quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

UM EXEMPLO PARA PORTUGAL


Um exemplo para Portugal.




A Islândia triplicará o seu crescimento em       2012.



Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e       parasita. Prendeu os responsáveis pela crise financeira, mandando-os para       a prisão.
Começou a redigir uma nova Constituição feita por eles e para       eles. E hoje, graças à mobilização, será o país mais próspero de um       ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.
É a cidadania       islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada na Europa por temor a que       muitos percebessem. Mas conseguiram, graças à força de toda uma nação, o       que começou sendo crise se converteu em oportunidade.
Uma oportunidade       que os movimentos altermundistas observaram com atenção e o colocaram como       modelo realista a seguir.
Consideramos que a história da Islândia é       uma das melhores noticias dos tempos actuais.
Sobretudo depois de saber       que segundo as previsões da Comissão Europeia, este país do norte       atlântico, fechará 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este       crescimento será de 1,5%, uma cifra que supera o triplo dos países da zona       euro.
A tendência ao crescimento aumentará inclusive em 2013, quando       está previsto que alcance 2,7%. Os analistas asseveram que a economia       islandesa segue mostrando sintomas de desequilíbrio. E que a incerteza       segue presente nos mercados. Porém, voltou a gerar emprego e a dívida       pública foi diminuindo de forma palpável.
Este pequeno país do       periférico árctico recusou resgatar os bancos. Os deixou cair e aplicou a       justiça sobre aqueles que tinham provocado certos descalabros e desmandes       financeiros. Os matizes da história islandesa dos últimos anos são       múltiplos. Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento       social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este povo realizou. Do       limite que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão       por se resolver.
Porém, o que é digno de menção é a história que       fala de um povo capaz de começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar       a mercê do que se decida em despachos distantes da realidade cidadã. E       embora continuem existindo buracos para preencher e escuros por       iluminar.
A revolta islandesa não causou outras vítimas que os       políticos e os homens de finanças costumam divulgar. Não derramou nenhuma       gota de sangue. Não houve a tão famosa "Primavera Árabe". Nem sequer teve       rastro mediático, pois os meios passaram por cima na ponta dos       pés.
Mesmo assim, conseguiram seus objectivos de forma limpa e       exemplar.
Hoje, seu caso bem pode ser o caminho ilustrativo dos       indignados espanhóis, dos movimentos Occupy Wall Street e daqueles que       exigirem justiça social e justiça económica em todo o       mundo
















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