sábado, 21 de maio de 2011

COMENTÁRIO POLÍTICO

CRÓNICA DO AUDIOVISUAL 01.06.11

LUTA DE GALOS

• Tivemos oportunidade de assistir a todos os debates televisivos entre os lideres dos principais partidos concorrentes à próximas eleições e ao comentários emitidos nos diversos canais sobre o assunto
• E não podemos deixar de dizer que assistimos a uma gigantesca manipulação em vários aspectos. O primeiro, de carácter técnico, que teve o seu culminar no debate entre Passos Coelho e Sócrates é o de nos fazer crer que o líder do partido mais votados será o próximo chefe de Governo. Nada mais errado …pode ser ou não ser. Há pelo menos dois países na Europa onde o parido que teve mais votos não foi para o governo, dado o acordo que houve entre outros dois partidos para formarem uma maioria parlamentar. E isso pode acontecer em Portugal
• Mas a grande questão não é essa …como se pôde ver no referido debate entre Passos e Sócrates. Quem esteve com atenção verificou que poucas ideias para o futuro qualquer deles apresentou…quase só falaram do passado e das culpas de cada um dos partidos que representam no estado a que chegou este país;
• Na verdade o programa que PS, PSD e CDS defendem e assinaram foi elaborado pela chamada”tróica”,que definiu claramente as linhas a que Portugal vai ter de submeter e que para nos fazer empréstimos que em nada vão investir na produção nacional, mas sim em investir na banca e em pagar dividas atrasadas e que ainda por cima é feito com juros elevadíssimos;
• Por isso os debates entre estes partidos trouxeram apenas a lume questões de pormenor.. As verdadeiras diferenças notaram-se quando a discussão se fazia entre um representante do PS, PSD ou CDS e um daqueles partidos que, como Bloco de Esquerda e CDU dizem que é necessário renegociar a dívida, acertando novas condições que permitam ao país sair do impasse em que aqueles que viveram acima das suas possibilidades e que não são a generalidade dos portugueses nos conduziram
• Dia 5 serão as eleições .Fica apenas um voto, o de que o futuro governo olhe para os portugueses como um povo que merece uma classe politica que se interesse por um país digno e mais solidário.

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