segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Honni soit qui mal y pense

'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de
> apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me
> fizeste ontem.
> A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
> sorrateiramente, te aproximaste.
> Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!
> Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me
> sem escrúpulos.
> Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
> Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
> Deixaste no meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós
> ocorreu durante a noite.
> Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar.
> Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
> Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
> Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.
> Só assim, livrar-me-ei de ti, mosquito Filho da Puta!
>
>

Sem comentários: