quinta-feira, 30 de abril de 2009
25 de ABRIL... PRIMEIRO DE MAIO
ELES DESTRUIRAM NOSSOS SONHOS...O SONHO LINDO DAQUELE DIA EM QUE OS CRAVOS ANDARAM NAS MÃOS DE TODOS NÓS
MAS NÃO NOS DEIXEMOS VENCER,,,
ATRÁS DE DIAS OUTROS DIAS VIRÃO
Globalização
Subject: (Des)emprego em Portugal
e a globalização
O Manuel, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt),
começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7H da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café
(importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech
Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China). Vestiu
uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e
um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua
torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena
(Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver
quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu
computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um
sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in
Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através
do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in
Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in
Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a
TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia
encontrar um emprego em PORTUGAL...
e a globalização
O Manuel, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt),
começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7H da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café
(importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech
Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China). Vestiu
uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e
um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua
torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena
(Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver
quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu
computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um
sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in
Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através
do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in
Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in
Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a
TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia
encontrar um emprego em PORTUGAL...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
DESCARAMENTO A MAIS
terça-feira, 28 de abril de 2009
QUE NOME TEM ISTO'
Isto não é roubar? Será só desvio?
Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
VEJAM ESTE ESCÂNDALO !!!!!
Ora, então os professores e os outros trabalhadores que têm que se deslocar das suas residências, para trabalhar a quilómetros de distância, deixando filhos, conjuge, pais com idade avançada... que paguem dos seus gordos, chorudos e imerecidosa salários!!!!
Mas será possível que andemos todos numa de "zombies"????
Mas será possível que "essas coisas" voltem a ganhar eleições?
Chego a sentir nauseas só de pensar...
Pessoal, vamos lá a acordar!
Breve chegará a altura de escolher o que queremos para nós, para os nossos filhos e netos. Eu não quero isto, nem para mim nem para eles, nem para vós.
Assunto: Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
Despacho n.º 9810/2009
Considerando que, nos termos do disposto no Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, pode ser atribuído um subsídio de residência aos titulares do cargo de director -geral e de outros expressamente equiparados, à data da nomeação no local onde se encontre sedeado o respectivo
organismo;
Considerando que o Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, lugar expressamente equiparado a director -geral, tem a sua residência permanente em Aveiro:
Assim, nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, determina -se o seguinte:
1 — É atribuído ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação
de Professores, Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, um
subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria -Geral do Ministério da Educação e actualizável nos termos da portaria de revisão anual das tabelas de ajudas de custo.
2 — O presente despacho produz efeitos desde 1 de Novembro de
2008.
12 de Fevereiro de 2009. — O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. — Pela Ministra da Educação, Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira, Secretário de Estado Adjunto e da
Educação.
E os professores desterrados com família?
Responder EncaminharFrancisco não está disponível para bate-papo
Sua mensagem foi enviada.
nuno manuel para bcc: maria, bcc: manuela_rato, bcc: ilda, bcc: Ismael, bcc: Octávio, bcc: Maria, bcc: Carlos, bcc: ezequiel.santo., bcc: Alexandre, bcc: Arnaldo, bcc: albertocalvario, bcc: António, bcc: António
mostrar detalhes 09:42 (1 minuto atrás) Responder
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---------- Forwarded message ----------
From:Date: 2009/4/27
Subject: Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
To:
Uma pouca vergonha!...
----Isto não é roubar? Será só desvio?
Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
VEJAM ESTE ESCÂNDALO !!!!!
Ora, então os professores e os outros trabalhadores que têm que se deslocar das suas residências, para trabalhar a quilómetros de distância, deixando filhos, conjuge, pais com idade avançada... que paguem dos seus gordos, chorudos e imerecidosa salários!!!!
Mas será possível que andemos todos numa de "zombies"????
Mas será possível que "essas coisas" voltem a ganhar eleições?
Chego a sentir nauseas só de pensar...
Pessoal, vamos lá a acordar!
Breve chegará a altura de escolher o que queremos para nós, para os nossos filhos e netos. Eu não quero isto, nem para mim nem para eles, nem para vós.
Assunto: Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
Despacho n.º 9810/2009
Considerando que, nos termos do disposto no Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, pode ser atribuído um subsídio de residência aos titulares do cargo de director -geral e de outros expressamente equiparados, à data da nomeação no local onde se encontre sedeado o respectivo
organismo;
Considerando que o Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, lugar expressamente equiparado a director -geral, tem a sua residência permanente em Aveiro:
Assim, nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, determina -se o seguinte:
1 — É atribuído ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação
de Professores, Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, um
subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria -Geral do Ministério da Educação e actualizável nos termos da portaria de revisão anual das tabelas de ajudas de custo.
2 — O presente despacho produz efeitos desde 1 de Novembro de
2008.
12 de Fevereiro de 2009. — O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. — Pela Ministra da Educação, Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira, Secretário de Estado Adjunto e da
Educação.
E os professores desterrados com família?
Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
VEJAM ESTE ESCÂNDALO !!!!!
Ora, então os professores e os outros trabalhadores que têm que se deslocar das suas residências, para trabalhar a quilómetros de distância, deixando filhos, conjuge, pais com idade avançada... que paguem dos seus gordos, chorudos e imerecidosa salários!!!!
Mas será possível que andemos todos numa de "zombies"????
Mas será possível que "essas coisas" voltem a ganhar eleições?
Chego a sentir nauseas só de pensar...
Pessoal, vamos lá a acordar!
Breve chegará a altura de escolher o que queremos para nós, para os nossos filhos e netos. Eu não quero isto, nem para mim nem para eles, nem para vós.
Assunto: Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
Despacho n.º 9810/2009
Considerando que, nos termos do disposto no Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, pode ser atribuído um subsídio de residência aos titulares do cargo de director -geral e de outros expressamente equiparados, à data da nomeação no local onde se encontre sedeado o respectivo
organismo;
Considerando que o Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, lugar expressamente equiparado a director -geral, tem a sua residência permanente em Aveiro:
Assim, nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, determina -se o seguinte:
1 — É atribuído ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação
de Professores, Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, um
subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria -Geral do Ministério da Educação e actualizável nos termos da portaria de revisão anual das tabelas de ajudas de custo.
2 — O presente despacho produz efeitos desde 1 de Novembro de
2008.
12 de Fevereiro de 2009. — O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. — Pela Ministra da Educação, Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira, Secretário de Estado Adjunto e da
Educação.
E os professores desterrados com família?
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nuno manuel para bcc: maria, bcc: manuela_rato, bcc: ilda, bcc: Ismael, bcc: Octávio, bcc: Maria, bcc: Carlos, bcc: ezequiel.santo., bcc: Alexandre, bcc: Arnaldo, bcc: albertocalvario, bcc: António, bcc: António
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Uma pouca vergonha!...
----Isto não é roubar? Será só desvio?
Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
VEJAM ESTE ESCÂNDALO !!!!!
Ora, então os professores e os outros trabalhadores que têm que se deslocar das suas residências, para trabalhar a quilómetros de distância, deixando filhos, conjuge, pais com idade avançada... que paguem dos seus gordos, chorudos e imerecidosa salários!!!!
Mas será possível que andemos todos numa de "zombies"????
Mas será possível que "essas coisas" voltem a ganhar eleições?
Chego a sentir nauseas só de pensar...
Pessoal, vamos lá a acordar!
Breve chegará a altura de escolher o que queremos para nós, para os nossos filhos e netos. Eu não quero isto, nem para mim nem para eles, nem para vós.
Assunto: Despacho n.º 9810/2009: subsídio mensal de residência de € 941,25!
Despacho n.º 9810/2009
Considerando que, nos termos do disposto no Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, pode ser atribuído um subsídio de residência aos titulares do cargo de director -geral e de outros expressamente equiparados, à data da nomeação no local onde se encontre sedeado o respectivo
organismo;
Considerando que o Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, presidente do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, lugar expressamente equiparado a director -geral, tem a sua residência permanente em Aveiro:
Assim, nos termos do disposto no artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 331/88, de 27 de Setembro, determina -se o seguinte:
1 — É atribuído ao presidente do Conselho Científico para a Avaliação
de Professores, Prof. Doutor José Alexandre da Rocha Ventura Silva, um
subsídio mensal de residência no montante de € 941,25, a suportar pelo orçamento da Secretaria -Geral do Ministério da Educação e actualizável nos termos da portaria de revisão anual das tabelas de ajudas de custo.
2 — O presente despacho produz efeitos desde 1 de Novembro de
2008.
12 de Fevereiro de 2009. — O Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos. — Pela Ministra da Educação, Jorge Miguel de Melo Viana Pedreira, Secretário de Estado Adjunto e da
Educação.
E os professores desterrados com família?
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Religiosos(Pensamento do dia)
Pensamento do DIA
"A maioria dos governantes portugueses são católicos praticantes.
Nunca assinam nada sem terem um terço na mão."
"A maioria dos governantes portugueses são católicos praticantes.
Nunca assinam nada sem terem um terço na mão."
sábado, 25 de abril de 2009
SÓCRATES...por António Barreto
'Sócrates, o ditador'
por António Barreto
A saída de António Costa para a Câmara de Lisboa pode ser interpretada de muitas maneiras.
Mas, se as intenções podem ser interessantes, os resultados é que contam.
Entre estes, está o facto de o candidato à Autarquia se ter afastado do Governo e do Partido, o que deixa Sócrates praticamente sozinho à frente de um e de outro.
Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração.
Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal, ao ponto de, com zelo, se exceder.
Prefere decidir mal, mas rapidamente, do que adiar para estudar.
Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido.
Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos.
Onde estão os políticos socialistas ?
Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado?
Uns saneados, outros afastados.
Uns reformaram-se da política, outros foram encostados.
Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão.
Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro.
Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo.
Manuel Alegre resiste, mas já não conta.
Medeiros Ferreira ensina e escreve.
Jaime Gama preside sem poderes.
João Cravinho emigrou.
Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe.
António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão.
Almeida Santos justifica tudo.
Freitas do Amaral, "ofereceu-se, vendeu-se" e reformou-se !
Alberto Martins apagou-se.
Mário Soares ocupa-se da globalização.
Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores.
João Soares espera.
Helena Roseta foi à sua vida independente.
Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância.
O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado.
Os sindicalistas quase não existem.
O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice.
O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista.
Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos.
Sem hesitar, apanhou a onda.
Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates.
Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento.
Mas nada de essencial está em causa.
Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente.
As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino é pura diversão.
Não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro.
É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais.
Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente.
Mas tratava-se, politicamente, de uma questão menor.
Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário, Crispado, Despótico, Irritado, Enervado, Detestando ser contrariado.
Não admite perguntas que não estavam previstas ou antes combinadas.
Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber.
Tem os seus sermões preparados todos os dias.
Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação.
O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado.
O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão.
A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa.
A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação.
As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações.
Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si.
Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa.
Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado.
Nomeia e saneia a bel-prazer.
Há quem diga que o vamos ter durante mais uns anos.
É possível.
Mas não é boa notícia. É sinal da impotência da oposição. De incompetência da sociedade. De fraqueza das organizações. E da falta de carinho dos portugueses pela liberdade.
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por António Barreto
A saída de António Costa para a Câmara de Lisboa pode ser interpretada de muitas maneiras.
Mas, se as intenções podem ser interessantes, os resultados é que contam.
Entre estes, está o facto de o candidato à Autarquia se ter afastado do Governo e do Partido, o que deixa Sócrates praticamente sozinho à frente de um e de outro.
Único senhor a bordo tem um mestre e uma inspiração.
Com Guterres, o primeiro-ministro aprendeu a ambição pessoal, mas, contra ele, percebeu que a indecisão pode ser fatal, ao ponto de, com zelo, se exceder.
Prefere decidir mal, mas rapidamente, do que adiar para estudar.
Em Cavaco, colheu o desdém pelo seu partido.
Com os dois e com a sua própria intuição autoritária, compreendeu que se pode governar sem políticos.
Onde estão os políticos socialistas ?
Aqueles que conhecemos, cujas ideias pesaram alguma coisa e que são responsáveis pelo seu passado?
Uns saneados, outros afastados.
Uns reformaram-se da política, outros foram encostados.
Uns foram promovidos ao céu, outros mudaram de profissão.
Uns foram viajar, outros ganhar dinheiro.
Uns desapareceram sem deixar vestígios, outros estão empregados nas empresas que dependem do Governo.
Manuel Alegre resiste, mas já não conta.
Medeiros Ferreira ensina e escreve.
Jaime Gama preside sem poderes.
João Cravinho emigrou.
Jorge Coelho está a milhas de distância e vai dizendo, sem convicção, que o socialismo ainda existe.
António Vitorino, eterno desejado, exerce a sua profissão.
Almeida Santos justifica tudo.
Freitas do Amaral, "ofereceu-se, vendeu-se" e reformou-se !
Alberto Martins apagou-se.
Mário Soares ocupa-se da globalização.
Carlos César limitou-se definitivamente aos Açores.
João Soares espera.
Helena Roseta foi à sua vida independente.
Os grandes autarcas do partido estão reduzidos à insignificância.
O Grupo Parlamentar parece um jardim-escola sedado.
Os sindicalistas quase não existem.
O actual pensamento dos socialistas resume-se a uma lengalenga pragmática, justificativa e repetitiva sobre a inevitabilidade do governo e da luta contra o défice.
O ideário contemporâneo dos socialistas portugueses é mais silencioso do que a meditação budista.
Ainda por cima, Sócrates percebeu depressa que nunca o sentimento público esteve, como hoje, tão adverso e tão farto da política e dos políticos.
Sem hesitar, apanhou a onda.
Desengane-se quem pensa que as gafes dos ministros incomodam Sócrates.
Não mais do que picadas de mosquito. As gafes entretêm a opinião, mobilizam a imprensa, distraem a oposição e ocupam o Parlamento.
Mas nada de essencial está em causa.
Os disparates de Manuel Pinho fazem rir toda a gente.
As tontarias e a prestidigitação estatística de Mário Lino é pura diversão.
Não se pense que a irrelevância da maior parte dos ministros, que nada têm a dizer para além dos seus assuntos técnicos, perturba o primeiro-ministro.
É assim que ele os quer, como se fossem directores-gerais.
Só o problema da Universidade Independente e dos seus diplomas o incomodou realmente.
Mas tratava-se, politicamente, de uma questão menor.
Percebeu que as suas fragilidades podiam ser expostas e que nem tudo estava sob controlo. Mas nada de semelhante se repetirá.
O estilo de Sócrates consolida-se. Autoritário, Crispado, Despótico, Irritado, Enervado, Detestando ser contrariado.
Não admite perguntas que não estavam previstas ou antes combinadas.
Pretende saber, sobre as pessoas, o que há para saber.
Tem os seus sermões preparados todos os dias.
Só ele faz política, ajudado por uma máquina poderosa de recolha de informações, de manipulação da imprensa, de propaganda e de encenação.
O verdadeiro Sócrates está presente nos novos bilhetes de identidade, nas tentativas de Augusto Santos Silva de tutelar a imprensa livre, na teimosia descabelada de Mário Lino, na concentração das polícias sob seu mando e no processo que o Ministério da Educação abriu contra um funcionário que se exprimiu em privado.
O estilo de Sócrates está vivo, por inteiro, no ambiente que se vive, feito já de medo e apreensão.
A austeridade administrativa e orçamental ameaça a tranquilidade de cidadãos que sentem que a sua liberdade de expressão pode ser onerosa.
A imprensa sabe o que tem de pagar para aceder à informação.
As empresas conhecem as iras do Governo e fazem as contas ao que têm de fazer para ter acesso aos fundos e às autorizações.
Sem partido que o incomode, sem ministros politicamente competentes e sem oposição à altura, Sócrates trata de si.
Rodeado de adjuntos dispostos a tudo e com a benevolência de alguns interesses económicos, Sócrates governa.
Com uma maioria dócil, uma oposição desorientada e um rol de secretários de Estado zelosos, ocupa eficientemente, como nunca nas últimas décadas, a Administração Pública e os cargos dirigentes do Estado.
Nomeia e saneia a bel-prazer.
Há quem diga que o vamos ter durante mais uns anos.
É possível.
Mas não é boa notícia. É sinal da impotência da oposição. De incompetência da sociedade. De fraqueza das organizações. E da falta de carinho dos portugueses pela liberdade.
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sexta-feira, 24 de abril de 2009
TARTARUGA NO POSTE
TARTARUGA NO POSTE
No Alentejo, quanto suturava um ferimento na mão de um paciente idoso,
o médico estabeleceu conversa com ele sobre o País e,
como era inevitável, sobre o “nosso” Excelente Primeiro-Ministro.
A certa altura o paciente disse:
- Bom, o senhor doutor sabe, o primeiro ministro é como
uma tartaruga em cima dum poste...
Sem saber o que é que ele queria dizer, o médico perguntou
o que queria dizer com isso de uma tartaruga num poste.
E o paciente respondeu:
- É quando o senhor vai por uma estrada,
e vê um poste com uma tartaruga tentando
equilibrar-se no cimo dele.
Isso é que é uma tartaruga num poste...
Perante a cara de interrogação do médico,
o paciente acrescentou:
Então é assim: "O senhor doutor
- não entende como ela chegou lá;
- não acredita que ela esteja lá;
- sabe que ela não subiu lá sozinha;
- sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- e não entende por que a colocaram lá!!!
Perante isto tudo o que temos que fazer é ajudá-la a descer
e providenciar para que nunca mais suba,
pois lá em cima, definitivamente, não é o seu lugar!"
No Alentejo, quanto suturava um ferimento na mão de um paciente idoso,
o médico estabeleceu conversa com ele sobre o País e,
como era inevitável, sobre o “nosso” Excelente Primeiro-Ministro.
A certa altura o paciente disse:
- Bom, o senhor doutor sabe, o primeiro ministro é como
uma tartaruga em cima dum poste...
Sem saber o que é que ele queria dizer, o médico perguntou
o que queria dizer com isso de uma tartaruga num poste.
E o paciente respondeu:
- É quando o senhor vai por uma estrada,
e vê um poste com uma tartaruga tentando
equilibrar-se no cimo dele.
Isso é que é uma tartaruga num poste...
Perante a cara de interrogação do médico,
o paciente acrescentou:
Então é assim: "O senhor doutor
- não entende como ela chegou lá;
- não acredita que ela esteja lá;
- sabe que ela não subiu lá sozinha;
- sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- e não entende por que a colocaram lá!!!
Perante isto tudo o que temos que fazer é ajudá-la a descer
e providenciar para que nunca mais suba,
pois lá em cima, definitivamente, não é o seu lugar!"
CAMBADA
pouca vergonha continua. Ao que isto chegou. Estes senhores tem
várias reformas do Estado.
E o Sócrates não é corrupto, ao aceitar isto?
SILVA LOPES, com 77 (setenta e sete) anos de idade, ex-Administrador
do Montepio Geral, onde saiu com uma indemnização de mais de 400.000
euros, acrescidos de varias reformas que tem, uma das quai do Banco de
Portugal como ex-governador, logo que saiu do Montepio foi nomeado
Administrador da EDP RENOVAVEIS, empresa do Grupo EDP.
Com mais este tacho dourado, lá vai sacar mais umas centenas de
milhar de euros num emprego dado pela escumalha política do governo,
que continua a distribuir milhões pela camabada afecta aos partidos do
centrão.
Entretanto o zé vai empobrecendo cada vez mais, num país com 20% de
pobres, onde o desemprego caminha para niveis assustadores, onde os
salários da maioria dos portugueses estão cada vez mais ao nivel da
subsistencia.
Silva Lopes foi o tal que afirmou ser necessário o congelamento de
salários e o não aumento do salário minimo nacional, por causa da
competividade da economia portuguesa. Claro que para este senhor, o
congelamento dos salários deve ser uma atitude a tomar, (desde que não
congelem o dele, claro).
Quanto a FERNANDO GOMES, mais um comissário político do PS, recebeu em
2008, como administrador da GALP, mais de 4 milhões de euros de
remunerações. Acresce a isto um PPR de 90.000 euros anuais, para
quando o " comissário PS " for para a reforma. Claro que isto não
vai acontecer pois, tal como Silva Lopes, este senhor vai andar de
tacho em tacho, tal como esta cambada de ex-politicos que perante a
crise " assobia para o ar ", sempre com os bolsos cheios com os
milhões de euros que vão recebendo anualmente.
Estes senhores não têm vergonha na cara?
várias reformas do Estado.
E o Sócrates não é corrupto, ao aceitar isto?
SILVA LOPES, com 77 (setenta e sete) anos de idade, ex-Administrador
do Montepio Geral, onde saiu com uma indemnização de mais de 400.000
euros, acrescidos de varias reformas que tem, uma das quai do Banco de
Portugal como ex-governador, logo que saiu do Montepio foi nomeado
Administrador da EDP RENOVAVEIS, empresa do Grupo EDP.
Com mais este tacho dourado, lá vai sacar mais umas centenas de
milhar de euros num emprego dado pela escumalha política do governo,
que continua a distribuir milhões pela camabada afecta aos partidos do
centrão.
Entretanto o zé vai empobrecendo cada vez mais, num país com 20% de
pobres, onde o desemprego caminha para niveis assustadores, onde os
salários da maioria dos portugueses estão cada vez mais ao nivel da
subsistencia.
Silva Lopes foi o tal que afirmou ser necessário o congelamento de
salários e o não aumento do salário minimo nacional, por causa da
competividade da economia portuguesa. Claro que para este senhor, o
congelamento dos salários deve ser uma atitude a tomar, (desde que não
congelem o dele, claro).
Quanto a FERNANDO GOMES, mais um comissário político do PS, recebeu em
2008, como administrador da GALP, mais de 4 milhões de euros de
remunerações. Acresce a isto um PPR de 90.000 euros anuais, para
quando o " comissário PS " for para a reforma. Claro que isto não
vai acontecer pois, tal como Silva Lopes, este senhor vai andar de
tacho em tacho, tal como esta cambada de ex-politicos que perante a
crise " assobia para o ar ", sempre com os bolsos cheios com os
milhões de euros que vão recebendo anualmente.
Estes senhores não têm vergonha na cara?
quinta-feira, 23 de abril de 2009
História verdadeira
Meus amigos,
O que vos vou contar é verdade.
Estava há dias a falar com um amigo meu Nova-iorquino que conhece bem Portugal, o Eddie Cox, que alguns de vós conheceu da última vez que cá esteve num barbecue em minha casa… Dizia-lhe eu à boa maneira portuguesa de “coitadinhos” : - Sabes Eddie, nós os portugueses somos pobres ...
Esta foi a sua resposta:
Joe, como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capaz de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?
Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade, de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços bancários e cartas de crédito ao triplo que nos custam nos EUA?
Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 8.000 EUROS de presente ao vosso governo e nós não.
Joe, francamente não te entendo!
Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 20%, pagais ainda impostos municipais.
Além disso, são vocês que têm “ impostos de luxo” como são os impostos na gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até certos a 300 % do valor original., e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários, impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel.
Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado. E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...
Sois pobres onde Joe?
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e de Empresas ligadas ao Estado.
Deixa-te de merdas Joe, sois pobres onde?
Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre a renda se ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou menos os vossos 2.370 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.
Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.
Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro. Ou então, vocês Potugueses são uns estúpidos!
Que vou responder ao Eddie?
O que vos vou contar é verdade.
Estava há dias a falar com um amigo meu Nova-iorquino que conhece bem Portugal, o Eddie Cox, que alguns de vós conheceu da última vez que cá esteve num barbecue em minha casa… Dizia-lhe eu à boa maneira portuguesa de “coitadinhos” : - Sabes Eddie, nós os portugueses somos pobres ...
Esta foi a sua resposta:
Joe, como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capaz de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu?
Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade, de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA?
Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços bancários e cartas de crédito ao triplo que nos custam nos EUA?
Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 8.000 EUROS de presente ao vosso governo e nós não.
Joe, francamente não te entendo!
Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 20%, pagais ainda impostos municipais.
Além disso, são vocês que têm “ impostos de luxo” como são os impostos na gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até certos a 300 % do valor original., e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários, impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel.
Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado. E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA...
Sois pobres onde Joe?
Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e de Empresas ligadas ao Estado.
Deixa-te de merdas Joe, sois pobres onde?
Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre a renda se ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou menos os vossos 2.370 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública.
Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar.
Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro. Ou então, vocês Potugueses são uns estúpidos!
Que vou responder ao Eddie?
Pensamento do dia
PENSAMENTO DO DIA
"Estamos numa época em que o fim do mundo não assusta tanto quanto o
fim do mês."
"Estamos numa época em que o fim do mundo não assusta tanto quanto o
fim do mês."
quarta-feira, 22 de abril de 2009
NOTAS SOLTAS
1-Gestores públicos pagam as suas próprias multás com dinheiro do Estado...
Viva o regabofe...
2- Dois pilha-galinhas foram lwevados a julgamento e perdoados pelo autor da queixa( eles tinham cometido o enorme crime de roubar duas galinhas)
-Acho que não deviam ser perdoados... eles não são donos de bancos;
3- Há por aí computadores "Magalhães " á venda em lojas de segunda mão...
- Claro...é uma prova do sucesso da iniciativa... e quem aprendeu português por lá está apto a ir ensinar para a Cochinchina...
4- Pwessoas que ganham 300 e 400 euros mensais..muitos deles analfabetos não teriam de pagar IRS..mas teriam de preencher o respectivo impresso. Como não o fizeram toca a pagar multa de 150 euros...
- Bem feito... alguém tem de pagar a crise ...
Viva o regabofe...
2- Dois pilha-galinhas foram lwevados a julgamento e perdoados pelo autor da queixa( eles tinham cometido o enorme crime de roubar duas galinhas)
-Acho que não deviam ser perdoados... eles não são donos de bancos;
3- Há por aí computadores "Magalhães " á venda em lojas de segunda mão...
- Claro...é uma prova do sucesso da iniciativa... e quem aprendeu português por lá está apto a ir ensinar para a Cochinchina...
4- Pwessoas que ganham 300 e 400 euros mensais..muitos deles analfabetos não teriam de pagar IRS..mas teriam de preencher o respectivo impresso. Como não o fizeram toca a pagar multa de 150 euros...
- Bem feito... alguém tem de pagar a crise ...
segunda-feira, 20 de abril de 2009
A palavra dos senhores deputados
Porque é que a “palavra” dos deputados é mais
>> credível do que a dos
>> outros cidadãos?
>> Será que somos todos mentirosos, desonestos, falsos,
>> mafiosos……..
>> EXCEPTO os deputados?
Ao preencher o IRS de 2008, não se esqueçam de actualizar a lista dos vossos dependentes
RELAÇÃO DE DEPENDENTES NA DECLARAÇÃO DE IRS
IRS 2008 - Atenção à actualização da relação de dependentes
PREPARANDO A DECLARAÇÃO DE IRS 2008!!!
Já actualizou sua lista de dependentes do IRS ? Não? Então pode copiar da minha.
DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS - IRS
(Por definição, são meus dependentes, todos aqueles que SOU OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR)
RELAÇÃO DOS MEUS DEPENDENTES:
01) Presidência da República e assessores;
02) Governo e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político);
03) Câmara Municipal de ... e assessores, (até mesmo os familiares nomeados porpelo mais puro nepotismo, quer pessoal, quer político); (idem) ; Há Municípios onde trabalha a família toda do Presidente e do seu Vice, bem como antigos opositores.....
04) EPAL (consumos mínimos);
05) EDP (consumos mínimos);
06) TELECOM; TMN; etc.
07) Gás de Portugal (consumos mínimos);
08) Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc);
09) Centros de inspecção de veículos;
10) Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório) ;
11) BRISA - Portagens;
12) Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;
13) Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;
14) Instituições financeiras - Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões, requisição de talões de cheque etc.;
15) Mais de 250 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS de apoio.
16) BPN, BPP e demais esquemas de enriquecimento fácil de administradores e gestores cleptomaníacos a que o estado entrega os impostos que pago, para evitar o alarme social e financeiro. Tenho a certeza de que me esqueci de um monte deles ...Pode lembrar-se e acrescentar por mim?
" A CRIATIVIDADE CAMINHA JUNTO COM A FALTA DE DINHEIRO"
HORACIO SOARES
>> credível do que a dos
>> outros cidadãos?
>> Será que somos todos mentirosos, desonestos, falsos,
>> mafiosos……..
>> EXCEPTO os deputados?
Ao preencher o IRS de 2008, não se esqueçam de actualizar a lista dos vossos dependentes
RELAÇÃO DE DEPENDENTES NA DECLARAÇÃO DE IRS
IRS 2008 - Atenção à actualização da relação de dependentes
PREPARANDO A DECLARAÇÃO DE IRS 2008!!!
Já actualizou sua lista de dependentes do IRS ? Não? Então pode copiar da minha.
DECLARAÇÃO ANUAL DE RENDIMENTOS - IRS
(Por definição, são meus dependentes, todos aqueles que SOU OBRIGADO, POR LEI, A SUSTENTAR)
RELAÇÃO DOS MEUS DEPENDENTES:
01) Presidência da República e assessores;
02) Governo e assessores (até mesmo os familiares nomeados por clientelismo político);
03) Câmara Municipal de ... e assessores, (até mesmo os familiares nomeados porpelo mais puro nepotismo, quer pessoal, quer político); (idem) ; Há Municípios onde trabalha a família toda do Presidente e do seu Vice, bem como antigos opositores.....
04) EPAL (consumos mínimos);
05) EDP (consumos mínimos);
06) TELECOM; TMN; etc.
07) Gás de Portugal (consumos mínimos);
08) Beneficiárias da taxa de saneamento básico (recolha de lixo, etc);
09) Centros de inspecção de veículos;
10) Companhias seguradoras (seguro automóvel obrigatório) ;
11) BRISA - Portagens;
12) Concessionárias de parques e estacionamento automóvel;
13) Concessionárias de terminais aeroportuárias e rodoviários;
14) Instituições financeiras - Taxas de administração e manutenção de contas correntes, renovação anual de cartões, requisição de talões de cheque etc.;
15) Mais de 250 deputados da Assembleia da República, com os respectivos ESQUEMAS de apoio.
16) BPN, BPP e demais esquemas de enriquecimento fácil de administradores e gestores cleptomaníacos a que o estado entrega os impostos que pago, para evitar o alarme social e financeiro. Tenho a certeza de que me esqueci de um monte deles ...Pode lembrar-se e acrescentar por mim?
" A CRIATIVIDADE CAMINHA JUNTO COM A FALTA DE DINHEIRO"
HORACIO SOARES
domingo, 19 de abril de 2009
Cada vez nos" lixam "mais
Senhores:
Sou cliente da UZO- telemóvel 962613883.
Sem qualquer autorização minha começaram-me a ser feitos débitos oriundos de mensagens do "3456" que fui informado corresponder aos vossos serviços.
Como é evidente reclamei junto da "UZO" , não só a devolução da importancia indevidamente cobrada como exigi que a situação não se repetisse.
A Uzo creditou-me a importancia em causa e pensei que o assunto teria ficado devidamente arrumado.
Embora devesse ser a UZO a fazê-lo, por precaução ainda liguei para o vosso número 707 30 3456 tendo procedido à anulação de qualquer possibilidade de me mandarem SMS para eu pagar.
Estranhamente ontem recebi novo SMS do "3456" e consequentemente débito na conta do meu telemóvel.
Telefonei e escrevi à UZO exigindo não só a reposição do dinheiro como a afirmação de que tal não tornará a suceder.
Mas em face dos factos que se repetem..reservo-me o direito dos relatar a:
- Entidades que interferem na regulação das comunicações móveis;
~- DECO;
-Instituto de Defesa do Consumidor;
-Orgãos da comunicação social que eu entenda;
-Todos os meus contactos pessoais.
Fico a aguardar não só a a vossa confirmação de que a situação não se repete...como o ressarcir de todos oss prejuizos.
Cumprimentos
Sou cliente da UZO- telemóvel 962613883.
Sem qualquer autorização minha começaram-me a ser feitos débitos oriundos de mensagens do "3456" que fui informado corresponder aos vossos serviços.
Como é evidente reclamei junto da "UZO" , não só a devolução da importancia indevidamente cobrada como exigi que a situação não se repetisse.
A Uzo creditou-me a importancia em causa e pensei que o assunto teria ficado devidamente arrumado.
Embora devesse ser a UZO a fazê-lo, por precaução ainda liguei para o vosso número 707 30 3456 tendo procedido à anulação de qualquer possibilidade de me mandarem SMS para eu pagar.
Estranhamente ontem recebi novo SMS do "3456" e consequentemente débito na conta do meu telemóvel.
Telefonei e escrevi à UZO exigindo não só a reposição do dinheiro como a afirmação de que tal não tornará a suceder.
Mas em face dos factos que se repetem..reservo-me o direito dos relatar a:
- Entidades que interferem na regulação das comunicações móveis;
~- DECO;
-Instituto de Defesa do Consumidor;
-Orgãos da comunicação social que eu entenda;
-Todos os meus contactos pessoais.
Fico a aguardar não só a a vossa confirmação de que a situação não se repete...como o ressarcir de todos oss prejuizos.
Cumprimentos
sábado, 18 de abril de 2009
A CRISE
A crise
Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.
Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava...
Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:
- Pai, não ouve radio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).
Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.
Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.
O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos… faliu.
O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise …'
Vivemos num mundo contaminado de más noticias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más noticias influenciar-nos-ão ao ponto de nos roubarem a prosperidade.
O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals Co.
Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.
Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava...
Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.
O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:
- Pai, não ouve radio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).
Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.
Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.
O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos… faliu.
O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise …'
Vivemos num mundo contaminado de más noticias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más noticias influenciar-nos-ão ao ponto de nos roubarem a prosperidade.
O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals Co.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
ARROGÃNCIA
ARROGÂNCIA
Um caloiro muito arrogante, que estava a assistir a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, por que era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
'Vocês cresceram num mundo diferente, um mundo quase primitivo' - o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.
'Nós, os jovens de hoje, crescemos com televisão, aviões a jacto, viagens espaciais, homens a caminhar na Lua, tendo as nossas espaço naves visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros eléctricos e a hidrogénio, computadores com grande capacidade de processamento e...,' uma pausa para tomar outro gole de cerveja.
O senhor aproveitou-se do intervalo para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:
-Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens... foi por isso que as inventamos.
E você, seu pateta arrogante dos dias de hoje, o que é que está a fazer para a próxima geração?'
Foi aplaudido ruidosamente!
Um caloiro muito arrogante, que estava a assistir a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, por que era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
'Vocês cresceram num mundo diferente, um mundo quase primitivo' - o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.
'Nós, os jovens de hoje, crescemos com televisão, aviões a jacto, viagens espaciais, homens a caminhar na Lua, tendo as nossas espaço naves visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros eléctricos e a hidrogénio, computadores com grande capacidade de processamento e...,' uma pausa para tomar outro gole de cerveja.
O senhor aproveitou-se do intervalo para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:
-Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens... foi por isso que as inventamos.
E você, seu pateta arrogante dos dias de hoje, o que é que está a fazer para a próxima geração?'
Foi aplaudido ruidosamente!
quarta-feira, 15 de abril de 2009
UMA CANÇÃO
lETRA DUMA CANÇÃO DOS "XUTOS E PONTAPÉS" DEDICADA À LUTA DOS PROFESSORES
SEM EIRA NEM BEIRA
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravess
Dão milhões a que os tem
Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Qinad espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
O povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força
Para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força
Para lutar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
SEM EIRA NEM BEIRA
Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravess
Dão milhões a que os tem
Aos outros um passou-bem
Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar/Despedir
E ainda se ficam a rir
Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter
Uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir/Encontrar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer
É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir
Qinad espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar/A enganar
O povo que acreditou
Conseguir encontrar mais força
Para lutar
Mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força
Para lutar
Mais força para lutar...
(Refrão)
Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão
SOLIDÃO
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar..... isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado..... isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...
Francisco Buarque de Holanda
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar..... isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida... isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado..... isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...
Francisco Buarque de Holanda
terça-feira, 14 de abril de 2009
OS SENHORES DEPUTADOS..E VIVA O PS
Almeida Santos e as faltas dos deputados:
« Não se paga aos deputados o suficiente para que sejam todos apenas profissionais. Quanto às justificações para as faltas, é verdade que a sexta-feira é, em si própria uma justificação, porque é véspera de fim-de-semana. Eu compreendo isso. Talvez esteja errado que as votações sejam à sexta-feira. Não julguemos também que ser deputado é uma escravatura, porque não é, nem pode ser. É preciso é arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que normalmente seja mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República».
Os deputados ganham apenas 3708 euros de salário-base,mais 10% do salário para despesas de representação, entre outras regalias
http://www.inverbis.net/sistemapolitico/deputados-abonos-duplicam-vencimento.html
Para qualquer trabalhador, a sexta-feira é, em si própria uma justificação para faltar ao trabalho, aliás, acho que tal justificação está mesmo contemplada no novo código de trabalho.
Ser deputado não pode ser uma escravatura - escravatura é para os trabalhadores a recibos verdes, para os trabalhadores que acumulam horas em cima de horas sem a devida compensação, para os trabalhadores com horários tão flexíveis que não os conseguem conciliar com a vida familiar.
É, portanto, penoso estar na Assembleia da República à 6ªF...
pois o Sr. Almeida Santos não se apercebe de quão penoso é para nós ouvir frases tão ofensivas para quem, de facto, trabalha.
VALIA-LHE MAIS ESTAR CALADO!!!
P.S. - E não se esqueçam, Continuem a votar PS .
****************************
' Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'
Guerra Junqueiro, escrito em 1886
« Não se paga aos deputados o suficiente para que sejam todos apenas profissionais. Quanto às justificações para as faltas, é verdade que a sexta-feira é, em si própria uma justificação, porque é véspera de fim-de-semana. Eu compreendo isso. Talvez esteja errado que as votações sejam à sexta-feira. Não julguemos também que ser deputado é uma escravatura, porque não é, nem pode ser. É preciso é arranjar horas para a votação que não sejam as horas em que normalmente seja mais difícil e mais penoso estar na Assembleia da República».
Os deputados ganham apenas 3708 euros de salário-base,mais 10% do salário para despesas de representação, entre outras regalias
http://www.inverbis.net/sistemapolitico/deputados-abonos-duplicam-vencimento.html
Para qualquer trabalhador, a sexta-feira é, em si própria uma justificação para faltar ao trabalho, aliás, acho que tal justificação está mesmo contemplada no novo código de trabalho.
Ser deputado não pode ser uma escravatura - escravatura é para os trabalhadores a recibos verdes, para os trabalhadores que acumulam horas em cima de horas sem a devida compensação, para os trabalhadores com horários tão flexíveis que não os conseguem conciliar com a vida familiar.
É, portanto, penoso estar na Assembleia da República à 6ªF...
pois o Sr. Almeida Santos não se apercebe de quão penoso é para nós ouvir frases tão ofensivas para quem, de facto, trabalha.
VALIA-LHE MAIS ESTAR CALADO!!!
P.S. - E não se esqueçam, Continuem a votar PS .
****************************
' Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...'
Guerra Junqueiro, escrito em 1886
domingo, 12 de abril de 2009
REFORMA ANTECIPADA
Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem. Depois, tomando a palavra, ensinou-os dizendo:
Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...
Pedro interrompeu:
- Temos que aprender isso de cor?
André disse:
- Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou:
- Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se:
- Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber:
- Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão:
- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou:
- Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se:
- Há fórmulas? vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou:
- Mas porque é que não nos dás a sebenta e... pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada... ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:
Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tens para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?
Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.
... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...
Em verdade vos digo, bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles...
Pedro interrompeu:
- Temos que aprender isso de cor?
André disse:
- Temos que copiá-lo para o caderno?
Tiago perguntou:
- Vamos ter teste sobre isso?
Filipe lamentou-se:
- Não trouxe o papiro-diário.
Bartolomeu quis saber:
- Temos de tirar apontamentos?
João levantou a mão:
- Posso ir à casa de banho?
Judas exclamou:
- Para que é que serve isto tudo?
Tomé inquietou-se:
- Há fórmulas? vamos resolver problemas?
Tadeu reclamou:
- Mas porque é que não nos dás a sebenta e... pronto!?
Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada... ninguém entendeu nada!
Um dos fariseus presentes, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada, tomou a palavra e dirigiu-se a Ele, dizendo:
Onde está a tua planificação?
Qual é a nomenclatura do teu plano de aula nesta intervenção didáctica mediatizada?
E a avaliação diagnóstica?
E a avaliação institucional?
Quais são as tuas expectativas de sucesso?
Tens para a abordagem da área em forma globalizada, de modo a permitir o acesso à significação dos contextos, tendo em conta a bipolaridade da transmissão?
Quais são as tuas estratégias conducentes à recuperação dos conhecimentos prévios?
Respondem estes aos interesses e necessidades do grupo de modo a assegurar a significatividade do processo de ensino-aprendizagem?
Incluíste actividades integradoras com fundamento epistemológico produtivo?
E os espaços alternativos das problemáticas curriculares gerais?
Propiciaste espaços de encontro para a coordenação de acções transversais e longitudinais que fomentem os vínculos operativos e cooperativos das áreas concomitantes?
Quais são os conteúdos conceptuais, processuais e atitudinais que respondem aos fundamentos lógico, praxeológico e metodológico constituídos pelos núcleos generativos disciplinares, transdisciplinares, interdisciplinares e metadisciplinares?
Caifás, o pior de todos, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações do primeiro, segundo e terceiro períodos e reservo-me o direito de, no final, aumentar as notas dos teus discípulos, para que ao Rei não lhe falhem as previsões de um ensino de qualidade e não se lhe estraguem as estatísticas do sucesso. Serás notificado em devido tempo pela via mais adequada. E vê lá se reprovas alguém! Lembra-te que ainda não és titular e não há quadros de nomeação definitiva.
... E Jesus pediu a reforma antecipada aos trinta e três anos...
sábado, 11 de abril de 2009
SOBRE A ESCOLA-artigo de Daniel Sampaio
Uma reflexão importante.Haja alguém que, não sendo da escola, a conhece bem.
Abraços,
Manuela
Merece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez…) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional.
A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais esta “proletarização” do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e para a desresponsabilização dos pais.
Daniel Sampaio
Jornal "O Público"
Abraços,
Manuela
Merece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez…) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional.
A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores, depois de um ano de grande desgaste emocional, conviria que não aceitassem mais esta “proletarização” do seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e para a desresponsabilização dos pais.
Daniel Sampaio
Jornal "O Público"
O MISTÉRIO DO QUARTO 311
EM PORTUGAL..CLARO ESTÁ...
Mistério do quarto 311(só mesmo em Portugal) lol - "Humor Negro"
Isto é extraordinário!!!
Mistério do quarto 311 (parece anedota mas não é!)
Assim vai a saúde em Portugal...
Se não fosse trágico seria para rir... só cá nesta terra, mesmo!
O mistério do quarto 311 do Hospital D. Pedro em Aveiro (facto verídico).
Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, do hospital Dom Pedro em
Aveiro, tinha uma maldição. Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros
descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de cuidados intensivos.
Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, no
entanto, já se não encontravam em perigo de morte.
A equipa médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminação
bacteriológica no ar do quarto. Alertadas pelos familiares das vítimas, as
autoridades conduziram um inquérito. Os utentes do 311 continuaram, no
entanto, a morrer a um ritmo semanal e sempre à sexta-feira. Por fim, foi
colocada uma câmara no quarto e o mistério resolveu-se:
· Todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6 horas, a mulher da limpeza
desligava o ventilador do doente para ligar o aspirador!!!
'O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um '!!!
Mistério do quarto 311(só mesmo em Portugal) lol - "Humor Negro"
Isto é extraordinário!!!
Mistério do quarto 311 (parece anedota mas não é!)
Assim vai a saúde em Portugal...
Se não fosse trágico seria para rir... só cá nesta terra, mesmo!
O mistério do quarto 311 do Hospital D. Pedro em Aveiro (facto verídico).
Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311, do hospital Dom Pedro em
Aveiro, tinha uma maldição. Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros
descobriam um paciente morto neste quarto da unidade de cuidados intensivos.
Claro que os pacientes tinham sido alvo de tratamentos de risco mas, no
entanto, já se não encontravam em perigo de morte.
A equipa médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminação
bacteriológica no ar do quarto. Alertadas pelos familiares das vítimas, as
autoridades conduziram um inquérito. Os utentes do 311 continuaram, no
entanto, a morrer a um ritmo semanal e sempre à sexta-feira. Por fim, foi
colocada uma câmara no quarto e o mistério resolveu-se:
· Todas as sextas-feiras de manhã, pelas 6 horas, a mulher da limpeza
desligava o ventilador do doente para ligar o aspirador!!!
'O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um '!!!
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Agrupamento de Escolas de Santo Onofre
Comunicado do Movimento PROmova
O PROmova subscreve, integralmente, a tomada de posição da Direcção do SPGL a propósito da intervenção despótica e ressabiada do ME na autonomia do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre e exorta os professores, assim como os demais cidadãos preocupados com a deriva anti-democrática que tem caracterizado a postura e as medidas desta equipa ministerial, as quais se têm traduzido em sistemáticos ataques à Escola Pública, a participarem na Concentração proposta pelo SPGL para o dia 14 de Março, pelas 18:00 horas, junto à sede do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha.
Em coerência com as posições assumidas desde o início desta intervenção infeliz por parte do ME, o PROmova reafirma a sua incondicional solidariedade com os professores do Agrupamento de Santo Onofre e sugere aos colegas do Conselho Executivo, entretanto deposto, a criação de uma conta bancária, cujo NIB possa ser divulgado a nível nacional, de molde a que os professores de todo o país possam ajudar a suportar financeiramente a contestação judicial da decisão do ME, a partir da contratação de uma excelente equipa de advogados e tendo por base o parecer do Prof. Dr. Garcia Pereira.
Além destas iniciativas, o PROmova apela a todos os professores para que, no quadro da semana de reflexão que a Plataforma Sindical vai promover nas escolas, manifestem por escrito o seu repúdio face a este atentado à autonomia e à qualidade da Escola Pública, bem como sugere a todos que possa ser equacionado, nessas reuniões, o tipo de destaque que deve ser dado aos docentes do Agrupamento de Santo Onofre na grande Manifestação de Maio, enquanto símbolos da contestação à miserável política educativa deste Governo. Seria um gesto de transcendente significado.
Os professores do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre podem estar cientes de que o PROmova e os professores identificados com este movimento continuarão a acompanhá-los na rejeição deste modelo de gestão e na recusa em participar em qualquer acto relacionado com este modelo de avaliação, bem como na não aceitação da divisão da carreira.
Já os colegas que, de forma oportunista e traiçoeira, aceitaram o desgraçado papel de pau-mandado do ME, não contem com nenhum respeito e nenhuma consideração da parte do PROmova. A própria circunstância de dois dos indigitados serem dirigentes da FNE (que já surpreendera os professores com mensagens contraditórias a propósito da entrega dos objectivos individuais) e da reacção da direcção ter sido tíbia e nada convincente, deve merecer um sinal de forte reprovação por parte dos professores que ainda mantêm o seu vínculo a esta estrutura sindical.
Aquele abraço e uma boa Páscoa.
PROmova
O PROmova subscreve, integralmente, a tomada de posição da Direcção do SPGL a propósito da intervenção despótica e ressabiada do ME na autonomia do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre e exorta os professores, assim como os demais cidadãos preocupados com a deriva anti-democrática que tem caracterizado a postura e as medidas desta equipa ministerial, as quais se têm traduzido em sistemáticos ataques à Escola Pública, a participarem na Concentração proposta pelo SPGL para o dia 14 de Março, pelas 18:00 horas, junto à sede do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha.
Em coerência com as posições assumidas desde o início desta intervenção infeliz por parte do ME, o PROmova reafirma a sua incondicional solidariedade com os professores do Agrupamento de Santo Onofre e sugere aos colegas do Conselho Executivo, entretanto deposto, a criação de uma conta bancária, cujo NIB possa ser divulgado a nível nacional, de molde a que os professores de todo o país possam ajudar a suportar financeiramente a contestação judicial da decisão do ME, a partir da contratação de uma excelente equipa de advogados e tendo por base o parecer do Prof. Dr. Garcia Pereira.
Além destas iniciativas, o PROmova apela a todos os professores para que, no quadro da semana de reflexão que a Plataforma Sindical vai promover nas escolas, manifestem por escrito o seu repúdio face a este atentado à autonomia e à qualidade da Escola Pública, bem como sugere a todos que possa ser equacionado, nessas reuniões, o tipo de destaque que deve ser dado aos docentes do Agrupamento de Santo Onofre na grande Manifestação de Maio, enquanto símbolos da contestação à miserável política educativa deste Governo. Seria um gesto de transcendente significado.
Os professores do Agrupamento de Escolas de Santo Onofre podem estar cientes de que o PROmova e os professores identificados com este movimento continuarão a acompanhá-los na rejeição deste modelo de gestão e na recusa em participar em qualquer acto relacionado com este modelo de avaliação, bem como na não aceitação da divisão da carreira.
Já os colegas que, de forma oportunista e traiçoeira, aceitaram o desgraçado papel de pau-mandado do ME, não contem com nenhum respeito e nenhuma consideração da parte do PROmova. A própria circunstância de dois dos indigitados serem dirigentes da FNE (que já surpreendera os professores com mensagens contraditórias a propósito da entrega dos objectivos individuais) e da reacção da direcção ter sido tíbia e nada convincente, deve merecer um sinal de forte reprovação por parte dos professores que ainda mantêm o seu vínculo a esta estrutura sindical.
Aquele abraço e uma boa Páscoa.
PROmova
É Páscoa
É verdade que é Páscoa...
Mas lá por ser Páscoa..não devemos reflectir?
Por acaso leram quanto é que as Finanças deixaram fugir de impostos que grandes empresas, nomeadamente Bancos, não pagaram ao Estado e que esse mesmo Estado deixou caducar.
Pois é...é por isso mesmo que o Estado nos conduziu ao estado a que isto chegou...
E o estado em que estamos não vai permitir mais que respeitemos um Estado neste estado...
Não perceberam?
Nós tambem não.mas é o estado em que estamos.
Mas lá por ser Páscoa..não devemos reflectir?
Por acaso leram quanto é que as Finanças deixaram fugir de impostos que grandes empresas, nomeadamente Bancos, não pagaram ao Estado e que esse mesmo Estado deixou caducar.
Pois é...é por isso mesmo que o Estado nos conduziu ao estado a que isto chegou...
E o estado em que estamos não vai permitir mais que respeitemos um Estado neste estado...
Não perceberam?
Nós tambem não.mas é o estado em que estamos.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Copiado do blogue filiscorno...
Iámos referir-nos a mais este "escândalo"...
Mas o blogue supra citado coloca tudo com devida precisão. Com sua licença..copiamos..
A administração fiscal deixou prescrever um terço dos 10,9 milhões de euros de correcções ao IVA do exercício de 2004, propostas pela Inspecção-geral de Finanças (IGF) a uma amostra de 13 instituições financeiras.
Só uma sociedade concentrou 2,2 milhões de euros de impostos prescritos. O BCP foi de longe a instituição financeira com maiores correcções tributárias.
As correcções foram sugeridas no âmbito de uma auditoria da IGF efectuada em 2007 sobre o IVA a aplicar ao sector financeiro. As conclusões apresentadas aos responsáveis do Ministério das Finanças em Março de 2008 - tal como o PÚBLICO já noticiou - são de que o comportamento da administração fiscal prejudicou desde 2004 os interesses do Estado em largas dezenas de milhões de euros. A administração fiscal não divulgou ao sector as instruções fornecidas ao BPI em 2004, cuja aplicação resultaria num menor reembolso de IVA pelo Estado às entidades financeiras.
Agora vejam bem as coincidências. Quem era o mediático chefão da DGCI até há pouco tempo e que voltou para o BCP? E quem é o novo rosto que saltou recentemente para o BCP?
Eu não acredito em bruxas mas que elas existem, existem.
Para memória futura, aqui fica a notícia completa.
Auditoria da Inspecção-Geral de Finanças sobre o IVA no sector financeiro
Fisco deixa prescrever 3,7 milhões de euros de correcções feitas pela IFG à banca
06.04.2009 - 08h36
Por João Ramos de Almeida
A administração fiscal deixou prescrever um terço dos 10,9 milhões de euros de correcções ao IVA do exercício de 2004, propostas pela Inspecção-geral de Finanças (IGF) a uma amostra de 13 instituições financeiras.
Só uma sociedade concentrou 2,2 milhões de euros de impostos prescritos. O BCP foi de longe a instituição financeira com maiores correcções tributárias.
As correcções foram sugeridas no âmbito de uma auditoria da IGF efectuada em 2007 sobre o IVA a aplicar ao sector financeiro. As conclusões apresentadas aos responsáveis do Ministério das Finanças em Março de 2008 - tal como o PÚBLICO já noticiou - são de que o comportamento da administração fiscal prejudicou desde 2004 os interesses do Estado em largas dezenas de milhões de euros. A administração fiscal não divulgou ao sector as instruções fornecidas ao BPI em 2004, cuja aplicação resultaria num menor reembolso de IVA pelo Estado às entidades financeiras.
Esse benefício indirecto apenas a parte do sector financeiro não foi ainda contabilizado. Mas alguns grupos saíram bastante favorecidos, como salienta o relatório da IGF.
"A não-divulgação atempada daquele entendimento, a par de uma intervenção tardia da inspecção tributária, foi responsável, apenas no período entre 2004 e 2006" - e para as 13 instituições da amostra considerada que usaram esse método - "por aumentos indevidos dos coeficientes de dedução entre os 18 e 29 por cento, envolvendo 35,4 milhões de euros de imposto não-liquidado", onde duas instituições - cujos nomes aparecem emendados no relatório pedido pelo PÚBLICO - "assumiam o maior peso, respectivamente com 24,6 e 4,5 milhões de euros".
BCP lidera correcções
Ora, a instituição com maior volume de imposto corrigido foi - de acordo com informação recolhida junto da administração fiscal - o BCP. E o volume dessas correcções foram a pedra-de-toque das pressões que a IGF exerceu sobretudo desde o final de 2008 para que se estabelecessem novas regras.
Contactada pelo PÚBLICO sobre este relatório, fonte oficial do BCP preferiu não comentar.
A amostra construída pela IGF teve em atenção três subgrupos de instituições - as que evidenciaram no período considerado elevados reembolsos de IVA; as que superavam em 20 por cento e um milhão de euros o IVA teórico dedutível; e ainda as que apresentavam um volume de aquisições consideráveis. Das 1210 instituições escolhidas retirou-se uma amostra de 36, respeitando o peso de cada tipo de entidade (intermediação monetária, seguros, fundos de pensões, etc.).
Para o exercício de 2004, o BCP acabou por ser alvo de uma inspecção tributária que corrigiu o imposto a pagar em 10,156 milhões de euros (mais 3,3 milhões do que a IGF corrigira). Foram igualmente inspeccionadas mais três sociedades com correcções conjuntas de cerca de 500 mil euros.
Mas, apesar disso, o fisco deixou prescrever correcções que poderiam ir aos 3,7 milhões de euros, dos quais 2,2 milhões relativas a apenas uma sociedade financeira integrada num banco nacional de menor dimensão. E ao contrário do que prometeu à IGF, ainda não efectuou inspecções para os exercícios de 2005 e 2006 analisados na auditoria da IGF. Nos exercícios destes dois anos, das entidades que compuseram a amostra da IGF, foram vistoriadas até Março deste ano duas das 13 instituições. Os responsáveis da administração fiscal afirmam que todas as sociedades serão fiscalizadas, estando a decorrer - como afirmam - inspecções em duas delas. Uma das quais seria o caso do BCP, o que não foi possível confirmar, dado que o BCP se recusou a comentar a situação.
Finanças: faltam recursos
O PÚBLICO questionou o Ministério das Finanças sobre as razões que levaram às prescrições referidas e sobre os critérios de inspecção tributária relativos ao exercício de 2004. Nomeadamente, tentou saber qual a razão pela qual se deixou por inspeccionar - como aconteceu - as sociedades financeiras com valores mais elevados (à excepção do BCP) e corrigir a situação das que se encontravam em sexto, sétimo e décimo primeiro lugar da lista da amostra da IGF.
Fonte oficial do ministério liderado por Fernando Teixeira dos Santos respondeu que "a fiscalização de entidades bancárias é efectuada pelo corpo de elite da inspecção tributária". Mas, "face aos recursos disponíveis - só um reduzido número de inspectores tem a especialização no sector bancário - há que efectuar opções tendo em consideração uma grelha de risco criada pela DGCI tomando em consideração a sua experiência neste campo". A análise correcta, segundo a mesma nota, deve ser feita verificando-se, "dentro da equipa que fiscaliza os bancos, se o facto de não ter fiscalizado os bancos indicados acarretou algum prejuízo. Isto é, se o imposto que caducou não foi compensado por outras correcções de valor superior".
O Ministério das Finanças facultou ainda os dados relativos às inspecções efectuadas. Assim, em 2006, a inspecção tributária efectuou 123 inspecções corrigindo 192,2 milhões de euros de imposto. Em 2007, foram 113 inspecções com correcções de 323,4 milhões de euros. E em 2008, 55 inspecções com um total de 143,2 milhões de euros de correcções de imposto. Ora, analisando essa actividade, "constata-se que a rentabilidade das acções a bancos oscila entre 1,6 e 2,9 milhões de euros", o que "significa que, independentemente da prescrição de dívida ser algo que se combate permanentemente, foi preferível a DSIT ter fiscalizado quem fiscalizou".
Correspondência entre Fisco e IGF revela relutância em mudar as regras
A troca de correspondência entre a administração fiscal e a Inspecção-Geral de Finanças sobre a alteração do regime de IVA do sector financeiro, obtida pelo PÚBLICO, revela a pressão posta pela IGF desde o final de 2008 para introduzir regras mais penalizadoras para a banca. Em Março de 2009, a DGCI atendeu as recomendações da IGF, mas de forma limitada.
Duas questões essenciais as dividem. A IGF defendeu no relatório da auditoria apresentado em Março de 2008 a divulgação pública de uma informação enviada ao BPI em 2004 pelos serviços do IVA. A sua aplicação redundaria em menores reembolsos de IVA da banca. A relutância da DGCI em publicitar a circular prejudicou, segundo a IGF, os interesses do Estado em muitas dezenas de milhões de euros e beneficiou parte do sector. Foi o caso do BCP. Seguindo as regras sugeridas pela IGF, o BCP sofreu elevadas correcções de imposto.
A segunda questão prende-se com regras mais claras para as operações fora da União Europeia (UE), mas que se traduzem em deduções de IVA no território nacional. A DGCI considera que os actuais mecanismos legais são suficientes.
A 17 de Novembro passado, a IGF pediu informação sobre as medidas e decisões adoptadas pela DGCI na sequência de "vários relatórios da auditoria". Os serviços do IVA defenderam que, sobre as regras de dedução do IVA, era necessário aguardar uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal, embora ao PÚBLICO, a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais tenha alegado tratar-se de um processo a decorrer no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE). Quanto à segunda questão, a DGCI defende que não podem ser emitidas regras como recomenda a IGF.
A IGF respondeu de forma abrupta, pedindo os resultados das inspecções realizadas face às anomalias detectadas pela IGF. "Não entendemos a posição dos serviços", refere-se no ofício da IGF de 12 de Dezembro passado. "É que já passaram cerca de 4,5 anos sobre a citada informação e estão em causa largas dezenas de milhões de euros de imposto em falta nos cofres do Estado".
Além disso, "as decisões dos tribunais apenas se aplicam aos casos concretos que lhes são submetidos" e, para a administração fiscal, "isso não significa que não actue por não existir uma decisão judicial que suporte as suas orientações, até porque lhe cabe, em primeira linha, a tomada de decisões em matéria de aplicação da legislação". Porque "nos casos em que não tenham existido acções inspectivas que reponham a legalidade ao nível dos cálculos dos referidos coeficientes de dedução", as instituições financeiras "continuarão a insistir no mesmo erro, com os necessários efeitos negativos ao nível das receitas fiscais".
E o mesmo tom sobre a questão das operações financeiras fora da UE. Ao contrário da DGCI, a IGF defende que são necessárias outras regras, "uma vez que se estão a verificar fenómenos de planeamento fiscal, através da realização fora da UE de operações de mera especulação financeira ou de aplicação passiva de fundos", ou seja, depósitos noutros bancos.
A resposta da DGCI foi remetida em Março deste ano. Nela reconhece-se que "é uma questão sensível e de grande complexidade que envolve interesses e valores muito relevantes". Mas é afirmado que a maioria das anomalias sugeridas pela IGF já tinha sido objecto de correcção.
Na verdade, apenas o tinha sido para 2004 e de forma muito incompleta. Quanto à questão da circular, o Fisco relativizou a importância das instruções. "É sabido" que "apenas obrigam os serviços e os seus agentes", já que os contribuintes podem, "caso estejam em desacordo, não as seguir, o que, aliás, acontece frequentemente".
Além disso, havia que aguardar o resultado de um caso no TJCE, o que levara o director-geral dos Impostos a pedir um "parecer", "estudos complementares". Sobre as operações fora da UE, o Fisco rejeitou as recomendações da IGF. Na opinião dos seus dirigentes, compete à inspecção tributária impor métodos diferentes, sempre que detecte "situações de simulação". Ou seja, os julgamentos far-se-iam caso a caso.
Depois de tudo, foi emitida em Março passado uma circular indo ao encontro das recomendações da IGF quando às regras de dedução, mas deixando-se cair a questão das operações fora da UE.
Mas o blogue supra citado coloca tudo com devida precisão. Com sua licença..copiamos..
A administração fiscal deixou prescrever um terço dos 10,9 milhões de euros de correcções ao IVA do exercício de 2004, propostas pela Inspecção-geral de Finanças (IGF) a uma amostra de 13 instituições financeiras.
Só uma sociedade concentrou 2,2 milhões de euros de impostos prescritos. O BCP foi de longe a instituição financeira com maiores correcções tributárias.
As correcções foram sugeridas no âmbito de uma auditoria da IGF efectuada em 2007 sobre o IVA a aplicar ao sector financeiro. As conclusões apresentadas aos responsáveis do Ministério das Finanças em Março de 2008 - tal como o PÚBLICO já noticiou - são de que o comportamento da administração fiscal prejudicou desde 2004 os interesses do Estado em largas dezenas de milhões de euros. A administração fiscal não divulgou ao sector as instruções fornecidas ao BPI em 2004, cuja aplicação resultaria num menor reembolso de IVA pelo Estado às entidades financeiras.
Agora vejam bem as coincidências. Quem era o mediático chefão da DGCI até há pouco tempo e que voltou para o BCP? E quem é o novo rosto que saltou recentemente para o BCP?
Eu não acredito em bruxas mas que elas existem, existem.
Para memória futura, aqui fica a notícia completa.
Auditoria da Inspecção-Geral de Finanças sobre o IVA no sector financeiro
Fisco deixa prescrever 3,7 milhões de euros de correcções feitas pela IFG à banca
06.04.2009 - 08h36
Por João Ramos de Almeida
A administração fiscal deixou prescrever um terço dos 10,9 milhões de euros de correcções ao IVA do exercício de 2004, propostas pela Inspecção-geral de Finanças (IGF) a uma amostra de 13 instituições financeiras.
Só uma sociedade concentrou 2,2 milhões de euros de impostos prescritos. O BCP foi de longe a instituição financeira com maiores correcções tributárias.
As correcções foram sugeridas no âmbito de uma auditoria da IGF efectuada em 2007 sobre o IVA a aplicar ao sector financeiro. As conclusões apresentadas aos responsáveis do Ministério das Finanças em Março de 2008 - tal como o PÚBLICO já noticiou - são de que o comportamento da administração fiscal prejudicou desde 2004 os interesses do Estado em largas dezenas de milhões de euros. A administração fiscal não divulgou ao sector as instruções fornecidas ao BPI em 2004, cuja aplicação resultaria num menor reembolso de IVA pelo Estado às entidades financeiras.
Esse benefício indirecto apenas a parte do sector financeiro não foi ainda contabilizado. Mas alguns grupos saíram bastante favorecidos, como salienta o relatório da IGF.
"A não-divulgação atempada daquele entendimento, a par de uma intervenção tardia da inspecção tributária, foi responsável, apenas no período entre 2004 e 2006" - e para as 13 instituições da amostra considerada que usaram esse método - "por aumentos indevidos dos coeficientes de dedução entre os 18 e 29 por cento, envolvendo 35,4 milhões de euros de imposto não-liquidado", onde duas instituições - cujos nomes aparecem emendados no relatório pedido pelo PÚBLICO - "assumiam o maior peso, respectivamente com 24,6 e 4,5 milhões de euros".
BCP lidera correcções
Ora, a instituição com maior volume de imposto corrigido foi - de acordo com informação recolhida junto da administração fiscal - o BCP. E o volume dessas correcções foram a pedra-de-toque das pressões que a IGF exerceu sobretudo desde o final de 2008 para que se estabelecessem novas regras.
Contactada pelo PÚBLICO sobre este relatório, fonte oficial do BCP preferiu não comentar.
A amostra construída pela IGF teve em atenção três subgrupos de instituições - as que evidenciaram no período considerado elevados reembolsos de IVA; as que superavam em 20 por cento e um milhão de euros o IVA teórico dedutível; e ainda as que apresentavam um volume de aquisições consideráveis. Das 1210 instituições escolhidas retirou-se uma amostra de 36, respeitando o peso de cada tipo de entidade (intermediação monetária, seguros, fundos de pensões, etc.).
Para o exercício de 2004, o BCP acabou por ser alvo de uma inspecção tributária que corrigiu o imposto a pagar em 10,156 milhões de euros (mais 3,3 milhões do que a IGF corrigira). Foram igualmente inspeccionadas mais três sociedades com correcções conjuntas de cerca de 500 mil euros.
Mas, apesar disso, o fisco deixou prescrever correcções que poderiam ir aos 3,7 milhões de euros, dos quais 2,2 milhões relativas a apenas uma sociedade financeira integrada num banco nacional de menor dimensão. E ao contrário do que prometeu à IGF, ainda não efectuou inspecções para os exercícios de 2005 e 2006 analisados na auditoria da IGF. Nos exercícios destes dois anos, das entidades que compuseram a amostra da IGF, foram vistoriadas até Março deste ano duas das 13 instituições. Os responsáveis da administração fiscal afirmam que todas as sociedades serão fiscalizadas, estando a decorrer - como afirmam - inspecções em duas delas. Uma das quais seria o caso do BCP, o que não foi possível confirmar, dado que o BCP se recusou a comentar a situação.
Finanças: faltam recursos
O PÚBLICO questionou o Ministério das Finanças sobre as razões que levaram às prescrições referidas e sobre os critérios de inspecção tributária relativos ao exercício de 2004. Nomeadamente, tentou saber qual a razão pela qual se deixou por inspeccionar - como aconteceu - as sociedades financeiras com valores mais elevados (à excepção do BCP) e corrigir a situação das que se encontravam em sexto, sétimo e décimo primeiro lugar da lista da amostra da IGF.
Fonte oficial do ministério liderado por Fernando Teixeira dos Santos respondeu que "a fiscalização de entidades bancárias é efectuada pelo corpo de elite da inspecção tributária". Mas, "face aos recursos disponíveis - só um reduzido número de inspectores tem a especialização no sector bancário - há que efectuar opções tendo em consideração uma grelha de risco criada pela DGCI tomando em consideração a sua experiência neste campo". A análise correcta, segundo a mesma nota, deve ser feita verificando-se, "dentro da equipa que fiscaliza os bancos, se o facto de não ter fiscalizado os bancos indicados acarretou algum prejuízo. Isto é, se o imposto que caducou não foi compensado por outras correcções de valor superior".
O Ministério das Finanças facultou ainda os dados relativos às inspecções efectuadas. Assim, em 2006, a inspecção tributária efectuou 123 inspecções corrigindo 192,2 milhões de euros de imposto. Em 2007, foram 113 inspecções com correcções de 323,4 milhões de euros. E em 2008, 55 inspecções com um total de 143,2 milhões de euros de correcções de imposto. Ora, analisando essa actividade, "constata-se que a rentabilidade das acções a bancos oscila entre 1,6 e 2,9 milhões de euros", o que "significa que, independentemente da prescrição de dívida ser algo que se combate permanentemente, foi preferível a DSIT ter fiscalizado quem fiscalizou".
Correspondência entre Fisco e IGF revela relutância em mudar as regras
A troca de correspondência entre a administração fiscal e a Inspecção-Geral de Finanças sobre a alteração do regime de IVA do sector financeiro, obtida pelo PÚBLICO, revela a pressão posta pela IGF desde o final de 2008 para introduzir regras mais penalizadoras para a banca. Em Março de 2009, a DGCI atendeu as recomendações da IGF, mas de forma limitada.
Duas questões essenciais as dividem. A IGF defendeu no relatório da auditoria apresentado em Março de 2008 a divulgação pública de uma informação enviada ao BPI em 2004 pelos serviços do IVA. A sua aplicação redundaria em menores reembolsos de IVA da banca. A relutância da DGCI em publicitar a circular prejudicou, segundo a IGF, os interesses do Estado em muitas dezenas de milhões de euros e beneficiou parte do sector. Foi o caso do BCP. Seguindo as regras sugeridas pela IGF, o BCP sofreu elevadas correcções de imposto.
A segunda questão prende-se com regras mais claras para as operações fora da União Europeia (UE), mas que se traduzem em deduções de IVA no território nacional. A DGCI considera que os actuais mecanismos legais são suficientes.
A 17 de Novembro passado, a IGF pediu informação sobre as medidas e decisões adoptadas pela DGCI na sequência de "vários relatórios da auditoria". Os serviços do IVA defenderam que, sobre as regras de dedução do IVA, era necessário aguardar uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal, embora ao PÚBLICO, a Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais tenha alegado tratar-se de um processo a decorrer no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias (TJCE). Quanto à segunda questão, a DGCI defende que não podem ser emitidas regras como recomenda a IGF.
A IGF respondeu de forma abrupta, pedindo os resultados das inspecções realizadas face às anomalias detectadas pela IGF. "Não entendemos a posição dos serviços", refere-se no ofício da IGF de 12 de Dezembro passado. "É que já passaram cerca de 4,5 anos sobre a citada informação e estão em causa largas dezenas de milhões de euros de imposto em falta nos cofres do Estado".
Além disso, "as decisões dos tribunais apenas se aplicam aos casos concretos que lhes são submetidos" e, para a administração fiscal, "isso não significa que não actue por não existir uma decisão judicial que suporte as suas orientações, até porque lhe cabe, em primeira linha, a tomada de decisões em matéria de aplicação da legislação". Porque "nos casos em que não tenham existido acções inspectivas que reponham a legalidade ao nível dos cálculos dos referidos coeficientes de dedução", as instituições financeiras "continuarão a insistir no mesmo erro, com os necessários efeitos negativos ao nível das receitas fiscais".
E o mesmo tom sobre a questão das operações financeiras fora da UE. Ao contrário da DGCI, a IGF defende que são necessárias outras regras, "uma vez que se estão a verificar fenómenos de planeamento fiscal, através da realização fora da UE de operações de mera especulação financeira ou de aplicação passiva de fundos", ou seja, depósitos noutros bancos.
A resposta da DGCI foi remetida em Março deste ano. Nela reconhece-se que "é uma questão sensível e de grande complexidade que envolve interesses e valores muito relevantes". Mas é afirmado que a maioria das anomalias sugeridas pela IGF já tinha sido objecto de correcção.
Na verdade, apenas o tinha sido para 2004 e de forma muito incompleta. Quanto à questão da circular, o Fisco relativizou a importância das instruções. "É sabido" que "apenas obrigam os serviços e os seus agentes", já que os contribuintes podem, "caso estejam em desacordo, não as seguir, o que, aliás, acontece frequentemente".
Além disso, havia que aguardar o resultado de um caso no TJCE, o que levara o director-geral dos Impostos a pedir um "parecer", "estudos complementares". Sobre as operações fora da UE, o Fisco rejeitou as recomendações da IGF. Na opinião dos seus dirigentes, compete à inspecção tributária impor métodos diferentes, sempre que detecte "situações de simulação". Ou seja, os julgamentos far-se-iam caso a caso.
Depois de tudo, foi emitida em Março passado uma circular indo ao encontro das recomendações da IGF quando às regras de dedução, mas deixando-se cair a questão das operações fora da UE.
OS MEUS 2COMPETADORES"
HOMENAGEM A JOSÉ SÓCRATES
Os meus copetadores
Em nada são iguais
E até o Ogo Javez
É deles que gosta mais
Até o Ugo CXavez
É deles que gosta maiz
Os meus conpetadoures
Em nada sam iguais
Abru o Excel e aparesse
O Orssamento, que trenura
Tão leve que até paresse
Feruto da minha locura
Mas o Word siumento
Quer brilhar na sua ves
Neste techeto que é bem téquenico
Ele corrije o inguelêz
Os meus compotadores
Em nada são igoais
E até o Ugo Xavez
É deles que gosta mais
Até o Ugo Xaves
É deles que gosta mais
Os meus competadores
Em nada sam iguaiz
E minha mãu sobre o racto
cem saber o que fazere
Imperimo otro dipeloma
Pr'oumentar ao meu sabere
Que o Magalhães não enquerave
Eu já pedi tanta ves
Pois encoanto ele terabalha
Fas felis um portugês
Lalala-rala-ralala
Lalala-rala-rala
Lalala-rala-ralala
Lalala-rala-rala
Lalala-rala-ralala...
Os meus copetadores
Em nada são iguais
E até o Ogo Javez
É deles que gosta mais
Até o Ugo CXavez
É deles que gosta maiz
Os meus conpetadoures
Em nada sam iguais
Abru o Excel e aparesse
O Orssamento, que trenura
Tão leve que até paresse
Feruto da minha locura
Mas o Word siumento
Quer brilhar na sua ves
Neste techeto que é bem téquenico
Ele corrije o inguelêz
Os meus compotadores
Em nada são igoais
E até o Ugo Xavez
É deles que gosta mais
Até o Ugo Xaves
É deles que gosta mais
Os meus competadores
Em nada sam iguaiz
E minha mãu sobre o racto
cem saber o que fazere
Imperimo otro dipeloma
Pr'oumentar ao meu sabere
Que o Magalhães não enquerave
Eu já pedi tanta ves
Pois encoanto ele terabalha
Fas felis um portugês
Lalala-rala-ralala
Lalala-rala-rala
Lalala-rala-ralala
Lalala-rala-rala
Lalala-rala-ralala...
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Coincidências
Noticia de ontem do site da RTP:
*40% dos portugueses com perturbações mentais*
- Sondagem da semana passada divulgada na comunicação social:
*PS recolhe 40% da preferência de voto dos Portugueses*
*40% dos portugueses com perturbações mentais*
- Sondagem da semana passada divulgada na comunicação social:
*PS recolhe 40% da preferência de voto dos Portugueses*
O Regresso do Mostrengo
REGRESSO DO MOSTRENGO
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar.
FERNANDO PESSOA, Mensagem
O mostrengo não está no fim do mar.
Ocupa as ruas, bate à nossa porta,
vomita chamas na cidade morta,
escreve garatujas no luar.
Ei-lo que espreita em cada patamar
pronto a saltar-nos à garganta. Importa
lançar brados de alerta à malta absorta
que se deixou nos ventos embalar.
De pé! O monstro volta! Unir fileiras!
Deixemos as diferenças das bandeiras:
É preciso avançar em marcha unida.
A nossa força é sermos um só povo
e uma só terra a defender de novo.
A morte do mostrengo é a nossa vida!
Carlos Domingos
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar.
FERNANDO PESSOA, Mensagem
O mostrengo não está no fim do mar.
Ocupa as ruas, bate à nossa porta,
vomita chamas na cidade morta,
escreve garatujas no luar.
Ei-lo que espreita em cada patamar
pronto a saltar-nos à garganta. Importa
lançar brados de alerta à malta absorta
que se deixou nos ventos embalar.
De pé! O monstro volta! Unir fileiras!
Deixemos as diferenças das bandeiras:
É preciso avançar em marcha unida.
A nossa força é sermos um só povo
e uma só terra a defender de novo.
A morte do mostrengo é a nossa vida!
Carlos Domingos
sábado, 4 de abril de 2009
MAIS UMA DO "MAGALHÃES"
HÁ UM DITADO QUE DIZ
"pERDOAI-LHES sENHOR QUE ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM".
Mas neste caso..não há perdão possível.
ELES SABEM MUITO BEM O QUE ESTÃO A FAZER Á EDUCAÇÃO EM PORTUGAL
PURREIRO PÀH!!!
"MAGALHÃES" - herrar é o mano
Se depois de ler estas frases não esboçar, pelo menos, um sorriso e achar que é normal o Ministério da Educação distribuir um "instrumento didático" deste nível, você está verdadeiramente preparado para aguentar mais quatro anos do mesmo...
EM QUALQUER "MAGALHÃES" PERTO DE SI:
* "Cada automóvel só pode mover horizontalmente ou verticalmente. Tu deves ganhar espaço para permitir ao carro vermelho de sair pelo portão à direita."
* "O Tux escondeu algumas coisas. Encontra-las na boa ordem." (o que é a boa ordem? O que é que se pretende que a criança faça?)
* "Carrega nos elementos até pensares que encontras-te a
boa resposta. (...) Nos níveis mais baixos, o Tux indica-te onde encontras-te uma boa cor marcando o elemento com um ponto preto. Podes utilizar o botão direito do rato para mudar as cores no sentido contrario.
* "Dirije o guindaste e copía o modelo." (????)
* "Abaixo da grua, vai achar quatro setas que te permitem de mexer os elementos."
* "O objectivo do quebra-cabeças é de entrar cifres (???)entre 1 e 9 em cada quadrado da grelha, frequentemente grelhas de 9x9 que contéem grelhas de 3x3 (chamadas 'zonas'), começando com alguns números já metidos (os 'dados'). Cada linha, coluna e zona só pode ter uma vez
um símbolo ou cifre igual."
(Nota: são instruções para o jogo sudoku. Quem as escreveu, deve entendê-las!!)
* "Carrega em qualquer elemento que tem uma zona livre ao lado dele. Ele vai ir para ela." (Que beleza de linguagem!!)
* "Enfia a bola no buraco preto á direita."
* "Com o teclado, escreve o número de pontos que vês nos dados que caêm."
* "O objectivo do jogo é de capturar
Ao princípio do jogo 4 sementes são metidas em cada casa. O jogadores movem as sementes por vês. A cada torno, um jogador escolhe uma das 6 casas que controla. (...) Se a última semente também fês um total de 2
ou 3 numa casa do adversário, as sementes também são capturadas, e assim de seguida. No entanto, se um movimento permite de capturar todas as sementes do adversário, a captura é anulada (...). Este
interdito é ligado a uma ideia mais geral (???), os jogadores devem sempre
permitir ao adversário de continuar a jogar."
* "Aceder ás actividades de descoberta."
* "Pega as imagens na esquerda e mete-las nos pontos vermelhos."
* "Carrega e puxa os elementos para organizar a historia."
(Nota: "historia" é repetidamente escrito sem acento)
* "Saber contar básicamente."
* "Move os elementos da esquerda para o bom sitio na tabela de entrada dupla." (???)
* "Puxa e Larga as peças no bom sitio."
(Nota: "sitio" nunca é escrito com acento)
* "Com o teclado, escreve o número de pontos que vês nos dados que caêm."
* "Primeiro, organiza bem os elementos para poder contar-los (...)."
* "Carrega no chapéu para o abrires ou fechares. Debaixo do chapéu, quantas estrelas consegues ver a moverem? Conta attentamente. Carrega na zona em baixo à direita para meter a tua resposta."
* "Treina a subtracção com um jogo giro. Saber mover o rato, ler números e subtrair-los até 10 para o primeiro nível."
* "Quando acabas-te, carrega no botão OK ou na tecla "Entrada."
* "Conta quantos elementos estão debaixo do chapéu mágico depois que alguns tenham saído." (!!!)
* "Olha para o mágico, ele indica quantas estrelas estão debaixo do seu chapéu mágico. Depois, carrega no chapéu para o abrir. Algumas estrelas fogem. Carrega outra vês no chapéu para o fechares. Deves contar quantas ainda estão debaixo do chapéu." (Além do mais, temos aqui uma escrita riquíssima!!!)
* "Lê as instruções que te dão a zona em que está o número a adivinhar. Escreve o número na caixa azul em cima. Tux diz-te se o número é maior ou mais pequeno. Escreve então outro número. A distância entre o Tux e a saída à direita representa quanto longe
estás do bom número. Se o Tux estiver acima ou abaixo da saída, quer dizer que o teu número é superior ou inferior ao bom número." (Muito eloquente!!)
* "Tens a certeza que queres saír?"
* "Aprende a escrever texto num processador. Este processador é especial em que obriga o uso de estilos (...)"
* "Neste processador podes escrever o texto que quiseres, gravar-lo e continuar-lo mais tarde. Podes estilizar o teu texto utilizando os botões à esquerda. Os quatro primeiros permitem a escolha do estilo da linha em que está o cursor. Os 2 outros x com múltiplas escolhas x permitem de escolher tipos de documentos e temas coloridos pré-definidos."
* "Envia a bola nas redes"
* "É preciso saber manipular e carregar nos botões do rato fácilmente."
* "O objectivo é só de descobrir como se podem criar desenhos bonitos com formas básicas (...)."
* "O objectivo é de fabricar um forma dada com sete peças."
* "Quando o tangram for dito frequentemente ser antigo, sua existência foi somente verificada em 1800." (Olha que lindo!!)
(Nota: explicação do tangram, um quebra-cabeças tradicional chinês)
* "Mexe as peças puxando-las. Carrega o botão direito nelas para as virar. Selecciona uma peça e roda à volta dela para a rodar. Quando a peça pedida estiver feita, o computador vai reconhecer-la (...)." (Percebeste?)
* "Reproduz na zona vazia a mesma torre que a que está na direita."
* "Reproduzir a torre na direita no espaço vazio na esquerda." (É um prazer ler coisas destas!!)
* "Puxa e Larga uma peça por vês, de uma pilha a outra (?), para reproduzir a torre na direita no espaço vazio na esquerda."
* "Move a pilha inteira para o bico direito, um disco de cada
vês." (Nota: as quatro últimas frases são as instruções dos jogos "Torres de Hanoi" e Torres de Hanoi simplificadas" - "Hanoi" sem acento no "o")
* "Torno dos brancos" (Nota: refere-se à vez de jogar as peças brancas num jogo de xadrez)
* "Joga o joga de estratégia Oware contra o Tux." (???)
PURREIRO PÀH!
GRANDE MINISTÉRIO
"pERDOAI-LHES sENHOR QUE ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM".
Mas neste caso..não há perdão possível.
ELES SABEM MUITO BEM O QUE ESTÃO A FAZER Á EDUCAÇÃO EM PORTUGAL
PURREIRO PÀH!!!
"MAGALHÃES" - herrar é o mano
Se depois de ler estas frases não esboçar, pelo menos, um sorriso e achar que é normal o Ministério da Educação distribuir um "instrumento didático" deste nível, você está verdadeiramente preparado para aguentar mais quatro anos do mesmo...
EM QUALQUER "MAGALHÃES" PERTO DE SI:
* "Cada automóvel só pode mover horizontalmente ou verticalmente. Tu deves ganhar espaço para permitir ao carro vermelho de sair pelo portão à direita."
* "O Tux escondeu algumas coisas. Encontra-las na boa ordem." (o que é a boa ordem? O que é que se pretende que a criança faça?)
* "Carrega nos elementos até pensares que encontras-te a
boa resposta. (...) Nos níveis mais baixos, o Tux indica-te onde encontras-te uma boa cor marcando o elemento com um ponto preto. Podes utilizar o botão direito do rato para mudar as cores no sentido contrario.
* "Dirije o guindaste e copía o modelo." (????)
* "Abaixo da grua, vai achar quatro setas que te permitem de mexer os elementos."
* "O objectivo do quebra-cabeças é de entrar cifres (???)entre 1 e 9 em cada quadrado da grelha, frequentemente grelhas de 9x9 que contéem grelhas de 3x3 (chamadas 'zonas'), começando com alguns números já metidos (os 'dados'). Cada linha, coluna e zona só pode ter uma vez
um símbolo ou cifre igual."
(Nota: são instruções para o jogo sudoku. Quem as escreveu, deve entendê-las!!)
* "Carrega em qualquer elemento que tem uma zona livre ao lado dele. Ele vai ir para ela." (Que beleza de linguagem!!)
* "Enfia a bola no buraco preto á direita."
* "Com o teclado, escreve o número de pontos que vês nos dados que caêm."
* "O objectivo do jogo é de capturar
Ao princípio do jogo 4 sementes são metidas em cada casa. O jogadores movem as sementes por vês. A cada torno, um jogador escolhe uma das 6 casas que controla. (...) Se a última semente também fês um total de 2
ou 3 numa casa do adversário, as sementes também são capturadas, e assim de seguida. No entanto, se um movimento permite de capturar todas as sementes do adversário, a captura é anulada (...). Este
interdito é ligado a uma ideia mais geral (???), os jogadores devem sempre
permitir ao adversário de continuar a jogar."
* "Aceder ás actividades de descoberta."
* "Pega as imagens na esquerda e mete-las nos pontos vermelhos."
* "Carrega e puxa os elementos para organizar a historia."
(Nota: "historia" é repetidamente escrito sem acento)
* "Saber contar básicamente."
* "Move os elementos da esquerda para o bom sitio na tabela de entrada dupla." (???)
* "Puxa e Larga as peças no bom sitio."
(Nota: "sitio" nunca é escrito com acento)
* "Com o teclado, escreve o número de pontos que vês nos dados que caêm."
* "Primeiro, organiza bem os elementos para poder contar-los (...)."
* "Carrega no chapéu para o abrires ou fechares. Debaixo do chapéu, quantas estrelas consegues ver a moverem? Conta attentamente. Carrega na zona em baixo à direita para meter a tua resposta."
* "Treina a subtracção com um jogo giro. Saber mover o rato, ler números e subtrair-los até 10 para o primeiro nível."
* "Quando acabas-te, carrega no botão OK ou na tecla "Entrada."
* "Conta quantos elementos estão debaixo do chapéu mágico depois que alguns tenham saído." (!!!)
* "Olha para o mágico, ele indica quantas estrelas estão debaixo do seu chapéu mágico. Depois, carrega no chapéu para o abrir. Algumas estrelas fogem. Carrega outra vês no chapéu para o fechares. Deves contar quantas ainda estão debaixo do chapéu." (Além do mais, temos aqui uma escrita riquíssima!!!)
* "Lê as instruções que te dão a zona em que está o número a adivinhar. Escreve o número na caixa azul em cima. Tux diz-te se o número é maior ou mais pequeno. Escreve então outro número. A distância entre o Tux e a saída à direita representa quanto longe
estás do bom número. Se o Tux estiver acima ou abaixo da saída, quer dizer que o teu número é superior ou inferior ao bom número." (Muito eloquente!!)
* "Tens a certeza que queres saír?"
* "Aprende a escrever texto num processador. Este processador é especial em que obriga o uso de estilos (...)"
* "Neste processador podes escrever o texto que quiseres, gravar-lo e continuar-lo mais tarde. Podes estilizar o teu texto utilizando os botões à esquerda. Os quatro primeiros permitem a escolha do estilo da linha em que está o cursor. Os 2 outros x com múltiplas escolhas x permitem de escolher tipos de documentos e temas coloridos pré-definidos."
* "Envia a bola nas redes"
* "É preciso saber manipular e carregar nos botões do rato fácilmente."
* "O objectivo é só de descobrir como se podem criar desenhos bonitos com formas básicas (...)."
* "O objectivo é de fabricar um forma dada com sete peças."
* "Quando o tangram for dito frequentemente ser antigo, sua existência foi somente verificada em 1800." (Olha que lindo!!)
(Nota: explicação do tangram, um quebra-cabeças tradicional chinês)
* "Mexe as peças puxando-las. Carrega o botão direito nelas para as virar. Selecciona uma peça e roda à volta dela para a rodar. Quando a peça pedida estiver feita, o computador vai reconhecer-la (...)." (Percebeste?)
* "Reproduz na zona vazia a mesma torre que a que está na direita."
* "Reproduzir a torre na direita no espaço vazio na esquerda." (É um prazer ler coisas destas!!)
* "Puxa e Larga uma peça por vês, de uma pilha a outra (?), para reproduzir a torre na direita no espaço vazio na esquerda."
* "Move a pilha inteira para o bico direito, um disco de cada
vês." (Nota: as quatro últimas frases são as instruções dos jogos "Torres de Hanoi" e Torres de Hanoi simplificadas" - "Hanoi" sem acento no "o")
* "Torno dos brancos" (Nota: refere-se à vez de jogar as peças brancas num jogo de xadrez)
* "Joga o joga de estratégia Oware contra o Tux." (???)
PURREIRO PÀH!
GRANDE MINISTÉRIO
sexta-feira, 3 de abril de 2009
FRASE
Não há crise tão grave que um mau governo não possa agravar ainda mais!
Esperem o que poderá vir amanhã… com estes governantes dedicados e inteligentes, devotados à causa pública
--------------------------------------------------------------------------------
De:
__________________________________________________________
Email gratuito com 2 000 MB
Espaço para guardar as memórias de uma vida
http://www.portugalmail.pt/2000mb
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Turbine seu Messenger com emoticons! Clique já, é GRÁTIS!
ATT00000.jpg
Esperem o que poderá vir amanhã… com estes governantes dedicados e inteligentes, devotados à causa pública
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MEDIDAS PARA UMA ESCOLA DE SUCESSO
Em face da actual política do Ministério da Educação(?) estas medidas adoptadas numa escola americana poderão corresponder inteiramente aos objectivos governamentais.
Vamos adoptá-las?
Esta é a mensagem que o pessoal docente da Escola Secundária de
Pacific Palisades (Califórnia) aprovou unanimemente, para ser gravada
no atendedor de chamadas da escola.
Foi o resultado de a escola ter implementado medidas que exigiam aos
alunos e aos pais maior responsabilidade pelas faltas dos
estudantes e pelas faltas de trabalho de casa. A escola e os
professores estão a ser processados por pais, que querem que as
notas que levam ao chumbo dos seus filhos sejam alteradas para notas
que os passem - ainda que esses miúdos tenham faltado 15 a 30 vezes
num semestre e não tenho realizado trabalhos escolares suficientes
para poderem ter positiva.
AQUI VAI A MENSAGEM GRAVADA:
"Olá!
Foi direccionado para o atendedor automático da escola.
De forma a podermos ajudá-lo a falar com a pessoa certa, por favor
ouça todas as opções antes de fazer a sua selecção:
- Para mentir sobre a justificação das faltas do seu filho, pressione a
tecla 1
- Para inventar uma desculpa sobre porque é que o seu filho não fez o
seu trabalho, tecla 2
- Para se queixar sobre o que nós fazemos, tecla 3
- Para insultar os professores, tecla 4
- Para saber por que razão não recebeu determinada informação que já
estava referida no boletim informativo ou em diversos
documentos que lhe enviámos, tecla 5
- Se quiser que lhe criemos a sua criança, tecla 6
- Se quiser agarrar, tocar, esbofetear ou agredir alguém, tecla 7
- Para pedir um professor novo, pela terceira vez este ano, tecla 8
- Para se queixar dos tranportes escolares, tecla 9
- Para se queixar dos almoços fornecidos pela escola, tecla 0
- Se já compreendeu que este é o mundo real e que a sua criança deve
ser responsabilizada e responsável pelo seu comportamento,
pelo seu trabalho na aula, pelos seus tpcs e que a culpa da falta de
esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom
dia!"
Mentes brilhantes!! :)
Vamos adoptá-las?
Esta é a mensagem que o pessoal docente da Escola Secundária de
Pacific Palisades (Califórnia) aprovou unanimemente, para ser gravada
no atendedor de chamadas da escola.
Foi o resultado de a escola ter implementado medidas que exigiam aos
alunos e aos pais maior responsabilidade pelas faltas dos
estudantes e pelas faltas de trabalho de casa. A escola e os
professores estão a ser processados por pais, que querem que as
notas que levam ao chumbo dos seus filhos sejam alteradas para notas
que os passem - ainda que esses miúdos tenham faltado 15 a 30 vezes
num semestre e não tenho realizado trabalhos escolares suficientes
para poderem ter positiva.
AQUI VAI A MENSAGEM GRAVADA:
"Olá!
Foi direccionado para o atendedor automático da escola.
De forma a podermos ajudá-lo a falar com a pessoa certa, por favor
ouça todas as opções antes de fazer a sua selecção:
- Para mentir sobre a justificação das faltas do seu filho, pressione a
tecla 1
- Para inventar uma desculpa sobre porque é que o seu filho não fez o
seu trabalho, tecla 2
- Para se queixar sobre o que nós fazemos, tecla 3
- Para insultar os professores, tecla 4
- Para saber por que razão não recebeu determinada informação que já
estava referida no boletim informativo ou em diversos
documentos que lhe enviámos, tecla 5
- Se quiser que lhe criemos a sua criança, tecla 6
- Se quiser agarrar, tocar, esbofetear ou agredir alguém, tecla 7
- Para pedir um professor novo, pela terceira vez este ano, tecla 8
- Para se queixar dos tranportes escolares, tecla 9
- Para se queixar dos almoços fornecidos pela escola, tecla 0
- Se já compreendeu que este é o mundo real e que a sua criança deve
ser responsabilizada e responsável pelo seu comportamento,
pelo seu trabalho na aula, pelos seus tpcs e que a culpa da falta de
esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom
dia!"
Mentes brilhantes!! :)
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Martin Luther King
reter a mensagem de Luther King, para além da história!
«A situação que se segue aconteceu num voo da British Airways,entre
Joanesburgo (África do Sul) e Londres.
Uma mulher (branca), de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar
em classe económica. E viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
-'Algum problema,minha senhora?' - perguntou a comissária.
-'Não vê?' - respondeu a senhora -'Vocês colocaram-me ao lado de um
negro. Não posso ficar aqui. Tem de me arranjar outro lugar.'
-'Por favor, acalme-se!'
- disse a hospedeira -'Infelizmente, todos os lugares estão ocupados.
Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária afasta-se e volta alguns minutos depois.
'- Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre em classe
económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais
nenhum lugar nem mesmo em classe económica. Temos apenas um lugar em
primeira classe'.
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'- Veja, não é comum que a nossa companhia permita que um passageiro
da classe económica se sente na primeira classe. Porém, tendo em vista
as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um
passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'- Portanto, senhor, caso queira, por favor pegue na sua bagagem de
mão, pois reservamos para si um lugar em primeira classe...'
Todos os passageiros que, estupefactos assistiam à cena, começaram a
aplaudir, alguns de pé.»
Se é contra o racismo, envie esta mensagem aos seus amigos, mas não a
apague sem ter mandado pelo menos a uma pessoa.
'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...'
Martin Luther King
«A situação que se segue aconteceu num voo da British Airways,entre
Joanesburgo (África do Sul) e Londres.
Uma mulher (branca), de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar
em classe económica. E viu que estava ao lado de um passageiro negro.
Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
-'Algum problema,minha senhora?' - perguntou a comissária.
-'Não vê?' - respondeu a senhora -'Vocês colocaram-me ao lado de um
negro. Não posso ficar aqui. Tem de me arranjar outro lugar.'
-'Por favor, acalme-se!'
- disse a hospedeira -'Infelizmente, todos os lugares estão ocupados.
Porém, vou ver se ainda temos algum disponível'.
A comissária afasta-se e volta alguns minutos depois.
'- Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre em classe
económica. Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais
nenhum lugar nem mesmo em classe económica. Temos apenas um lugar em
primeira classe'.
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
'- Veja, não é comum que a nossa companhia permita que um passageiro
da classe económica se sente na primeira classe. Porém, tendo em vista
as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um
passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável'.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
'- Portanto, senhor, caso queira, por favor pegue na sua bagagem de
mão, pois reservamos para si um lugar em primeira classe...'
Todos os passageiros que, estupefactos assistiam à cena, começaram a
aplaudir, alguns de pé.»
Se é contra o racismo, envie esta mensagem aos seus amigos, mas não a
apague sem ter mandado pelo menos a uma pessoa.
'O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...'
Martin Luther King
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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