terça-feira, 26 de julho de 2011

"DEMOCRACIA NA MADEIRA"

A 'democracia' dum sujeito PSD-Madeira no seu melhor-pior. Pobreza de espírito...




Conferência de imprensa suspensa
DN do Funchal queixa-se à ERC dos insultos de Jaime Ramos a jornalista 18.07.2011 - 20:00 Por Tolentino de Nóbrega - Público O Diário de Notícias da Madeira vai apresentar uma queixa na Entidade Reguladora para a Comunicação Social e processar judicialmente o secretário-geral do PSD regional, Jaime Ramos por ofensas verbais ao seu jornalista Élvio Passos, proferidas hoje, antes de suspender a conferência de imprensa em que deveria apresentar a festa do Chão da Lagoa. “Jaime Ramos dirigiu-se aos jornalistas, onde nos encontrávamos, e distribuiu umas folhas e um folheto, deixando de fora o DN”, relata o jornalista visado. “Anunciou também que devido à nossa presença, já não haveria conferência de imprensa”, acrescenta Passos.Quando este interpelou o dirigente social-democrata a solicitar os documentos distribuídos, Ramos “disse que não convivia com ´paneleiros´. A partir daí foi um conjunto alargado de agressões verbais, com predominância do calão e de acusações pessoais”. Conta ainda o jornalista que o também líder parlamentar do PSD-Madeira lhe chamou "filho da p...a", "mentiroso", "corrupto", de estar “feito com eles" e de ter recebido dinheiro para escrever. Depois convidou o jornalista a ir "para o c...". No final de todas estas “agressões verbais”, o número dois de Jardim no partido deixou ao jornalista o desafio: "Escreve isto tudo".A atitude de Ramos – que hoje contactado pelo PÚBLICO esteve indisponível para comentar o incidente – foi repudiada pelo Sindicato de Jornalistas que expressou a sua solidariedade a Élvio Passos. A direcção do SJ condenou o conjunto de” insultos, a linguagem “vernácula e soez” e as expressões “atentatórias da sua dignidade pessoal e profissional”, assim como “a atitude ilegal e prepotente de discriminação do DN/Madeira”, considerando que tanto o jornalista ofendido como o jornal para que trabalha são “credores de uma retractação pública” por parte de Ramos e da direcção do PSD.Não é a primeira vez que alguns jornalistas são declarados “persona non grata” em conferências de imprensa do PSD. Em Março de 1994 os correspondentes do DN de Lisboa, da SIC e do PÚBLICO foram expulsos da sua sede, na Rua dos Netos, onde nas regionais de 1992 os enviados de órgãos de comunicação social nacionais foram impedidos de entrar na noite eleitoral.Também não são inéditas as expressões usadas por Ramos que no parlamento já chamou “filho da p…” ao deputado Bernardo Martins (PS), “cabra” a Rita Pestana (PS), “chulo” e “vadio” a Edgar Silva (PCP) a quem ameaçou de “um tiro nos cornos”, “gatuno” e “burro” a Jacinto Serrão (PS). Também “mimoseou” Violante Matos (BE) com um “vai à merda” e até ao presidente do parlamento “convidou” a que fosse “para o c…”Ramos que na semana passada ameaçou processar o deputado Francisco Louçã (BE), o líder da candidatura socialistas às próximas eleições regionais, Maximiano Martins, o DN funchalense e o PÚBLICO, por referências à empresa Norvia/Prima de que diz não fazer parte, acusou aquele jornal madeirense de “cumplicidade” com os “imbecis” e “traidores” “pseudo-políticos” da oposição. No editorial do jornal do PSD-M, “Madeira Livre” de que é director, Ramos acusou também os correspondentes da região em “alguns” órgãos nacionais de “denegrir a imagem dos madeirenses a troco de alguns euros”. “São autênticos vendilhões e traidores que preferem o dinheiro à sua verticalidade profissional”, conclui.

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