Qual a diferença entre os Chilenos e os Portugueses?
Os Chilenos demoraram dois meses a sair do buraco.
Os Portugueses vão demorar anos!!!!!!!!!
domingo, 31 de outubro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
HISTÓRIA DA CAROCHINHA
Era uma vez uma carochinha que um belo dia andava a varrer a casa e encontrou uma moeda nova. Bem, não era pro- priamente uma moeda, mas apenas um papelinho, chamado Tratado de Maastricht, que dizia que, se ela se portasse bem, um dia podia ter a moeda única. A carochinha ficou muito contente, vestiu o seu melhor vestido e pôs-se à janela a cantar:
- Quem quer casar com a carochinha, que é formosa e bonitinha?
Passou por ali naquela altura um leão, chamado Cavaco, que disse: "Quero eu! Quero eu!" Mas o leão rugia muito alto, e garantia que para ter uma moeda única era preciso trabalhar, ter competitividade e vencer o desafio europeu. A carochinha respondeu:
- Ai que voz essa? Com tanto barulho não me deixas dormir! Contigo é que não quero casar!
O leão foi-se embora, voltando para a sua universidade, e a carochinha tornou a cantar:
- Quem quer casar com a carochinha, que é formosa e bonitinha?
Passou então um pato chamado Guterres, que disse "Quero eu! Quero eu!" O pato Guterres tinha uma viola e cantava muito bem sobre diálogo, coração, paixão da educação e outras coisas lindas. Foi então que veio a notícia de que a carochinha tinha sido aceite na moeda nova, o euro. Ficaram os dois muito contentes e, como estavam mesmo a planear casar-se, o pato comprou um grande caldeirão.
Durante um tempo os dois pareciam muito felizes mas, como o caldeirão tinha um furo, o pato gastava cada vez mais dinheiro para o encher e começaram a endividar-se nas mercearias das redondezas. A dívida externa da carochinha, que era de 8% do PIB quando o pato chegou, já ia nos 50%. Então o pato fugiu. Diz-se que foi cantar para a ONU, e de vez em quando ainda se ouvem as suas músicas na televisão.
A pobre carochinha, com a moeda única e a dívida do caldeirão a subir, foi de novo pôr-se à janela à procura de marido, cantando a sua canção. Nessa altura passou por ali o coelho Barroso, muito saltitão, que disse "Quero eu! Quero eu!"
Quando viu a situação, o coelho Barroso achou que a carochinha estava de tanga e começou a rugir como o leão. Só que agora, como de qualquer maneira não conseguia dormir de aflição por causa da dívida, a carochinha lá se conformou com o barulho, desde que se fizesse alguma coisa para resolver o buraco no fundo do caldeirão.
O coelho até tinha bons planos, mas um belo dia passou por ali uma carochinha belga, muito bonita e muito rica. Ela e o coelho apaixonaram-se e fugiram juntos, deixando a carochinha outra vez sozinha com a moeda única e o caldeirão. E já voltou a pobre à janela e à sua canção.
Até que passou por ali o belo galo Santana, que cantava muito bem. Só que o pai da carochinha, que não gostava nada de galos, expulsou-o rapidamente e eles nem tiveram tempo de conversar.
Mais uma vez a pobre carochinha teve de regressar à sua janela e à sua canção, enquanto a dívida externa do caldeirão já ia nos 65% do PIB. Passou finalmente o José Ratão, que disse logo que resolvia tudo. Este não rugia, como o leão ou o coelho, nem cantava, como o pato ou o galo. O que ele fazia era falar. Falava, falava muito. Tinha imensas ideias excelentes. Dizia que a solução era o Simplex, as reformas da administração pública, Segurança Social e outras coisas, e até ia conseguir tirar do caldeirão grandes obras, como o TGV, aeroportos e auto-estradas, tudo em parcerias público-privadas baratíssimas.
A carochinha ficou apaixonada e decidiu casar-se depressa até porque, apesar da conversa do José, as coisas estavam cada vez pior. Não só a dívida já ia acima dos 100% do PIB, mas na aldeia falava-se de uma vizinha, a carochinha grega, também solteira e com um caldeirão ainda maior, a quem as mercearias já ameaçavam atirar ao lobo FMI. Mas o Ratão sossegou-a, garantindo que a culpa da situação era das agências de rating e que ele resolveria tudo com PEC. Só que, quando se debruçava no caldeirão para tapar o buraco com o terceiro PEC, caiu lá dentro.
Assim acaba a história da linda Carochinha que achou uma moeda e do seu José Ratão, que morreu cozido e assado no caldeirão.
- Quem quer casar com a carochinha, que é formosa e bonitinha?
Passou por ali naquela altura um leão, chamado Cavaco, que disse: "Quero eu! Quero eu!" Mas o leão rugia muito alto, e garantia que para ter uma moeda única era preciso trabalhar, ter competitividade e vencer o desafio europeu. A carochinha respondeu:
- Ai que voz essa? Com tanto barulho não me deixas dormir! Contigo é que não quero casar!
O leão foi-se embora, voltando para a sua universidade, e a carochinha tornou a cantar:
- Quem quer casar com a carochinha, que é formosa e bonitinha?
Passou então um pato chamado Guterres, que disse "Quero eu! Quero eu!" O pato Guterres tinha uma viola e cantava muito bem sobre diálogo, coração, paixão da educação e outras coisas lindas. Foi então que veio a notícia de que a carochinha tinha sido aceite na moeda nova, o euro. Ficaram os dois muito contentes e, como estavam mesmo a planear casar-se, o pato comprou um grande caldeirão.
Durante um tempo os dois pareciam muito felizes mas, como o caldeirão tinha um furo, o pato gastava cada vez mais dinheiro para o encher e começaram a endividar-se nas mercearias das redondezas. A dívida externa da carochinha, que era de 8% do PIB quando o pato chegou, já ia nos 50%. Então o pato fugiu. Diz-se que foi cantar para a ONU, e de vez em quando ainda se ouvem as suas músicas na televisão.
A pobre carochinha, com a moeda única e a dívida do caldeirão a subir, foi de novo pôr-se à janela à procura de marido, cantando a sua canção. Nessa altura passou por ali o coelho Barroso, muito saltitão, que disse "Quero eu! Quero eu!"
Quando viu a situação, o coelho Barroso achou que a carochinha estava de tanga e começou a rugir como o leão. Só que agora, como de qualquer maneira não conseguia dormir de aflição por causa da dívida, a carochinha lá se conformou com o barulho, desde que se fizesse alguma coisa para resolver o buraco no fundo do caldeirão.
O coelho até tinha bons planos, mas um belo dia passou por ali uma carochinha belga, muito bonita e muito rica. Ela e o coelho apaixonaram-se e fugiram juntos, deixando a carochinha outra vez sozinha com a moeda única e o caldeirão. E já voltou a pobre à janela e à sua canção.
Até que passou por ali o belo galo Santana, que cantava muito bem. Só que o pai da carochinha, que não gostava nada de galos, expulsou-o rapidamente e eles nem tiveram tempo de conversar.
Mais uma vez a pobre carochinha teve de regressar à sua janela e à sua canção, enquanto a dívida externa do caldeirão já ia nos 65% do PIB. Passou finalmente o José Ratão, que disse logo que resolvia tudo. Este não rugia, como o leão ou o coelho, nem cantava, como o pato ou o galo. O que ele fazia era falar. Falava, falava muito. Tinha imensas ideias excelentes. Dizia que a solução era o Simplex, as reformas da administração pública, Segurança Social e outras coisas, e até ia conseguir tirar do caldeirão grandes obras, como o TGV, aeroportos e auto-estradas, tudo em parcerias público-privadas baratíssimas.
A carochinha ficou apaixonada e decidiu casar-se depressa até porque, apesar da conversa do José, as coisas estavam cada vez pior. Não só a dívida já ia acima dos 100% do PIB, mas na aldeia falava-se de uma vizinha, a carochinha grega, também solteira e com um caldeirão ainda maior, a quem as mercearias já ameaçavam atirar ao lobo FMI. Mas o Ratão sossegou-a, garantindo que a culpa da situação era das agências de rating e que ele resolveria tudo com PEC. Só que, quando se debruçava no caldeirão para tapar o buraco com o terceiro PEC, caiu lá dentro.
Assim acaba a história da linda Carochinha que achou uma moeda e do seu José Ratão, que morreu cozido e assado no caldeirão.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
ANEDOTA? tALVEZ NÃO
Dois pombos depois de comerem na mão duma pessoa, dizem um para o outro:
- Já viste que nós até parecemos políticos?
- Porque dizes isso?
- Repara bem, mendigamos migalhas às pessoas e uma vez cá no alto, cagamos-lhes em cima!
- Já viste que nós até parecemos políticos?
- Porque dizes isso?
- Repara bem, mendigamos migalhas às pessoas e uma vez cá no alto, cagamos-lhes em cima!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
BOM EXEMPLO
Há certas "reservas morais" da NAÇÃO, que o não são.
O "EXEMPLO" PRESIDENCIAL,
O Actual Presidente da República recebe três pensões no valor de 9.356,00 € - (1.875.709$60):
4.152,00 € - Banco de Portugal,
2.328 ,00 € - Universidade Nova de Lisboa,
2.876,00 € - de ex - Primeiro-Ministro,
mais o vencimento de P. R. - 7.630,33 € (1.529.743$40).
o perfaz 16.986,33 € (3.405.453$50).
Este senhor Prof. teve em 2002 o mau gosto de se referir assim aos funcionários públicos:
"Como nos vamos livrar deles?
Reformá-los não resolve, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e diminui as receitas de IRS. Só resta esperar que acabem por morrer", afirmou o antigo líder do PSD. "
"O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) emitiu ontem uma nota de imprensa em que considera "impróprias e injuriosas" as afirmações de Cavaco Silva, ao abordar a necessidade de diminuição de funcionários públicos, numa conferência proferida na passada quarta-feira, na Faculdade de Economia do Porto.
[publicado no Público, "Sindicato da Administração Pública Contesta Declarações de Cavaco" - no dia 2 de Março de 2002]
NENHUM PAÍS SE DESENVOLVEU COM ORIENTAÇÕES DESTAS E GENTE ASSIM.
E não se cortam estes PRIVILÉGIOS deste e doutros ECONOMISTAS que ainda têm a desfaçatez de recomendar cortes de quem vive apenas do seu trabalho
E redução de pensões (nos outros, claro!), para quem tem APENAS UMA pensão que lhe dê para viver com dignidade (?)
E já agora que se veja a carreira contributiva deste senhor em cada instituição.
Para o BP entrou em 1977, foi Ministro das Finanças e do Plano (1 ano) e teve dez anos com 1º ministro.
E as aulas que dava na Universidade, eram à noite (enquanto ministro)?
Façam-se as contas.
Bem prega Frei Tomás……………..
O "EXEMPLO" PRESIDENCIAL,
O Actual Presidente da República recebe três pensões no valor de 9.356,00 € - (1.875.709$60):
4.152,00 € - Banco de Portugal,
2.328 ,00 € - Universidade Nova de Lisboa,
2.876,00 € - de ex - Primeiro-Ministro,
mais o vencimento de P. R. - 7.630,33 € (1.529.743$40).
o perfaz 16.986,33 € (3.405.453$50).
Este senhor Prof. teve em 2002 o mau gosto de se referir assim aos funcionários públicos:
"Como nos vamos livrar deles?
Reformá-los não resolve, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e diminui as receitas de IRS. Só resta esperar que acabem por morrer", afirmou o antigo líder do PSD. "
"O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) emitiu ontem uma nota de imprensa em que considera "impróprias e injuriosas" as afirmações de Cavaco Silva, ao abordar a necessidade de diminuição de funcionários públicos, numa conferência proferida na passada quarta-feira, na Faculdade de Economia do Porto.
[publicado no Público, "Sindicato da Administração Pública Contesta Declarações de Cavaco" - no dia 2 de Março de 2002]
NENHUM PAÍS SE DESENVOLVEU COM ORIENTAÇÕES DESTAS E GENTE ASSIM.
E não se cortam estes PRIVILÉGIOS deste e doutros ECONOMISTAS que ainda têm a desfaçatez de recomendar cortes de quem vive apenas do seu trabalho
E redução de pensões (nos outros, claro!), para quem tem APENAS UMA pensão que lhe dê para viver com dignidade (?)
E já agora que se veja a carreira contributiva deste senhor em cada instituição.
Para o BP entrou em 1977, foi Ministro das Finanças e do Plano (1 ano) e teve dez anos com 1º ministro.
E as aulas que dava na Universidade, eram à noite (enquanto ministro)?
Façam-se as contas.
Bem prega Frei Tomás……………..
ATÉ OS RUSSOS FALAM DEPORTUGAL
Artigo no Pravda sobre Portugal
Até nos jornais da Rússia (5ª maior economia do mundo) se fala de Portugal e pelos vistos até eles sabem o estado a que isto chegou…
Source: Pravda.ru
Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.
E não é porque eles serem portugueses.
Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores sócio-econômicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão….e Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por acadêmicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contato com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido solcial democrata e partido solicalis, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody’s e Standard and Poor’s, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual e fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.
Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos?
Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos,
tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.
E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de “assessores” (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?
O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?
Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado “sério” e “honesto” (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.
A sua “política de betão” foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.
Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.
Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javalí em Espanha.
Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem.
Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político.
E ele é um dos melhores.
Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissario para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, “Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando”) que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projetos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%) .
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão.
Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português.
Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha.
Que convidativo, o ditado português “Quem não está bem, que se mude”. Certo, bem longe de Portugal, como
todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.
MUITO BEM ESCRITO.... e que retrata BEM (infelizmente)...como vai este país
Até nos jornais da Rússia (5ª maior economia do mundo) se fala de Portugal e pelos vistos até eles sabem o estado a que isto chegou…
Source: Pravda.ru
Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.
E não é porque eles serem portugueses.
Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores sócio-econômicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão….e Austrália.
Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por acadêmicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contato com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido solcial democrata e partido solicalis, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.
O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê?
Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody’s e Standard and Poor’s, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual e fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.
Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos?
Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos,
tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.
E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de “assessores” (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê?
O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza em uma base sustentável?
Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele é considerado “sério” e “honesto” (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.
A sua “política de betão” foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.
Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.
O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.
Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javalí em Espanha.
Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem.
Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político.
E ele é um dos melhores.
Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissario para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, “Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando”) que criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados.
Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projetos de educação).
E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%) .
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão.
Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português.
Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.
Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha.
Que convidativo, o ditado português “Quem não está bem, que se mude”. Certo, bem longe de Portugal, como
todos os que possam, estão fazendo. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável.
MUITO BEM ESCRITO.... e que retrata BEM (infelizmente)...como vai este país
MAIL MANDADO Á SIC EM 27/10
É com indignação que verifico que no noticiário que neste momento estão a transmitir os dois comentadores politicos se referem às presumoveis graves consequencias que teria a não aprovação do actual orçamento apresentado pelo governo face à "aparente" divergência entre PSD e PS.
E acena-se já com uma possível entrada do FMI em Portugal...com aumento de juros da chamada divida pública. etc-
É o reconhecimento aberto de qyue afinal Portugal não é mais uma país independente.
E interessas saber porque é que isto acontece.
Se acabassemos com as suspeitas de corrupção descarada que envolvem pessoas quer do governo quer duma certa chamada oposição ( vejam-se os jornais de hoje) em ..casos "Apito Dourado", " Face Oculta" e tantos outros que ficam no esquecimento, ..fale.-se em submarinos, em abates de sobreiros,... fale-se em ordenados fabullosos de certos gestores,, em frotas de carros de luxo, fale-se na importação de artigos de luxo que custam milhões e só servem meia duzia,, fale-se em casos como BPN ( quantos..quantos milhões...) ..fale-se nisso e muito mais---
E...fale-se tambem em incentivar a produção nacional ( quem ..até hoje altamente colocado ajudou a destruir a nossa frota de pesca, a acabar com culturas que milenarmente alimentavam populações...em nome duma dita produtiva CEE-?)
Não ..nós não precisamos nem dos orçamentos pouco diferentes de PS e PSD nem do FMI ou outra instancia internacional-
Precisamos de produzir..de desenvolver o mercado interno..de pagar melhor a quem produz( temos ou não os salários mais baixos da Europa que ainda querem reduzir)
Precisamos de importar menos o supérfluo e assim reduzir a divida.
Bloco de Esquerda e PCP têm propostas..propostas que modificariam o stato queo... tirariam talvez alguma parte dolucro aos granxdes bancos e grupos económicos..mas permitiriam que a maior parte da população não viesse a continuar e a aumentar a situação de vil tristeza em que vive.
Os povos da Grécia e França. etre outros, estão a dar a resposta.
Em Portugal alguem anda a btincar com o fogo..mas o fogo pode queimar
E acena-se já com uma possível entrada do FMI em Portugal...com aumento de juros da chamada divida pública. etc-
É o reconhecimento aberto de qyue afinal Portugal não é mais uma país independente.
E interessas saber porque é que isto acontece.
Se acabassemos com as suspeitas de corrupção descarada que envolvem pessoas quer do governo quer duma certa chamada oposição ( vejam-se os jornais de hoje) em ..casos "Apito Dourado", " Face Oculta" e tantos outros que ficam no esquecimento, ..fale.-se em submarinos, em abates de sobreiros,... fale-se em ordenados fabullosos de certos gestores,, em frotas de carros de luxo, fale-se na importação de artigos de luxo que custam milhões e só servem meia duzia,, fale-se em casos como BPN ( quantos..quantos milhões...) ..fale-se nisso e muito mais---
E...fale-se tambem em incentivar a produção nacional ( quem ..até hoje altamente colocado ajudou a destruir a nossa frota de pesca, a acabar com culturas que milenarmente alimentavam populações...em nome duma dita produtiva CEE-?)
Não ..nós não precisamos nem dos orçamentos pouco diferentes de PS e PSD nem do FMI ou outra instancia internacional-
Precisamos de produzir..de desenvolver o mercado interno..de pagar melhor a quem produz( temos ou não os salários mais baixos da Europa que ainda querem reduzir)
Precisamos de importar menos o supérfluo e assim reduzir a divida.
Bloco de Esquerda e PCP têm propostas..propostas que modificariam o stato queo... tirariam talvez alguma parte dolucro aos granxdes bancos e grupos económicos..mas permitiriam que a maior parte da população não viesse a continuar e a aumentar a situação de vil tristeza em que vive.
Os povos da Grécia e França. etre outros, estão a dar a resposta.
Em Portugal alguem anda a btincar com o fogo..mas o fogo pode queimar
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
ORÇAMENTO
É com indignação que verifico que no noticiário que neste momento estão a transmitir os dois comentadores politicos se referem às presumoveis graves consequencias que teria a não aprovação do actual orçamento apresentado pelo governo face à "aparente" divergência entre PSD e PS.
E acena-se já com uma possível entrada do FMI em Portugal...com aumento de juros da chamada divida pública. etc-
É o reconhecimento aberto de qyue afinal Portugal não é mais uma país independente.
E interessas saber porque é que isto acontece.
Se acabassemos com as suspeitas de corrupção descarada que envolvem pessoas quer do governo quer duma certa chamada oposição ( vejam-se os jornais de hoje) em ..casos "Apito Dourado", " Face Oculta" e tantos outros que ficam no esquecimento, ..fale.-se em submarinos, em abates de sobreiros,... fale-se em ordenados fabullosos de certos gestores,, em frotas de carros de luxo, fale-se na importação de artigos de luxo que custam milhões e só servem meia duzia,, fale-se em casos como BPN ( quantos..quantos milhões...) ..fale-se nisso e muito mais---
E...fale-se tambem em incentivar a produção nacional ( quem ..até hoje altamente colocado ajudou a destruir a nossa frota de pesca, a acabar com culturas que milenarmente alimentavam populações...em nome duma dita produtiva CEE-?)
Não ..nós não precisamos nem dos orçamentos pouco diferentes de PS e PSD nem do FMI ou outra instancia internacional-
Precisamos de produzir..de desenvolver o mercado interno..de pagar melhor a quem produz( temos ou não os salários mais baixos da Europa que ainda querem reduzir)
Precisamos de importar menos o supérfluo e assim reduzir a divida.
Bloco de Esquerda e PCP têm propostas..propostas que modificariam o stato queo... tirariam talvez alguma parte dolucro aos granxdes bancos e grupos económicos..mas permitiriam que a maior parte da população não viesse a continuar e a aumentar a situação de vil tristeza em que vive.
Os povos da Grécia e França. etre outros, estão a dar a resposta.
Em Portugal alguem anda a btincar com o fogo..mas o fogo pode queimar
Cumprimentso
Nuno.
/publicado no blogue
www.maleducado66.blogspot.com)
Responder
E acena-se já com uma possível entrada do FMI em Portugal...com aumento de juros da chamada divida pública. etc-
É o reconhecimento aberto de qyue afinal Portugal não é mais uma país independente.
E interessas saber porque é que isto acontece.
Se acabassemos com as suspeitas de corrupção descarada que envolvem pessoas quer do governo quer duma certa chamada oposição ( vejam-se os jornais de hoje) em ..casos "Apito Dourado", " Face Oculta" e tantos outros que ficam no esquecimento, ..fale.-se em submarinos, em abates de sobreiros,... fale-se em ordenados fabullosos de certos gestores,, em frotas de carros de luxo, fale-se na importação de artigos de luxo que custam milhões e só servem meia duzia,, fale-se em casos como BPN ( quantos..quantos milhões...) ..fale-se nisso e muito mais---
E...fale-se tambem em incentivar a produção nacional ( quem ..até hoje altamente colocado ajudou a destruir a nossa frota de pesca, a acabar com culturas que milenarmente alimentavam populações...em nome duma dita produtiva CEE-?)
Não ..nós não precisamos nem dos orçamentos pouco diferentes de PS e PSD nem do FMI ou outra instancia internacional-
Precisamos de produzir..de desenvolver o mercado interno..de pagar melhor a quem produz( temos ou não os salários mais baixos da Europa que ainda querem reduzir)
Precisamos de importar menos o supérfluo e assim reduzir a divida.
Bloco de Esquerda e PCP têm propostas..propostas que modificariam o stato queo... tirariam talvez alguma parte dolucro aos granxdes bancos e grupos económicos..mas permitiriam que a maior parte da população não viesse a continuar e a aumentar a situação de vil tristeza em que vive.
Os povos da Grécia e França. etre outros, estão a dar a resposta.
Em Portugal alguem anda a btincar com o fogo..mas o fogo pode queimar
Cumprimentso
Nuno.
/publicado no blogue
www.maleducado66.blogspot.com)
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terça-feira, 26 de outubro de 2010
CASA DOS DEGREDOS
dos Degredos" by Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
"Casa dos Degredos" - "bufas" e Júlia Pinheiro
Numa altura em que precisamos de cérebros para ajudarem o país a sair do buraco, a TVI juntou um conjunto de acéfalos que dificilmente conseguiriam sair juntos de um elevador. Mesmo com a porta aberta.
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
Júlia Pinheiro, ex-libris do "apresentadorismo" nacional, afirma que "a Casa é o retrato do país". Pensei que estivesse a falar da sua própria casa. A preocupação começou quando percebi que se estava a referir à casa onde a TVI juntou um conjunto de pessoas que conseguiriam transformar em dez minutos o campus da Universidade de Cambridge no Jardim zoológico de Lisboa. Com mais bichos, barulho, lixo e confusão.
Submeti-me a três ou quatro sessões do programa. E apesar de gostar de esquilos, não quis ficar com o QI de um. Decidi parar. Não queria que viessem dar comigo agarrado ao sofá a salivar pelo canto da boca em estado semicomatoso. Não seria bonito e sujava as almofadas novas.
Já me tinham avisado, e passo a citar, pedindo desculpa pela rudeza do meu amigo: "nunca tinha visto tanto atrasado mental junto no mesmo espaço físico, e todos na minha televisão". "Deve ser esse o segredo" - respondi-lhe. "No fundo é uma reunião de retardados anónimos e eles não fazem a menor ideia". Mas São Tomé fez-me esperar pelo especial da noite com a menina Poeiras e o mini Bettencourt dos cabelos alourados - ou "Dr. Granger" - como lhe chamou Pedro Santana Lopes num comício.
E sou obrigado a discordar quando Júla Pinheiro diz que aquele conjunto de indivíduos é o retrato do país. Em primeiro lugar, o país é habitado por pessoas que na sua maioria fala português (coisa que ali não vi). Conseguindo por isso manter uma conversa durante dois minutos sem que 95% do que lhes sai da boca seja mer. Duas esfregonas villeda a falarem entre si comparadas com esta rapaziada parecem Sir. W. Churchill e F. Roosevelt em amena cavaqueira num banco da New Bond Street.
Refeições inteiras de óculos escuros e boné na cabeça. Chimpanzés e galinhas com o cio. O aldeão de serviço. Choradeira como tivesse morrido um familiar porque acabou o tabaco ou porque o não sei quantos foi expulso ("como é que o gajo se chamava? ele cheirava tão mal...porra"). Uma "senhorita" não sabia o significado da palavra "celibato" (porque será?). Outra abordou um colega da casa e saiu-se com um ternurento... "vou-me peidar". Sintomático. Não optou pela tradicional bufa, utilizou o chavão hardcore do mundo da flatulência. Bonita educação. Qualidade televisiva.
Por estas e por outras Sra. Júlia, e por muito que queira, esta casa não é retrato de país algum. É um grupo bastante "rasca" escolhido a dedo num casting onde estou certo que Vexa participou, que garante a boçalidade, pobreza de espírito, ignorância, conflito, sexo explícito fruto de paixões assolapadas de cinco minutos e se possível verborreia, insultos, polémica e pontapés que caracterizam este género de programas imbecis.
Num ponto concordamos: infelizmente o país gosta de ver. É só espreitar as audiências. Nem por isso passa a ser o país. Eu também gosto de ver um bom jogo de râguebi e não faço "placagens" aos vizinhos quando me cruzo com eles no hall do prédio. Ou desato a gasear com ou sem pré-aviso quem viaja comigo no elevador. A estupidez também é entretenimento. E a TVI sabe disso.
"Casa dos Degredos" - "bufas" e Júlia Pinheiro
Numa altura em que precisamos de cérebros para ajudarem o país a sair do buraco, a TVI juntou um conjunto de acéfalos que dificilmente conseguiriam sair juntos de um elevador. Mesmo com a porta aberta.
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
Júlia Pinheiro, ex-libris do "apresentadorismo" nacional, afirma que "a Casa é o retrato do país". Pensei que estivesse a falar da sua própria casa. A preocupação começou quando percebi que se estava a referir à casa onde a TVI juntou um conjunto de pessoas que conseguiriam transformar em dez minutos o campus da Universidade de Cambridge no Jardim zoológico de Lisboa. Com mais bichos, barulho, lixo e confusão.
Submeti-me a três ou quatro sessões do programa. E apesar de gostar de esquilos, não quis ficar com o QI de um. Decidi parar. Não queria que viessem dar comigo agarrado ao sofá a salivar pelo canto da boca em estado semicomatoso. Não seria bonito e sujava as almofadas novas.
Já me tinham avisado, e passo a citar, pedindo desculpa pela rudeza do meu amigo: "nunca tinha visto tanto atrasado mental junto no mesmo espaço físico, e todos na minha televisão". "Deve ser esse o segredo" - respondi-lhe. "No fundo é uma reunião de retardados anónimos e eles não fazem a menor ideia". Mas São Tomé fez-me esperar pelo especial da noite com a menina Poeiras e o mini Bettencourt dos cabelos alourados - ou "Dr. Granger" - como lhe chamou Pedro Santana Lopes num comício.
E sou obrigado a discordar quando Júla Pinheiro diz que aquele conjunto de indivíduos é o retrato do país. Em primeiro lugar, o país é habitado por pessoas que na sua maioria fala português (coisa que ali não vi). Conseguindo por isso manter uma conversa durante dois minutos sem que 95% do que lhes sai da boca seja mer. Duas esfregonas villeda a falarem entre si comparadas com esta rapaziada parecem Sir. W. Churchill e F. Roosevelt em amena cavaqueira num banco da New Bond Street.
Refeições inteiras de óculos escuros e boné na cabeça. Chimpanzés e galinhas com o cio. O aldeão de serviço. Choradeira como tivesse morrido um familiar porque acabou o tabaco ou porque o não sei quantos foi expulso ("como é que o gajo se chamava? ele cheirava tão mal...porra"). Uma "senhorita" não sabia o significado da palavra "celibato" (porque será?). Outra abordou um colega da casa e saiu-se com um ternurento... "vou-me peidar". Sintomático. Não optou pela tradicional bufa, utilizou o chavão hardcore do mundo da flatulência. Bonita educação. Qualidade televisiva.
Por estas e por outras Sra. Júlia, e por muito que queira, esta casa não é retrato de país algum. É um grupo bastante "rasca" escolhido a dedo num casting onde estou certo que Vexa participou, que garante a boçalidade, pobreza de espírito, ignorância, conflito, sexo explícito fruto de paixões assolapadas de cinco minutos e se possível verborreia, insultos, polémica e pontapés que caracterizam este género de programas imbecis.
Num ponto concordamos: infelizmente o país gosta de ver. É só espreitar as audiências. Nem por isso passa a ser o país. Eu também gosto de ver um bom jogo de râguebi e não faço "placagens" aos vizinhos quando me cruzo com eles no hall do prédio. Ou desato a gasear com ou sem pré-aviso quem viaja comigo no elevador. A estupidez também é entretenimento. E a TVI sabe disso.
ESTATISTICAS
Mas... Afinal quais são os portugueses que estão a viver acima das suas (dos portugueses) possibilidades?
VALORES MENSAIS!!!!!
PORQUE ESTAMOS NA FALÊNCIA??????
420.000,00 € TAP administrador Fernando Pinto
371.000,00 € CGD administrador Faria de Oliveira
365.000,00 € PT administrador Henrique Granadeiro
250.040,00 € RTP administrador Guilherme Costa
249.448,00 € Banco Portugal administrador Vítor Constâncio
247.938,00 € ISP administrador Fernando Nogueira
245.552,00 € CMVM Presidente Carlos Tavares
233.857,00 € ERSE administrador Vítor Santos
224.000,00 € ANA COM administrador Amado da Silva
200.200,00 € CTT Presidente Mata da Costa
134.197,00 € Parpublica administrador José Plácido Reis
133.000,00 € ANA administrador Guilhermino Rodrigues
126.686,00 € ADP administrador Pedro Serra
96.507,00 € Metro Porto administrador António Oliveira Fonseca
89.299,00 € LUSA administrador Afonso Camões
69.110,00 € CP administrador Cardoso dos Reis
66.536,00 € REFER administrador Luís Pardal: Refer
66.536,00 € Metro Lisboa administrador Joaquim Reis
58.865,00 € CARRIS administrador José Manuel Rodrigues
58.859,00 € STCP administrador Fernanda Meneses
3.706.630,00 €
51.892.820,00 € Valor do ordenado anual (12 meses + subs Natal + subs férias)
926.657,50 € Média Prémios
52.819.477,50 €
900,00 € Média de um funcionário públic
58.688,31 - N.º de funcionários públicos que dá para pagar com o mesmo dinheiro.
VALORES MENSAIS!!!!!
PORQUE ESTAMOS NA FALÊNCIA??????
420.000,00 € TAP administrador Fernando Pinto
371.000,00 € CGD administrador Faria de Oliveira
365.000,00 € PT administrador Henrique Granadeiro
250.040,00 € RTP administrador Guilherme Costa
249.448,00 € Banco Portugal administrador Vítor Constâncio
247.938,00 € ISP administrador Fernando Nogueira
245.552,00 € CMVM Presidente Carlos Tavares
233.857,00 € ERSE administrador Vítor Santos
224.000,00 € ANA COM administrador Amado da Silva
200.200,00 € CTT Presidente Mata da Costa
134.197,00 € Parpublica administrador José Plácido Reis
133.000,00 € ANA administrador Guilhermino Rodrigues
126.686,00 € ADP administrador Pedro Serra
96.507,00 € Metro Porto administrador António Oliveira Fonseca
89.299,00 € LUSA administrador Afonso Camões
69.110,00 € CP administrador Cardoso dos Reis
66.536,00 € REFER administrador Luís Pardal: Refer
66.536,00 € Metro Lisboa administrador Joaquim Reis
58.865,00 € CARRIS administrador José Manuel Rodrigues
58.859,00 € STCP administrador Fernanda Meneses
3.706.630,00 €
51.892.820,00 € Valor do ordenado anual (12 meses + subs Natal + subs férias)
926.657,50 € Média Prémios
52.819.477,50 €
900,00 € Média de um funcionário públic
58.688,31 - N.º de funcionários públicos que dá para pagar com o mesmo dinheiro.
SÉCULO XXI
Século 21
As nossa comunicações - sem fios
Os nossos cozinhados - sem fogo
A nossa comida - sem gordura
Os nosso doces - sem açúcar
O nosso trabalho - sem esforço
As nossas relações - sem sentido
A nossa atitude - sem preocupação
Os nossos sentimentos - sem paixão
A nossa política - sem vergonha
A nossa educação - sem valor
Os nosso erros - sem conta
Os nossos argumentos - sem base
A nossa juventude - sem emprego
O nosso patrão - sem inteligência
As nossas necessidades - sem fim
A nossa situação - sem esperança
Os nosso protestos - sem utilidade
Os nossos salários - sem
As nossa comunicações - sem fios
Os nossos cozinhados - sem fogo
A nossa comida - sem gordura
Os nosso doces - sem açúcar
O nosso trabalho - sem esforço
As nossas relações - sem sentido
A nossa atitude - sem preocupação
Os nossos sentimentos - sem paixão
A nossa política - sem vergonha
A nossa educação - sem valor
Os nosso erros - sem conta
Os nossos argumentos - sem base
A nossa juventude - sem emprego
O nosso patrão - sem inteligência
As nossas necessidades - sem fim
A nossa situação - sem esperança
Os nosso protestos - sem utilidade
Os nossos salários - sem
AO QUE ISTO CHEGOU
Chama-se "Agora é que conta", passa na TVI" e é apresentado por Fátima Lopes. O programa começa com dezenas de pessoas a agitar uns papéis. Os papéis são contas por pagar. Reparações em casa, prestações do carro, contas da electricidade ou de telefone. A maioria dos concorrentes parece ter, por o que diz, muito pouca folga financeira. E a simpática Fátima, sempre pronta a ajudar em troca de umas figuras mais ou menos patéticas para o País poder acompanhar, presta-se a pagar duzentos ou trezentos euros de dívida. "Nos tempos que correm", como diz a apresentadora - e "os tempos que correm" quer sempre dizer crise - , a coisa sabe bem. No entretenimento televisivo, o grotesco é quase sempre transvestido de boas intenções.
Os concorrentes prestam-se a dar comida à boca a familiares enquanto a cadeira onde estão sentados agita, rebolam no chão dentro de espumas enormes ou tentam apanhar bolas de ping-pong no ar. Apesar da indigência absoluta do programa, nada disto é novo. O que é realmente novo são as contas por pagar transformadas num concurso "divertido".
Ao ver aquela triste imagem e a forma como as televisões conseguem transformar a tristeza em entretenimento, não consigo deixar de sentir que esta é a "beleza" do Capitalismo: tudo se vende, até as pequenas desgraças quotidianas de quem não consegue comprar o que se vende.
Houve um tempo em que gente corajosa se juntava para lutar por uma vida melhor e combater quem os queria na miséria. E ainda há muitos que não desistiram. Mas a televisão conseguiu de uma forma extraordinariamente eficaz o que o séculos de repressão nem sonharam: pôr a maioria a entreter-se com a sua própria desgraça. E o canal ainda ganha uns cobres com isso. Diz-se que esta caixa mudou o Mundo. Sim: consegue pôr tudo a render. Até as consequências da maior crise em muitas décadas.
Entretanto a apresentadora recebe 40.000€ por mês. Foi este o valor da transferência da SIC para a TVI. Uma proposta irrecusável segundo palavras da própria.
Os concorrentes prestam-se a dar comida à boca a familiares enquanto a cadeira onde estão sentados agita, rebolam no chão dentro de espumas enormes ou tentam apanhar bolas de ping-pong no ar. Apesar da indigência absoluta do programa, nada disto é novo. O que é realmente novo são as contas por pagar transformadas num concurso "divertido".
Ao ver aquela triste imagem e a forma como as televisões conseguem transformar a tristeza em entretenimento, não consigo deixar de sentir que esta é a "beleza" do Capitalismo: tudo se vende, até as pequenas desgraças quotidianas de quem não consegue comprar o que se vende.
Houve um tempo em que gente corajosa se juntava para lutar por uma vida melhor e combater quem os queria na miséria. E ainda há muitos que não desistiram. Mas a televisão conseguiu de uma forma extraordinariamente eficaz o que o séculos de repressão nem sonharam: pôr a maioria a entreter-se com a sua própria desgraça. E o canal ainda ganha uns cobres com isso. Diz-se que esta caixa mudou o Mundo. Sim: consegue pôr tudo a render. Até as consequências da maior crise em muitas décadas.
Entretanto a apresentadora recebe 40.000€ por mês. Foi este o valor da transferência da SIC para a TVI. Uma proposta irrecusável segundo palavras da própria.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
EDUARDO CATROGA BOM EXEMPLO
Mais uma vergonha
Veio publicado na 2.ª Série do Diário da República um despacho do extraordinário João Duque, através do qual Eduardo Catroga é contratado para professor catedrático, o que parece que não lhe ocupará muito tempo [“a tempo parcial 0 %”], e, já que estamos com a mão na massa, o contrato produz “efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008”.
Expliquem-me lá os efeitos deste despacho.
Se contratado para o quadro a 0% do tempo, eu diria que talvez fosse para não trabalhar mas para ter o lugar garantido.
Agora contratado para além do quadro a tempo parcial 0% e ainda por cima com efeitos retroactivos a 01/09/2008, desculpem mas não entendo. Vá-se lá saber das intenções…
Com certeza que Mário Crespo, quando se voltar a cruzar com João Duque no seu programa 'Plano Inclinado', não deixará de lhe pedir que explique como este despacho irá contribuir para o desenvolvimento da ciência económica em Portugal.
PS: Que bem que falou este reformado (E. Catroga) na semana passada na televisão, acerca da crise e das medidas duras necessárias para a debelar !!!
O que fará ele nas negociações do orçamento ?
Responder EncaminharResponder a Alexandre com bate-papo
Veio publicado na 2.ª Série do Diário da República um despacho do extraordinário João Duque, através do qual Eduardo Catroga é contratado para professor catedrático, o que parece que não lhe ocupará muito tempo [“a tempo parcial 0 %”], e, já que estamos com a mão na massa, o contrato produz “efeitos a partir de 1 de Setembro de 2008”.
Expliquem-me lá os efeitos deste despacho.
Se contratado para o quadro a 0% do tempo, eu diria que talvez fosse para não trabalhar mas para ter o lugar garantido.
Agora contratado para além do quadro a tempo parcial 0% e ainda por cima com efeitos retroactivos a 01/09/2008, desculpem mas não entendo. Vá-se lá saber das intenções…
Com certeza que Mário Crespo, quando se voltar a cruzar com João Duque no seu programa 'Plano Inclinado', não deixará de lhe pedir que explique como este despacho irá contribuir para o desenvolvimento da ciência económica em Portugal.
PS: Que bem que falou este reformado (E. Catroga) na semana passada na televisão, acerca da crise e das medidas duras necessárias para a debelar !!!
O que fará ele nas negociações do orçamento ?
Responder EncaminharResponder a Alexandre com bate-papo
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
MINISTÉRIO DAS FINANÇAS
O empresário chega a casa, vira-se para a mulher e diz:
- Querida, recebi uma Notificação do Inspector das
Finanças a respeito do atraso da entrega da declaração
do IRS!
Achas que devo comparecer na Repartição de jeans ou
de fato e gravata?
- Bem, querido... Digo-te a mesma coisa que a minha mãe
me disse quando lhe perguntei se, na noite das nossas
núpcias, eu devia usar uma cuequinha de rendas ou uma
cuequinha de seda!
- E o que foi que a tua mãe te disse?
- Tanto faz. Ele vai-te foder na mesma
- Querida, recebi uma Notificação do Inspector das
Finanças a respeito do atraso da entrega da declaração
do IRS!
Achas que devo comparecer na Repartição de jeans ou
de fato e gravata?
- Bem, querido... Digo-te a mesma coisa que a minha mãe
me disse quando lhe perguntei se, na noite das nossas
núpcias, eu devia usar uma cuequinha de rendas ou uma
cuequinha de seda!
- E o que foi que a tua mãe te disse?
- Tanto faz. Ele vai-te foder na mesma
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A BRINCAR COM O FOGO
Chegará o dia em que todos lhes pediremos contas."
É uma frase extraída de um email que me enviaram. Temo que as coisas não irão passar-se rigorosamente assim. As alternâncias de poder, entre o PS e o PSD, têm permitido que eles se protejam e ocultem uns aos outros. Mentem, aldrabam, entram em conflito com as nossas carteiras, enriquecem, sucedem-se nos Governos, seguem a caminhada para gestores, administradores de instituições públicas, uma, duas, três reformas, e nada lhes acontece. A impunidade lavra nesta II República (os 48 anos de fascismo foram um interregno), e ninguém é responsável por coisa alguma.
A desgraça que tombou em Portugal resulta da pequenez do nosso espírito. Roma não pagava a traidores. Portugal promove-os. Os "políticos" que têm dirigido o País, desde a "normalização" de Novembro de 1975, são minúsculos morais ante a grandeza e a decência dos homens do 5 de Outubro. Ouvi, como muita gente, creio, os discursos de Sócrates e de Cavaco. A miséria do pensamento destes dois cavalheiros é proporcional ao seu espírito. Cavaco, esse, chega a ser deplorável, e até Luís Delgado lhe colocou reservas. Em forma e em conteúdo, tanto um como outro atingiram o grau zero da compreensão.
A fome alastra entre nós. Os ministros deviam vestir-se à paisana, deslocar-se até à Sopa do Sidónio, em frente à igreja dos Anjos, e indagar, junto daquelas centenas de desafortunados que se juntam, ali, diariamente, em busca de um pão e de uma sopa, a origem dos seus infortúnios. Obteriam respostas surpreendentemente dolorosas. Assinalamos o Ano da Pobreza e da Exclusão (parece que é assim a designação da piedosa lembrança), dizemos umas palavras comovidas, ou passamos indiferentes, ou entregamos um óbulo misericordioso, e desandamos para a nossa vidinha.
As coisas não acabam desse modo. A questão, a gravíssima questão, é política. E os responsáveis são, naturalmente, os políticos. Temos assistido à birra dos dois dirigentes do rotativismo. Um vai ser corrido, como tudo o faz supor. O outro, com as ameaças que faz, sobretudo à Constituição, fornece-os o retrato de uma completa distorção do País. Nem um nem outro servem. Então, quem? Depende de nós, aí sim, uma alteração de rumo.
Há anos que Portugal anda ao deus-dará. Nunca é de mais insistir na calamitosa herança do dr. Cavaco, um dos mais ineptos primeiros-ministros que tivemos. O monstruoso embuste criador em torno deste senhor é, ele mesmo, monstruoso. E os tenores que lhe entoam loas têm sido copiosamente beneficiados pelo "sistema". As coisas estão estruturadas e foram montadas de forma a não haver deslizes. E eles estão por toda a parte: nos jornais, nas televisões, nas rádios; nos "comentadores" que, sem sobressalto, transitam para as abas do poder, sem vergonha nem um pingo de compostura. Agora, anda por aí um, balofo e zeloso, ainda não há muito grave "analista", na televisão do Estado, dos fenómenos políticos circundantes. O caminho foi iniciado. Vejamos o que se segue.
O ambiente é de cortar à faca. Tenho por hábito percorrer as ruas de Lisboa, conversar com as pessoas, e cada dia me convenço mais de que estes cavalheiros estão a enfiar-nos numa camisa-de-forças - mas não sabem prever a explosão social que se aproxima. Penso no seguinte: se não estivéssemos inseridos nesta "União Europeia" (muito desavinda) a situação teria, certamente, tomado outro caminho. O que não impede de o desgosto, a inquietação e o desespero dos portugueses escolherem um atalho, de certeza mais agressivo e violento do que as marchas de protesto.
O que nos enoja é assistir às análises, aos prognósticos, aos palpites e às sugestões de bravos e distintos economistas, gente de alto préstimo e com duas e três reformas chorudas, a propor que se reduzam ainda mais os salários, e que caia nos lombos dos pobretanas o sarrafo das "restrições". Dizem eles que é para bem do "interesse nacional" expedito palavrão que tem encoberto as mais sórdidas infâmias.·
b.bastos@netcabo.pt
.
É uma frase extraída de um email que me enviaram. Temo que as coisas não irão passar-se rigorosamente assim. As alternâncias de poder, entre o PS e o PSD, têm permitido que eles se protejam e ocultem uns aos outros. Mentem, aldrabam, entram em conflito com as nossas carteiras, enriquecem, sucedem-se nos Governos, seguem a caminhada para gestores, administradores de instituições públicas, uma, duas, três reformas, e nada lhes acontece. A impunidade lavra nesta II República (os 48 anos de fascismo foram um interregno), e ninguém é responsável por coisa alguma.
A desgraça que tombou em Portugal resulta da pequenez do nosso espírito. Roma não pagava a traidores. Portugal promove-os. Os "políticos" que têm dirigido o País, desde a "normalização" de Novembro de 1975, são minúsculos morais ante a grandeza e a decência dos homens do 5 de Outubro. Ouvi, como muita gente, creio, os discursos de Sócrates e de Cavaco. A miséria do pensamento destes dois cavalheiros é proporcional ao seu espírito. Cavaco, esse, chega a ser deplorável, e até Luís Delgado lhe colocou reservas. Em forma e em conteúdo, tanto um como outro atingiram o grau zero da compreensão.
A fome alastra entre nós. Os ministros deviam vestir-se à paisana, deslocar-se até à Sopa do Sidónio, em frente à igreja dos Anjos, e indagar, junto daquelas centenas de desafortunados que se juntam, ali, diariamente, em busca de um pão e de uma sopa, a origem dos seus infortúnios. Obteriam respostas surpreendentemente dolorosas. Assinalamos o Ano da Pobreza e da Exclusão (parece que é assim a designação da piedosa lembrança), dizemos umas palavras comovidas, ou passamos indiferentes, ou entregamos um óbulo misericordioso, e desandamos para a nossa vidinha.
As coisas não acabam desse modo. A questão, a gravíssima questão, é política. E os responsáveis são, naturalmente, os políticos. Temos assistido à birra dos dois dirigentes do rotativismo. Um vai ser corrido, como tudo o faz supor. O outro, com as ameaças que faz, sobretudo à Constituição, fornece-os o retrato de uma completa distorção do País. Nem um nem outro servem. Então, quem? Depende de nós, aí sim, uma alteração de rumo.
Há anos que Portugal anda ao deus-dará. Nunca é de mais insistir na calamitosa herança do dr. Cavaco, um dos mais ineptos primeiros-ministros que tivemos. O monstruoso embuste criador em torno deste senhor é, ele mesmo, monstruoso. E os tenores que lhe entoam loas têm sido copiosamente beneficiados pelo "sistema". As coisas estão estruturadas e foram montadas de forma a não haver deslizes. E eles estão por toda a parte: nos jornais, nas televisões, nas rádios; nos "comentadores" que, sem sobressalto, transitam para as abas do poder, sem vergonha nem um pingo de compostura. Agora, anda por aí um, balofo e zeloso, ainda não há muito grave "analista", na televisão do Estado, dos fenómenos políticos circundantes. O caminho foi iniciado. Vejamos o que se segue.
O ambiente é de cortar à faca. Tenho por hábito percorrer as ruas de Lisboa, conversar com as pessoas, e cada dia me convenço mais de que estes cavalheiros estão a enfiar-nos numa camisa-de-forças - mas não sabem prever a explosão social que se aproxima. Penso no seguinte: se não estivéssemos inseridos nesta "União Europeia" (muito desavinda) a situação teria, certamente, tomado outro caminho. O que não impede de o desgosto, a inquietação e o desespero dos portugueses escolherem um atalho, de certeza mais agressivo e violento do que as marchas de protesto.
O que nos enoja é assistir às análises, aos prognósticos, aos palpites e às sugestões de bravos e distintos economistas, gente de alto préstimo e com duas e três reformas chorudas, a propor que se reduzam ainda mais os salários, e que caia nos lombos dos pobretanas o sarrafo das "restrições". Dizem eles que é para bem do "interesse nacional" expedito palavrão que tem encoberto as mais sórdidas infâmias.·
b.bastos@netcabo.pt
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BANQUEIROS
Banqueiros são os mandantes do Orçamento"
Francisco Louçã denuncia que Orçamento dá 20 mil milhões de euros de garantias para qualquer operação financeira dos bancos, ao mesmo tempo que reduz salários e ataca direitos.
Artigo | 18 Outubro, 2010 - 00:45
O presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, ladeado por Fernando Ulrich, do Banco Português de Investimento, de Faria de Oliveira, da Caixa Geral de Depósitos, e de Santos Ferreira, do BCP, fala aos jornalistas após a reunião com Pedro Passos Coelho, na sede do PSD, Lisboa, 13 outubro 2010. JOSE SENA GOULAO / LUSA O coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, acusou os dirigentes dos quatro principais bancos portugueses de serem os promotores, se não os mandantes, de um orçamento que reduz os salários para lhes dar garantias para qualquer operação financeira.
A reunião dos banqueiros com o líder do PSD e com o ministro das Finanças foi uma “embaixada de quatro reis magos que deambulavam por aí, de uma sede partidária para um ministério à procura da gruta de Belém donde pudessem adorar o menino, o menino do Orçamento”, ironizou Francisco Louçã, lembrando que “nos últimos dez anos ficaram nos bolsos dos bancos dez mil milhões de euros de impostos não pagos, o maior assalto que a economia portuguesa já conheceu”.
“A melhor forma para assaltar a economia é a partir do sistema financeiro”
Para Louçã, que falou no encerramento da conferência “Nato para quê?”, promovida pela Cultra, a proposta do Orçamento do Estado apresentada pelo Governo “garante vinte mil milhões de euros de garantias para qualquer operação financeira que [os bancos] possam fazer, reduzindo os salários, evidentemente”. E acrescentou: “A melhor forma para assaltar a economia é a partir do sistema financeiro, e isso é o que está a acontecer”, sustentou.
Ao mesmo tempo, o Orçamento ataca os direitos dos mais pobres – retira o o abono de família, as bolsas, promove o aumento de IRS para quem recebe 530 euros de rendimento colectável
Portugal, advertiu Louçã, será o 3º pior dos 183 países na resposta à crise. O Orçamento terá como consequência maior desemprego, maior desagregação social.
O deputado do Bloco de Esquerda apelou à mobilização para a greve geral marcada para 24 de Novembro, evocando o bom exemplo vindo de França, assim como à participação em iniciativas de contestação à cimeira da Nato, que decorrerá a 19 e 20 de Novembro.
Artigos relacionados:
Orçamento do Governo “irá atirar o país para a recessão” OE 2011: Mais de 840 milhões para as PPP Termos relacionados: Notícias política
Francisco Louçã denuncia que Orçamento dá 20 mil milhões de euros de garantias para qualquer operação financeira dos bancos, ao mesmo tempo que reduz salários e ataca direitos.
Artigo | 18 Outubro, 2010 - 00:45
O presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, ladeado por Fernando Ulrich, do Banco Português de Investimento, de Faria de Oliveira, da Caixa Geral de Depósitos, e de Santos Ferreira, do BCP, fala aos jornalistas após a reunião com Pedro Passos Coelho, na sede do PSD, Lisboa, 13 outubro 2010. JOSE SENA GOULAO / LUSA O coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, acusou os dirigentes dos quatro principais bancos portugueses de serem os promotores, se não os mandantes, de um orçamento que reduz os salários para lhes dar garantias para qualquer operação financeira.
A reunião dos banqueiros com o líder do PSD e com o ministro das Finanças foi uma “embaixada de quatro reis magos que deambulavam por aí, de uma sede partidária para um ministério à procura da gruta de Belém donde pudessem adorar o menino, o menino do Orçamento”, ironizou Francisco Louçã, lembrando que “nos últimos dez anos ficaram nos bolsos dos bancos dez mil milhões de euros de impostos não pagos, o maior assalto que a economia portuguesa já conheceu”.
“A melhor forma para assaltar a economia é a partir do sistema financeiro”
Para Louçã, que falou no encerramento da conferência “Nato para quê?”, promovida pela Cultra, a proposta do Orçamento do Estado apresentada pelo Governo “garante vinte mil milhões de euros de garantias para qualquer operação financeira que [os bancos] possam fazer, reduzindo os salários, evidentemente”. E acrescentou: “A melhor forma para assaltar a economia é a partir do sistema financeiro, e isso é o que está a acontecer”, sustentou.
Ao mesmo tempo, o Orçamento ataca os direitos dos mais pobres – retira o o abono de família, as bolsas, promove o aumento de IRS para quem recebe 530 euros de rendimento colectável
Portugal, advertiu Louçã, será o 3º pior dos 183 países na resposta à crise. O Orçamento terá como consequência maior desemprego, maior desagregação social.
O deputado do Bloco de Esquerda apelou à mobilização para a greve geral marcada para 24 de Novembro, evocando o bom exemplo vindo de França, assim como à participação em iniciativas de contestação à cimeira da Nato, que decorrerá a 19 e 20 de Novembro.
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domingo, 17 de outubro de 2010
PENSAMENTo(5)
Nome (para o) colectivo
Estamos reféns de uma corja de bandalhos. Tenho outras maneiras de
dizer o mesmo. Seguem-se elas. Já.
Somos um alfeire sequestrado por uma quadrilha. Vivemos como récua por
conta de uma vara. Rebanho que teimamos em ser, trepa-nos pelas
canelas uma ninhada ignóbil. Sabeis de que tropa vos falo, claro. De
que malta. De que chusma. De que bando. De que choldra. De que ádua.
De que matilha. De que ninhada. Claro que sabeis.
Mas sabeis também que aqueles de que vos falo, esmifrando-nos embora
os bens, não lograrão nunca extirpar-nos a condição de pessoas de bem.
Podem secar-nos o pão, interditar-nos o trabalho, molestar-nos a
saúde, injustiçar-nos os direitos, analfabetizar-nos os filhos,
corromperem-nos as famílias, emporcalhar-nos as ruas, evacuar-nos as
aldeias, atoleimar-nos de bola, senhoradefátimar-nos as mentes,
casamentogayzar-nos de pósmodernidades balofas, redbullzar-nos de
avionetas para tolos pasmados de corneta no ar, tonycarreirar-nos até
que zumbamos, relinchemos, zurremos, chasqueemos, pissitemos,
cuculemos, grasnemos, cacarejemos, cucuriquemos, ronquemos,
grugulejemos e regouguemos. Poder, podem. E vão continuar a poder
enquanto permitirmos que possam. Só que há duas coisas: eles vão
continuar bandalhos. E nós vamos continuar alfeire, que é o nome
colectivo dos porcos de engorda.
E se isto não é grunhir com razão, não sei o que o seja.
Estamos reféns de uma corja de bandalhos. Tenho outras maneiras de
dizer o mesmo. Seguem-se elas. Já.
Somos um alfeire sequestrado por uma quadrilha. Vivemos como récua por
conta de uma vara. Rebanho que teimamos em ser, trepa-nos pelas
canelas uma ninhada ignóbil. Sabeis de que tropa vos falo, claro. De
que malta. De que chusma. De que bando. De que choldra. De que ádua.
De que matilha. De que ninhada. Claro que sabeis.
Mas sabeis também que aqueles de que vos falo, esmifrando-nos embora
os bens, não lograrão nunca extirpar-nos a condição de pessoas de bem.
Podem secar-nos o pão, interditar-nos o trabalho, molestar-nos a
saúde, injustiçar-nos os direitos, analfabetizar-nos os filhos,
corromperem-nos as famílias, emporcalhar-nos as ruas, evacuar-nos as
aldeias, atoleimar-nos de bola, senhoradefátimar-nos as mentes,
casamentogayzar-nos de pósmodernidades balofas, redbullzar-nos de
avionetas para tolos pasmados de corneta no ar, tonycarreirar-nos até
que zumbamos, relinchemos, zurremos, chasqueemos, pissitemos,
cuculemos, grasnemos, cacarejemos, cucuriquemos, ronquemos,
grugulejemos e regouguemos. Poder, podem. E vão continuar a poder
enquanto permitirmos que possam. Só que há duas coisas: eles vão
continuar bandalhos. E nós vamos continuar alfeire, que é o nome
colectivo dos porcos de engorda.
E se isto não é grunhir com razão, não sei o que o seja.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
O NOSSO DINHEIRO
reflectindo...
Já se vai sabendo por onde anda e para onde vai o nosso dinheiro. Reavê-lo é que ainda não sabemos como, mas não devemos parar até o conseguir.
Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI-20,
os administradores não executivos - ou seja, sem funções de gestão -
receberam 7427 euros. Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os
responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de
salário obtido em 2009. Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira
Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira
Castro são os "campeões" deste tipo de funções nas cotadas, sendo que
o salário varia conforme as empresas em que trabalham.
Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os
administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o
mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da
Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da
mesa da assembleia geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia.
E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de
Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas.
Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber
a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252
mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença
de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.
O segundo mais bem pago por reunião é João Vieira Castro (na
infografia, a ordem é pelo total de salário). O advogado recebeu, em
2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da
mesa da assembleia geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonaecom e da
Sonae Indústria. Segue-se António Nogueira Leite, que é administrador
não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos.
O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros
destas companhias. O que corresponde a mais de 5300 euros por reunião.
O ex-vice presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco é outro dos
"campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente
da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel
e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009,
Aguiar-Branco recebeu 8080 euros, ou seja, 4040 por reunião.
Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI,
António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado (não está
contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não
consta do relatório da empresa). Tendo estado presente em 22 encontros
dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por
reunião, mais de 3700 euros.
Apesar de desempenhar apenas dois cargos como administrador não
executivo, o vice-reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Vítor
Gonçalves, recebeu mais de 200 mil euros no ano passado. Membro do
conselho geral de supervisão da EDP e presidente da comissão para as
matérias financeiras da mesma empresa, o responsável é ainda
administrador não executivo da Zon, tendo um rácio de quase 5700 euros
por reunião. dn.pt, 16 Abril
Nota: não haverá por acaso qualquer ligação entre isto, o "déficit", e
a situação de total descalabro do país? Se estes senhores são tão bons
para ganharem tanto dinheiro só para assistirem a reuniões e
manifestarem as suas opiniões, como pode o país destes senhores
encontrar-se no estado em que se encontra? Qual é o real valor, a
credibilidade e o reconhecimento internacional destes senhores tão bem
pagos e que andam há tantos anos "por aí" na vida política e
empresarial portuguesa? (estas "dúvidas" estendem-se aos administradores
executivos que sempre farão um pouco mais que assistir a reuniões e mandar
"palpites"... e por isso sempre ganharão um pouco mais)
... e os burros somos nós....
Responder Encaminhar Convidar Alberto Calvario para bater papo
Já se vai sabendo por onde anda e para onde vai o nosso dinheiro. Reavê-lo é que ainda não sabemos como, mas não devemos parar até o conseguir.
Por cada reunião do conselho de administração das cotadas do PSI-20,
os administradores não executivos - ou seja, sem funções de gestão -
receberam 7427 euros. Segundo contas feitas pelo DN, tendo em conta os
responsáveis que ocupam mais cargos deste tipo, esta foi a média de
salário obtido em 2009. Daniel Proença de Carvalho, António Nogueira
Leite, José Pedro Aguiar-Branco, António Lobo Xavier e João Vieira
Castro são os "campeões" deste tipo de funções nas cotadas, sendo que
o salário varia conforme as empresas em que trabalham.
Proença de Carvalho é o responsável com mais cargos entre os
administradores não executivos das companhias do PSI-20, e também o
mais bem pago. O advogado é presidente do conselho de administração da
Zon, é membro da comissão de remunerações do BES, vice-presidente da
mesa da assembleia geral da CGD e presidente da mesa na Galp Energia.
E estes são apenas os cargos em empresas cotadas, já que Proença de
Carvalho desempenha funções semelhantes em mais de 30 empresas.
Considerando apenas estas quatro empresas (já que só é possível saber
a remuneração em empresas cotadas em bolsa), o advogado recebeu 252
mil euros. Tendo em conta que esteve presente em 16 reuniões, Proença
de Carvalho recebeu, em média e em 2009, 15,8 mil euros por reunião.
O segundo mais bem pago por reunião é João Vieira Castro (na
infografia, a ordem é pelo total de salário). O advogado recebeu, em
2009, 45 mil euros por apenas quatro reuniões, já que é presidente da
mesa da assembleia geral do BPI, da Jerónimo Martins, da Sonaecom e da
Sonae Indústria. Segue-se António Nogueira Leite, que é administrador
não executivo na Brisa, EDP Renováveis e Reditus, entre outros cargos.
O economista recebeu 193 mil euros, estando presente em 36 encontros
destas companhias. O que corresponde a mais de 5300 euros por reunião.
O ex-vice presidente do PSD José Pedro Aguiar-Branco é outro dos
"campeões" dos cargos nas cotadas nacionais. O advogado é presidente
da mesa da Semapa (que não divulga o salário do advogado), da Portucel
e da Impresa, entre vários outros cargos. Por duas AG em 2009,
Aguiar-Branco recebeu 8080 euros, ou seja, 4040 por reunião.
Administrador não executivo da Sonaecom, da Mota-Engil e do BPI,
António Lobo Xavier auferiu 83 mil euros no ano passado (não está
contemplado o salário na operadora de telecomunicações, já que não
consta do relatório da empresa). Tendo estado presente em 22 encontros
dos conselhos de administração destas empresas, o advogado ganhou, por
reunião, mais de 3700 euros.
Apesar de desempenhar apenas dois cargos como administrador não
executivo, o vice-reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Vítor
Gonçalves, recebeu mais de 200 mil euros no ano passado. Membro do
conselho geral de supervisão da EDP e presidente da comissão para as
matérias financeiras da mesma empresa, o responsável é ainda
administrador não executivo da Zon, tendo um rácio de quase 5700 euros
por reunião. dn.pt, 16 Abril
Nota: não haverá por acaso qualquer ligação entre isto, o "déficit", e
a situação de total descalabro do país? Se estes senhores são tão bons
para ganharem tanto dinheiro só para assistirem a reuniões e
manifestarem as suas opiniões, como pode o país destes senhores
encontrar-se no estado em que se encontra? Qual é o real valor, a
credibilidade e o reconhecimento internacional destes senhores tão bem
pagos e que andam há tantos anos "por aí" na vida política e
empresarial portuguesa? (estas "dúvidas" estendem-se aos administradores
executivos que sempre farão um pouco mais que assistir a reuniões e mandar
"palpites"... e por isso sempre ganharão um pouco mais)
... e os burros somos nós....
Responder Encaminhar Convidar Alberto Calvario para bater papo
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
BOA..SENHOR DEPUTADO
Crise: Deputado esfomeado reivindica jantar na cantina da AR
O deputado do PS Ricardo Gonçalves gostava de ter a cantina da AR aberta ao jantar. Isto porque 3700€/mês que aufere "não dão para tudo". Fiquei com um "aperto no coração" ao ler isto.
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
9:00 Terça feira, 5 de Outubro de 2010
Pensava que nada me podia surpreender na política, mas eis que um deputado me acorda para a triste realidade: Portugal. O absurdo é o limite. O horizonte da estupidez ganha novos desígnios e contornos todo o santo dia. Ao deputado Ricardo Rodrigues dos gravadores junta-se agora o deputado Ricardo Gonçalves das refeições.
Se o primeiro meteu gravadores no bolso. Este afirma que o que lhe põem no bolso não chega para tudo, mesmo que seja um valor a rondar os 3700€/ mês. Uma miséria. "Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer" Correio da Manhã (vou fazer uma pausa para ir buscar uns kleenex...)
O corte de 5% nos salários irá obrigá-lo, como "deputado da província", a apertar o cinto e consequentemente o estômago, levando-o a sugerir com ironia mas com seriedade (!?) a abertura da cantina da AR para poder jantar. Uma espécie de Sopa dos Pobres mas sem pobres e sem vergonha. Só com políticos, descaramento e sopa.
"Tenho 60 euros de ajudas de custos por dia. Temos de pagar viagens, alojamento e comer fora. Acha que dá para tudo? Não dá" Valerá a pena acrescentar alguma coisa? Não me parece. Só dizer que as almôndegas que comi ao jantar não se vão aguentar no estômago durante muito tempo depois de ter feito copy/paste desta declaração
Mas continuando a dar voz ao Sr. Deputado: "Estamos todos a apertar o cinto, e os deputados são de longe os mais atingidos na carteira". Pois é, coitadinhos, andam todos a pão e água. Alguns são meninos para largar os bifes do Gambrinus.
Bem sabemos que os grandes sacrificados do novo pacote de austeridade do Governo vão ser os senhores deputados. Ninguém tinha dúvidas quanto a isto. E ajuda a explicar o "aperto de coração" que o Primeiro-Ministro sentiu ao ter de tomar estas "medidas duras". Sabia perfeitamente que ao fazê-lo estava a alterar os hábitos alimentares do Sr. Deputado Ricardo Gonçalves, o que é lamentável.
Que tal um regresso à província com o ordenado mínimo e um pacote senhas do Macdonalds? Ser deputado não é o serviço militar obrigatório. Pela parte que me toca de cidadão preocupado está dispensado. Não o quero ver passar necessidades.
Há quem sobreviva com pensões de valor equivalente a 4 dias de ajudas de custo do senhor deputado. Quem ganha o ordenado mínimo está habituado a privações, paciência. Agora com 3700€ por mês e 60€/dia de ajudas compreendo que seja mais difícil saber onde cortar. Podíamos começar por cortar na pouca-vergonha. Mas isso seria pedir demais.
O deputado do PS Ricardo Gonçalves gostava de ter a cantina da AR aberta ao jantar. Isto porque 3700€/mês que aufere "não dão para tudo". Fiquei com um "aperto no coração" ao ler isto.
Tiago Mesquita (www.expresso.pt)
9:00 Terça feira, 5 de Outubro de 2010
Pensava que nada me podia surpreender na política, mas eis que um deputado me acorda para a triste realidade: Portugal. O absurdo é o limite. O horizonte da estupidez ganha novos desígnios e contornos todo o santo dia. Ao deputado Ricardo Rodrigues dos gravadores junta-se agora o deputado Ricardo Gonçalves das refeições.
Se o primeiro meteu gravadores no bolso. Este afirma que o que lhe põem no bolso não chega para tudo, mesmo que seja um valor a rondar os 3700€/ mês. Uma miséria. "Se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer" Correio da Manhã (vou fazer uma pausa para ir buscar uns kleenex...)
O corte de 5% nos salários irá obrigá-lo, como "deputado da província", a apertar o cinto e consequentemente o estômago, levando-o a sugerir com ironia mas com seriedade (!?) a abertura da cantina da AR para poder jantar. Uma espécie de Sopa dos Pobres mas sem pobres e sem vergonha. Só com políticos, descaramento e sopa.
"Tenho 60 euros de ajudas de custos por dia. Temos de pagar viagens, alojamento e comer fora. Acha que dá para tudo? Não dá" Valerá a pena acrescentar alguma coisa? Não me parece. Só dizer que as almôndegas que comi ao jantar não se vão aguentar no estômago durante muito tempo depois de ter feito copy/paste desta declaração
Mas continuando a dar voz ao Sr. Deputado: "Estamos todos a apertar o cinto, e os deputados são de longe os mais atingidos na carteira". Pois é, coitadinhos, andam todos a pão e água. Alguns são meninos para largar os bifes do Gambrinus.
Bem sabemos que os grandes sacrificados do novo pacote de austeridade do Governo vão ser os senhores deputados. Ninguém tinha dúvidas quanto a isto. E ajuda a explicar o "aperto de coração" que o Primeiro-Ministro sentiu ao ter de tomar estas "medidas duras". Sabia perfeitamente que ao fazê-lo estava a alterar os hábitos alimentares do Sr. Deputado Ricardo Gonçalves, o que é lamentável.
Que tal um regresso à província com o ordenado mínimo e um pacote senhas do Macdonalds? Ser deputado não é o serviço militar obrigatório. Pela parte que me toca de cidadão preocupado está dispensado. Não o quero ver passar necessidades.
Há quem sobreviva com pensões de valor equivalente a 4 dias de ajudas de custo do senhor deputado. Quem ganha o ordenado mínimo está habituado a privações, paciência. Agora com 3700€ por mês e 60€/dia de ajudas compreendo que seja mais difícil saber onde cortar. Podíamos começar por cortar na pouca-vergonha. Mas isso seria pedir demais.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
HINO
HINO NACIONAL
Heróis do mal
Pobre Povo
Nação doente
E mortal
Expulsai os tubarões
Exploradores de Portugal
Entre as burlas
Sem vergonha
Ó Pátria
Cala-lhe a voz
Dessa corja tão atroz
Que há-de levar-te à miséria
P'ra rua, p'ra rua
Quem te está a aniquilar
P'ra rua, p'ra rua
Os que só estão a chular
Contra os burlões
Lutar, lutar !
……. E QUE TAL …… NÃ DIGAM QUE NÃ É BEM REAL !!!!!!!!
Heróis do mal
Pobre Povo
Nação doente
E mortal
Expulsai os tubarões
Exploradores de Portugal
Entre as burlas
Sem vergonha
Ó Pátria
Cala-lhe a voz
Dessa corja tão atroz
Que há-de levar-te à miséria
P'ra rua, p'ra rua
Quem te está a aniquilar
P'ra rua, p'ra rua
Os que só estão a chular
Contra os burlões
Lutar, lutar !
……. E QUE TAL …… NÃ DIGAM QUE NÃ É BEM REAL !!!!!!!!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
FACTOS
Não divulgar é cumplicidade!
É preciso que se saiba que:
"... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro,
mas os nossos gestores recebem, em média:
- mais 32% do que os americanos;
- mais 22,5% do que os franceses;
- mais 55 % do que os finlandeses;
- mais 56,5% do que os suecos"
(E são estas "inteligências" (?) que chamam a nossa atenção: "os portugueses gastam acima das suas possibilidades".
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Adriano Rafael Moreira propõe ao Governo cortes nos vencimentos e no número de chefes nas empresas públicas
A média são 60 chefes em cada empresa, mas existe o caso da Refer que tem 158 chefes. Há até chefes que não têm subordinados. A denúncia é feita pelo deputado do PSD Adriano Rafael Moreira, que diz que "é necessário que o Ministério solicite informações sobre estes casos".
O "cara" de pacóvio SÓ AGORA É QUE ACORDOU?????
Pergunta-se a este saloio Deputado do PSD o que fez para diminuir o número de Quadros da CP quando foi Administrador do Pelouro em TRÊS Administrações da CP presididas por:
-Martins de Brito do PSD,
-António Ramalho do PSD
-Cardoso dos Reis do PS.
Pergunta-se, ainda, o que foi fazer para Assessor da Refer, quando saiu de Administrador da CP e antes de ir para Deputado do PSD?
Um caso típico de populismo do Portugal nortenho e rural.
Este saloio do norte cuspiu no prato onde comeu do bom e do melhor, quando por cá passou 6 anos hospedado no hotel Tivoli Oriente pago pela CP...!!!
sábado, 2 de outubro de 2010
CAVACO
O grande equívoco chamado Aníbal Cavaco Silva, continua a pairar sobre nós.
Desde o célebre congresso da Figueira que catapultou o ilustre desconhecido de Boliqueime para a política que esta personalidade não tem feito outra coisa senão enterrar o País e no entanto estranhamente o povo português masoquista quanto baste continua rendido à sua corte e às suas falácias.
Cavaco tem tirado partido da natural apatia do povo português que não quer ou não consegue ver erros graves de Cavaco Silva e que têm contribuído para o nosso atraso estrutural deixando o País à deriva. A elite política tem feito dele uma personalidade de competência que tem vendido aos eleitores da sua área política com sucesso. Já assim foi com Sá Carneiro que coitado nem sequer tempo teve para deixar obra fosse ela boa ou má, no entanto à falta de melhor todos eles se reclamam de seus seguidores. Com Cavaco a situação é diferente ele teve a oportunidade histórica de transformar Portugal, em duas maiorias absolutas consecutivas e numa altura em que o ciclo económico era favorável (a economia estava em crescimento) com o País a ser inundado com MILHÕES e MILHÕES vindos da então CEE a fundo PERDIDO e que ele deixou esvair para o bolso de meia dúzia de oportunistas, sem consequências. O País ficou mais pobre e os seus “amigos” ainda mais ricos tendo os processos instaurados pelo Estado Português prescrito convenientemente, com é costume.
Qualquer manual de economia para principiantes ensina que as reformas estruturais numa economia devem ser feitas quando se reunirem 2 condições, estabilidade política e ciclo económico em expansão. Cavaco teve essas duas condições aliadas à entrada de MILHÕES a fundo perdido. O que fez Cavaco? Reformas estruturais ZERO, limitou-se a fazer algumas centenas de quilómetros de AUTO-ESTRADAS (nas quais pagamos para lá passar) e brindou-nos com a obra do seu regime o Centro Cultural de Belém (mais um elefante branco). Este erro crasso do regime cavaquista é a MÃE da crise estrutural que o País atravessa e da qual jamais sairá (oxalá esteja enganado). Como se isto não bastasse Cavaco cometeu outro grande e GRAVE erro de LESA PÁTRIA, estranhamente nunca referido pelos média, e assim se vai reescrevendo a História e criando mitos.
Ele, Cavaco Silva, enquanto Primeiro-ministro e Tavares Moreira enquanto governador do Banco de Portugal, são os RESPONSÁVEIS pelo DESAPARECIMENTO de várias TONELADAS de OURO do Banco de Portugal que terão sido displicentemente “investidas” numa empresa norte-americana que entretanto faliu, ficando o País a ver navios e sem o OURO.
Num País civilizado isto teria no mínimo responsabilidades políticas e Cavaco não poderia ter outra aventura política, no entanto os portugueses, resolveram meter a raposa no galinheiro, premiando-o com a presidência da república, onde para além de ir coleccionando lautas reformas, vai fazendo o que pode pelos seus correligionários políticos, como foi o caso de Dias Loureiro que se manteve foragido no Conselho de Estado protegido pela sua asa protectora até ao limite do absurdo.
A “roubalheira” do BPN, que todos nós portugueses pagámos, foi feita IMPUNEMENTE por pessoas com altos cargos no PSD e nos governos de Cavaco Silva, e o único responsável que se encontra preso em “domiciliária” encontra-se bastante doente, estando todos à espera que ele morra para mais uma vez a culpa morrer solteira, enquanto todos os outros vão escapando pela malha larga da justiça, do bloco central de interesses.
É preciso não esquecer que este brilhante economista no seu consulado de primeiro ministro em duas maiorias absolutas consecutivas, nas melhores condições económicas conjunturais de sempre, deixou crescer a dívida pública em dez por cento para além de não ter feito uma única reforma estrutural de que o país carecia.
A partir de D. Dinis, no Século XIII, com o tratado de Alcanizes, o nosso espaço territorial tem sido mais ou menos estável, foi preciso terem passado 700 anos para pela mão de outro político, com tiques monárquicos, que segundo o próprio “nunca tem dúvidas e raramente se engana”, chamado Cavaco Silva, tendo sido acompanhado nesta negociata monstruosa, pelo seu ministro das obras públicas,Ferreira do Amaral, que assim ambos ficarão na História (trágica) portuguesa por ambos terem protagonizado a alienação de território nacional.
Assim sendo, leiam esta história de pasmar. O Estado português, sob a direcção de Cavaco Silva, numa “negociata” favorável a uma empresa privada, a LUSOPONTE, abdicando da soberania em todo o espaço do território nacional e cedeu uma parte do território nacional a …essa mesma empresa privada.
Agora com a construção (previsível) de uma nova ponte a montante da Vasco da Gama para a poder construir o Estado Português, terá de, ao abrigo deste “estranho e lesivo acordo” terá de indemnizar a Lusoponte. Para melhor compreendermos o “interesse nacional” a pessoa que negociou em nome do Estado este mesmo acordo “ruinoso” para o próprio Estado, assim que sai do governo vai direitinho para a Administração da (imaginem) Lusoponte, empresa esta que é a grande beneficiária do acordo que ele mesmo assinou enquanto ministro das obras públicas do governo de Cavaco Silva.
É também preciso “recordar” o caso SIRESP da responsabilidade do governo de Cavaco Silva, caso este também bastante nebuloso, mas “curiosamente” vindo a ser arquivado segundo parece pelo PS quando era ministro da área o actual presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
Para terminar se existe por aí algum algum cavaquista empedernido que desminta estes factos e que juntamente me esclareça da tal “obra cavaquista” legada pelo seu longo consulado, da qual só se conhecem generalidades difusas, mas da qual ainda não vi factos.
Para ser sério, competente e honesto não basta dizê-lo.
Desde o célebre congresso da Figueira que catapultou o ilustre desconhecido de Boliqueime para a política que esta personalidade não tem feito outra coisa senão enterrar o País e no entanto estranhamente o povo português masoquista quanto baste continua rendido à sua corte e às suas falácias.
Cavaco tem tirado partido da natural apatia do povo português que não quer ou não consegue ver erros graves de Cavaco Silva e que têm contribuído para o nosso atraso estrutural deixando o País à deriva. A elite política tem feito dele uma personalidade de competência que tem vendido aos eleitores da sua área política com sucesso. Já assim foi com Sá Carneiro que coitado nem sequer tempo teve para deixar obra fosse ela boa ou má, no entanto à falta de melhor todos eles se reclamam de seus seguidores. Com Cavaco a situação é diferente ele teve a oportunidade histórica de transformar Portugal, em duas maiorias absolutas consecutivas e numa altura em que o ciclo económico era favorável (a economia estava em crescimento) com o País a ser inundado com MILHÕES e MILHÕES vindos da então CEE a fundo PERDIDO e que ele deixou esvair para o bolso de meia dúzia de oportunistas, sem consequências. O País ficou mais pobre e os seus “amigos” ainda mais ricos tendo os processos instaurados pelo Estado Português prescrito convenientemente, com é costume.
Qualquer manual de economia para principiantes ensina que as reformas estruturais numa economia devem ser feitas quando se reunirem 2 condições, estabilidade política e ciclo económico em expansão. Cavaco teve essas duas condições aliadas à entrada de MILHÕES a fundo perdido. O que fez Cavaco? Reformas estruturais ZERO, limitou-se a fazer algumas centenas de quilómetros de AUTO-ESTRADAS (nas quais pagamos para lá passar) e brindou-nos com a obra do seu regime o Centro Cultural de Belém (mais um elefante branco). Este erro crasso do regime cavaquista é a MÃE da crise estrutural que o País atravessa e da qual jamais sairá (oxalá esteja enganado). Como se isto não bastasse Cavaco cometeu outro grande e GRAVE erro de LESA PÁTRIA, estranhamente nunca referido pelos média, e assim se vai reescrevendo a História e criando mitos.
Ele, Cavaco Silva, enquanto Primeiro-ministro e Tavares Moreira enquanto governador do Banco de Portugal, são os RESPONSÁVEIS pelo DESAPARECIMENTO de várias TONELADAS de OURO do Banco de Portugal que terão sido displicentemente “investidas” numa empresa norte-americana que entretanto faliu, ficando o País a ver navios e sem o OURO.
Num País civilizado isto teria no mínimo responsabilidades políticas e Cavaco não poderia ter outra aventura política, no entanto os portugueses, resolveram meter a raposa no galinheiro, premiando-o com a presidência da república, onde para além de ir coleccionando lautas reformas, vai fazendo o que pode pelos seus correligionários políticos, como foi o caso de Dias Loureiro que se manteve foragido no Conselho de Estado protegido pela sua asa protectora até ao limite do absurdo.
A “roubalheira” do BPN, que todos nós portugueses pagámos, foi feita IMPUNEMENTE por pessoas com altos cargos no PSD e nos governos de Cavaco Silva, e o único responsável que se encontra preso em “domiciliária” encontra-se bastante doente, estando todos à espera que ele morra para mais uma vez a culpa morrer solteira, enquanto todos os outros vão escapando pela malha larga da justiça, do bloco central de interesses.
É preciso não esquecer que este brilhante economista no seu consulado de primeiro ministro em duas maiorias absolutas consecutivas, nas melhores condições económicas conjunturais de sempre, deixou crescer a dívida pública em dez por cento para além de não ter feito uma única reforma estrutural de que o país carecia.
A partir de D. Dinis, no Século XIII, com o tratado de Alcanizes, o nosso espaço territorial tem sido mais ou menos estável, foi preciso terem passado 700 anos para pela mão de outro político, com tiques monárquicos, que segundo o próprio “nunca tem dúvidas e raramente se engana”, chamado Cavaco Silva, tendo sido acompanhado nesta negociata monstruosa, pelo seu ministro das obras públicas,Ferreira do Amaral, que assim ambos ficarão na História (trágica) portuguesa por ambos terem protagonizado a alienação de território nacional.
Assim sendo, leiam esta história de pasmar. O Estado português, sob a direcção de Cavaco Silva, numa “negociata” favorável a uma empresa privada, a LUSOPONTE, abdicando da soberania em todo o espaço do território nacional e cedeu uma parte do território nacional a …essa mesma empresa privada.
Agora com a construção (previsível) de uma nova ponte a montante da Vasco da Gama para a poder construir o Estado Português, terá de, ao abrigo deste “estranho e lesivo acordo” terá de indemnizar a Lusoponte. Para melhor compreendermos o “interesse nacional” a pessoa que negociou em nome do Estado este mesmo acordo “ruinoso” para o próprio Estado, assim que sai do governo vai direitinho para a Administração da (imaginem) Lusoponte, empresa esta que é a grande beneficiária do acordo que ele mesmo assinou enquanto ministro das obras públicas do governo de Cavaco Silva.
É também preciso “recordar” o caso SIRESP da responsabilidade do governo de Cavaco Silva, caso este também bastante nebuloso, mas “curiosamente” vindo a ser arquivado segundo parece pelo PS quando era ministro da área o actual presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.
Para terminar se existe por aí algum algum cavaquista empedernido que desminta estes factos e que juntamente me esclareça da tal “obra cavaquista” legada pelo seu longo consulado, da qual só se conhecem generalidades difusas, mas da qual ainda não vi factos.
Para ser sério, competente e honesto não basta dizê-lo.
Cortar nos salários da função pública
Todos os países a viver uma situação semelhante à nossa já cortaram nos salários da função pública. Nós precisamos de fazer a mesma coisa. Se não o fizermos, o FMI tratará do assunto.
I. Meus amigos, nós estamos a pagar 6% sobre a nossa dívida. Isto é insustentável. A cada hora (repito: a cada hora), o Estado endivida-se em 2.5 milhões de euros. Isto é insustentável. O governo tem de reduzir a despesa pública, e só há uma forma séria de o fazer: cortar nos salários da função pública. Sem um corte na massa salarial dos funcionários do Estado, será impossível controlar a despesa. Impossível. Acabou a festa, meus amigos. Nós não podemos gastar 15% do PIB só em salários do funcionalismo público. Não podemos. 15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública. Acha isto justo?
II. O drama de Portugal é este: o Estado endivida-se para abastecer os direitos adquiridos do statu quo, e não para fazer reformas-chave. O problema é que esta dívida enorme que estamos a acumular é apenas para gastos de tesouraria. Perante isto, meus amigos, a primeira coisa a fazer é esta: cortar nos insustentáveis salários da função pública. Se o governo não o fizer (e o PSD e CDS deviam apoiar o PS nesse sentido), o FMI tratará disso no dia em que o Estado não arranjar dinheiro para pagar o 13.º mês aos seus santos funcionários. E esse dia está a chegar.
III. A este respeito, convém reler um artigo de Pedro Maia Gomes (professor na Universidade Carlos III, Madrid), publicado no Expresso de 4 de Setembro. As contas dos privilégios insustentáveis dos funcionários públicos começam assim: "pessoas com características similares recebem mais 16% de salário no sector público". Depois, os salários da função pública sobem sempre, e nunca estão anexados à produtividade. Numa empresa (i.e., na realidade) aumentos acima da produtividade significam a falência. No Estado, esta prática irracional é conhecida pelo eufemismo de "direitos adquiridos".
IV. Perante esta realidade, uma redução nos salários da função pública seria sempre uma medida justa, no sentido de atenuar a assimetria entre o público e o privado. Ora, na actual conjuntura, um corte na função pública não é só justo: é igualmente necessário. Segundo Pedro Maia Gomes, um corte de 10% na função pública permitiria reduzir 2 mil milhões de euros por ano na despesa (1.4% do PIB). É aqui que devemos cortar, e não nos apoios sociais como o subsídio de desemprego. Mas repare-se no seguinte: José Sócrates já mexeu em todos os subsídios, mas ainda não mexeu onde devia ter mexido: nos salários da função pública.
PS: Convém lembrar que nos paraísos nórdicos os funcionários públicos têm sempre salários mais baixos do que no sector privado. E é o que faz sentido: porque um trabalhador do estado terá sempre mais segurança do que um trabalhador do sector privado. Mas, em Portugal, os nossos santos funcionários públicos têm o melhor dos dois mundos: salários mais altos e segurança à prova de bala.
Henrique Raposo
Pois é assim:
Uma crónica aqui, um comentário ali, um “estudo” acolá, um perito conferencia em qualquer lado e, paulatinamente, torna-se uma inevitabilidade “15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública “ fica-me uma interrogação -quanto pagou ele de impostos? Não sei, não posso saber, há sigilo fiscal, no entanto o meu salário é público. Está disponível na internet e em papel no Diário da República. Sobre esse salário também eu paguei os 15 cêntimos por cada euro que realmente ganhei. Sim, por cada euro que realmente ganhei pois eu não recebo envelopes no final do ano, nem tenho carro da empresa, nem telefone, nem criei uma empresa à qual pertence a minha casa e os meus carros. Não tenho nada, apenas o meu salário que é público, sem sigilo. Ainda hoje lia no jornal que os gestores da REN são obrigados a entregar declaração de rendimentos mas requereram que ela ficasse sigilosa. Porquê ? Porque é o meu ordenado público e o deles não?
Ah os malditos dos funcionários públicos… E as parcerias público-privadas que sugam mais dinheiro que um tornado do Arkansas? E os Magalhães que rapidamente foram encostados? E as SCUT (lembram-se de João Cravinho, o pai delas e grande “combatente contra a corrupção” que, coitado, lá foi trabalhar para o estrangeiro para um bom tacho) criação deste partido que agora acaba com elas. E a Liscont dos contentores, e a Lusoponte de Ferreira do Amaral e agora de Jorge Coelho através da Mota Engil dona da AENOR que era presidida (se calhar ainda é) por Luís Parreirão Gonçalves, presidente também de não sei quantas SCUT, que era secretário de Estado do governo de Guterres que…criou as SCUT e concessionou várias ? E os pareceres jurídicos encomendados a sociedades privadas de advogados e pagos a pesos de ouro? E os 30 milhões de euros pagos à GESCOM do grupo Espírito Santo por intermediação na compra dos submarinos? E..? E..? E…?
E quem paga isso tudo? Os 15 cêntimos sobre todo e cada euro que eu, e todos os funcionário públicos de salário público não sigiloso, recebem. E agora querem que ganhe menos para terem mais dinheiro para mais pareceres, mais comissões, mais parcerias da treta.
E a verdade é só uma, querem que eu passe a ganhar menos, mas pagar…bom, pagar vou continuar a pagar o mesmo ou mais.
Será que Henrique Raposo está disposto a mostrar em que carro anda, em que casa mora e sobre quanto pagou impostos?
Eu estou,
Quantos deste gurus “não públicos” estão ?
Envia para todos os teus contactos esta crónica de um tal Henrique Raposo, que é para ver se os funcionários públicos deixam de comprar o Expresso para ver se o fdp deste otário fica sem o emprego !
Todos os países a viver uma situação semelhante à nossa já cortaram nos salários da função pública. Nós precisamos de fazer a mesma coisa. Se não o fizermos, o FMI tratará do assunto.
I. Meus amigos, nós estamos a pagar 6% sobre a nossa dívida. Isto é insustentável. A cada hora (repito: a cada hora), o Estado endivida-se em 2.5 milhões de euros. Isto é insustentável. O governo tem de reduzir a despesa pública, e só há uma forma séria de o fazer: cortar nos salários da função pública. Sem um corte na massa salarial dos funcionários do Estado, será impossível controlar a despesa. Impossível. Acabou a festa, meus amigos. Nós não podemos gastar 15% do PIB só em salários do funcionalismo público. Não podemos. 15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública. Acha isto justo?
II. O drama de Portugal é este: o Estado endivida-se para abastecer os direitos adquiridos do statu quo, e não para fazer reformas-chave. O problema é que esta dívida enorme que estamos a acumular é apenas para gastos de tesouraria. Perante isto, meus amigos, a primeira coisa a fazer é esta: cortar nos insustentáveis salários da função pública. Se o governo não o fizer (e o PSD e CDS deviam apoiar o PS nesse sentido), o FMI tratará disso no dia em que o Estado não arranjar dinheiro para pagar o 13.º mês aos seus santos funcionários. E esse dia está a chegar.
III. A este respeito, convém reler um artigo de Pedro Maia Gomes (professor na Universidade Carlos III, Madrid), publicado no Expresso de 4 de Setembro. As contas dos privilégios insustentáveis dos funcionários públicos começam assim: "pessoas com características similares recebem mais 16% de salário no sector público". Depois, os salários da função pública sobem sempre, e nunca estão anexados à produtividade. Numa empresa (i.e., na realidade) aumentos acima da produtividade significam a falência. No Estado, esta prática irracional é conhecida pelo eufemismo de "direitos adquiridos".
IV. Perante esta realidade, uma redução nos salários da função pública seria sempre uma medida justa, no sentido de atenuar a assimetria entre o público e o privado. Ora, na actual conjuntura, um corte na função pública não é só justo: é igualmente necessário. Segundo Pedro Maia Gomes, um corte de 10% na função pública permitiria reduzir 2 mil milhões de euros por ano na despesa (1.4% do PIB). É aqui que devemos cortar, e não nos apoios sociais como o subsídio de desemprego. Mas repare-se no seguinte: José Sócrates já mexeu em todos os subsídios, mas ainda não mexeu onde devia ter mexido: nos salários da função pública.
PS: Convém lembrar que nos paraísos nórdicos os funcionários públicos têm sempre salários mais baixos do que no sector privado. E é o que faz sentido: porque um trabalhador do estado terá sempre mais segurança do que um trabalhador do sector privado. Mas, em Portugal, os nossos santos funcionários públicos têm o melhor dos dois mundos: salários mais altos e segurança à prova de bala.
Henrique Raposo
Pois é assim:
Uma crónica aqui, um comentário ali, um “estudo” acolá, um perito conferencia em qualquer lado e, paulatinamente, torna-se uma inevitabilidade “15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública “ fica-me uma interrogação -quanto pagou ele de impostos? Não sei, não posso saber, há sigilo fiscal, no entanto o meu salário é público. Está disponível na internet e em papel no Diário da República. Sobre esse salário também eu paguei os 15 cêntimos por cada euro que realmente ganhei. Sim, por cada euro que realmente ganhei pois eu não recebo envelopes no final do ano, nem tenho carro da empresa, nem telefone, nem criei uma empresa à qual pertence a minha casa e os meus carros. Não tenho nada, apenas o meu salário que é público, sem sigilo. Ainda hoje lia no jornal que os gestores da REN são obrigados a entregar declaração de rendimentos mas requereram que ela ficasse sigilosa. Porquê ? Porque é o meu ordenado público e o deles não?
Ah os malditos dos funcionários públicos… E as parcerias público-privadas que sugam mais dinheiro que um tornado do Arkansas? E os Magalhães que rapidamente foram encostados? E as SCUT (lembram-se de João Cravinho, o pai delas e grande “combatente contra a corrupção” que, coitado, lá foi trabalhar para o estrangeiro para um bom tacho) criação deste partido que agora acaba com elas. E a Liscont dos contentores, e a Lusoponte de Ferreira do Amaral e agora de Jorge Coelho através da Mota Engil dona da AENOR que era presidida (se calhar ainda é) por Luís Parreirão Gonçalves, presidente também de não sei quantas SCUT, que era secretário de Estado do governo de Guterres que…criou as SCUT e concessionou várias ? E os pareceres jurídicos encomendados a sociedades privadas de advogados e pagos a pesos de ouro? E os 30 milhões de euros pagos à GESCOM do grupo Espírito Santo por intermediação na compra dos submarinos? E..? E..? E…?
E quem paga isso tudo? Os 15 cêntimos sobre todo e cada euro que eu, e todos os funcionário públicos de salário público não sigiloso, recebem. E agora querem que ganhe menos para terem mais dinheiro para mais pareceres, mais comissões, mais parcerias da treta.
E a verdade é só uma, querem que eu passe a ganhar menos, mas pagar…bom, pagar vou continuar a pagar o mesmo ou mais.
Será que Henrique Raposo está disposto a mostrar em que carro anda, em que casa mora e sobre quanto pagou impostos?
Eu estou,
Quantos deste gurus “não públicos” estão ?
Envia para todos os teus contactos esta crónica de um tal Henrique Raposo, que é para ver se os funcionários públicos deixam de comprar o Expresso para ver se o fdp deste otário fica sem o emprego !
FUNÇÃO PÚBLICA
Cortar nos salários da função pública
Todos os países a viver uma situação semelhante à nossa já cortaram nos salários da função pública. Nós precisamos de fazer a mesma coisa. Se não o fizermos, o FMI tratará do assunto.
I. Meus amigos, nós estamos a pagar 6% sobre a nossa dívida. Isto é insustentável. A cada hora (repito: a cada hora), o Estado endivida-se em 2.5 milhões de euros. Isto é insustentável. O governo tem de reduzir a despesa pública, e só há uma forma séria de o fazer: cortar nos salários da função pública. Sem um corte na massa salarial dos funcionários do Estado, será impossível controlar a despesa. Impossível. Acabou a festa, meus amigos. Nós não podemos gastar 15% do PIB só em salários do funcionalismo público. Não podemos. 15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública. Acha isto justo?
II. O drama de Portugal é este: o Estado endivida-se para abastecer os direitos adquiridos do statu quo, e não para fazer reformas-chave. O problema é que esta dívida enorme que estamos a acumular é apenas para gastos de tesouraria. Perante isto, meus amigos, a primeira coisa a fazer é esta: cortar nos insustentáveis salários da função pública. Se o governo não o fizer (e o PSD e CDS deviam apoiar o PS nesse sentido), o FMI tratará disso no dia em que o Estado não arranjar dinheiro para pagar o 13.º mês aos seus santos funcionários. E esse dia está a chegar.
III. A este respeito, convém reler um artigo de Pedro Maia Gomes (professor na Universidade Carlos III, Madrid), publicado no Expresso de 4 de Setembro. As contas dos privilégios insustentáveis dos funcionários públicos começam assim: "pessoas com características similares recebem mais 16% de salário no sector público". Depois, os salários da função pública sobem sempre, e nunca estão anexados à produtividade. Numa empresa (i.e., na realidade) aumentos acima da produtividade significam a falência. No Estado, esta prática irracional é conhecida pelo eufemismo de "direitos adquiridos".
IV. Perante esta realidade, uma redução nos salários da função pública seria sempre uma medida justa, no sentido de atenuar a assimetria entre o público e o privado. Ora, na actual conjuntura, um corte na função pública não é só justo: é igualmente necessário. Segundo Pedro Maia Gomes, um corte de 10% na função pública permitiria reduzir 2 mil milhões de euros por ano na despesa (1.4% do PIB). É aqui que devemos cortar, e não nos apoios sociais como o subsídio de desemprego. Mas repare-se no seguinte: José Sócrates já mexeu em todos os subsídios, mas ainda não mexeu onde devia ter mexido: nos salários da função pública.
PS: Convém lembrar que nos paraísos nórdicos os funcionários públicos têm sempre salários mais baixos do que no sector privado. E é o que faz sentido: porque um trabalhador do estado terá sempre mais segurança do que um trabalhador do sector privado. Mas, em Portugal, os nossos santos funcionários públicos têm o melhor dos dois mundos: salários mais altos e segurança à prova de bala.
Henrique Raposo
Pois é assim:
Uma crónica aqui, um comentário ali, um “estudo” acolá, um perito conferencia em qualquer lado e, paulatinamente, torna-se uma inevitabilidade “15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública “ fica-me uma interrogação -quanto pagou ele de impostos? Não sei, não posso saber, há sigilo fiscal, no entanto o meu salário é público. Está disponível na internet e em papel no Diário da República. Sobre esse salário também eu paguei os 15 cêntimos por cada euro que realmente ganhei. Sim, por cada euro que realmente ganhei pois eu não recebo envelopes no final do ano, nem tenho carro da empresa, nem telefone, nem criei uma empresa à qual pertence a minha casa e os meus carros. Não tenho nada, apenas o meu salário que é público, sem sigilo. Ainda hoje lia no jornal que os gestores da REN são obrigados a entregar declaração de rendimentos mas requereram que ela ficasse sigilosa. Porquê ? Porque é o meu ordenado público e o deles não?
Ah os malditos dos funcionários públicos… E as parcerias público-privadas que sugam mais dinheiro que um tornado do Arkansas? E os Magalhães que rapidamente foram encostados? E as SCUT (lembram-se de João Cravinho, o pai delas e grande “combatente contra a corrupção” que, coitado, lá foi trabalhar para o estrangeiro para um bom tacho) criação deste partido que agora acaba com elas. E a Liscont dos contentores, e a Lusoponte de Ferreira do Amaral e agora de Jorge Coelho através da Mota Engil dona da AENOR que era presidida (se calhar ainda é) por Luís Parreirão Gonçalves, presidente também de não sei quantas SCUT, que era secretário de Estado do governo de Guterres que…criou as SCUT e concessionou várias ? E os pareceres jurídicos encomendados a sociedades privadas de advogados e pagos a pesos de ouro? E os 30 milhões de euros pagos à GESCOM do grupo Espírito Santo por intermediação na compra dos submarinos? E..? E..? E…?
E quem paga isso tudo? Os 15 cêntimos sobre todo e cada euro que eu, e todos os funcionário públicos de salário público não sigiloso, recebem. E agora querem que ganhe menos para terem mais dinheiro para mais pareceres, mais comissões, mais parcerias da treta.
E a verdade é só uma, querem que eu passe a ganhar menos, mas pagar…bom, pagar vou continuar a pagar o mesmo ou mais.
Será que Henrique Raposo está disposto a mostrar em que carro anda, em que casa mora e sobre quanto pagou impostos?
Eu estou,
Quantos deste gurus “não públicos” estão ?
Envia para todos os teus contactos esta crónica de um tal Henrique Raposo, que é para ver se os funcionários públicos deixam de comprar o Expresso para ver se o fdp deste otário fica sem o emprego !
Todos os países a viver uma situação semelhante à nossa já cortaram nos salários da função pública. Nós precisamos de fazer a mesma coisa. Se não o fizermos, o FMI tratará do assunto.
I. Meus amigos, nós estamos a pagar 6% sobre a nossa dívida. Isto é insustentável. A cada hora (repito: a cada hora), o Estado endivida-se em 2.5 milhões de euros. Isto é insustentável. O governo tem de reduzir a despesa pública, e só há uma forma séria de o fazer: cortar nos salários da função pública. Sem um corte na massa salarial dos funcionários do Estado, será impossível controlar a despesa. Impossível. Acabou a festa, meus amigos. Nós não podemos gastar 15% do PIB só em salários do funcionalismo público. Não podemos. 15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública. Acha isto justo?
II. O drama de Portugal é este: o Estado endivida-se para abastecer os direitos adquiridos do statu quo, e não para fazer reformas-chave. O problema é que esta dívida enorme que estamos a acumular é apenas para gastos de tesouraria. Perante isto, meus amigos, a primeira coisa a fazer é esta: cortar nos insustentáveis salários da função pública. Se o governo não o fizer (e o PSD e CDS deviam apoiar o PS nesse sentido), o FMI tratará disso no dia em que o Estado não arranjar dinheiro para pagar o 13.º mês aos seus santos funcionários. E esse dia está a chegar.
III. A este respeito, convém reler um artigo de Pedro Maia Gomes (professor na Universidade Carlos III, Madrid), publicado no Expresso de 4 de Setembro. As contas dos privilégios insustentáveis dos funcionários públicos começam assim: "pessoas com características similares recebem mais 16% de salário no sector público". Depois, os salários da função pública sobem sempre, e nunca estão anexados à produtividade. Numa empresa (i.e., na realidade) aumentos acima da produtividade significam a falência. No Estado, esta prática irracional é conhecida pelo eufemismo de "direitos adquiridos".
IV. Perante esta realidade, uma redução nos salários da função pública seria sempre uma medida justa, no sentido de atenuar a assimetria entre o público e o privado. Ora, na actual conjuntura, um corte na função pública não é só justo: é igualmente necessário. Segundo Pedro Maia Gomes, um corte de 10% na função pública permitiria reduzir 2 mil milhões de euros por ano na despesa (1.4% do PIB). É aqui que devemos cortar, e não nos apoios sociais como o subsídio de desemprego. Mas repare-se no seguinte: José Sócrates já mexeu em todos os subsídios, mas ainda não mexeu onde devia ter mexido: nos salários da função pública.
PS: Convém lembrar que nos paraísos nórdicos os funcionários públicos têm sempre salários mais baixos do que no sector privado. E é o que faz sentido: porque um trabalhador do estado terá sempre mais segurança do que um trabalhador do sector privado. Mas, em Portugal, os nossos santos funcionários públicos têm o melhor dos dois mundos: salários mais altos e segurança à prova de bala.
Henrique Raposo
Pois é assim:
Uma crónica aqui, um comentário ali, um “estudo” acolá, um perito conferencia em qualquer lado e, paulatinamente, torna-se uma inevitabilidade “15 cêntimos de cada euro que v. ganha, caro leitor, são destinados aos salários da função pública “ fica-me uma interrogação -quanto pagou ele de impostos? Não sei, não posso saber, há sigilo fiscal, no entanto o meu salário é público. Está disponível na internet e em papel no Diário da República. Sobre esse salário também eu paguei os 15 cêntimos por cada euro que realmente ganhei. Sim, por cada euro que realmente ganhei pois eu não recebo envelopes no final do ano, nem tenho carro da empresa, nem telefone, nem criei uma empresa à qual pertence a minha casa e os meus carros. Não tenho nada, apenas o meu salário que é público, sem sigilo. Ainda hoje lia no jornal que os gestores da REN são obrigados a entregar declaração de rendimentos mas requereram que ela ficasse sigilosa. Porquê ? Porque é o meu ordenado público e o deles não?
Ah os malditos dos funcionários públicos… E as parcerias público-privadas que sugam mais dinheiro que um tornado do Arkansas? E os Magalhães que rapidamente foram encostados? E as SCUT (lembram-se de João Cravinho, o pai delas e grande “combatente contra a corrupção” que, coitado, lá foi trabalhar para o estrangeiro para um bom tacho) criação deste partido que agora acaba com elas. E a Liscont dos contentores, e a Lusoponte de Ferreira do Amaral e agora de Jorge Coelho através da Mota Engil dona da AENOR que era presidida (se calhar ainda é) por Luís Parreirão Gonçalves, presidente também de não sei quantas SCUT, que era secretário de Estado do governo de Guterres que…criou as SCUT e concessionou várias ? E os pareceres jurídicos encomendados a sociedades privadas de advogados e pagos a pesos de ouro? E os 30 milhões de euros pagos à GESCOM do grupo Espírito Santo por intermediação na compra dos submarinos? E..? E..? E…?
E quem paga isso tudo? Os 15 cêntimos sobre todo e cada euro que eu, e todos os funcionário públicos de salário público não sigiloso, recebem. E agora querem que ganhe menos para terem mais dinheiro para mais pareceres, mais comissões, mais parcerias da treta.
E a verdade é só uma, querem que eu passe a ganhar menos, mas pagar…bom, pagar vou continuar a pagar o mesmo ou mais.
Será que Henrique Raposo está disposto a mostrar em que carro anda, em que casa mora e sobre quanto pagou impostos?
Eu estou,
Quantos deste gurus “não públicos” estão ?
Envia para todos os teus contactos esta crónica de um tal Henrique Raposo, que é para ver se os funcionários públicos deixam de comprar o Expresso para ver se o fdp deste otário fica sem o emprego !
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
ANEDOTA
ESTA ANEDOTA NÃO É ANEDOTA.
É UMA FALSIDADE...PORQUE COM AS MEDIDAS QUE ESTE GOVERNO ESTÁ A TOMAR JÁ NEM BROA OS PORTUGUESES CONSEGUEM COMER.
MAS ESTÁ NA NOSSA MÃO MUDAR O RUIMO DEWSTA M...
E VC? VAI FICAR INDIFERENTE?
VAIO CONTINUAR A SUPORTAR TODO O MAL QUE LHE FAZEM?
ENMTÃO ..MEREVCE O GOVERNO QUE TEM.
Diz um puto francês para um português:
- Eu como chocolate e tu comes broa!
Triste o puto português contou à mãe o sucedido, que lhe disse para
responder o seguinte: "- E eu tenho o PS no governo e tu não tens..."
No outro dia o puto francês volta a chatear o português:
- Eu como chocolate e tu comes broa!
E então o português respondeu:
- E eu tenho o PS no governo e tu não tens...
O puto francês sem resposta, foi para casa e contou também à sua mãe o que o
puto português lhe tinha respondido
e a mãe disse-lhe:
- Olha filho, diz-lhe que não tens, mas que também vais ter!!!
No dia seguinte o puto francês chega triunfante e insiste com o português:
- Eu como chocolate e tu comes broa!
E responde-lhe outra vez o puto português:
- E eu tenho o PS no governo e tu não tens...
Diz então o puto francês:
- Não tenho, mas também vou ter...
E responde o português:
- Então também vais passar a comer broa que te vais foder ...
É UMA FALSIDADE...PORQUE COM AS MEDIDAS QUE ESTE GOVERNO ESTÁ A TOMAR JÁ NEM BROA OS PORTUGUESES CONSEGUEM COMER.
MAS ESTÁ NA NOSSA MÃO MUDAR O RUIMO DEWSTA M...
E VC? VAI FICAR INDIFERENTE?
VAIO CONTINUAR A SUPORTAR TODO O MAL QUE LHE FAZEM?
ENMTÃO ..MEREVCE O GOVERNO QUE TEM.
Diz um puto francês para um português:
- Eu como chocolate e tu comes broa!
Triste o puto português contou à mãe o sucedido, que lhe disse para
responder o seguinte: "- E eu tenho o PS no governo e tu não tens..."
No outro dia o puto francês volta a chatear o português:
- Eu como chocolate e tu comes broa!
E então o português respondeu:
- E eu tenho o PS no governo e tu não tens...
O puto francês sem resposta, foi para casa e contou também à sua mãe o que o
puto português lhe tinha respondido
e a mãe disse-lhe:
- Olha filho, diz-lhe que não tens, mas que também vais ter!!!
No dia seguinte o puto francês chega triunfante e insiste com o português:
- Eu como chocolate e tu comes broa!
E responde-lhe outra vez o puto português:
- E eu tenho o PS no governo e tu não tens...
Diz então o puto francês:
- Não tenho, mas também vou ter...
E responde o português:
- Então também vais passar a comer broa que te vais foder ...
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