terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

CONCORDO..

NÃO FUI EU QUE ESCREVI ISTO. copiei doutro blogue.
NÃO GOSTO DO SÓCRATES...
E NÃO GOSTO PORQUE ELE NÃO TEM FEITO UMA POLITICA SOCIALISTA...MAS CEDEU SEMPRE AOS INTERESSES DO GRANDE CAPITAL.
ISSO É UMA COISA... OUTRA MUITO DIFERENTE ...É UMA CAMPANHA BASEADA NUMA SUPOSTA RESTRIÇÃO Á LIBERDADE DE INFORMAÇÃO...
E..REALMENTE QUEM FALA NISSO NÃO SABE OU NÃO QUER MESMO SABER O QUE É E JÁ FOI NESTE PAÍS A TOTAL FALTA DE LIBERDADE ,,NA INFORMAÇÃO E NÃO SÓ.
Transcreve-se um artigo que me chegou às mãos.


13/Fevereiro/2010
É a puta da censura, mano
Ultimamente durmo mais descansado: tenho a Manuela, o Moniz, o Crespo e o semanário Sol a proteger-me a liberdade e lembrar-me de que a censura está de regresso ao meu país.
A Manuela foi enxovalhada por Marinho Pinto no Jornal Nacional da TVI, com o aplauso da esmagadora maioria do Zé-povinho que frequenta os blogues e o YouTube, mas agora, tornada imaculada pela luta contra o sinistro ditador, já tem direito a directos na televisão através dos quais, de forma livre, denuncia a existência de censura em Portugal.
Em tempos que já lá vão, pessoas foram presas e silenciadas por razões políticas, mas continua a insistir-se em falar de censura. Em tempos que já lá vão, as notícias que não agradavam ao regime eram riscadas a lápis azul, mas agora até uma providência cautelar contra um jornal serve de pretexto para se continuar a falar de censura.
Semelhante insulto às memórias do 25 de Abril e de todos os que sofreram às mãos da verdadeira censura só podia ter saído da Direita portuguesa. A mesma que marcou uma manifestação pela liberdade para uma quinta-feira, dia em que a maioria do pessoal está a trabalhar e obviamente não pode ir.
Por aí se vê o que eles conhecem das dificuldades das pessoas fora do circuito intelectualóide dos blogues de referência e de como não querem saber da sua situação. Reuniram-se os betinhos a favor da liberdade de expressão, com a descontracção de quem está à porta do Lux à espera de entrar. Só lhes faltou o copinho na mão.
O maior exemplo de falta de liberdade que conheço é a nossa escravidão ao poder do dinheiro – essa é que me preocupa, pois é essa que sinto na pele todos os dias.
Não me deixo impressionar pela reportagem do Sol nem pelo pretenso serviço público que prestou ao país: sei bem o que li e o que indiciam essas escutas, não ando a dormir nem estou cego, mas também percebo como se retiram excertos de declarações ou conversas para reforçar o ponto de vista com que se escreve um determinado texto. Anjinhos, os jornalistas do Sol? Claro que são!
Eis um facto inegável: a defesa da liberdade de expressão justificou mais um acto de ilegalidade, feito em nome das tiragens, não em nome da liberdade e muito menos do país. E a única ditadura que reconheço é a da hipocrisia.
O que se está a verificar em Portugal é uma conspiração de Direita para derrubar um primeiro-ministro democraticamente eleito, levando-o a demitir-se. Gostava de ver as pessoas preocupadas também com estas manobras, e não apenas em amarrar o Sócrates ao poste e deitar-lhe fogo.
Quem quiser ver nesta conclusão uma defesa de Sócrates, força; quero lá saber. O que sei reconhecer, e de longe, é o cheiro a merda que se liberta das redacções, vinda do cu de alguns ilustres jornalistas, perdão, justiceiros da liberdade.
Estão preocupados com a liberdade e o nosso país? Também eu, tanto como vocês.
Por isso, não se limitem a investigar o Sócrates e façam o trabalho completo: tenham ao menos curiosidade em saber como todas estas notícias têm saído, quem anda a plantá-las nas redacções, a mando de quem e porquê. Se é em nome da verdade e da transparência, então a razia deve ser completa e não poupar ninguém, incluindo jornalistas.
E depois venham cá outra vez falar-me na independência dos jornais face ao poder político que eu vos direi: não confundam cenouras com investigação nem burros com jornalistas.
E tão farto estou desta nojenta mediacracia que subscrevi este manifesto.
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