Manuela Ferreira Leite criticou hoje fortemente a decisão do Governo
em voltar a cortar o valor das pensões dos reformados que ganham mais
de 1.500 euros.
“De todo o conjunto de medidas, a questão da forma como este governo
tem encarado os reformados é para mim a questão mais sensível e a mais
‘tocante’ do ponto de vista social”, pois os pensionistas “é um grupo
indefeso, não tem forma de se defender”
De acordo com as contas da ex-ministra das Finanças, os impostos estão
a retirar mais de 70% dos rendimentos dos reformados. “Isto no final
da vida de alguém (...) é pior do que cair no conto do vigário, é um
logro”.
Acusou o Governo de estar a colocar os reformados “na miséria” e de
destruir “aquilo que tem sido um elo de coesão social”, pois muitas
vezes são os reformados que apoiam os filhos e familiares que ficam no
desemprego.
“É algo de tão grave que tenho dificuldade em assimilar”, confessou,
defendendo que “não pode ser a categoria de reformado que leva o
critério de pagar mais impostos”.
Ferreira Leite acredita mesmo que o nível de tributação que está a ser
aplicado aos reformados “é absolutamente ilegal”.
Este empobrecimento sem visão de futuro é do ponto de vista social
dramático”, acrescentou, lamentando a “total insensibilidade social”.
em voltar a cortar o valor das pensões dos reformados que ganham mais
de 1.500 euros.
“De todo o conjunto de medidas, a questão da forma como este governo
tem encarado os reformados é para mim a questão mais sensível e a mais
‘tocante’ do ponto de vista social”, pois os pensionistas “é um grupo
indefeso, não tem forma de se defender”
De acordo com as contas da ex-ministra das Finanças, os impostos estão
a retirar mais de 70% dos rendimentos dos reformados. “Isto no final
da vida de alguém (...) é pior do que cair no conto do vigário, é um
logro”.
Acusou o Governo de estar a colocar os reformados “na miséria” e de
destruir “aquilo que tem sido um elo de coesão social”, pois muitas
vezes são os reformados que apoiam os filhos e familiares que ficam no
desemprego.
“É algo de tão grave que tenho dificuldade em assimilar”, confessou,
defendendo que “não pode ser a categoria de reformado que leva o
critério de pagar mais impostos”.
Ferreira Leite acredita mesmo que o nível de tributação que está a ser
aplicado aos reformados “é absolutamente ilegal”.
Este empobrecimento sem visão de futuro é do ponto de vista social
dramático”, acrescentou, lamentando a “total insensibilidade social”.
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