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PARTIDOS POLÍTICOS COM ASSENTO PARLAMENTAR
SINDICATOS E DEMAIS ASSOCIAÇÕES SOCIOPROFISSIONAIS
COMUNICAÇÃO SOCIAL
COLEGAS
Em todo este processo relativo à discussão da avaliação do desempenho
dos professores cada vez mais se tornam inadmissíveis alguns
comportamentos tidos pela tutela que, afinal, são bem demonstrativos e
elucidativos da inconsistência do seu discurso.
Permitam-nos, relembrar duas "máximas" que devem ser incluídas num
qualquer manual que se preze sobre avaliação:
1) "O parâmetro de avaliação sobre os resultados dos alunos SÓ vale 6,5%..."
Sabem quem disse isto? Acho que não vale a pena explicitar. Esta
"máxima" dá-me um grande alento para, junto dos meus alunos, lhes
dizer que vão ter que fazer um mortal com dupla pirueta que vale 3
valores (numa escala de 0 a 20). Não consegue? Não faz mal... também
SÓ vale 3 valores!...
2) "A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu
quarta-feira em conferência de imprensa, que o processo de avaliação
dos professores não vai ser suspenso nem adiado, mas que as escolas
poderão simplificar os procedimentos previstos no processo, abdicando,
nomeadamente da observação de aulas." (Fonte LUSA)
Mas o legislado não especifica que têm que ser observadas aulas? Em
que ficamos?...
Afinal, quem anda a brincar às avaliações?...
Afinal, quem pode considerar esta avaliação um processo sério?...
Afinal, quem acha que vale tudo?...
Afinal, quem quer que se finja que se avalia?...
Abraço solidário.
PROmova
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