terça-feira, 4 de agosto de 2009

COMUNICADO

COMUNICADO DOS PROFESSORES DO DISTRITO DE VILA REAL
TRANSCREVEMOS COM MUITO GOSTO



Aproxima-se o momento de os professores do distrito de Vila Real, as suas famílias e todos os encarregados de educação, genuinamente preocupados com a instabilidade criada na escola pública e com o ataque à dignidade dos professores, tal como encetados por este Governo e esta maioria do PS, penalizarem eleitoralmente aqueles que sancionaram, no Governo e na Assembleia da República, as miseráveis políticas educativas de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues.
Entre os indefectíveis e convictos apoiantes dessas desastradas políticas educativas conta-se Pedro Silva Pereira, a personalidade que encabeça a lista de candidatos a deputados do PS pelo círculo de Vila Real.
Enquanto membro influente do Governo e homem de confiança de Sócrates, Pedro Silva Pereira é um cúmplice activo da vergonhosa e ignóbil divisão da carreira entre titulares e professores (o exemplo mais injusto de progressão arbitrária e automática dos professores, desde o 25 de Abril de 1974), da demonização mentirosa da situação e condição profissional dos docentes (com um orquestrada desacreditação pública da formação e da avaliação dos professores - todavia, bem mais exigentes e dignas se comparadas com as que o ME tentou agora implementar), do ataque prepotente e gratuito ao mérito e à dignidade dos professores, da pressão para o facilitismo (condenando a prazo gerações de jovens que agora, aparentemente, parecem favorecer) e, sobretudo, das tentativas de imposição de um modelo de avaliação absurdo que destabilizou inutilmente as escolas e que só a coragem e a determinação dos professores impediu que fosse ou seja implementado.
Como tal, este PS de Sócrates e, especificamente, este candidato, não merece a confiança, nem dos professores e suas famílias, nem dos encarregados de educação do distrito de Vila Real preocupados com a qualidade e o futuro da escola pública.
Nesta fase, os professores do distrito de Vila Real, outrora identificados com o PS, dispõem já de alternativas eleitorais, em função das suas sensibilidades, nos diferentes quadrantes políticos que já subscreveram o COMPROMISSO EDUCAÇÃO, os quais se disponibilizaram para, no quadro da próxima legislatura, revogarem, entre outras medidas, a divisão da carreira e a vigência e efeitos do actual modelo de avaliação.
Até às eleições legislativas, os movimentos independentes de professores, PROmova, APEDE e MUP, esperam que todos os partidos da oposição, à semelhança do que já ocorreu com o BE e com os candidatos a deputados da CDU pelo distrito de Vila Real, venham a subscrever o COMPROMISSO EDUCAÇÃO, afirmando-se como alternativa aos cidadãos e, especificamente, aos professores, que deixaram de se rever neste PS de Sócrates.
Os portugueses vão ter a inteligência para derrotarem eleitoralmente aqueles que, por arrogância e por incompetência técnica e política, tudo fizeram para denegrir a imagem dos professores, desqualificar o ensino público e instabilizar a escola.
PROmova,
PROFESSORES - Movimento de Valorização

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