segunda-feira, 15 de março de 2010
OS POBRES QUE PAGUEM A CRISE...
Apesar da medida estar prevista no PEC, Teixeira dos Santos afirma que só a aplica quando houver estabilidade nos mercados. No debate do Orçamento de Estado o PS chumbou proposta semelhante apresentada pelo Bloco de Esquerda.
Em conferência de imprensa realizada ao final do Conselho de Ministros extraordinário que aprovou o PEC, o ministro das finanças afirmou não ter qualquer problema em dar início à tributação das mais-valias bolsistas mas que para que isto seja possível é necessário que haja “um quadro financeiro que se encontre relativamente estabilizado".
Teixeira dos Santos, em entrevista ao Jornal de Negócios, considerou que distribuiu de forma equilibrada o esforço que pede aos portugueses, apesar de reconhecer que pede pouco ao sistema financeiro. Embora reduza despesas sociais, aumente a factura fiscal das famílias e adie investimentos públicos, o ministro considera que o PEC não contraria o programa de governo socialista.
O ministro das finanças afirmou ainda que vai propor aos parceiros sociais mudanças no subsídio de desempregado admitindo que o seu valor possa, nalguns casos, ser inferior ao salário mínimo nacional. A ideia é reduzir a possibilidade dos beneficiários recusarem novas ofertas de trabalho, desde que o salário não seja em pelo menos 10 por cento superior ao subsídio de desemprego durante os primeiros seis meses.
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