segunda-feira, 22 de março de 2010

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Depois de Sócrates, também Pedro Silva Pereira atacou Alegre dizendo que não cabe a um Presidente da República ter "plano alternativo de governação". O candidato à Presidência já respondeu.
Em entrevista ao Jornal de Notícias, José Sócrates defendeu o PEC, discordou das críticas feitas por Manuel Alegre e disse que "agenda da governação discute-se nas legislativas e não nas presidenciais." (Ler artigo no esquerda.net: Sócrates ataca Manuel Alegre)

Posteriormente, também o ministro da Presidência, Pedro da Silva Pereira veio dizer que "não cabe a um Presidente da República ter um programa alternativo de governação", a propósito das críticas feitas pelo candidato presidencial. O ministro e secretário do PS disse também que o seu partido não defendeu ainda a sua posição a propósito das eleições presidenciais: "Estamos concentrados agora na agenda da governação. Não definimos ainda uma posição a propósito das eleições presidenciais, mas temos uma visão do que é a função presidencial", disse.

Manuel Alegre já respondeu às críticas governamentais, declarando à TSF:

"Um presidente da República não deve ter uma agenda de governação e eu não tenho, não sou candidato nem para derrubar governos, nem para governar por interposta pessoa, mas isso não quer dizer que um candidato ou um presidente não tenha opinião sobre os grandes problemas nacionais".

O candidato à Presidência da República acrescentou ainda, numa referência indirecta a Cavaco Silva: "O Presidente da República deve ser claro e não deve é falar para não dizer nada ou gerir silêncios prudentes, porque, por vezes, a gestão dos silêncios cria mais instabilidade do que emitir a opinião".


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