 84.000,00 euros ).
Assim, o Relatório da Inspecção-Geral das Obras Públicas conclui haver «indícios de má gestão» e «falta de contenção de uma empresa que gere dinheiros públicos», pelo anterior Conselho de Administração que liderou os CTT.
Vítor Constâncio governador do Banco de Portugal ganha 272.628,00 € por ano, ou seja quase 18.200 contos MENSAIS, 14 meses/ano.
Outros ordenados chorudos do Banco de Portugal :
O Vice-governador, António Pereira Marta - 244.174,00 €/ano
O Vice-governador, José Martins de Matos - 237.198,00 €/ano
José Silveira Godinho - 273.700,00 €/ano
Vítor Rodrigues Pessoa - 276.983,00 €/ano
Manuel Ramos Sebastião - 227.233 €/ano
O Vice-governador, António Pereira Marta até acumula com o seu salário com a sua pensão como reformado ... do Banco de Portugal.
Aliás, o Vítor Rodrigues Pessoa, também tem uma reforma adicional de 39.101,00 €/ano Total 316.084 €/ano
e o José Silveira Godinho também acumula com uma pensão do BP, mais 139.550,00 €/ano Total 413.250,00 €/ano
Campos e Cunha, ex-ministro das Finanças recebeu durante os dois meses em que esteve no Executivo 4.600,00 euros mensais de ordenado e uma reforma de 8.000,00 euros do Banco de Portugal.
Mira Amaral saiu da Caixa Geral de Depósitos (CGD) com uma reforma de gestor 18.000,00 euros. Na altura acumulava uma pensão de 1,8 mil euros, como deputado e 16.000,00 euros como líder executivo da CGD.
O que me choca não é o valor da reforma. É o facto de Mira Amaral poder auferir desta reforma (paga pelos contribuintes) ao fim de apenas um ano e nove meses!!!!!!
Esta situação é profundamente escandalosa e tem repercussões que afectam a própria credibilidade do regime democrático.
Esta forma aparentemente ligeira como é gasto o dinheiro dos contribuintes é grave pelo acto em si e pelo seu impacto na legitimidade do Estado para impor novas formas de captar receita.
LEMBRAM-SE O QUE O POVO PORTUGUÊS FEZ EM RELAÇÃO A TIMOR ?????? E AGORA QUE FAZEMOS POR NÓS??????? NADA!!!!!!!!
LEMBRAM-SE O QUE O POVO PORTUGUÊS FAZ QUANDO A SELECÇÃO JOGA?????
SE NOS MOBILIZAMOS POR DETERMINADAS CAUSAS, PORQUE NÃO POR NÓS PRÓPRIOS? BANDEIRAS NAS JANELAS, COMO FIZEMOS COM A SELECÇÃO PORTUGUESA, MAS EM VEZ DA BANDEIRA PORTUGUESA, BANDEIRAS NEGRAS E ESCREVER NELAS AS PALAVRAS DE ZECA AFONSO "ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA"
Pelo menos divulga este documento, ou faremos parte de um grupo de "Otários" silenciosos.
Depois de apresentar este texto só posso dizer que tenho vergonha de ser português em Portugal.
Gostava de viver numa verdadeira Democracia!
Todos com o mesmo sistema de saúde;
Todos a pagarem impostos;
Todos a terem reformas merecidas e justas;
Todos com o mesmo sistema de Justiça
e não um para os ricos (intocáveis) e outro para os pobres.
O QUE É NACIONAL
O que é Nacional, é bom!
Vale a pena pensar nisto ...
O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), Começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) Às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) E enquanto o café (importado da Colômbia) Estava a fazer na máquina (Made in Chech República), Barbeou-se com uma máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), Jeans de marca (Made in Singapure) E um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produzidos em E.U.A.) Na sua torradeira (Fabricado na Alemanha) E enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), Pegou na máquina de calcular (Made in Korea) Para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet sem seu computador (Fabricado na Tailândia) Para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in Índia), Ainda bebeu um sumo de laranja (produzidos em Israel), Deliciou-se com um chocolate fino (Fabricado na Bélgica), Entrou no carro Saab (Fabricado na Suécia) E continuou a procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos Através do seu telemóvel (Fabricado na Finlândia) E, após comer uma pizza (Made in Italy) E beber uma cerveja (Made in Holland), O António Decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brasil), Sentou-se num sofá (Fabricado na Dinamarca), Serviu-se de um copo de vinho (produzido no Chile), Ligou a TV (Fez na Indonésia) E pos-se a pensar Porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL ...
Talvez mail este devesse ser enviado às empresas e aos consumidores portugueses.
O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150 € de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e ainda por cima, cria não sei quantos postos de trabalho.
Ponham o mail a circular. Pode ser que alguém acorde.
Vale a pena pensar nisto ...
O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), Começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) Às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) E enquanto o café (importado da Colômbia) Estava a fazer na máquina (Made in Chech República), Barbeou-se com uma máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), Jeans de marca (Made in Singapure) E um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produzidos em E.U.A.) Na sua torradeira (Fabricado na Alemanha) E enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), Pegou na máquina de calcular (Made in Korea) Para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet sem seu computador (Fabricado na Tailândia) Para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in Índia), Ainda bebeu um sumo de laranja (produzidos em Israel), Deliciou-se com um chocolate fino (Fabricado na Bélgica), Entrou no carro Saab (Fabricado na Suécia) E continuou a procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos Através do seu telemóvel (Fabricado na Finlândia) E, após comer uma pizza (Made in Italy) E beber uma cerveja (Made in Holland), O António Decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brasil), Sentou-se num sofá (Fabricado na Dinamarca), Serviu-se de um copo de vinho (produzido no Chile), Ligou a TV (Fez na Indonésia) E pos-se a pensar Porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL ...
Talvez mail este devesse ser enviado às empresas e aos consumidores portugueses.
O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150 € de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e ainda por cima, cria não sei quantos postos de trabalho.
Ponham o mail a circular. Pode ser que alguém acorde.
domingo, 17 de janeiro de 2010
UMA ANEDOTA ...
Socrates, Obama e o Papa viajavam num avião, quando aparece numa das asas o diabo. Com uma enorme serra e começa a cortar a asa da aeronave.
Quando viram o diabo ficaram apavorados, ao que o Socrates se vira pro Obama:
- Obama, você que sabe falar e argumentar como ninguém, convença o Diabo a parar com isso senão vamos cair e morrer todos!
Obama foi até lá, conversou...conversou... e nada dele parar.... Foi quando
voltou e implorou ao Papa:
- Papa, só o senhor mesmo poderá nos salvar. Ele não quer nem conversa...
vai derrubar o avião mesmo!
O Papa foi até o Diabo, usou de toda sua persuasão, argumentou o que pôde...
e nada.
Desistiu, voltou e resumiu a conversa:
- Estamos perdidos. Vamos rezar!
Foi quando SOCRATES se levantou e disse:
- Deixe comigo. Sou a última chance, vou tentar.
E lá foi ele falar com o Diabo. Mal trocaram umas palavras e o Diabo parou
de serrar a asa do avião e sumiu.
Obama e o Papa perguntaram:
- O que você disse a ele ?
Eu falei:
- Cumpanhêro, se eu morrer, vou fundar o PS no Inferno.
Quando viram o diabo ficaram apavorados, ao que o Socrates se vira pro Obama:
- Obama, você que sabe falar e argumentar como ninguém, convença o Diabo a parar com isso senão vamos cair e morrer todos!
Obama foi até lá, conversou...conversou... e nada dele parar.... Foi quando
voltou e implorou ao Papa:
- Papa, só o senhor mesmo poderá nos salvar. Ele não quer nem conversa...
vai derrubar o avião mesmo!
O Papa foi até o Diabo, usou de toda sua persuasão, argumentou o que pôde...
e nada.
Desistiu, voltou e resumiu a conversa:
- Estamos perdidos. Vamos rezar!
Foi quando SOCRATES se levantou e disse:
- Deixe comigo. Sou a última chance, vou tentar.
E lá foi ele falar com o Diabo. Mal trocaram umas palavras e o Diabo parou
de serrar a asa do avião e sumiu.
Obama e o Papa perguntaram:
- O que você disse a ele ?
Eu falei:
- Cumpanhêro, se eu morrer, vou fundar o PS no Inferno.
POEMA- por Pablo Neruda
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
Pablo Neruda
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da
Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
Pablo Neruda
sábado, 16 de janeiro de 2010
COMENTÁRIO POLITICO
Os senhores Pedro Ferraz da Costa e João Salgueiro disseram que é preciso haver "contenção salarial" pra "reduzir o consumo" pois a alternativa "será emigrar".
Os ditos senhores , que de alguma forte têm tido papel preponderante nos meios económicos deste país não atacaram os grandes banqueiros e outros potentados que conduziram Portugal ( e não só) à situação em que se encontra... dizem é que é preciso haver "contenção salarial" e " reduzir o consumo".
Não..não falamos em qualquer teoria socialista, lenbramos apenas Keynes, um dos teóricos do capitalismo moderno que disse exactamente o contrário..que era necessário elevar o nível de vida das classes trabalhadoras para aumentar o consumo e consequentemente aumentar a produção evitando a recessão.
Não... esses senhores nem sequer conhecem as medidas propostas poir um sistema económico diversificado, são apenas servis em relação às medidas do famigerado FMI que tanto mal têm feito às economias de muitos países através do Mundo.
Os ditos senhores , que de alguma forte têm tido papel preponderante nos meios económicos deste país não atacaram os grandes banqueiros e outros potentados que conduziram Portugal ( e não só) à situação em que se encontra... dizem é que é preciso haver "contenção salarial" e " reduzir o consumo".
Não..não falamos em qualquer teoria socialista, lenbramos apenas Keynes, um dos teóricos do capitalismo moderno que disse exactamente o contrário..que era necessário elevar o nível de vida das classes trabalhadoras para aumentar o consumo e consequentemente aumentar a produção evitando a recessão.
Não... esses senhores nem sequer conhecem as medidas propostas poir um sistema económico diversificado, são apenas servis em relação às medidas do famigerado FMI que tanto mal têm feito às economias de muitos países através do Mundo.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
PENSAMENTOS
CRIAGrandes ensinamentos dados por gente pequena...
"Se a tua mãe esteve a discutir com o teu pai, não a deixes pentear-te."
Sara - 12 anos
"Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo."
Luis -13 anos
"Nunca te metas com uma miúda que já te bateu uma vez"
Pedro -9 anos
"Se quiseres dar banho a um gato, prepara-te para tomares um também."
João - 10 anos
"Nunca se deve confiar num cão para guardar a nossa comida."
Gonçalo -11 anos
"Nunca entre numa corrida com os atacadores desapertados."
André - 12 anos
"Quantos mais erros faço mais esperta fico."
Inês - 8 anos
"Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem."
Rita - 10 anos
"Quando as coisas estão escritas em letras pequenas é porque são importantes."
Diogo - 10 anos
ATRACÇÃO FATAL
"Nao sei. Acho que é por causa do cheiro das pessoas. Por isso é que os perfumes e os desodorizantes são tão populares."
João - 9 anos
"Primeiro temos que ser atingidos por uma seta. Depois, deixa de ser uma experiência dolorosa."
Helena - 8 anos.
"Se uma pessoa tiver sardas, ela vai-se sentir atraida por outra que também tenha sardas."
André - 6 anos
A IDADE CERTA PARA CASAR
"Aos oitenta e quatro anos, porque nesta idade ja nao precisamos de trabalhar e podemos passar o dia inteiro a namorar com a outra pessoa."
Júlia - 8 anos
"Eu vou-me casar assim que sair do infantário."
Tomás - 5 anos
SOLTEIRO OU CASADO?
"As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida."
Catarina - 9 anos
"Fico com dor de cabeça só de pensar nesse assunto. Sou muito pequena para pensar nesses problemas."
Lina - 9 anos
"Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas."
Eva - 8 anos
MANTER UMA RELAÇÃO
"Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar."
Tomás - 7 anos
"Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!"
Miguel - 8 anos
"Pôr o lixo lá fora todos os dias."
Guilherme - 5 anos
"Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade."
Pedro - 9 anos
BELEZA
"Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo."
Ricardo - 7 anos
TÁCTICAS INFALÍVEIS
"Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé."
Manuel - 8 anos
"Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar."
Bernardo -9 anos
"Eu gosto de hamburgueres e também gosto de ti."
Luis - 6 anos
"Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor."
Carla - 9 anos
AMOR
"O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!"
Guilherme - 8 anos
"Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados."
Ana - 6 anos
"O amor encontramos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele.Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me."
Nuno - 8 anos
"O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia."
Fábio - 9 anos
NÇAS QUE PNSAM MELHOR QUE ADULTOS
"Se a tua mãe esteve a discutir com o teu pai, não a deixes pentear-te."
Sara - 12 anos
"Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo."
Luis -13 anos
"Nunca te metas com uma miúda que já te bateu uma vez"
Pedro -9 anos
"Se quiseres dar banho a um gato, prepara-te para tomares um também."
João - 10 anos
"Nunca se deve confiar num cão para guardar a nossa comida."
Gonçalo -11 anos
"Nunca entre numa corrida com os atacadores desapertados."
André - 12 anos
"Quantos mais erros faço mais esperta fico."
Inês - 8 anos
"Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem."
Rita - 10 anos
"Quando as coisas estão escritas em letras pequenas é porque são importantes."
Diogo - 10 anos
ATRACÇÃO FATAL
"Nao sei. Acho que é por causa do cheiro das pessoas. Por isso é que os perfumes e os desodorizantes são tão populares."
João - 9 anos
"Primeiro temos que ser atingidos por uma seta. Depois, deixa de ser uma experiência dolorosa."
Helena - 8 anos.
"Se uma pessoa tiver sardas, ela vai-se sentir atraida por outra que também tenha sardas."
André - 6 anos
A IDADE CERTA PARA CASAR
"Aos oitenta e quatro anos, porque nesta idade ja nao precisamos de trabalhar e podemos passar o dia inteiro a namorar com a outra pessoa."
Júlia - 8 anos
"Eu vou-me casar assim que sair do infantário."
Tomás - 5 anos
SOLTEIRO OU CASADO?
"As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida."
Catarina - 9 anos
"Fico com dor de cabeça só de pensar nesse assunto. Sou muito pequena para pensar nesses problemas."
Lina - 9 anos
"Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas."
Eva - 8 anos
MANTER UMA RELAÇÃO
"Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar."
Tomás - 7 anos
"Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!"
Miguel - 8 anos
"Pôr o lixo lá fora todos os dias."
Guilherme - 5 anos
"Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade."
Pedro - 9 anos
BELEZA
"Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo."
Ricardo - 7 anos
TÁCTICAS INFALÍVEIS
"Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé."
Manuel - 8 anos
"Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar."
Bernardo -9 anos
"Eu gosto de hamburgueres e também gosto de ti."
Luis - 6 anos
"Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor."
Carla - 9 anos
AMOR
"O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!"
Guilherme - 8 anos
"Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados."
Ana - 6 anos
"O amor encontramos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele.Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me."
Nuno - 8 anos
"O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia."
Fábio - 9 anos
NÇAS QUE PNSAM MELHOR QUE ADULTOS
FESTA DE FIM DE ANO
Tentemos por momentos esquecer como vai o Mundo... paremos um pouco para ver este vídeo do fim do ano na Madeira
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
PORTUGUÊS FASCINANTE
Vocês sabem a diferença entre o tratamento por tu e por você? Vocês pensam
> que sabem, mas vejam abaixo. Um pequeno exemplo, que ilustra bem a
> diferença:
>
> O Director Geral de um Banco, estava preocupado com um jovem e brilhante
> director, que depois de ter trabalhado durante algum tempo com ele, sem
> parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então o Director
> Geral do Banco chamou um detective e disse-lhe:
> - Siga o Dr. Mendes durante uma semana, durante a hora do almoço.
> O detective, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:
> - O Dr. Mendes sai normalmente ao meio-dia, pega no seu carro, vai a sua
> casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos
> e regressa ao trabalho.
> Responde o Director Geral:
> - Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.
> O detective pergunta-lhe:
> - Desculpe. Posso tratá-lo por tu?
> - 'Sim, claro' respondeu o Director surpreendido!
> - Então vou repetir : o Dr. Mendes sai normalmente ao meio-dia, pega no teu
> carro, vai a tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus
> excelentes cubanos e regressa ao trabalho.
>
> que sabem, mas vejam abaixo. Um pequeno exemplo, que ilustra bem a
> diferença:
>
> O Director Geral de um Banco, estava preocupado com um jovem e brilhante
> director, que depois de ter trabalhado durante algum tempo com ele, sem
> parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia. Então o Director
> Geral do Banco chamou um detective e disse-lhe:
> - Siga o Dr. Mendes durante uma semana, durante a hora do almoço.
> O detective, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:
> - O Dr. Mendes sai normalmente ao meio-dia, pega no seu carro, vai a sua
> casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos
> e regressa ao trabalho.
> Responde o Director Geral:
> - Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso.
> O detective pergunta-lhe:
> - Desculpe. Posso tratá-lo por tu?
> - 'Sim, claro' respondeu o Director surpreendido!
> - Então vou repetir : o Dr. Mendes sai normalmente ao meio-dia, pega no teu
> carro, vai a tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus
> excelentes cubanos e regressa ao trabalho.
>
O PALHAÇO- artigo de Mário Crespo
O palhaço
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais.
O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam.
Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde.
É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem.
O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre.
E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes.
Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada. Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer.
Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria.
E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer.
Porque acha que é regimental e normal agredir, violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou
aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.
Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais.
O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam.
Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde.
É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem.
O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre.
E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes.
Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada. Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer.
Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria.
E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer.
Porque acha que é regimental e normal agredir, violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou
aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.
Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
HAITI- A VERDADE DA MENTIRA
Jornalões mentindo “bravamente” sobre o Haiti
Todos concordam: é o país mais pobre das Américas e talvez do mundo. Erraram. Foi colonizado (leiam a palavra no sentido mais cruel, selvagem e explorador) pelos espanhóis. Pelo Colombo em pessoa, junto com o irmão. Isso durou várias décadas até que a França descobriu que o Haiti era riquíssimo, principalmente em minérios raros, se instalaram lá. Podem se estarrecer, mas é rigorosamente verdadeiro: esse Haiti, que identificam como o país mais pobre, ficou sendo a possessão mais rica da França.
Passou algum tempo, como a proporção da população era de 500 mil nascidos mesmo no Haiti e 3 ou 4 mil franceses os nativos resolveram tomar o Poder e ficaram donos de tudo. Nem precisaram expulsar os franceses, eles fugiram.
No Haiti, “existem dois Haitis”. O de cima e o de baixo. Os de baixo, realmente muito pobres, não tendo o que comer, derrubaram todas as árvores, que transformavam em alimento e em utensílios diversos para a sobrevivência. (Sobrevivência?)
Na parte de cima os ricos, que junto com outros povos, exploram a população negra, que mora em baixo. Esses ricos têm casas, dão festas monumentais, não se incomodam com as centenas de milhares que moram na parte de baixo. Todas as propriedades pertencem aos ricos.
Os pobres da parte de baixo, (maldosamente chamados de parte Sul, a rica é a parte Norte) são descendentes de africanos como essas ilhas do Caribe.
Numa das vezes em que fui a Cuba, (sem vôo direto), parei no Haiti (outra vez na Jamaica) fiz questão de visitar as duas partes. Nossa Senhora, que devastação.
Esse terremoto de agora não atingiu a parte rica, (a de cima) os pobres (a de baixo) perderam tudo. Quer dizer, é exagero “perderam tudo”, não tinham nada. Os jornalões sabem de muita coisa, não podem informar para não contrariar o “sistema”. (Que FHC chama de Stablisment)
* * *
PS – De 1500 até hoje, registradas, 200 ditaduras. Todas protegidas e protegendo os ricos. Todas perseguindo e empobrecendo ainda mais os pobres
Todos concordam: é o país mais pobre das Américas e talvez do mundo. Erraram. Foi colonizado (leiam a palavra no sentido mais cruel, selvagem e explorador) pelos espanhóis. Pelo Colombo em pessoa, junto com o irmão. Isso durou várias décadas até que a França descobriu que o Haiti era riquíssimo, principalmente em minérios raros, se instalaram lá. Podem se estarrecer, mas é rigorosamente verdadeiro: esse Haiti, que identificam como o país mais pobre, ficou sendo a possessão mais rica da França.
Passou algum tempo, como a proporção da população era de 500 mil nascidos mesmo no Haiti e 3 ou 4 mil franceses os nativos resolveram tomar o Poder e ficaram donos de tudo. Nem precisaram expulsar os franceses, eles fugiram.
No Haiti, “existem dois Haitis”. O de cima e o de baixo. Os de baixo, realmente muito pobres, não tendo o que comer, derrubaram todas as árvores, que transformavam em alimento e em utensílios diversos para a sobrevivência. (Sobrevivência?)
Na parte de cima os ricos, que junto com outros povos, exploram a população negra, que mora em baixo. Esses ricos têm casas, dão festas monumentais, não se incomodam com as centenas de milhares que moram na parte de baixo. Todas as propriedades pertencem aos ricos.
Os pobres da parte de baixo, (maldosamente chamados de parte Sul, a rica é a parte Norte) são descendentes de africanos como essas ilhas do Caribe.
Numa das vezes em que fui a Cuba, (sem vôo direto), parei no Haiti (outra vez na Jamaica) fiz questão de visitar as duas partes. Nossa Senhora, que devastação.
Esse terremoto de agora não atingiu a parte rica, (a de cima) os pobres (a de baixo) perderam tudo. Quer dizer, é exagero “perderam tudo”, não tinham nada. Os jornalões sabem de muita coisa, não podem informar para não contrariar o “sistema”. (Que FHC chama de Stablisment)
* * *
PS – De 1500 até hoje, registradas, 200 ditaduras. Todas protegidas e protegendo os ricos. Todas perseguindo e empobrecendo ainda mais os pobres
NUM PAÍS DE SUCESSO
Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:
- Diz-me lá quem escreveu 'Os Lusíadas'?
O aluno, a gaguejar, responde:
- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.
E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe:
- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas' e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai:
- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R.., diz-lhe o comandante:
- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas' respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.
O comandante do posto:
- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai ver que ele confessa tudo!
Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:
- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas'. Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:
- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!
- Diz-me lá quem escreveu 'Os Lusíadas'?
O aluno, a gaguejar, responde:
- Não sei, Sra. Professora, mas eu não fui.
E começa a chorar. A professora, furiosa, diz-lhe:
- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:
- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu 'Os Lusíadas' e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai:
- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...
Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R.., diz-lhe o comandante:
- Parece que o dia não lhe correu muito bem...
- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas' respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.
O comandante do posto:
- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um 'aperto', vai ver que ele confessa tudo!
Com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:
- Então o dia correu bem?
- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu 'Os Lusíadas'. Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
O marido, confortando-a:
- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!
P S D
Um casal conheceu-se numa festa e foi acabar a noite num motel.
No dia seguinte, entre olhares apaixonados, o homem disse:
- Pela maneira como tocavas o meu cabelo, deves ser cabeleireira.
A garota respondeu prontamente:
- Sou mesmo! E sabes uma coisa? Eu acho que tu ès PSD .
O homem ficou de boca aberta, verdadeiramente abismado.
Quis saber como é que ela tinha adivinhado tão facilmente a sua filiação partidária.
A explicação veio rápida:
- É muito simples ... Quando estavas por baixo, gritavas muito...
e quando estavas por cima, não fazias nada de jeito ...
No dia seguinte, entre olhares apaixonados, o homem disse:
- Pela maneira como tocavas o meu cabelo, deves ser cabeleireira.
A garota respondeu prontamente:
- Sou mesmo! E sabes uma coisa? Eu acho que tu ès PSD .
O homem ficou de boca aberta, verdadeiramente abismado.
Quis saber como é que ela tinha adivinhado tão facilmente a sua filiação partidária.
A explicação veio rápida:
- É muito simples ... Quando estavas por baixo, gritavas muito...
e quando estavas por cima, não fazias nada de jeito ...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
DUAS FACES DA MESMA MOEDA
UM ARTIGOs discursos do vazio
por BAPTISTA-BASTOS06 Janeiro 2010Comentar
O eng.º Sócrates e o dr. Cavaco falaram à pátria. A pátria ficou estarrecida. O primeiro teceu um plissado de banalidades, e procurou aliviar as nossas angústias inesgotáveis dizendo que as coisas corriam o melhor possível. O segundo reduziu a subnitrato o júbilo do orador. A situação é «catastrófica» e o horizonte é horroroso. O pior do pensamento do dr. Cavaco, se é que o tem ou alguma vez o teve, é que se ordena na desordem. Não há ponta de originalidade nem pingo de lirismo. Estamos danificados por dentro e por fora: falta-nos competitividade, andamos cheios de lazeira, devemos dinheiro a toda a gente, possuímos uma alma adormecida, não somos coerentes nem fluentes, o sol apagou-se dentro de nós. Enfim, segundo o dr. Cavaco, somos uns grandes desgraçados. Nem uma palavra, uma escassa, módica e tímida palavra sobre cultura, ciência, arte.
Reconheçamos que ele nunca foi consumidor do pensamento de outros. Kant ensinava que a razão partia das coisas simples e Nietzsche que as ideias nasciam do corpo. Ambos explicavam, afinal, que o difícil seria evitá-las. O dr. Cavaco conseguiu-o. É um homem feliz.
O alvoroço com que a vulgaridade das frases foi acolhida e comentada por políticos e por «comentadores» fornece-nos a exacta dimensão da mediocridade em que sobrenadamos.
Tanto o eng.º Sócrates como o dr. Cavaco são criaturas deterioradas pela rotina de quem se plagia a si próprio. Dizem, há anos, as mesmas coisas. O meu amigo Vítor Ramalho declarou, ao Sol, que eles são almas gémeas. Como não percebi a entoação ignoro se o retrato possui algo de crepuscular: lá que não é bom, não é. Nenhum deles alimentou qualquer projecto para Portugal. A ausência de ideias e a inexistência de ideologia marcaram a presença destes dois homens na política. O primeiro recebeu dinheiro a rodos, não soube distribui-lo com equanimidade e génio, e apagou a claridade espantosa do nosso sonho colectivo, reintroduzindo na sociedade portuguesa a rigidez do espeque e a gelidez do chefe. Uma das grandes mistificações da nossa história recente é aquela que induziu a tese de estarmos em presença de um «grande homem.»
José Sócrates seguiu-lhe a peugada. Obedeceu à ordem do possibilismo, às indicações económicas dominantes, e à insensata tentação dos políticos do nosso tempo: o compromisso com eles próprios. Um caminho que levou, por exemplo, o viçoso Tony Blair, de tropeção em tropeção, até ao estatelamento final. Blair é uma das inextinguíveis vergonhas da nossa época, e a «terceira via» uma fraude não só infantil porque assustadoramente perigosa.
Chegados aos discursos do fim do ano, independentemente das objecções gramaticais ou sintácticas que se lhes faça, o pior é a substância do que dizem: nada de nada
O DE BAPTISTA BASTOS
por BAPTISTA-BASTOS06 Janeiro 2010Comentar
O eng.º Sócrates e o dr. Cavaco falaram à pátria. A pátria ficou estarrecida. O primeiro teceu um plissado de banalidades, e procurou aliviar as nossas angústias inesgotáveis dizendo que as coisas corriam o melhor possível. O segundo reduziu a subnitrato o júbilo do orador. A situação é «catastrófica» e o horizonte é horroroso. O pior do pensamento do dr. Cavaco, se é que o tem ou alguma vez o teve, é que se ordena na desordem. Não há ponta de originalidade nem pingo de lirismo. Estamos danificados por dentro e por fora: falta-nos competitividade, andamos cheios de lazeira, devemos dinheiro a toda a gente, possuímos uma alma adormecida, não somos coerentes nem fluentes, o sol apagou-se dentro de nós. Enfim, segundo o dr. Cavaco, somos uns grandes desgraçados. Nem uma palavra, uma escassa, módica e tímida palavra sobre cultura, ciência, arte.
Reconheçamos que ele nunca foi consumidor do pensamento de outros. Kant ensinava que a razão partia das coisas simples e Nietzsche que as ideias nasciam do corpo. Ambos explicavam, afinal, que o difícil seria evitá-las. O dr. Cavaco conseguiu-o. É um homem feliz.
O alvoroço com que a vulgaridade das frases foi acolhida e comentada por políticos e por «comentadores» fornece-nos a exacta dimensão da mediocridade em que sobrenadamos.
Tanto o eng.º Sócrates como o dr. Cavaco são criaturas deterioradas pela rotina de quem se plagia a si próprio. Dizem, há anos, as mesmas coisas. O meu amigo Vítor Ramalho declarou, ao Sol, que eles são almas gémeas. Como não percebi a entoação ignoro se o retrato possui algo de crepuscular: lá que não é bom, não é. Nenhum deles alimentou qualquer projecto para Portugal. A ausência de ideias e a inexistência de ideologia marcaram a presença destes dois homens na política. O primeiro recebeu dinheiro a rodos, não soube distribui-lo com equanimidade e génio, e apagou a claridade espantosa do nosso sonho colectivo, reintroduzindo na sociedade portuguesa a rigidez do espeque e a gelidez do chefe. Uma das grandes mistificações da nossa história recente é aquela que induziu a tese de estarmos em presença de um «grande homem.»
José Sócrates seguiu-lhe a peugada. Obedeceu à ordem do possibilismo, às indicações económicas dominantes, e à insensata tentação dos políticos do nosso tempo: o compromisso com eles próprios. Um caminho que levou, por exemplo, o viçoso Tony Blair, de tropeção em tropeção, até ao estatelamento final. Blair é uma das inextinguíveis vergonhas da nossa época, e a «terceira via» uma fraude não só infantil porque assustadoramente perigosa.
Chegados aos discursos do fim do ano, independentemente das objecções gramaticais ou sintácticas que se lhes faça, o pior é a substância do que dizem: nada de nada
O DE BAPTISTA BASTOS
O POLVO- artigo de Mário Crespo
Mário Crespo
A cabeça do polvo
O sistema judicial português enfrenta o imenso desafio de não deixar que o Face Oculta se torne numa segunda Casa Pia. Até aqui o processo tem tido um avanço modelar.
Não houve interferências políticas.
Lopes da Mota não veio de Bruxelas discutir com os seus pares metodologias de arquivamento e, no que foi uma excelente janela de oportunidade de afirmação de independência, não havia sequer Ministro da Justiça na altura em que o País soube da enormidade do que se estava a passar no mundo da sucata.
Mas há ainda um perturbante sinal de identidade com a Casa Pia.
É que o único detido, até aqui, é o equivalente ao Bibi e Manuel Godinho, o sucateiro, no mundo da alta finança política não pode ser muito mais do que Carlos Silvino foi no mundo da pedofilia.
Ambos serviram amos exigentes, impiedosos e conhecedores que tentaram, e tentam, manter a face oculta. É preciso ter em mente que as empresas públicas são organizações complexas. Foram concebidas para ser complicadas. Com os tempos foram-se tornando cada vez mais sinuosas.
Nas EPs, as tecnoestruturas, que Kenneth Galbraith identificou e descreveu como o cancro das grandes organizações, ocupam tudo e têm-se multiplicado, imunes a qualquer conceito de racionalidade democrática, num universo onde não conta o bom senso ou a lógica de produtividade.
Parecem ter um único fim: servirem-se a si próprias. Realmente já não são fiscalizáveis.
Nas zonas onde era possível algum controlo foram-se inventando compartimentos labirínticos para o neutralizar, com centros de custos onde se lançam verbas no pretexto teórico de elaborar contabilidades analíticas, mas cujo efeito prático é tornar impenetráveis os circuitos por onde se esvai o dinheiro público.
Há sempre mais um campo a preencher em formulários reinventados constantemente onde as rubricas de gente que de facto é inimputável são necessárias para manter os monstros a funcionar.
Sem controlo eficaz, nas empresas públicas é possível roubar tudo. Uma resma de papel A4, uma caneta BIC, um milhão de Euros, uma auto-estrada ou uma ponte. Tudo isto já foi feito. Por isso mais de metade do produto do trabalho dos portugueses está a fugir por esse mundo soturno que muito poucos dominam.
Por causa disso, grande parte do património nacional é já propriedade dos conglomerados político-financeiros que hoje controlam o País.
Por tudo isto é inconcebível que Manuel Godinho tenha sido o cérebro do polvo que durante anos esteve infiltrado nas maiores empresas do Estado. Ele nunca teria conhecimentos técnicos para o conseguir ser. Houve quem o mandasse fazer o que fez.
Godinho saberá subornar com de sacos de cimento um Guarda-republicano corrupto ou disfarçar com lixo fedorento resíduos ferrosos roubados (pags 8241 e 8244 do despacho judicial). Saberá roubar fio de cobre e carris de caminho de ferro. Mas Godinho não é mais do que um executor empenhado e bem pago de uma quadrilha de altos executivos, conhecedores do sistema e das suas vulnerabilidades, que mandou nele.
É preciso ir aos responsáveis pelas empresas públicas e aos ministérios que as tutelam. Nas finanças públicas, Manuel Godinho não é mais do que um Carlos Silvino da sucata. Se se deixar instalar a ideia de que ele é o centro de toda a culpa e que morto este bicho está morta esta peçonha, as faces continuarão ocultas. E a verdade também.
A cabeça do polvo
O sistema judicial português enfrenta o imenso desafio de não deixar que o Face Oculta se torne numa segunda Casa Pia. Até aqui o processo tem tido um avanço modelar.
Não houve interferências políticas.
Lopes da Mota não veio de Bruxelas discutir com os seus pares metodologias de arquivamento e, no que foi uma excelente janela de oportunidade de afirmação de independência, não havia sequer Ministro da Justiça na altura em que o País soube da enormidade do que se estava a passar no mundo da sucata.
Mas há ainda um perturbante sinal de identidade com a Casa Pia.
É que o único detido, até aqui, é o equivalente ao Bibi e Manuel Godinho, o sucateiro, no mundo da alta finança política não pode ser muito mais do que Carlos Silvino foi no mundo da pedofilia.
Ambos serviram amos exigentes, impiedosos e conhecedores que tentaram, e tentam, manter a face oculta. É preciso ter em mente que as empresas públicas são organizações complexas. Foram concebidas para ser complicadas. Com os tempos foram-se tornando cada vez mais sinuosas.
Nas EPs, as tecnoestruturas, que Kenneth Galbraith identificou e descreveu como o cancro das grandes organizações, ocupam tudo e têm-se multiplicado, imunes a qualquer conceito de racionalidade democrática, num universo onde não conta o bom senso ou a lógica de produtividade.
Parecem ter um único fim: servirem-se a si próprias. Realmente já não são fiscalizáveis.
Nas zonas onde era possível algum controlo foram-se inventando compartimentos labirínticos para o neutralizar, com centros de custos onde se lançam verbas no pretexto teórico de elaborar contabilidades analíticas, mas cujo efeito prático é tornar impenetráveis os circuitos por onde se esvai o dinheiro público.
Há sempre mais um campo a preencher em formulários reinventados constantemente onde as rubricas de gente que de facto é inimputável são necessárias para manter os monstros a funcionar.
Sem controlo eficaz, nas empresas públicas é possível roubar tudo. Uma resma de papel A4, uma caneta BIC, um milhão de Euros, uma auto-estrada ou uma ponte. Tudo isto já foi feito. Por isso mais de metade do produto do trabalho dos portugueses está a fugir por esse mundo soturno que muito poucos dominam.
Por causa disso, grande parte do património nacional é já propriedade dos conglomerados político-financeiros que hoje controlam o País.
Por tudo isto é inconcebível que Manuel Godinho tenha sido o cérebro do polvo que durante anos esteve infiltrado nas maiores empresas do Estado. Ele nunca teria conhecimentos técnicos para o conseguir ser. Houve quem o mandasse fazer o que fez.
Godinho saberá subornar com de sacos de cimento um Guarda-republicano corrupto ou disfarçar com lixo fedorento resíduos ferrosos roubados (pags 8241 e 8244 do despacho judicial). Saberá roubar fio de cobre e carris de caminho de ferro. Mas Godinho não é mais do que um executor empenhado e bem pago de uma quadrilha de altos executivos, conhecedores do sistema e das suas vulnerabilidades, que mandou nele.
É preciso ir aos responsáveis pelas empresas públicas e aos ministérios que as tutelam. Nas finanças públicas, Manuel Godinho não é mais do que um Carlos Silvino da sucata. Se se deixar instalar a ideia de que ele é o centro de toda a culpa e que morto este bicho está morta esta peçonha, as faces continuarão ocultas. E a verdade também.
SOBRE O ENSINO
ConcordMuito bem. O assunto sindical dos professores está arrumado. Agora, vamos tratar da escola, da revisão curricular, da reforma das matérias a ensinar, das questões pedagógicas essenciais, da gramática e da matemática. Não são questões para tratar na rua — mas na escola. Aquilo que, manifestamente, Maria de Lurdes Rodrigues não conseguiu tratar nem tinha apetência para tratar. Agora vamos discutir a escola.
FJV
Se é a falar, falemos.
Paulo Rangel fala — e bem — de uma revolução conservadora no ensino. Uma revolução «que substitua o facilitismo pela exigência». Anos de atraso nesta conversa. Duas décadas, pelo menos. Nesta matéria, é preciso ter alguma memória para não cair no espectáculo. Lembram-se quando um ministro (do PSD) tratou de substituir a designação «alunos» pela de «aprendentes»? Lembram-se como, que me lembre, todos os ministros que tentaram reformas curriculares e chamaram a atenção para o problema dos programas de ensino (como David Justino e Marçal Grilo, por exemplo) foram trucidados pelas máquinas partidárias?
O conceito (revolução conservadora) tinha graça há uma ou duas décadas. Nessa altura, muito antes de aparecerem «os números da Finlândia» (descansem, que não foi só com computadores na sala de aula que apareceram os bons resultados), já se falava de outros modelos, como os da Coreia do Sul (descansem, que não foi só com computadores na sala de aula que apareceram os bons resultados), «que não tinham a ver com a nossa cultura, pá». Pobre gente que nunca tinha lido David Landes. Agora, o próprio Paulo Rangel levanta a ponta do véu: associado ao lema «revolução conservadora» adianta logo o «estatuto do aluno». Já se vê. Uma piscadela de olho que não é nada conservadora, mas que apenas transporta o seu tique disciplinador e de «cada coisa no seu lugar». Infelizmente, o «estatuto do aluno» é o menor dos males — vai ser coisa para a fedelhagem tratar da «participação na escola», do «modelo de gestão», do «poder da escola» e dos vícios congéneres.
Não. O que é preciso discutir, realmente, é o que se vai ensinar na escola. E para isso é preciso questionar seriamente uma geração de burocratas das ciências pedagógicas que, durante os últimos trinta anos, torturaram professores e alunos com as suas ideias de «engenharia escolar e social», os seus manuais deficientes, as ideias feitas, as vulgaridades e erros nos manuais de Português, História ou — ah, sim — até Matemática. Não se trata, apenas de mudança de mentalidade; isso, como o país está, ligeirinho e moderno, é o menos. Portugal muda de mentalidade todos os anos, conforme as conveniências, as oportunidades, o «Prós e Contras», as «fracturas» e os «psis» chamados ao estrado do Ministério da Educação.
A «revolução conservadora» tinha graça há duas décadas quando valia a pena construir o edifício. Hoje, ele está deficiente. Em primeiro lugar, chamem os professores. Os professores-professores — não os técnicos em Ciências da Educação que não dão aulas há vinte anos. Chamem os professores que contactam com os alunos, que dão aulas, que passam pelos corredores e sabem do que se fala quando se fala de educação. A tentação da reforma a todo o custo cria vítima insuspeitas; para legislar sobre o «modelo de avaliação dos professores» a primeira coisa que fizeram foi afastar os professores. Não queiram fazer a reforma curricular afastando-os de novo. Basta ouvir, tomar notas, recolher histórias reais. Isto não são os cientistas da pedagogia que o podem fazer; eles não têm histórias reais para contar — aliás, lendo o que eles escrevem nas introduções aos programas escolares e nos materiais ideológicos produzidos pelo Ministério da Educação, até é legítimo supor que não falam Português.
FJV
-- e-se ou não..vale a pena reflectir :
FJV
Se é a falar, falemos.
Paulo Rangel fala — e bem — de uma revolução conservadora no ensino. Uma revolução «que substitua o facilitismo pela exigência». Anos de atraso nesta conversa. Duas décadas, pelo menos. Nesta matéria, é preciso ter alguma memória para não cair no espectáculo. Lembram-se quando um ministro (do PSD) tratou de substituir a designação «alunos» pela de «aprendentes»? Lembram-se como, que me lembre, todos os ministros que tentaram reformas curriculares e chamaram a atenção para o problema dos programas de ensino (como David Justino e Marçal Grilo, por exemplo) foram trucidados pelas máquinas partidárias?
O conceito (revolução conservadora) tinha graça há uma ou duas décadas. Nessa altura, muito antes de aparecerem «os números da Finlândia» (descansem, que não foi só com computadores na sala de aula que apareceram os bons resultados), já se falava de outros modelos, como os da Coreia do Sul (descansem, que não foi só com computadores na sala de aula que apareceram os bons resultados), «que não tinham a ver com a nossa cultura, pá». Pobre gente que nunca tinha lido David Landes. Agora, o próprio Paulo Rangel levanta a ponta do véu: associado ao lema «revolução conservadora» adianta logo o «estatuto do aluno». Já se vê. Uma piscadela de olho que não é nada conservadora, mas que apenas transporta o seu tique disciplinador e de «cada coisa no seu lugar». Infelizmente, o «estatuto do aluno» é o menor dos males — vai ser coisa para a fedelhagem tratar da «participação na escola», do «modelo de gestão», do «poder da escola» e dos vícios congéneres.
Não. O que é preciso discutir, realmente, é o que se vai ensinar na escola. E para isso é preciso questionar seriamente uma geração de burocratas das ciências pedagógicas que, durante os últimos trinta anos, torturaram professores e alunos com as suas ideias de «engenharia escolar e social», os seus manuais deficientes, as ideias feitas, as vulgaridades e erros nos manuais de Português, História ou — ah, sim — até Matemática. Não se trata, apenas de mudança de mentalidade; isso, como o país está, ligeirinho e moderno, é o menos. Portugal muda de mentalidade todos os anos, conforme as conveniências, as oportunidades, o «Prós e Contras», as «fracturas» e os «psis» chamados ao estrado do Ministério da Educação.
A «revolução conservadora» tinha graça há duas décadas quando valia a pena construir o edifício. Hoje, ele está deficiente. Em primeiro lugar, chamem os professores. Os professores-professores — não os técnicos em Ciências da Educação que não dão aulas há vinte anos. Chamem os professores que contactam com os alunos, que dão aulas, que passam pelos corredores e sabem do que se fala quando se fala de educação. A tentação da reforma a todo o custo cria vítima insuspeitas; para legislar sobre o «modelo de avaliação dos professores» a primeira coisa que fizeram foi afastar os professores. Não queiram fazer a reforma curricular afastando-os de novo. Basta ouvir, tomar notas, recolher histórias reais. Isto não são os cientistas da pedagogia que o podem fazer; eles não têm histórias reais para contar — aliás, lendo o que eles escrevem nas introduções aos programas escolares e nos materiais ideológicos produzidos pelo Ministério da Educação, até é legítimo supor que não falam Português.
FJV
-- e-se ou não..vale a pena reflectir :
domingo, 10 de janeiro de 2010
O NATAL DOS BANQUEIROS
Natal dos banqueiros
30-12-2009
Por: José Niza - In ''O Ribatejo''
1. Depois do que aqui escrevi na semana passada sobre "o dinheiro", não esperava tão depressa voltar ao assunto: preferia que, em tempo de Natal, a caneta me conduzisse para outras paragens, e me levasse por caminhos que fossem de procura, ou de descoberta, de uma réstia de esperança, de uma festa numa praça de amor, de paz e de canções.
Mas não. O homem põe. E a banca dispõe.
2. Um relatório há poucos dias divulgado pela CMVM - a Bolsa - deu-me um murro no estômago. Não é que eu tenha andado distraído da ganância e dos festins da nossa alta finança. Mas tudo tem que ter limites: os números revelados nesse relatório sobre os salários dos administradores dos bancos e das empresas mais importantes do País, para além de aterradores, são um insulto ao povo português e, em especial, aos mais de 500 mil trabalhadores que estão no desemprego.
3. O salário mínimo em Portugal é de 450 euros por mês. 90 contos por mês. 3 contos por dia. Muito pouco para pagar a renda da casa, a comida, as roupas, os sapatos, a água, a luz, os transportes, talvez o telemóvel...
Há um ano, o governo, as confederações patronais e os sindicatos, assinaram um acordo para, em 2010, aumentar o salário mínimo de 450 para 475 euros. Menos de 1 euro por dia! Mas agora, as tais confederações patronais - que assistem mudas e quedas ao escândalo dos vencimentos dos gestores - vêm ameaçar que se o salário mínimo subir para 475 euros será um desastre nacional. E, em contrapartida, propõem 460 euros! Isto é, uma subida de 33 cêntimos por dia!
4. O relatório da CMVM revela que o salário anual médio dos administradores da banca e empresas cotadas na bolsa foi, em 2008, de 777 mil euros, isto é, de 64.750 euros por mês (cerca de 13 mil contos mensais ou 426 contos/dia).
64.750 euros por mês equivalem a 136 salários mínimos. Isto é, para atingir o valor do ordenado mensal de um desses gestores, um trabalhador que receba o ordenado mínimo terá de trabalhar mais de 11 anos!!!
5. Mas ainda não é tudo. Há mais, bastante mais.
2008 - como todos nós sabemos - foi um ano de crise, de falências, de desemprego galopante, de apertar o cinto. Mas, enquanto a esmagadora maioria dos Portugueses fazia contas à vida, cortava nos gastos, fazia sacrifícios ou - nos casos mais dramáticos - passava fome, os senhores do dinheiro tiveram, em média, aumentos de 13 %.
13% sobre 777 mil euros são cerca de 100 mil euros, qualquer coisa como 20 mil contos por ano e para cada um. Só de aumentos!
2009 - um ano que agora se vai embora sem deixar saudades - foi também um ano de enorme crise na indústria automóvel. Mas nem tudo foram desgraças: no Vale do Ave, território dos têxteis e do mais alto desemprego do País, nunca se venderam tantos Porches. Quanto mais desempregados na rua, mais Porches na estrada!
Como se tudo isto ainda não bastasse, os próprios ex-administradores da banca - como é o caso do BCP - têm regalias e mordomias que ultrapassam todos os limites do imaginável: jactos privados para viajarem, seguranças, automóveis de luxo, motoristas, etc. Foi-me contado um caso em que a excelsa esposa de um banqueiro se deslocava regularmente a Nova Iorque - em Falcon privado pago pelo BCP - para ir ao dentista e fazer compras! E que o seu excelso marido (ex-presidente do BCP e membro da Opus Dei) dispunha de um batalhão de seguranças 24 horas por dia, também pagos pelo banco.
Será que uma pessoa com a consciência tranquila precisa da protecção de 40 seguranças? Nem Sadam Hussein tinha tantos...
6. Mas, afinal de contas, quem paga tudo isto?
Para além dos pequenos accionistas, é óbvio que são os clientes dos bancos, essa espécie sub-humana que a banca submete à escravatura e trata a chicote, essa legião de explorados que ainda olha para os bancos - e sobretudo para os banqueiros - com o temor reverencial de quem vê um santo como Jardim Gonçalves em cima de uma azinheira.
Quando um banco remunera um depósito a prazo com 1% de juros e cobra 33% nos cartões de crédito, é-lhe fácil conseguir dinheiro para cobrir todos os excessos e bacanais financeiros do sistema bancário. Quando um banco paga metade dos impostos de qualquer empresa em situação difícil, o dinheiro jorra, enche os cofres dos bancos e os bolsos dos banqueiros.
É nisto que estamos. Até quando?
Será que a um sistema que assim existe e que assim funciona - encostado ao Poder e protegido pela Lei - se pode chamar Democracia?
PS - E que ninguém, de má consciência, tenha a desvergonha de me vir dizer que isto é demagogia!
30-12-2009
Por: José Niza - In ''O Ribatejo''
1. Depois do que aqui escrevi na semana passada sobre "o dinheiro", não esperava tão depressa voltar ao assunto: preferia que, em tempo de Natal, a caneta me conduzisse para outras paragens, e me levasse por caminhos que fossem de procura, ou de descoberta, de uma réstia de esperança, de uma festa numa praça de amor, de paz e de canções.
Mas não. O homem põe. E a banca dispõe.
2. Um relatório há poucos dias divulgado pela CMVM - a Bolsa - deu-me um murro no estômago. Não é que eu tenha andado distraído da ganância e dos festins da nossa alta finança. Mas tudo tem que ter limites: os números revelados nesse relatório sobre os salários dos administradores dos bancos e das empresas mais importantes do País, para além de aterradores, são um insulto ao povo português e, em especial, aos mais de 500 mil trabalhadores que estão no desemprego.
3. O salário mínimo em Portugal é de 450 euros por mês. 90 contos por mês. 3 contos por dia. Muito pouco para pagar a renda da casa, a comida, as roupas, os sapatos, a água, a luz, os transportes, talvez o telemóvel...
Há um ano, o governo, as confederações patronais e os sindicatos, assinaram um acordo para, em 2010, aumentar o salário mínimo de 450 para 475 euros. Menos de 1 euro por dia! Mas agora, as tais confederações patronais - que assistem mudas e quedas ao escândalo dos vencimentos dos gestores - vêm ameaçar que se o salário mínimo subir para 475 euros será um desastre nacional. E, em contrapartida, propõem 460 euros! Isto é, uma subida de 33 cêntimos por dia!
4. O relatório da CMVM revela que o salário anual médio dos administradores da banca e empresas cotadas na bolsa foi, em 2008, de 777 mil euros, isto é, de 64.750 euros por mês (cerca de 13 mil contos mensais ou 426 contos/dia).
64.750 euros por mês equivalem a 136 salários mínimos. Isto é, para atingir o valor do ordenado mensal de um desses gestores, um trabalhador que receba o ordenado mínimo terá de trabalhar mais de 11 anos!!!
5. Mas ainda não é tudo. Há mais, bastante mais.
2008 - como todos nós sabemos - foi um ano de crise, de falências, de desemprego galopante, de apertar o cinto. Mas, enquanto a esmagadora maioria dos Portugueses fazia contas à vida, cortava nos gastos, fazia sacrifícios ou - nos casos mais dramáticos - passava fome, os senhores do dinheiro tiveram, em média, aumentos de 13 %.
13% sobre 777 mil euros são cerca de 100 mil euros, qualquer coisa como 20 mil contos por ano e para cada um. Só de aumentos!
2009 - um ano que agora se vai embora sem deixar saudades - foi também um ano de enorme crise na indústria automóvel. Mas nem tudo foram desgraças: no Vale do Ave, território dos têxteis e do mais alto desemprego do País, nunca se venderam tantos Porches. Quanto mais desempregados na rua, mais Porches na estrada!
Como se tudo isto ainda não bastasse, os próprios ex-administradores da banca - como é o caso do BCP - têm regalias e mordomias que ultrapassam todos os limites do imaginável: jactos privados para viajarem, seguranças, automóveis de luxo, motoristas, etc. Foi-me contado um caso em que a excelsa esposa de um banqueiro se deslocava regularmente a Nova Iorque - em Falcon privado pago pelo BCP - para ir ao dentista e fazer compras! E que o seu excelso marido (ex-presidente do BCP e membro da Opus Dei) dispunha de um batalhão de seguranças 24 horas por dia, também pagos pelo banco.
Será que uma pessoa com a consciência tranquila precisa da protecção de 40 seguranças? Nem Sadam Hussein tinha tantos...
6. Mas, afinal de contas, quem paga tudo isto?
Para além dos pequenos accionistas, é óbvio que são os clientes dos bancos, essa espécie sub-humana que a banca submete à escravatura e trata a chicote, essa legião de explorados que ainda olha para os bancos - e sobretudo para os banqueiros - com o temor reverencial de quem vê um santo como Jardim Gonçalves em cima de uma azinheira.
Quando um banco remunera um depósito a prazo com 1% de juros e cobra 33% nos cartões de crédito, é-lhe fácil conseguir dinheiro para cobrir todos os excessos e bacanais financeiros do sistema bancário. Quando um banco paga metade dos impostos de qualquer empresa em situação difícil, o dinheiro jorra, enche os cofres dos bancos e os bolsos dos banqueiros.
É nisto que estamos. Até quando?
Será que a um sistema que assim existe e que assim funciona - encostado ao Poder e protegido pela Lei - se pode chamar Democracia?
PS - E que ninguém, de má consciência, tenha a desvergonha de me vir dizer que isto é demagogia!
sábado, 9 de janeiro de 2010
PROVA DE QUÍMICA
Na prova do Curso de Química, foi perguntado:
- Qual a diferença entre SOLUÇÃO e DISSOLUÇÃO?
Resposta de um aluno:
- Colocar UM dos NOSSOS POLÍTICOS num TANQUE DE ÁCIDO para que
DISSOLVA é uma DISSOLUÇÃO.
Colocar TODOS é uma SOLUÇÃO.
- Qual a diferença entre SOLUÇÃO e DISSOLUÇÃO?
Resposta de um aluno:
- Colocar UM dos NOSSOS POLÍTICOS num TANQUE DE ÁCIDO para que
DISSOLVA é uma DISSOLUÇÃO.
Colocar TODOS é uma SOLUÇÃO.
OS FAVORES PAGAM-SE
UM DOS PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVOU O P.S. A PERDER A MAIORIA ABSOLUTA NAS ULTIMAS ELEIÇÕES FOI SEM DÚVIDA A POLITICA EDUCATIVA EM QUE OS PROFESSORES FORAM O ALVO A ABATER, POLÍTICA CONDUZIDA PELA DUPLA SÓCRATES- MARIA DE LURDES.
A LUTA CORAJOSAS DOS PROFESSORES COM MANIFESTAÇÕES COMO NUNCA ANTES SE VIRA EM PORTUGAL LEVOU AO DESESPERO O ANTERIOR E DEPOIS O ACTUAL GOVERNO QUE SE VIU OOBRIGADO A NEGOCIAR COM OS SINDICATOS REPRESENTATIVOS DA CLASSE.
~E SE É CERTO QUE NÃO FOI CONSEGUIDO AQUILO QUE A CLASSE DOCENTE MERECIA, SE É IGUALMENTE CERTO QUE HÁ AINDA MUITOS PONTOS A ESCLARECER EM PRÓXIMAS REUNIÕES, A VERDADE É QUE AQUILO QUE FOI AGORA ACORDADO É IMENSAMENTE MENOS GRAVOSO QUE O QUE O ANTERIOR GOVERNO PRETENDIA IMPÔR.
FORAM QUATRO ANOS PERDIDOS NO SISTEMA EDUCATIVO PORTUGUÊS...QUATRO ANOS DE QUE ESTE PRIMEIRO MINISTRO E ESTA EX-MINISTRA SE DEVERIAM ENVERGONHAR.
MAS NÃO...
SÓCRATES ENTENDEU COMPENSAR A SUA EX-SERVENTUÁRIA COM A PRESIDÊNCIA DUMA TAL COMISSÃO LUSO-AMERICANADE DESENVOLVIMETO.
É CERTO QUE É UMA COMISSÃO TOTALMENTE INSIGNIFICANTE..PARA PERMITIR À DONA MARIA DE LURDES GANHAR UM BOM VENCIMENTO SEM TER DE REGRESSAR A FUNÇÕES ESCOLARES PARA AS QUAIS NÃO TEM CAPACIDADE NEM PERFIL.
CLARO QUE NAS SUAS NOVAS FUNÇÕES JÁ NÃO TERÁ OPORTUNIDADE DE MOSTRAR A SUA ARROGÃNCIA...OS SEUS PARCEIROS AMERICANOS NÃO LHO PERMITIRÃO.
MAS ´E MAIS UM ORDENADO CHORUDO QUE TODOS NÓS VAMOS PAGAR A QUEM NÃO MERECE.
E ASSIM VAI PORTUGAL.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
PARA REFLEXÃO
O EXEMPLO DA IRLANDA E O “CASO” PORTUGUÊS
Confesso que tenho pelo povo irlandês muita simpatia. São celtas “puros”, católicos devotos e simples, gente sociável e amiga, temperada por um clima difícil e amalgamada por uma História algo injusta, onde um colonialismo inglês, muito pouco cristão, deixou um travo amargo. Vem isto a propósito da “crise financeira” – que é muito mais moral do que financeira - que abala o mundo, sobretudo o mundo ocidental. Também a Irlanda, depois de se ter alcandorado a um desenvolvimento recente muito elogiado, mas que se verifica agora ter sido fictício, entrou em crise profunda. E tanto maior é a crise quanto maior foi a ficção.
Confrontados com os desatinos que estão a pôr os Estados à beira da bancarrota e as nações na esquina de graves confrontos político-sociais, o actual governo irlandês tomou a decisão - certamente uma entre muitas - de cortar os vencimentos dos funcionários públicos em 10%. É certo que o combate a esta crise de contornos globais implica um conjunto de medidas complexas e complementares tanto de carácter nacional como internacional. Mas não é isso que interessa analisar agora, o que interessa é dilucidar este particular. O governo irlandês não se limitou a cortar os 10% ao funcionalismo, também cortou 15% ao vencimento dos ministros e 20% ao do primeiro-ministro. E assim é que está certo. Havendo uma hierarquia no Estado, na sociedade, nas empresas e nas instituições, etc., quem tem mais responsabilidades é que tem de dar o exemplo e a seguir tem que se revelar competente a resolver os problemas, sem esquecer a justiça social com que o faz, isto é, a divisão equitativa do esforço e da recompensa. Só assim é que a população pode rever-se e acreditar na liderança que tem – e neste caso, bem ou mal, elegeu - e darem-se todos as mãos para saírem da(s) crise(s) em que a roda da vida, ciclicamente as imerge. O que acabo de escrever, não é demagogia, não são frases ocas, não são figuras de retórica. As pessoas pensam assim e as coisas passam-se assim.
Ora, em Portugal, tudo corre ao contrário do que devia. Além de esconder (mentir) miseravelmente e de uma forma continuada, as graves realidades que afectam o Estado e a Nação (palavra maldita …), quando há um aperto qualquer a que já se não pode fugir ou escamotear, os responsáveis políticos que nos regem atiram, constantemente, o ónus da resolução dos problemas – de que eles são os principais responsáveis! - para cima do desgraçado do contribuinte, ou para as calendas da dívida pública. E nunca dão o exemplo. Por isso é que a Presidência da República continua a custar mais ao erário público do que a Casa Real Espanhola; o orçamento para a AR não pára de aumentar; os 13(!) juízes do Tribunal Constitucional – que é um tribunal de nomeação politica – usufruem de carros de luxo no valor estimado de cerca de 700.000 euros que , aparentemente, podem utilizar para uso pessoal – o que é excepção aos outros tribunais; a contribuição pública para os Partidos Políticos – que estão a caminho de ser não “pilares estruturantes da democracia”, mas os seus coveiros – é um sorvedouro, que nunca ninguém perguntou ao povo se queria pagar (na Idade Média teriam que se reunir Cortes para isso…); os gestores públicos continuam a usufruir de honorários e prebendas, pornográficas enquanto a maioria das empresas públicas acumula deficits exponenciais. A injustiça no pagamento de impostos é aquilo que se sabe e o ridículo (e falta de vergonha na cara) já teria morto o governador do Banco de Portugal quando se esfalfa a defender a diminuição dos réditos do cidadão comum, quando ele ganha mais do que o seu congénere estado-unidense, e nem sequer consegue controlar – ou dar conta! – das vigarices que se têm passado no sistema financeiro português de que os casos mais eloquentes não saiem das páginas dos jornais.
Os bens nacionais têm sido saqueados, é o termo. E como não há autoridade nem bons costumes, a corrupção passou a campear infrene, ameaçando subverter o Estado e desqualificando-nos enquanto sociedade.
Perante todo este cenário, que é real,e por todos intuído,com diferentes graus de entendimento, alguém está à espera que a generalidade da população acredite nos políticos, aceite de boa mente o que dizem, e queira fazer sacrifícios para sair da crise? Só os tontos, mesmo.
A população (embora não isenta de culpas) está entretida a sobreviver e a acumular uma raiva – que ainda não é de morte, mas para lá caminha – enorme, à classe política.
Têm pomposamente chamado a este regabofe de “Democracia”, com algum pão e muito circo à mistura.
Tenham cuidado, pois não há pão que sempre dure e circo que não se acabe.
João José Brandão Ferreira
TCor/Pilav (Ref)
Confesso que tenho pelo povo irlandês muita simpatia. São celtas “puros”, católicos devotos e simples, gente sociável e amiga, temperada por um clima difícil e amalgamada por uma História algo injusta, onde um colonialismo inglês, muito pouco cristão, deixou um travo amargo. Vem isto a propósito da “crise financeira” – que é muito mais moral do que financeira - que abala o mundo, sobretudo o mundo ocidental. Também a Irlanda, depois de se ter alcandorado a um desenvolvimento recente muito elogiado, mas que se verifica agora ter sido fictício, entrou em crise profunda. E tanto maior é a crise quanto maior foi a ficção.
Confrontados com os desatinos que estão a pôr os Estados à beira da bancarrota e as nações na esquina de graves confrontos político-sociais, o actual governo irlandês tomou a decisão - certamente uma entre muitas - de cortar os vencimentos dos funcionários públicos em 10%. É certo que o combate a esta crise de contornos globais implica um conjunto de medidas complexas e complementares tanto de carácter nacional como internacional. Mas não é isso que interessa analisar agora, o que interessa é dilucidar este particular. O governo irlandês não se limitou a cortar os 10% ao funcionalismo, também cortou 15% ao vencimento dos ministros e 20% ao do primeiro-ministro. E assim é que está certo. Havendo uma hierarquia no Estado, na sociedade, nas empresas e nas instituições, etc., quem tem mais responsabilidades é que tem de dar o exemplo e a seguir tem que se revelar competente a resolver os problemas, sem esquecer a justiça social com que o faz, isto é, a divisão equitativa do esforço e da recompensa. Só assim é que a população pode rever-se e acreditar na liderança que tem – e neste caso, bem ou mal, elegeu - e darem-se todos as mãos para saírem da(s) crise(s) em que a roda da vida, ciclicamente as imerge. O que acabo de escrever, não é demagogia, não são frases ocas, não são figuras de retórica. As pessoas pensam assim e as coisas passam-se assim.
Ora, em Portugal, tudo corre ao contrário do que devia. Além de esconder (mentir) miseravelmente e de uma forma continuada, as graves realidades que afectam o Estado e a Nação (palavra maldita …), quando há um aperto qualquer a que já se não pode fugir ou escamotear, os responsáveis políticos que nos regem atiram, constantemente, o ónus da resolução dos problemas – de que eles são os principais responsáveis! - para cima do desgraçado do contribuinte, ou para as calendas da dívida pública. E nunca dão o exemplo. Por isso é que a Presidência da República continua a custar mais ao erário público do que a Casa Real Espanhola; o orçamento para a AR não pára de aumentar; os 13(!) juízes do Tribunal Constitucional – que é um tribunal de nomeação politica – usufruem de carros de luxo no valor estimado de cerca de 700.000 euros que , aparentemente, podem utilizar para uso pessoal – o que é excepção aos outros tribunais; a contribuição pública para os Partidos Políticos – que estão a caminho de ser não “pilares estruturantes da democracia”, mas os seus coveiros – é um sorvedouro, que nunca ninguém perguntou ao povo se queria pagar (na Idade Média teriam que se reunir Cortes para isso…); os gestores públicos continuam a usufruir de honorários e prebendas, pornográficas enquanto a maioria das empresas públicas acumula deficits exponenciais. A injustiça no pagamento de impostos é aquilo que se sabe e o ridículo (e falta de vergonha na cara) já teria morto o governador do Banco de Portugal quando se esfalfa a defender a diminuição dos réditos do cidadão comum, quando ele ganha mais do que o seu congénere estado-unidense, e nem sequer consegue controlar – ou dar conta! – das vigarices que se têm passado no sistema financeiro português de que os casos mais eloquentes não saiem das páginas dos jornais.
Os bens nacionais têm sido saqueados, é o termo. E como não há autoridade nem bons costumes, a corrupção passou a campear infrene, ameaçando subverter o Estado e desqualificando-nos enquanto sociedade.
Perante todo este cenário, que é real,e por todos intuído,com diferentes graus de entendimento, alguém está à espera que a generalidade da população acredite nos políticos, aceite de boa mente o que dizem, e queira fazer sacrifícios para sair da crise? Só os tontos, mesmo.
A população (embora não isenta de culpas) está entretida a sobreviver e a acumular uma raiva – que ainda não é de morte, mas para lá caminha – enorme, à classe política.
Têm pomposamente chamado a este regabofe de “Democracia”, com algum pão e muito circo à mistura.
Tenham cuidado, pois não há pão que sempre dure e circo que não se acabe.
João José Brandão Ferreira
TCor/Pilav (Ref)
O PIOR ALUNO DO MUNDO
Em 1969, o indiano Shiv Pappu Charan fez uma promessa à namorada: assim que ele conseguisse formar-se numa escola para adultos já poderiam casar-se. Na última semana, aos 74 anos, foi ver as pautas das notas e descobriu que tinha chumbado pela 38ª vez !
Apelidado já de "o pior aluno do mundo", o melhor que conseguiu, de um a dez, foi um 3,4 a hindu... E a matemática já conseguiu chegar a 0,5 !!! "Vou estudar até passar de ano, pois a minha motivação é poder casar-me", diz o voluntarioso estudante. E acrescenta esta atracção turística: "Quando vou fazer uma prova, as pessoas vêm de vários lugares da Índia para me ver", conta."
Eu tenho pena do homem e vou mandar-lhe a seguinte carta através do jornal que relata esta história:
Exmo sr. Shiv Pappu Charan,
Fiquei muito comovido com a sua história e a sua persistência. Decidi fazer uma colecta para que possa estudar em Portugal. E esqueça isso do curso básico para adultos, porque você merece um curso superior. De resto, já inscrevi uma vaga em seu nome na Universidade Independente (se reabrir!), reputadíssima a nível internacional e com um excelente leque de professores. Se não reabrir temos também as novas oportunidades. Vai ver que não só casa como ainda chega a administrador de um banco ou mesmo a primeiro-ministro...
Um português qualquer
Apelidado já de "o pior aluno do mundo", o melhor que conseguiu, de um a dez, foi um 3,4 a hindu... E a matemática já conseguiu chegar a 0,5 !!! "Vou estudar até passar de ano, pois a minha motivação é poder casar-me", diz o voluntarioso estudante. E acrescenta esta atracção turística: "Quando vou fazer uma prova, as pessoas vêm de vários lugares da Índia para me ver", conta."
Eu tenho pena do homem e vou mandar-lhe a seguinte carta através do jornal que relata esta história:
Exmo sr. Shiv Pappu Charan,
Fiquei muito comovido com a sua história e a sua persistência. Decidi fazer uma colecta para que possa estudar em Portugal. E esqueça isso do curso básico para adultos, porque você merece um curso superior. De resto, já inscrevi uma vaga em seu nome na Universidade Independente (se reabrir!), reputadíssima a nível internacional e com um excelente leque de professores. Se não reabrir temos também as novas oportunidades. Vai ver que não só casa como ainda chega a administrador de um banco ou mesmo a primeiro-ministro...
Um português qualquer
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
nÃO HÁ ANEDOTAS SÓ SOBRE O SÓCRATES
Numa manhã, um coelho cego estava a descer para a sua toca quando dá
um encontrão numa grande cobra que ali estava.
- Desculpa-me - disse o coelho, - não tinha intenção de ir contra ti,
é que eu sou cego!
- Não há problema - responde a cobra - mas se calhar a culpa foi
minha, que não te vi chegar; é que eu também sou cega! Já agora, que
tipo de animal és tu?
- Bem, não sei muito bem, sou cego, nunca me vi! Talvez tu me consigas
examinar e descobrir.
Então a cobra apalpou o coelho e disse:
- Bem, tu és macio, tens longas e sedosas orelhas, uma cauda que
parece um pompom e um pequeno nariz. Deves ser um coelho! O coelho
ficou tão contente que dançou de alegria.
Então a cobra disse que também não sabia que tipo de animal ela era e
o coelho concordou em tentar descobrir. Após ter examinado a cobra, o
coelho responde:
- Tu és dura, és fria, és viscosa e não tens tomates.... deves ser a
Manuela Ferreira Leite!....
um encontrão numa grande cobra que ali estava.
- Desculpa-me - disse o coelho, - não tinha intenção de ir contra ti,
é que eu sou cego!
- Não há problema - responde a cobra - mas se calhar a culpa foi
minha, que não te vi chegar; é que eu também sou cega! Já agora, que
tipo de animal és tu?
- Bem, não sei muito bem, sou cego, nunca me vi! Talvez tu me consigas
examinar e descobrir.
Então a cobra apalpou o coelho e disse:
- Bem, tu és macio, tens longas e sedosas orelhas, uma cauda que
parece um pompom e um pequeno nariz. Deves ser um coelho! O coelho
ficou tão contente que dançou de alegria.
Então a cobra disse que também não sabia que tipo de animal ela era e
o coelho concordou em tentar descobrir. Após ter examinado a cobra, o
coelho responde:
- Tu és dura, és fria, és viscosa e não tens tomates.... deves ser a
Manuela Ferreira Leite!....
UM DISCURSO QUE É UMA LIÇÃO DE ECONOMIA
DISCURSO DO EMBAIXADOR MEXICANO
Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia.
A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.
Eis o discurso:
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos.. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país- ,com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no "Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!
Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo.
No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.
Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira Dívida Externa.
Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de descendência indígena, sobre o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia.
A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.
Eis o discurso:
"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos.. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento - ao meu país- ,com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei que me vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento. Eu também posso reclamar pagamento e juros. Consta no "Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América.
Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento!
Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue do irmão.
Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.
Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução, mas indenização por perdas e danos.
Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano "MARSHALL MONTEZUMA", para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra e de outras conquistas da civilização.
Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: Os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos?
Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo.
No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.
Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo.
Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de um módico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessário expandir o planeta Terra.
Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas.
Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios da América. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira Dívida Externa.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
ANEDOTA DO DIA
José sócrates, Obama e o Papa viajavam em um avião, quando aparece, em uma das asas, o Diabo com uma enorme serra e começa a cortar a asa da aeronave.
Quando viram o Diabo ficaram apavorados, ao que socrates se vira pro Obama:
- Obama, você que sabe falar e argumentar como ninguém, convença o Capeta a parar com isso senão vamos cair e morrer todos!!!
Obama foi até lá, conversou...conversou... e nada do Capeta parar....
Obama voltou e implorou ao Papa:
- Papa, só o senhor mesmo poderá nos salvar.... Ele não quer nem conversa...
vai derrubar o avião mesmo!!!
O Papa foi até ao Diabo, usou de toda sua persuasão, argumentou o que pôde....
e nada.... Desistiu, voltou e resumiu a conversa:
- Não sei o que fazer.... Estamos perdidos... Vamos rezar!!!
Foi quando socrates se levantou e disse:
- Deixa comigo... Sou a última chance, vou tentar.
E lá foi ele falar com o Diabo. Mal trocaram duas palavras e o Diabo parou de serrar a asa do avião. E sumiu...
Obama e o Papa perguntaram:
- O que você disse a ele?
- Companheiro! Se eu morrer, vou formar governo no Inferno!..
NOTA: Só os portugueses são capazes de brincar com a desgraça...
Quando viram o Diabo ficaram apavorados, ao que socrates se vira pro Obama:
- Obama, você que sabe falar e argumentar como ninguém, convença o Capeta a parar com isso senão vamos cair e morrer todos!!!
Obama foi até lá, conversou...conversou... e nada do Capeta parar....
Obama voltou e implorou ao Papa:
- Papa, só o senhor mesmo poderá nos salvar.... Ele não quer nem conversa...
vai derrubar o avião mesmo!!!
O Papa foi até ao Diabo, usou de toda sua persuasão, argumentou o que pôde....
e nada.... Desistiu, voltou e resumiu a conversa:
- Não sei o que fazer.... Estamos perdidos... Vamos rezar!!!
Foi quando socrates se levantou e disse:
- Deixa comigo... Sou a última chance, vou tentar.
E lá foi ele falar com o Diabo. Mal trocaram duas palavras e o Diabo parou de serrar a asa do avião. E sumiu...
Obama e o Papa perguntaram:
- O que você disse a ele?
- Companheiro! Se eu morrer, vou formar governo no Inferno!..
NOTA: Só os portugueses são capazes de brincar com a desgraça...
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
UM OLHAR SOBRE AS NOTICIAS DA TV...HOJE
• CONTRASTES
Num mundo em evolução constante hoje vamos limitar-nos a colocar alguns títulos de noticias acabadinhas de ouvir na TV. O leitor que tire as conclusões que entenda;
1. O governador do banco de Portugal ,dr. Vitor Constancio afirmou que no corrente ano será necessário “ apertar o cinto”:
2. O dr. Armando Vara , indiciado no processo “Face oculta” tem estado em casa ,mantendo o seu ordenado de 34.000 euros mensais. Voltou ao banco onde trabalha, passando a ser consultor, ignorando-se se vai auferir algum outro rendimento extra;
3. No serviço de urgência do Hospital de Almada, nos últimos dias a espera por uma consulta ultrapassou as 14 horas;
4. O ministro dos Negócios Estrangeiros, dr. Luís Amado, indicou ser provável o aumento do número de tropas portuguesas no Afganistão. Não foi feita qualquer estimativa de custos;
5. O custo das prestações que os portugueses pagam aos bancos sobre os empréstimos para as suas casas vai recomeçar a subir.
Num mundo em evolução constante hoje vamos limitar-nos a colocar alguns títulos de noticias acabadinhas de ouvir na TV. O leitor que tire as conclusões que entenda;
1. O governador do banco de Portugal ,dr. Vitor Constancio afirmou que no corrente ano será necessário “ apertar o cinto”:
2. O dr. Armando Vara , indiciado no processo “Face oculta” tem estado em casa ,mantendo o seu ordenado de 34.000 euros mensais. Voltou ao banco onde trabalha, passando a ser consultor, ignorando-se se vai auferir algum outro rendimento extra;
3. No serviço de urgência do Hospital de Almada, nos últimos dias a espera por uma consulta ultrapassou as 14 horas;
4. O ministro dos Negócios Estrangeiros, dr. Luís Amado, indicou ser provável o aumento do número de tropas portuguesas no Afganistão. Não foi feita qualquer estimativa de custos;
5. O custo das prestações que os portugueses pagam aos bancos sobre os empréstimos para as suas casas vai recomeçar a subir.
UM OLHAR SOBRE AS NOTICIAS DA TV...HOJE
• CONTRASTES
Num mundo em evolução constante hoje vamos limitar-nos a colocar alguns títulos de noticias acabadinhas de ouvir na TV. O leitor que tire as conclusões que entenda;
1. O governador do banco de Portugal ,dr. Vitor Constancio afirmou que no corrente ano será necessário “ apertar o cinto”:
2. O dr. Armando Vara , indiciado no processo “Face oculta” tem estado em casa ,mantendo o seu ordenado de 34.000 euros mensais. Voltou ao banco onde trabalha, passando a ser consultor, ignorando-se se vai auferir algum outro rendimento extra;
3. No serviço de urgência do Hospital de Almada, nos últimos dias a espera por uma consulta ultrapassou as 14 horas;
4. O ministro dos Negócios Estrangeiros, dr. Luís Amado, indicou ser provável o aumento do número de tropas portuguesas no Afganistão. Não foi feita qualquer estimativa de custos;
5. O custo das prestações que os portugueses pagam aos bancos sobre os empréstimos para as suas casas vai recomeçar a subir.
Num mundo em evolução constante hoje vamos limitar-nos a colocar alguns títulos de noticias acabadinhas de ouvir na TV. O leitor que tire as conclusões que entenda;
1. O governador do banco de Portugal ,dr. Vitor Constancio afirmou que no corrente ano será necessário “ apertar o cinto”:
2. O dr. Armando Vara , indiciado no processo “Face oculta” tem estado em casa ,mantendo o seu ordenado de 34.000 euros mensais. Voltou ao banco onde trabalha, passando a ser consultor, ignorando-se se vai auferir algum outro rendimento extra;
3. No serviço de urgência do Hospital de Almada, nos últimos dias a espera por uma consulta ultrapassou as 14 horas;
4. O ministro dos Negócios Estrangeiros, dr. Luís Amado, indicou ser provável o aumento do número de tropas portuguesas no Afganistão. Não foi feita qualquer estimativa de custos;
5. O custo das prestações que os portugueses pagam aos bancos sobre os empréstimos para as suas casas vai recomeçar a subir.
UM OLHAR SOBRE AS NOTICIAS DA TV...HOJE
• CONTRASTES
Num mundo em evolução constante hoje vamos limitar-nos a colocar alguns títulos de noticias acabadinhas de ouvir na TV. O leitor que tire as conclusões que entenda;
1. O governador do banco de Portugal ,dr. Vitor Constancio afirmou que no corrente ano será necessário “ apertar o cinto”:
2. O dr. Armando Vara , indiciado no processo “Face oculta” tem estado em casa ,mantendo o seu ordenado de 34.000 euros mensais. Voltou ao banco onde trabalha, passando a ser consultor, ignorando-se se vai auferir algum outro rendimento extra;
3. No serviço de urgência do Hospital de Almada, nos últimos dias a espera por uma consulta ultrapassou as 14 horas;
4. O ministro dos Negócios Estrangeiros, dr. Luís Amado, indicou ser provável o aumento do número de tropas portuguesas no Afganistão. Não foi feita qualquer estimativa de custos;
5. O custo das prestações que os portugueses pagam aos bancos sobre os empréstimos para as suas casas vai recomeçar a subir.
Num mundo em evolução constante hoje vamos limitar-nos a colocar alguns títulos de noticias acabadinhas de ouvir na TV. O leitor que tire as conclusões que entenda;
1. O governador do banco de Portugal ,dr. Vitor Constancio afirmou que no corrente ano será necessário “ apertar o cinto”:
2. O dr. Armando Vara , indiciado no processo “Face oculta” tem estado em casa ,mantendo o seu ordenado de 34.000 euros mensais. Voltou ao banco onde trabalha, passando a ser consultor, ignorando-se se vai auferir algum outro rendimento extra;
3. No serviço de urgência do Hospital de Almada, nos últimos dias a espera por uma consulta ultrapassou as 14 horas;
4. O ministro dos Negócios Estrangeiros, dr. Luís Amado, indicou ser provável o aumento do número de tropas portuguesas no Afganistão. Não foi feita qualquer estimativa de custos;
5. O custo das prestações que os portugueses pagam aos bancos sobre os empréstimos para as suas casas vai recomeçar a subir.
SÓCRATES ...VISTO POR ANTÓNIO BARRETO
'Sócrates, o ditador'
Por António Barreto
Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração.
Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal, ao ponto de, com zelo, se exceder.
Prefere decidir mal, mas rapidamente, do que adiar para estudar.
Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido.
Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos.
Onde estão os políticos socialistas ?
Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado?
Uns saneados, outros afastados.
Uns reformaram-se da política, outros foram encostados.
Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão.
Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro.
Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo.
Manuel Alegre resiste, mas já não conta.
Medeiros Ferreira ensina e escreve.
Jaime Gama preside sem poderes.
João Cravinho emigrou.
Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe.
António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão.
Almeida Santos justifica tudo.
Freitas do Amaral, "ofereceu-se, vendeu-se" e reformou-se !
Alberto Martins apagou-se.
Mário Soares ocupa-se da globalização.
Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores.
João Soares espera.
Helena Roseta foi à sua vida independente.
Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância.
O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado.
Os sindicalistas quase não existem.
O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice.
O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista.
Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos. Sem hesitar, apanhou a onda.
Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates.
Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento.
Mas nada de essencial está em causa.
Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente.
As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão.
Não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro.
É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais.
Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente.
Mas tratava-se, politicamente, de uma questão menor.
Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário, Crispado, Despótico, Irritado, Enervado, Detestando ser contrariado.
Não admite perguntas que não estavam previstas ou antes combinadas.
Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber.
Tem os seus sermões preparados todos os dias.
Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação.
O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado.
O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão.
A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa.
A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação.
As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações.
Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si.
Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa.
Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado.
Nomeia e saneia a bel-prazer.
António Barreto
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Por António Barreto
Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração.
Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal, ao ponto de, com zelo, se exceder.
Prefere decidir mal, mas rapidamente, do que adiar para estudar.
Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido.
Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos.
Onde estão os políticos socialistas ?
Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado?
Uns saneados, outros afastados.
Uns reformaram-se da política, outros foram encostados.
Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão.
Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro.
Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo.
Manuel Alegre resiste, mas já não conta.
Medeiros Ferreira ensina e escreve.
Jaime Gama preside sem poderes.
João Cravinho emigrou.
Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe.
António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão.
Almeida Santos justifica tudo.
Freitas do Amaral, "ofereceu-se, vendeu-se" e reformou-se !
Alberto Martins apagou-se.
Mário Soares ocupa-se da globalização.
Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores.
João Soares espera.
Helena Roseta foi à sua vida independente.
Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância.
O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado.
Os sindicalistas quase não existem.
O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice.
O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista.
Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos. Sem hesitar, apanhou a onda.
Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates.
Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento.
Mas nada de essencial está em causa.
Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente.
As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão.
Não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro.
É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais.
Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente.
Mas tratava-se, politicamente, de uma questão menor.
Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário, Crispado, Despótico, Irritado, Enervado, Detestando ser contrariado.
Não admite perguntas que não estavam previstas ou antes combinadas.
Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber.
Tem os seus sermões preparados todos os dias.
Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação.
O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado.
O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão.
A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa.
A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação.
As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações.
Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si.
Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa.
Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado.
Nomeia e saneia a bel-prazer.
António Barreto
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SÓCRATES ...VISTO POR ANTÓNIO BARRETO
'Sócrates, o ditador'
Por António Barreto
Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração.
Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal, ao ponto de, com zelo, se exceder.
Prefere decidir mal, mas rapidamente, do que adiar para estudar.
Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido.
Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos.
Onde estão os políticos socialistas ?
Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado?
Uns saneados, outros afastados.
Uns reformaram-se da política, outros foram encostados.
Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão.
Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro.
Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo.
Manuel Alegre resiste, mas já não conta.
Medeiros Ferreira ensina e escreve.
Jaime Gama preside sem poderes.
João Cravinho emigrou.
Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe.
António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão.
Almeida Santos justifica tudo.
Freitas do Amaral, "ofereceu-se, vendeu-se" e reformou-se !
Alberto Martins apagou-se.
Mário Soares ocupa-se da globalização.
Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores.
João Soares espera.
Helena Roseta foi à sua vida independente.
Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância.
O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado.
Os sindicalistas quase não existem.
O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice.
O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista.
Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos. Sem hesitar, apanhou a onda.
Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates.
Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento.
Mas nada de essencial está em causa.
Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente.
As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão.
Não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro.
É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais.
Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente.
Mas tratava-se, politicamente, de uma questão menor.
Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário, Crispado, Despótico, Irritado, Enervado, Detestando ser contrariado.
Não admite perguntas que não estavam previstas ou antes combinadas.
Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber.
Tem os seus sermões preparados todos os dias.
Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação.
O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado.
O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão.
A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa.
A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação.
As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações.
Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si.
Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa.
Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado.
Nomeia e saneia a bel-prazer.
António Barreto
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Por António Barreto
Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração.
Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal, ao ponto de, com zelo, se exceder.
Prefere decidir mal, mas rapidamente, do que adiar para estudar.
Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido.
Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos.
Onde estão os políticos socialistas ?
Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado?
Uns saneados, outros afastados.
Uns reformaram-se da política, outros foram encostados.
Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão.
Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro.
Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo.
Manuel Alegre resiste, mas já não conta.
Medeiros Ferreira ensina e escreve.
Jaime Gama preside sem poderes.
João Cravinho emigrou.
Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe.
António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão.
Almeida Santos justifica tudo.
Freitas do Amaral, "ofereceu-se, vendeu-se" e reformou-se !
Alberto Martins apagou-se.
Mário Soares ocupa-se da globalização.
Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores.
João Soares espera.
Helena Roseta foi à sua vida independente.
Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância.
O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado.
Os sindicalistas quase não existem.
O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice.
O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista.
Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos. Sem hesitar, apanhou a onda.
Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates.
Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento.
Mas nada de essencial está em causa.
Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente.
As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino são pura diversão.
Não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro.
É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais.
Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente.
Mas tratava-se, politicamente, de uma questão menor.
Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário, Crispado, Despótico, Irritado, Enervado, Detestando ser contrariado.
Não admite perguntas que não estavam previstas ou antes combinadas.
Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber.
Tem os seus sermões preparados todos os dias.
Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação.
O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado.
O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão.
A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa.
A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação.
As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações.
Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si.
Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa.
Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado.
Nomeia e saneia a bel-prazer.
António Barreto
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Subscrever:
Mensagens (Atom)