POR MOTIVO DE AUSÊNCIA DO AUTOR ESTE BLOGUE SÓ TORNARÁ A PUBLICAR MENSAGENS NO DIA 5 DO CORRENTE-
PARA AQUELES QUE O LEEM OS DESEJOS DUMA SEMANA TÃO AGRADÁVEL QUANTO POSSÍVEL E OS MEUS DESEJOS DE FELICIDADES PESSOAIS.
NO QUE RESPEITA AO PAÍS E INFELIZMENTE COM OS GOVERNANTES QUE TEMOS SERÁ IMPOSSÍVEL ESPERAR ALGO DE BOM.
sábado, 29 de outubro de 2011
ESCOLHAS
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
MAIS UMA
ASSUNÇÃO ESTEVES - Presidente da Assembleia da República
Reformou-se aos 42 anos de idade...cansada...muito cansada...
Quadro do partido laranja, e pelo seu partido escolhida para o cargo
mais alto da representação do Estado, a seguir ao presidente da
República. Aqui se denuncia uma ética política, aqui se denuncia um
açambarcamento faccioso, aqui se denuncia uma mentalidade de rapina.
Uns têm que trabalhar até aos 65 anos com reformas cortadas em 20%,
mesmo que tenham descontado para a reforma durante 40 anos ou mais.
São os trabalhadores portugueses, o grosso da população, a classe mais
débil, a mais necessitada, a que deveria de ter mais apoios do Estado.
Aquela que tudo produz!
Esta personagem importante da quadrilha que governa Portugal,
reformou-se aos 42 anos, com 2.445€/mês, após 10 anos de trabalho.
Os portugueses todos, têm de ganhar a consciência que esta gente nos destruirá.
PAUL ELOUARD - "É preciso voltar a despertar veredas, a descerrar
caminhos, a extravasar as praças e a gritar o teu nome - LIBERDADE"
Reformou-se aos 42 anos de idade...cansada...muito cansada...
Quadro do partido laranja, e pelo seu partido escolhida para o cargo
mais alto da representação do Estado, a seguir ao presidente da
República. Aqui se denuncia uma ética política, aqui se denuncia um
açambarcamento faccioso, aqui se denuncia uma mentalidade de rapina.
Uns têm que trabalhar até aos 65 anos com reformas cortadas em 20%,
mesmo que tenham descontado para a reforma durante 40 anos ou mais.
São os trabalhadores portugueses, o grosso da população, a classe mais
débil, a mais necessitada, a que deveria de ter mais apoios do Estado.
Aquela que tudo produz!
Esta personagem importante da quadrilha que governa Portugal,
reformou-se aos 42 anos, com 2.445€/mês, após 10 anos de trabalho.
Os portugueses todos, têm de ganhar a consciência que esta gente nos destruirá.
PAUL ELOUARD - "É preciso voltar a despertar veredas, a descerrar
caminhos, a extravasar as praças e a gritar o teu nome - LIBERDADE"
NÓS E ELES
'O SUPER LUXO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL'
Divulguem para que o povo pagante abra os olhos e se decida a refilar objectiva e eficazmente.
Tanto se fala em crise, em défice orçamental, mas isso serve apenas para sacar mais impostos e impor mais restrições aos desgraçados trabalhadores por conta de outrem que têm de pagar sem poder refilar.
Os Poderosos do Poder dispõem de toda a liberdade para obter os maiores benefícios. Metem as mãos nos dinheiros públicos (de todos nós) sem escrúpulos, sem vergonha, sem pudor.
Como pode progredir um País assim saqueado permanentemente pela pessoas que deviam dar o exemplo de seriedade?
Em quem podemos confiar quando os mais altos responsáveis dão estes exemplos de saque?
É indigno!!.
.../...
Note Bem:
O Tribunal Constitucional é um tribunal de nomeação politica e, por esse facto, resolveram comprar automóveis de Luxo e Super Luxo para cada um dos 'Juízes' (de nomeação política) .
Estes carros são utilizados pelos Juízes – num total de 13 Juízes - para todo o serviço, precisamente como acontece nas grandes Empresas.
1- O Presidente tem um BMW 740 D (129.245 € / 25.849 contos)
2- O Vice-Presidente : BMW 530 D ( 72.664 € /14.533 contos)
3- Os restantes 11 Juízes têm BMW 320 D ( 42.145 € / 8.429 contos , cada )
Portanto, uma frota automóvel no valor de 665.504 €/ 133.101 contos (muito mais de meio milhão de Euros?!!!)
É o único Tribunal Superior onde os Juízes têm direito a carro como parte da sua remuneração (automóvel para uso pessoal).
A que propósito ?!!! Pura ostentação ?!!!
Ninguém se indigna ?!
É normal?
Quem é que autorizou este disparate ?
É possível?
Isto só na República da Bananas ?!!!!!!!!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
SACRIFICIOS
Cavaco Silva foi aos Açores por 5 dias com a sua mulher e mais 30 pessoas,(pelo menos é este o número oficial dado a conhecer aos jornalistas, ou seja, que se quer passar aos portugueses).
Gostava que o senhor presidente explicasse a gente ignorante como eu, porque precisa levar consigo 12 agentes de segurança (que risco corre nas Ilhas portuguesas e pacatíssimas como são as dos Açores?).
O chefe da casa civil (mais a mulher),
quatro assessores,
dois consultores,
o médico pessoal,
uma enfermeira e
cúmulo do ridículo, do supérfulo, do exagero e do fútil dois bagageiros, dois fotógrafos oficiais e um mordomo como se nos Açores não houvesse ninguém para os, muito bem, receber.
Disse Cavaco à chegada ao arquipélago "-Ninguém está imune aos sacrifícios."
E esta hein?. Digam lá que não parece o Frei Tomás...Podemos concluir então, que em tempo de vacas gordas a comitiva seria de dimensões mais provocadoras.....Na primeira página do jornal eu poria esta noticia Para não passar despercebida a nenhum membro da ditosa comitiva e principalmente da pessoa que a encabeça.
A CULPA DA CRISE
A CULPA DA CRISE
A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam pelas ruas
Das 'strippers' que não se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João , da Catarina
A culpa é dos frangos com HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos ignotos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga à bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem toda a noite e todo o dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, e do PCP
A culpa até pode ser do urso que hiberna!
Mas não será nunca de quem governa.
(Autor anónimo) !?!?
ESTA É MUITO BOA!!!!!!!!
Responder
Encaminhar
JOSÉ RÉGIO- POEMA
José Régio - Soneto quase inédito
Em memória de Aurélio Cunha Bengala
Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.
Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.
E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,
Também faz o pequeno “sacrifício”
De trinta contos – só! – por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.
JOSÉ RÉGIO
Soneto (quase inédito) escrito em 1969, no dia de uma reunião de antigos alunos.
Tão actual em 1969, como hoje...
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
FATOS QUE É BOM CONHECER
A Dívida de Gratidão?
Naqueles longínquos anos 80 o Prof. Aníbal Cavaco Silva era docente na Universidade Nova de Lisboa.
Mas o prestígio académico e político que entretanto granjeara, (recorde-se que havia já sido ministro das Finanças do 1º Governo da A.D.) cedo levaram a que fosse igualmente convidado para dar aulas na Universida...de Católica.
Ora, embora esta acumulação de funções muito certamente nunca lhe tivesse suscitado dúvidas ou sequer provocado quaisquer enganos, o que é facto é que, pelos vistos, ela se revelou excessivamente onerosa para o Prof. Cavaco Silva.
Como é natural, as faltas às aulas obviamente às aulas da Universidade Nova começaram a suceder-se a um ritmo cada vez mais intolerável para os órgãos directivos da Universidade.
A tal ponto que não restou outra alternativa ao Reitor da Universidade Nova,na ocasião o Prof. Alfredo de Sousa, que não instaurar ao Prof. Aníbal Cavaco Silva um processo disciplinar conducente ao seu despedimento por acumulação de faltas injustificadas.
Instruído o processo disciplinar na Universidade Nova, foi o mesmo devidamente encaminhado para o Ministério da Educação a quem, como é bom de ver, competia uma decisão definitiva sobre o assunto.
Na ocasião era ministro da Educação o Prof. João de Deus Pinheiro.
Ora, o que é facto é que o processo disciplinar instaurado ao Prof. Aníbal Cavaco Silva, e que conduziria provavelmente ao seu despedimento do cargo de docente da Universidade Nova, foi andando aos tropeções, de serviço em serviço e de corredor em corredor, pelos confins do Ministério da Educação.
Até que, ninguém sabe bem como nem porquê,... desapareceu sem deixar rasto...
E até ao dia de hoje nunca mais apareceu.
Dos intervenientes desta história, com um final comprovadamente tão feliz,sabe-se que entretanto o Prof. Cavaco Silva foi nomeado Primeiro-ministro.
E sabe-se também que o Prof. João de Deus Pinheiro veio mais tarde a ser nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros de um dos Governos do Prof. Cavaco Silva, sem que tivesse constituído impedimento a tal nomeação o seu anterior desempenho, tido geralmente como medíocre, à frente do Ministério da Educação.
Do mesmo modo, o seu desempenho como ministro dos Negócios Estrangeiros, pejado de erros e sucessivas gaffes , a tal ponto de ser ultrapassado em competência e protagonismo por um dos seus jovens secretários de Estado, de nome José Manuel Durão Barroso, não constituiu impedimento para que o Primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva viesse mais tarde a guindar João de Deus Pinheiro para o cargo de Comissário Europeu.
De qualquer modo, e como é bom de ver, também não foi o desempenho do Prof.João de Deus Pinheiro como Comissário Europeu, sempre pejado de incidentes e críticas, e de quem se dizia que andava por Bruxelas a jogar golfe e pouco mais, que impediu mais tarde o Primeiro-ministro Cavaco Silva de o reconduzir no cargo.
A amizade é, de facto, uma coisa muito bonita...
Maria Encarnação Gorgulho Santos"
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
PENSAMENTO DO DIA
Depois dos discursos de Passos Coelho e de Vitor Gaspar deixei de ter medo do fim do Mundo. O que me assusta, mesmo, é o fim do Mês!
domingo, 23 de outubro de 2011
OS MIGUEL MACEDO DESTE PAÍS
Se Miguel Macedo tivesse um QI próximo do normal teria percebido que todos os portugueses considerem miserável que morando em casa próprio tenha usado o endereço do Porto para sacar um subsídio de residência aos contribuintes. Fazer parte de um governo que retira subsídios é incompatível com estes oportunismos, se o ministro não tem a dignidade de pedir a demissão, então que tenha a coragem de prescindir do subsídio conseguido de forma oportunista e abusiva.
Se o ministro julga que o assunto está esquecido engana-se, circula nas caixas de email de todos os portugueses e começa a ser o símbolo do oportunismo neste governo.
«O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recebe todos os meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana. A assessoria de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI) afirma que o subsídio é legal, uma vez que o governante tem a sua residência permanente em Braga.» [Público]
Se o ministro julga que o assunto está esquecido engana-se, circula nas caixas de email de todos os portugueses e começa a ser o símbolo do oportunismo neste governo.
«O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recebe todos os meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana. A assessoria de imprensa do Ministério da Administração Interna (MAI) afirma que o subsídio é legal, uma vez que o governante tem a sua residência permanente em Braga.» [Público]
FILHOS DA... MAEZINHA DELES
Lembras-te British Hospital ? Quando ele
surge numa conversa, tendemos a perguntar: o de Campo de Ourique ou aquele das Torres de Benfica? O hospital pertence ao Grupo Português de Saúde desde o início dos anos 80. O Grupo Português de Saúde pertence ao universo da Sociedade Lusa de Negócios, a tal que tinha um banco dentro. Exactamente: o BPN. O banco serviu para financiar a compra do British. Um fiasco. Entre 1999 e 2009, o British Hopital recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800.
E quem foi entre 2004 e 2007, o presidente do Grupo Português de Saúde? Pois foi o economista José António Mendes Ribeiro, que quando saiu do grupo deixou um passivo de perto de cem milhões de euros.
Pois foi precisamente José António Mendes Ribeiro que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi buscar para coordenar o grupo de trabalho que vai propor os cortes a aplicar no Serviço Nacional de Saúde.
Isto, que podia ser uma charla dos Malucos do Riso, é o ponto em que estamos.
Responder
Encaminhar
sábado, 22 de outubro de 2011
NOTAS SOLTAS
1- Por acaso sabe o que é a taxa Robim? Já há muito tempo que se fala nela e agora até Durão Barrodo, como presidebnte da Comissão Europeia a apoia.
Seria uma simples taxa de o,1 por cento ( ou seja 1 euro por cada mil) a ser cobrada em toda a Europa nas transacões bancárias. Essa simples taxa renderia por ano 53 mil milhões de euros, o que muito aliviaria as chamadas dividas soberanas,
Mas enquanto tudo se tira aos trabalhadore e reformados ,,, é evidente que nem essa insinificancia para os seus lucros os banqueiros e os grandes grupos eonómicos estão dispostos a suportar;
2- Acabo de ouvir nos noticiários televisivos que o primeiro ministro autorizou a dois menmbros do seu executivo um subsídio até 1.400 euros por trabalharem em Lisboa e residirem longe da capital. Mas afinal a noticia diz que um deles tem um andar emAlgés e outro nos arredores de Lisboa.
Mas será mesmo a noticia verdadeira? Quie moral têm esses senhores para exigir sacrificios ao povo?
Seria uma simples taxa de o,1 por cento ( ou seja 1 euro por cada mil) a ser cobrada em toda a Europa nas transacões bancárias. Essa simples taxa renderia por ano 53 mil milhões de euros, o que muito aliviaria as chamadas dividas soberanas,
Mas enquanto tudo se tira aos trabalhadore e reformados ,,, é evidente que nem essa insinificancia para os seus lucros os banqueiros e os grandes grupos eonómicos estão dispostos a suportar;
2- Acabo de ouvir nos noticiários televisivos que o primeiro ministro autorizou a dois menmbros do seu executivo um subsídio até 1.400 euros por trabalharem em Lisboa e residirem longe da capital. Mas afinal a noticia diz que um deles tem um andar emAlgés e outro nos arredores de Lisboa.
Mas será mesmo a noticia verdadeira? Quie moral têm esses senhores para exigir sacrificios ao povo?
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
A RIR DA DESGRAÇA
O senhor é médico?!...
Uma senhora, com seu filho de 5 anos, está a comer num restaurante.
De repente, a criança mete uma moeda na boca e engasga-se.
A mãe tenta fazê-lo cuspir a moeda dando-lhe palmadas nas costas, sem sucesso.
O menino começa a mostrar sinais de asfixia e a mãe, desesperada,
grita por auxílio.
Um homem levanta-se de uma mesa próxima, e com surpreendente calma, sem dizer uma palavra, ele baixa as calças do miúdo, segura os seus pequenos testículos, aperta com força, e puxa para baixo
violentamente.
Automaticamente, o garoto, com dor irresistível, cospe a moeda, e o
fulano, com a mesma facilidade com que se aproximou, voltou para sua
mesa, sem dizer uma palavra.
Após algum tempo, a senhora, já tranquilizada, aproxima-se para
agradecer ao senhor por salvar a vida de seu filho, e pergunta:
- O senhor é médico?!...
- Não senhora, eu sou funcionário das Finanças, e a minha
especialidade é "espremer tomates até sacar a última moeda".
NOVA REGRA DOS FERIADOS
FERIADOS
- O primeiro feriado a ser anulado deve ser o 25 de Dezembro, pois sem o respectivo subsídio não faz sentido comemorar tristezas!
- Depois o 1 de Maio, uma vez que estamos praticamente com a maioria dos trabalhadores no desemprego!
- O 25 de Abril deve ser só considerado tolerância de ponto entre as 00H00 e as 6H00 da manhã!
- O 10 de Junho deve ser eliminado, uma vez que quem manda nisto é a troika!
- Devemos manter-nos inflexíveis na defesa do 1 de Novembro, pois é o dia dos mortos.
- O primeiro feriado a ser anulado deve ser o 25 de Dezembro, pois sem o respectivo subsídio não faz sentido comemorar tristezas!
- Depois o 1 de Maio, uma vez que estamos praticamente com a maioria dos trabalhadores no desemprego!
- O 25 de Abril deve ser só considerado tolerância de ponto entre as 00H00 e as 6H00 da manhã!
- O 10 de Junho deve ser eliminado, uma vez que quem manda nisto é a troika!
- Devemos manter-nos inflexíveis na defesa do 1 de Novembro, pois é o dia dos mortos.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
ARTIGO DO "Expresso"
Sr. primeiro-ministro, depois das medidas que anunciou sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes, como diria o Sérgio Godinho. V.Exa. dirá que está a fazer o que é preciso. Eu direi que V.Exa. faz o que disse que não faria, faz mais do que deveria e faz sempre contra os mesmos. V.Exa. disse que era um disparate a ideia de cativar o subsídio de Natal. Quando o fez por metade disse que iria vigorar apenas em 2011. Agora cativa a 100% os subsídios de férias e de Natal, como o fará até 2013. Lançou o imposto de solidariedade. Nada disto está no acordo com a troika. A lista de malfeitorias contra os trabalhadores por conta de outrem é extensa, mas V.Exa. diz que as medidas são suas, mas o défice não. É verdade que o défice não é seu, embora já leve quatro meses de manifesta dificuldade em o controlar. Mas as medidas são suas e do seu ministro das Finanças, um holograma do sr. Otmar Issing, que o incita a lançar uma terrível punição sobre este povo ignaro e gastador, obrigando-o a sorver até à última gota a cicuta que o há-de conduzir à redenção.
Não há alternativa? Há sempre alternativa mesmo com uma pistola encostada à cabeça. E o que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse, de forma incondicional, ao lado do povo que o elegeu e não dos credores que nos querem extrair até à última gota de sangue. O que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele estivesse a lutar ferozmente nas instâncias internacionais para minimizar os sacrifícios que teremos inevitavelmente de suportar. O que eu esperava do meu primeiro-ministro é que ele explicasse aos Césares que no conforto dos seus gabinetes decretam o sacrifício de povos centenários que Portugal cumprirá integralmente os seus compromissos — mas que precisa de mais tempo, melhores condições e mais algum dinheiro.
Mas V.Exa. e o seu ministro das Finanças comportam-se como diligentes diretores-gerais da troika; não têm a menor noção de como estão a destruir a delicada teia de relações que sustenta a nossa coesão social; não se preocupam com a emigração de milhares de quadros e estudantes altamente qualificados; e acreditam cegamente que a receita que tão mal está a provar na Grécia terá excelentes resultados por aqui. Não terá. Milhares de pessoas serão lançadas no desemprego e no desespero, o consumo recuará aos anos 70, o rendimento cairá 40%, o investimento vai evaporar-se e dentro de dois anos dir-nos-ão que não atingimos os resultados porque não aplicámos a receita na íntegra.
Senhor primeiro-ministro, talvez ainda possa arrepiar caminho. Até lá, sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes.
Nicolau Santos, Expresso, 17 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
CONVERSAS
Ontem assisti a uma conversa entre dois amigos. Dizia um que eu sei ser fucinário público... ,.. "Sempre declarei todos os meus implostos, costumo pedir facturas, nunca roubei o Estado e agora fazem-me isto"
Respondeu o outro,,, já pensaste que com o teu dinheiro eles alimentaram os Jardins e muigtos outros jardins,,, os BPNs e outros quejandos...não taxam como deviam os mais ricos... nem as transacções de bolsda..nem,,, as reformas vitalicias de certos politicos..
Olha amigo...a partir de agora trata mas é de fugir aos impostos que possas...de qualquer modo isto vai rebentar.. o desemprego vai crescer em flecha ..até eles o dizem as empresas vão fechar..etc..etc.
Tudo vai ter de começar de novo... mas que não sejam só os pobres a pagar a crise...olha para a Grécia...vê como o povo de lá luta,, vê como o granxde capital se começa a assustar e já vai perdoar parte da divida , Repara que essa divida ..lá como cá.. não foi o povo que a fez...
O primeiro amigo olhou espantado e disse...Afinal njunca tinha pensado nisso. Eu sempre paguei a julgar que os impostos eram para pagar a educação..a saúde.. afinal estás a abrir.me os olhos ..foram para pagar a uma corja de malandros..
Elescontinuaram à conversa..eu fui para casa meditar
Respondeu o outro,,, já pensaste que com o teu dinheiro eles alimentaram os Jardins e muigtos outros jardins,,, os BPNs e outros quejandos...não taxam como deviam os mais ricos... nem as transacções de bolsda..nem,,, as reformas vitalicias de certos politicos..
Olha amigo...a partir de agora trata mas é de fugir aos impostos que possas...de qualquer modo isto vai rebentar.. o desemprego vai crescer em flecha ..até eles o dizem as empresas vão fechar..etc..etc.
Tudo vai ter de começar de novo... mas que não sejam só os pobres a pagar a crise...olha para a Grécia...vê como o povo de lá luta,, vê como o granxde capital se começa a assustar e já vai perdoar parte da divida , Repara que essa divida ..lá como cá.. não foi o povo que a fez...
O primeiro amigo olhou espantado e disse...Afinal njunca tinha pensado nisso. Eu sempre paguei a julgar que os impostos eram para pagar a educação..a saúde.. afinal estás a abrir.me os olhos ..foram para pagar a uma corja de malandros..
Elescontinuaram à conversa..eu fui para casa meditar
O QUE ELE DISSE (
As asneiras que este “gajo” diz, quando lá não está…
>
>
>
> 1- "Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água
> por precaução."
>
> 2- "Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro
> tapando com impostos o que não se corta na despesa."
>
> 3- "Aceitarei reduções nas deduções no dia em que o Governo anunciar que vai
> reduzir a carga fiscal às famílias."
>
> 4- "Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não
> cortou."
>
> 5- "Nas despesas correntes do Estado, há 10% a 15% de despesas que podem ser
> reduzidas."
>
> 6- "O pior que pode acontecer a Portugal neste momento é que todas as
> situações financeiras não venham para cima da mesa."
>
> 7-"Aqueles que são responsáveis pelo resvalar da despesa têm de ser civil e
> criminalmente responsáveis pelos seus actos."
>
> 8- "Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer
> austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
>
> 9- "Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm
> mais terão que ajudar os que têm menos."
>
> 10- "Queremos transferir parte dos sacrifícios que se exigem às famílias e
> às empresas para o Estado."
>
> 11- "Já estamos fartos de um Governo que nunca sabe o que diz e nunca sabe o
> que assina em nome de Portugal."
>
> 12- "O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que
> tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando."
>
> 13- "Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados
> de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa."
>
> 14-"Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para
> o consumo e não para o rendimento das pessoas."
>
> 15-"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir
> pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
>
> 16- "A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem
> fundamento."
>
> 17- "A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos
> sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos."
>
> 18- "Não aceitaremos chantagens de estabilidade, não aceitamos o clima
> emocional de que quem não está caladinho não é patriota"
>
> 19- "O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não
> pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
>
> 20-"Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês,
> mas nós nunca falámos disso e é um disparate."
>
> 21- "Como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"
>
>
> Conta de Twitter de Passos Coelho (@passoscoelho), iniciada a 6 de Março de
> 2010.
> Os tuites aqui transcritos foram publicados entre Março de 2010 e Junho de
> 2011
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
PARA ONDE VAI O DINHEIRO DOS SUBSÍDIOS
Paulo Portas negociou em Luanda as condições de venda do Banco Português de Negócios (BPN) aos angolanos do Banco Internacional de Crédito (BIC). O encontro com Fernando Teles, presidente, e Mira Amaral, presidente do BIC Portugal, aconteceu no dia 23 de Julho, sábado, depois do ministro dos Negócios Estrangeiros ter participado na quinta e sexta na reunião da CPLP. Em 2006, o BPN tinha concedido um crédito da ordem dos 1,6 mil milhões de euros à empresa Amorim Energia para a compra de uma participação na Galp. A Amorim Energia é uma holding que tem como accionistas Américo Amorim, a Santoro Holding Financial, de Isabel dos Santos, filha do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e a Sonangol.Com a venda do BPN ao BIC, que tem como accionista principal a Santoro, de Isabel dos Santos, esse crédito da Amorim Energia, fica num banco adquirido por outro que tem como principal accionista a própria devedora. Afinal parece que a história de um concurso para saber quem queria comprar o BPN era uma grande treta e que o comprador há muito que estava decidido.Decidido e com um belo negócio para o BIC e o Mira Amaral e uma vez mais à nossa custa. O poder do dinheiro e as voltas que ele dá para nunca sair do mesmo sitio.BPN que continua a ter como único arguido o Oliveira e Costa. Onde é que estão os outros? (A pergunta é só retórica e não necessita de resposta pois todos sabemos bem os nomes e por onde andam).
VENCIMENTOS DOS PORTUGUESES
Bombeiro...........€ 960,00 - Para salvar vidas.
Professor...........€ 930,00 - Para preparar para a vida.
Médico...........€ 2.260,00 - Para manter a vida.
Deputado...... € 6.700,00 - Para nos lixar a vida.
Cá vai um importante contributo, que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.
Professor...........€ 930,00 - Para preparar para a vida.
Médico...........€ 2.260,00 - Para manter a vida.
Deputado...... € 6.700,00 - Para nos lixar a vida.
Cá vai um importante contributo, que o Ministro das Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.
FILHOS DA... a propósito duma noticia da Rádio Renascença)
udo indica que os antigos titulares de cargos políticos vão escapar ao esforço adicional de austeridade que está a ser exigido aos funcionários públicos e pensionistas que ganhem mais de 485 euros.
Segundo o “Diário de Notícias”, as pensões vitalícias de ex-políticos são poupadas aos cortes, uma vez que o Orçamento do Estado para 2012 prevê que sejam apenas tributadas em sede de IRS.
Uma das explicações poderá estar no facto de as subvenções vitalícias serem pagas em 12 prestações mensais, pelo que não há oportunidade de cortar nos subsídios de férias e de Natal.
O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro refere, contudo, que basta vontade política para que os cortes sejam efectuados e que correspondam ao que é retirado aos funcionários públicos.
“O facto de estas terem sido desenhadas para serem pagas em 12 meses não altera a situação. Mais: estão ligados a cargos políticos, aqueles que decidiram a situação do país, por isso, ainda mais responsabilidade têm de dar o exemplo. Devia ter sido criado um mecanismo específico para cortar aquilo que é cortado correspondentemente aos funcionários públicos e até devia rever-se, com toda a atenção, se essas pessoas estão a acumular pensões de vários tipos e a acumulá-las como exercício de funções privadas”, defende, em declarações à Renascença.
Tiago Caiado Guerreiro lamenta ainda que os políticos sejam sistematicamente excluídos do esforço de austeridade e condena o facto de a classe ganhar “pensões ao fim de pouquíssimos anos, enquanto as pessoas normais têm de trabalhar 40 anos”.
Deixa, por isso, um apelo: “Tem que haver uma moralização da classe política, para que as pessoas aceitem a austeridade com legitimidade e essa equidade”.
A Renascença já contactou o Ministério das Finanças e aguarda esclarecimentos sobre a notícia avançada pelo “DN”.
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Mais notícias de Orçamento de Estado 2012OE 2012CDS quer cortar pensões vitalícias a antigos políticosOrçamento de Estado 2012 Bruxelas duvida que Portugal cumpra meta do défice para este anoOE 2012IVA vai poder ser deduzido no IRSOrçamento de Estado 2012 Silva Lopes e Miguel Beleza analisam prós e contras do OE 2012Orçamento de Estado 2012 Cantigas Esteves espera mais cortes na despesaOrçamento de Estado 2012 Aumento “enorme” de impostos podia ser evitado, diz fiscalistaComentários (328)» Sónia, Pegões, 18-10-2011 14:04^ topo
É isso!!!Vamos continuar a pagar a boa vida dos responsáveis por esta brincadeira e deixar passar fome quem algum dia contribui para o bem do pais... é assim que vamos estar daqui por algum tempo... a passar fome!!! Haja alguém que alinhe numa greve aos impostos e à taxa social única... é o que basta para invertermos as posicões... e eu quero ver se vão existir tribunais para julgar um pais!!! Acredito que desta forma e apenas assim, os politicos sentissem na pele aquilo que nós já vivemos há muito tempo.
» armando, lisboa, 18-10-2011 13:23^ topo
Os politicos estão a jogar com a passividade do povo português. Como o povo não reage, eles vão apertando cada vez mais. Eu estou disposto a ir para a guerra, pergar em armas e caçar os responsáveis, isto é, os politicos, banqueiros e gestores públicos.
» pensador, barcelos, 18-10-2011 13:23^ topo
viva salazar nao em força para angola mas sim em força para a rua
» Manuel Rodrigues, Madeira, 18-10-2011 12:51^ topo
Isto significa dizer uma coisa: os verdadeiros responsáveis acabam por sair impunes de toda a situação que criaram. É Portugal no seu melhor e se assim for, não duvidem que vamos continuar a ter mais do mesmo... emendar um erro com outro ainda maior...
» ribeiro, viseu, 18-10-2011 12:51^ topo
isto de cortar nas reformas dos senhores é demais, só mesmo na nossa corja politica o senhor passos coelho, com querer moralizar a classe politica, corta subsidios em quem vive do trabalho e protege os corruptos e os mentirosos
Segundo o “Diário de Notícias”, as pensões vitalícias de ex-políticos são poupadas aos cortes, uma vez que o Orçamento do Estado para 2012 prevê que sejam apenas tributadas em sede de IRS.
Uma das explicações poderá estar no facto de as subvenções vitalícias serem pagas em 12 prestações mensais, pelo que não há oportunidade de cortar nos subsídios de férias e de Natal.
O fiscalista Tiago Caiado Guerreiro refere, contudo, que basta vontade política para que os cortes sejam efectuados e que correspondam ao que é retirado aos funcionários públicos.
“O facto de estas terem sido desenhadas para serem pagas em 12 meses não altera a situação. Mais: estão ligados a cargos políticos, aqueles que decidiram a situação do país, por isso, ainda mais responsabilidade têm de dar o exemplo. Devia ter sido criado um mecanismo específico para cortar aquilo que é cortado correspondentemente aos funcionários públicos e até devia rever-se, com toda a atenção, se essas pessoas estão a acumular pensões de vários tipos e a acumulá-las como exercício de funções privadas”, defende, em declarações à Renascença.
Tiago Caiado Guerreiro lamenta ainda que os políticos sejam sistematicamente excluídos do esforço de austeridade e condena o facto de a classe ganhar “pensões ao fim de pouquíssimos anos, enquanto as pessoas normais têm de trabalhar 40 anos”.
Deixa, por isso, um apelo: “Tem que haver uma moralização da classe política, para que as pessoas aceitem a austeridade com legitimidade e essa equidade”.
A Renascença já contactou o Ministério das Finanças e aguarda esclarecimentos sobre a notícia avançada pelo “DN”.
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Mais notícias de Orçamento de Estado 2012OE 2012CDS quer cortar pensões vitalícias a antigos políticosOrçamento de Estado 2012 Bruxelas duvida que Portugal cumpra meta do défice para este anoOE 2012IVA vai poder ser deduzido no IRSOrçamento de Estado 2012 Silva Lopes e Miguel Beleza analisam prós e contras do OE 2012Orçamento de Estado 2012 Cantigas Esteves espera mais cortes na despesaOrçamento de Estado 2012 Aumento “enorme” de impostos podia ser evitado, diz fiscalistaComentários (328)» Sónia, Pegões, 18-10-2011 14:04^ topo
É isso!!!Vamos continuar a pagar a boa vida dos responsáveis por esta brincadeira e deixar passar fome quem algum dia contribui para o bem do pais... é assim que vamos estar daqui por algum tempo... a passar fome!!! Haja alguém que alinhe numa greve aos impostos e à taxa social única... é o que basta para invertermos as posicões... e eu quero ver se vão existir tribunais para julgar um pais!!! Acredito que desta forma e apenas assim, os politicos sentissem na pele aquilo que nós já vivemos há muito tempo.
» armando, lisboa, 18-10-2011 13:23^ topo
Os politicos estão a jogar com a passividade do povo português. Como o povo não reage, eles vão apertando cada vez mais. Eu estou disposto a ir para a guerra, pergar em armas e caçar os responsáveis, isto é, os politicos, banqueiros e gestores públicos.
» pensador, barcelos, 18-10-2011 13:23^ topo
viva salazar nao em força para angola mas sim em força para a rua
» Manuel Rodrigues, Madeira, 18-10-2011 12:51^ topo
Isto significa dizer uma coisa: os verdadeiros responsáveis acabam por sair impunes de toda a situação que criaram. É Portugal no seu melhor e se assim for, não duvidem que vamos continuar a ter mais do mesmo... emendar um erro com outro ainda maior...
» ribeiro, viseu, 18-10-2011 12:51^ topo
isto de cortar nas reformas dos senhores é demais, só mesmo na nossa corja politica o senhor passos coelho, com querer moralizar a classe politica, corta subsidios em quem vive do trabalho e protege os corruptos e os mentirosos
POEMA
Poema de agradecimento à Corja
Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente quem temos de rejeitar.
Joaquim Pessoa
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Obrigado, excelências.
Obrigado por nos destruírem o sonho e a oportunidade
de vivermos felizes e em paz.
Obrigado pelo exemplo que se esforçam em nos dar
de como é possível viver sem vergonha, sem respeito e sem
dignidade.
Obrigado por nos roubarem. Por não nos perguntarem nada.
Por não nos darem explicações.
Obrigado por se orgulharem de nos tirar as coisas por que lutámos e às quais temos direito.
Obrigado por nos tirarem até o sono. E a tranquilidade. E a alegria.
Obrigado pelo cinzentismo, pela depressão, pelo desespero.
Obrigado pela vossa mediocridade.
E obrigado por aquilo que podem e não querem fazer.
Obrigado por tudo o que não sabem e fingem saber.
Obrigado por transformarem o nosso coração numa sala de espera.
Obrigado por fazerem de cada um dos nossos dias um dia menos interessante que o anterior.
Obrigado por nos exigirem mais do que podemos dar.
Obrigado por nos darem em troca quase nada.
Obrigado por não disfarçarem a cobiça, a corrupção, a indignidade.
Pelo chocante imerecimento da vossa comodidade e da vossa felicidade adquirida a qualquer preço.
E pelo vosso vergonhoso descaramento.
Obrigado por nos ensinarem tudo o que nunca deveremos querer,
o que nunca deveremos fazer, o que nunca deveremos aceitar.
Obrigado por serem o que são.
Obrigado por serem como são.
Para que não sejamos também assim.
E para que possamos reconhecer facilmente quem temos de rejeitar.
Joaquim Pessoa
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
VOTAÇÕES NA ASSEMBLÉIA DA REPÚBLICA/( convem relembrar)
Votações:
23 de Setembro de 2011
VOTAÇÃO NA GENERALIDADE
1. Projecto de Lei n.º 44/XII/1.ª (PCP) – Determina a aplicação extraordinária de uma taxa efectiva de IRC de 25% ao sector bancário, financeiro e grandes grupos económicos (Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD, PS e CDS-PP
2. Projecto de Lei n.º 45/XII/1.ª (PCP) – Tributação adicional sobre a aquisição e a detenção de automóveis de luxo, iates e aeronaves (13.ª alteração à Lei n.º 22-A/2007, de 29 de Junho, que aprovou o Código do Imposto sobre Veículos – ISV – e o Código do Imposto Único de Circulação – IUC);
Rejeitado
Favor – PS, PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD e CDS-PP
3. Projecto de Lei n.º 46/XII/1.ª (PCP) – Tributa as mais-valias mobiliárias realizadas por Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS), Sociedades de Capital de Risco (SCR), Fundos de Investimento, Fundos de Capital de Risco, Fundos de Investimento Imobiliário em Recursos Florestais, Entidades não Residentes e Investidores de Capital de Risco (ICR) – (Altera o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD, PS e CDS-PP
4. Projecto de Lei n.º 47/XII/1.ª (PCP) – Cria uma nova taxa aplicável às transacções financeiras realizadas no mercado de valores mobiliários;
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD, PS e CDS-PP
5. Projecto de Lei n.º 48/XII/1.ª (PCP) – Cria uma sobretaxa extraordinária em sede de IRC (Alteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD e CDS-PP
Abstenção – PS
6. Projecto de Lei n.º 49/XII/1.ª (PCP) – Fixa em 21,5% a taxa aplicável em sede de IRS às mais-valias mobiliárias (Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro);
Rejeitado
Favor – PS, PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD e CDS-PP
7. Projecto de Lei n.º 50/XII/1.ª (PCP) – Cria um novo escalão para rendimentos colectáveis acima de 175000 euros e tributa de forma extraordinária dividendos e juros de capital (Altera o
Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD, PS e CDS-PP
8. Projecto de Lei n.º 51/XII/1.ª (PCP) – Tributação adicional do património imobiliário de luxo (Alteração ao Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, que aprovou o Código do Imposto sobre Transacções Onerosas – IMT – e o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis – IMI);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD e CDS-PP
Abstenção – PS
23 de Setembro de 2011
VOTAÇÃO NA GENERALIDADE
1. Projecto de Lei n.º 44/XII/1.ª (PCP) – Determina a aplicação extraordinária de uma taxa efectiva de IRC de 25% ao sector bancário, financeiro e grandes grupos económicos (Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD, PS e CDS-PP
2. Projecto de Lei n.º 45/XII/1.ª (PCP) – Tributação adicional sobre a aquisição e a detenção de automóveis de luxo, iates e aeronaves (13.ª alteração à Lei n.º 22-A/2007, de 29 de Junho, que aprovou o Código do Imposto sobre Veículos – ISV – e o Código do Imposto Único de Circulação – IUC);
Rejeitado
Favor – PS, PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD e CDS-PP
3. Projecto de Lei n.º 46/XII/1.ª (PCP) – Tributa as mais-valias mobiliárias realizadas por Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS), Sociedades de Capital de Risco (SCR), Fundos de Investimento, Fundos de Capital de Risco, Fundos de Investimento Imobiliário em Recursos Florestais, Entidades não Residentes e Investidores de Capital de Risco (ICR) – (Altera o Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD, PS e CDS-PP
4. Projecto de Lei n.º 47/XII/1.ª (PCP) – Cria uma nova taxa aplicável às transacções financeiras realizadas no mercado de valores mobiliários;
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD, PS e CDS-PP
5. Projecto de Lei n.º 48/XII/1.ª (PCP) – Cria uma sobretaxa extraordinária em sede de IRC (Alteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de Novembro);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD e CDS-PP
Abstenção – PS
6. Projecto de Lei n.º 49/XII/1.ª (PCP) – Fixa em 21,5% a taxa aplicável em sede de IRS às mais-valias mobiliárias (Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro);
Rejeitado
Favor – PS, PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD e CDS-PP
7. Projecto de Lei n.º 50/XII/1.ª (PCP) – Cria um novo escalão para rendimentos colectáveis acima de 175000 euros e tributa de forma extraordinária dividendos e juros de capital (Altera o
Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-A/88, de 30 de Novembro);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD, PS e CDS-PP
8. Projecto de Lei n.º 51/XII/1.ª (PCP) – Tributação adicional do património imobiliário de luxo (Alteração ao Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, que aprovou o Código do Imposto sobre Transacções Onerosas – IMT – e o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis – IMI);
Rejeitado
Favor – PCP, BE e PEV
Contra – PPD/PSD e CDS-PP
Abstenção – PS
UMA VOZ DA IGREJA
Bispo Manuel Martins: Medidas vão fazer "escorrer muito sangue"
14 Outubro 2011
12:06
Lusa
O bispo emérito de Setúbal Manuel Martins considerou hoje que as medidas anunciadas quinta-feira pelo Governo vão fazer "escorrer muito sangue" e assumiu-se como "derrotado" ao fim de 84 anos de vida a lutar contra a fome.
Em entrevista à Agência Lusa a propósito das medidas do Orçamento de Estado para 2012, que passam, entre outras, pela eliminação do subsídio de férias e de natal para alguns trabalhadores, Manuel Martins disse que as mesmas vão provocar "uma desgraça muito grande" em Portugal.
"Isto vai rebentar", afirmou, receando que as manifestações de indignação da população sejam "o mínimo" ou "o começo" de algo "muito mais grave".
Para o bispo que tantas vezes denunciou a fome que afligia o povo da sua diocese de Setúbal, "as manifestações são o mínimo que pode acontecer" numa situação que "poderá resultar em violência". "Não sei se o povo terá forças para ir para a rua, mas muitas coisas graves poderão acontecer", sublinhou.
"Há medidas que nos tocam nas telhas da casa, no automóvel ou nas férias, mas estas entram-nos na casa e na cozinha. Entram-nos no estômago, na saúde", disse. Manuel Martins alertou para o cada vez maior número de famílias "sem possibilidade alguma de viver que já batem às portas a pedir e outras que vivem com a certeza que o terão de fazer".
"Estou imensamente triste, desanimado, derrotado", assumiu, lamentando as "lágrimas de sangue" que irão resultar destas medidas. Por esta razão, o bispo considera que o governo deveria "protelar a dívida, os juros" porque "isto vai mesmo rebentar".
Manuel Martins considera que as famílias tiveram "uma culpa inconsciente", pois foram "lisonjeiras" e deixaram-se enganar pelo "futuro apregoado pelos bancos".
O prelado direcciona as culpas para quem "governou o país com cem, quando só podia ir até dez", acrescentando que "a culpa não é apenas internacional", mas também do "compadrio e do amiguismo".
O bispo recorda que "ainda Portugal vivia tempos anunciados como prósperos e já existiam milhares de pessoas com fome". Agora, com as medidas anunciadas pelo Governo, os que passarão fome "não vão ter conta".
Manuel Martins, que ficou conhecido como "o bispo vermelho" por causa das suas bandeiras sociais, diz que é hoje "um homem desanimado". "Estamos perdidos", rematou.
14 Outubro 2011
12:06
Lusa
O bispo emérito de Setúbal Manuel Martins considerou hoje que as medidas anunciadas quinta-feira pelo Governo vão fazer "escorrer muito sangue" e assumiu-se como "derrotado" ao fim de 84 anos de vida a lutar contra a fome.
Em entrevista à Agência Lusa a propósito das medidas do Orçamento de Estado para 2012, que passam, entre outras, pela eliminação do subsídio de férias e de natal para alguns trabalhadores, Manuel Martins disse que as mesmas vão provocar "uma desgraça muito grande" em Portugal.
"Isto vai rebentar", afirmou, receando que as manifestações de indignação da população sejam "o mínimo" ou "o começo" de algo "muito mais grave".
Para o bispo que tantas vezes denunciou a fome que afligia o povo da sua diocese de Setúbal, "as manifestações são o mínimo que pode acontecer" numa situação que "poderá resultar em violência". "Não sei se o povo terá forças para ir para a rua, mas muitas coisas graves poderão acontecer", sublinhou.
"Há medidas que nos tocam nas telhas da casa, no automóvel ou nas férias, mas estas entram-nos na casa e na cozinha. Entram-nos no estômago, na saúde", disse. Manuel Martins alertou para o cada vez maior número de famílias "sem possibilidade alguma de viver que já batem às portas a pedir e outras que vivem com a certeza que o terão de fazer".
"Estou imensamente triste, desanimado, derrotado", assumiu, lamentando as "lágrimas de sangue" que irão resultar destas medidas. Por esta razão, o bispo considera que o governo deveria "protelar a dívida, os juros" porque "isto vai mesmo rebentar".
Manuel Martins considera que as famílias tiveram "uma culpa inconsciente", pois foram "lisonjeiras" e deixaram-se enganar pelo "futuro apregoado pelos bancos".
O prelado direcciona as culpas para quem "governou o país com cem, quando só podia ir até dez", acrescentando que "a culpa não é apenas internacional", mas também do "compadrio e do amiguismo".
O bispo recorda que "ainda Portugal vivia tempos anunciados como prósperos e já existiam milhares de pessoas com fome". Agora, com as medidas anunciadas pelo Governo, os que passarão fome "não vão ter conta".
Manuel Martins, que ficou conhecido como "o bispo vermelho" por causa das suas bandeiras sociais, diz que é hoje "um homem desanimado". "Estamos perdidos", rematou.
A BANCA E NÓS
Governo “ainda não revelou segredo das conclusões das negociações com a banca”
“Para que é que é imposta toda esta austeridade, quando ela vai conduzir a uma recapitalização da banca para restaurar nestes bancos prejudicados pela especulação e pelas suas próprias estratégias, o dinheiro que tanta falta faz aos portugueses, aos seus salários e às suas pensões?”, questionou ainda Francisco Louçã neste domingo.
Artigo
16 Outubro, 2011 - 17:35
"A austeridade vai conduzir a uma recapitalização da banca" - Foto de Paulete Matos Em conferência de imprensa realizada neste domingo, Francisco Louçã salientou que “as longuíssimas negociações, interrompendo o próprio Conselho de Ministros que aprovou o Orçamento de Estado para 2012, entre o Governo e a banca portuguesa não foram ainda concluídas e é o resultado dessa discussão que é a parte desconhecida do OE”.
O dirigente do Bloco de Esquerda afirmou também que o OE 2012 “ainda terá que nos dizer para que é que servem estas medidas [de austeridade] e o empobrecimento da população” e questionou: “Para que é que é imposta toda esta austeridade, quando ela vai conduzir a uma recapitalização da banca para restaurar nestes bancos prejudicados pela especulação e pelas suas próprias estratégias, o dinheiro que tanta falta faz aos portugueses, aos seus salários e às suas pensões?”
O coordenador da comissão política do Bloco acusou ainda o governo de mentir quando afirma que os salários da função pública são superiores aos do sector privado. Segundo Francisco Louçã, basta analisar os relatórios do Banco de Portugal para verificar que, comparando salários de nível e profissão semelhantes, os salários pagos no sector privado são superiores aos dos funcionários públicos.
Termos relacionados: Notícias política
“Para que é que é imposta toda esta austeridade, quando ela vai conduzir a uma recapitalização da banca para restaurar nestes bancos prejudicados pela especulação e pelas suas próprias estratégias, o dinheiro que tanta falta faz aos portugueses, aos seus salários e às suas pensões?”, questionou ainda Francisco Louçã neste domingo.
Artigo
16 Outubro, 2011 - 17:35
"A austeridade vai conduzir a uma recapitalização da banca" - Foto de Paulete Matos Em conferência de imprensa realizada neste domingo, Francisco Louçã salientou que “as longuíssimas negociações, interrompendo o próprio Conselho de Ministros que aprovou o Orçamento de Estado para 2012, entre o Governo e a banca portuguesa não foram ainda concluídas e é o resultado dessa discussão que é a parte desconhecida do OE”.
O dirigente do Bloco de Esquerda afirmou também que o OE 2012 “ainda terá que nos dizer para que é que servem estas medidas [de austeridade] e o empobrecimento da população” e questionou: “Para que é que é imposta toda esta austeridade, quando ela vai conduzir a uma recapitalização da banca para restaurar nestes bancos prejudicados pela especulação e pelas suas próprias estratégias, o dinheiro que tanta falta faz aos portugueses, aos seus salários e às suas pensões?”
O coordenador da comissão política do Bloco acusou ainda o governo de mentir quando afirma que os salários da função pública são superiores aos do sector privado. Segundo Francisco Louçã, basta analisar os relatórios do Banco de Portugal para verificar que, comparando salários de nível e profissão semelhantes, os salários pagos no sector privado são superiores aos dos funcionários públicos.
Termos relacionados: Notícias política
FILHOS DA... ( istio não acaba bem... não acaba mesmo)
O escândalo é um bicho inteligente. Perseverante. Triunfa pela repetição. E, assim, o que há um ano incendiava hordas hoje não levanta um sobrolho.
O escândalo é um bicho inteligente. Perseverante. Triunfa pela repetição. E, assim, o que há um ano incendiava hordas hoje não levanta um sobrolho. Talvez seja relativismo. Ou apenas cansaço. Mais um fundo de pensões vai ser transferido? Não há problema. Não há sequer debate. Afinal, é apenas mais um. Mesmo que seja o maior. Mesmo que seja um favor à banca. Mesmo que seja uma ameaça aos bancários e um risco para os contribuintes.
O extraordinário, uma vez repetido, passa a ordinário. Em 1997, o País pasmou com a transferência do fundo do BNU. Depois, com o dos CTT. Porque eram receitas extraordinárias para tapar os défices de um ano. Porque traziam mais défices para os anos seguintes. O Tribunal de Contas arrasou, aliás, o expediente. Em 2010, há menos de um ano, nova bronca: a transferência do fundo de pensões da PT serviu para maquilhar mais um défice e, mesmo bem "fundeado" (já lá vamos), o fundo trouxe risco. Verão de 2011: é anunciada pela troika (não pelo Governo...) a transferência do fundo de pensões dos bancários para o regime geral da Segurança Social. Alguns cães ladram. A caravana passa. Discretamente.
Como é possível a transferência do fundo de pensões ser boa para a banca e para o Estado ao mesmo tempo? Não é. Por muitas razões. A primeira é a mais óbvia: há um efeito positivo no primeiro ano nas contas públicas (quando entram os activos) que passa a ser negativo todos os anos daí em diante (quando se pagam as pensões). Mas há outra razão, mais importante: a de que o risco mudou dos bancos para o Estado. É por isso que os bancos há anos pediam a benesse. Para extirpar o risco.
A transferência do fundo de pensões da banca é (como aconteceu na PT) completamente "fundeada": todas as responsabilidades estão provisionadas, pelo que o saldo é neutro para o Estado. Certo? Bom, talvez. Depende dos critérios. Dos chamados critérios actuariais, ou seja, da esperança média de vida prevista e da taxa de actualização das responsabilidades futuras. Mais 1% na taxa de desconto e tudo muda; mais um ano de vida dos pensionistas e a felicidade de uns é o défice de outros. Quantos anos viverão os pensionistas ao certo? Deseja-se que muitos, mas é impossível saber. E por isso se chama risco. Risco que sai dos balanços dos bancos para o do Estado. Deixa de ser dos accionistas dos bancos para passar a ser dos contribuintes.
Não há aqui negociata, é trigo limpo e a banca até está a precisar de amparo. Mas não nos tomem por parvos. Nem na PT, nem nos bancos.
Mas há mais. Esta transferência é especialmente complicada porque os bancários têm condições especiais em relação aos trabalhadores que descontam para o regime geral. E uma delas é central: o desconto mensal de um trabalhador "normal" é de 11%, o de um bancário é de 5%. Com a transferência do fundo de pensões, esta diferença de descontos é inaceitável. Por isso, ou os bancários passam a descontar mais e, portanto, a ganhar menos salário líquido, ou os bancos aumentam os seus salários brutos de modo a compensar o desconto adicional e manter o salário líquido. A primeira hipótese é mata para uns, a segunda é esfola para outros. Como será? Não se sabe. Provavelmente não está sequer decidido. Por isso é que a transferência vai começar pelos bancários que já estão reformados. Esses, 35 mil, já não descontam, nem 11% nem 5%.
Os fundos de pensões "privados" são uma herança do passado maldita pelo presente. Porque quase todos têm pouca gente no activo a contribuir para os que estão a beneficiar. Como acontece, aliás, no regime geral Segurança Social. Só que este não é transferível a não ser para as gerações futuras. E agora acolherá também os bancários. Sejam bem-vindos à insustentabilidade.
A
O escândalo é um bicho inteligente. Perseverante. Triunfa pela repetição. E, assim, o que há um ano incendiava hordas hoje não levanta um sobrolho. Talvez seja relativismo. Ou apenas cansaço. Mais um fundo de pensões vai ser transferido? Não há problema. Não há sequer debate. Afinal, é apenas mais um. Mesmo que seja o maior. Mesmo que seja um favor à banca. Mesmo que seja uma ameaça aos bancários e um risco para os contribuintes.
O extraordinário, uma vez repetido, passa a ordinário. Em 1997, o País pasmou com a transferência do fundo do BNU. Depois, com o dos CTT. Porque eram receitas extraordinárias para tapar os défices de um ano. Porque traziam mais défices para os anos seguintes. O Tribunal de Contas arrasou, aliás, o expediente. Em 2010, há menos de um ano, nova bronca: a transferência do fundo de pensões da PT serviu para maquilhar mais um défice e, mesmo bem "fundeado" (já lá vamos), o fundo trouxe risco. Verão de 2011: é anunciada pela troika (não pelo Governo...) a transferência do fundo de pensões dos bancários para o regime geral da Segurança Social. Alguns cães ladram. A caravana passa. Discretamente.
Como é possível a transferência do fundo de pensões ser boa para a banca e para o Estado ao mesmo tempo? Não é. Por muitas razões. A primeira é a mais óbvia: há um efeito positivo no primeiro ano nas contas públicas (quando entram os activos) que passa a ser negativo todos os anos daí em diante (quando se pagam as pensões). Mas há outra razão, mais importante: a de que o risco mudou dos bancos para o Estado. É por isso que os bancos há anos pediam a benesse. Para extirpar o risco.
A transferência do fundo de pensões da banca é (como aconteceu na PT) completamente "fundeada": todas as responsabilidades estão provisionadas, pelo que o saldo é neutro para o Estado. Certo? Bom, talvez. Depende dos critérios. Dos chamados critérios actuariais, ou seja, da esperança média de vida prevista e da taxa de actualização das responsabilidades futuras. Mais 1% na taxa de desconto e tudo muda; mais um ano de vida dos pensionistas e a felicidade de uns é o défice de outros. Quantos anos viverão os pensionistas ao certo? Deseja-se que muitos, mas é impossível saber. E por isso se chama risco. Risco que sai dos balanços dos bancos para o do Estado. Deixa de ser dos accionistas dos bancos para passar a ser dos contribuintes.
Não há aqui negociata, é trigo limpo e a banca até está a precisar de amparo. Mas não nos tomem por parvos. Nem na PT, nem nos bancos.
Mas há mais. Esta transferência é especialmente complicada porque os bancários têm condições especiais em relação aos trabalhadores que descontam para o regime geral. E uma delas é central: o desconto mensal de um trabalhador "normal" é de 11%, o de um bancário é de 5%. Com a transferência do fundo de pensões, esta diferença de descontos é inaceitável. Por isso, ou os bancários passam a descontar mais e, portanto, a ganhar menos salário líquido, ou os bancos aumentam os seus salários brutos de modo a compensar o desconto adicional e manter o salário líquido. A primeira hipótese é mata para uns, a segunda é esfola para outros. Como será? Não se sabe. Provavelmente não está sequer decidido. Por isso é que a transferência vai começar pelos bancários que já estão reformados. Esses, 35 mil, já não descontam, nem 11% nem 5%.
Os fundos de pensões "privados" são uma herança do passado maldita pelo presente. Porque quase todos têm pouca gente no activo a contribuir para os que estão a beneficiar. Como acontece, aliás, no regime geral Segurança Social. Só que este não é transferível a não ser para as gerações futuras. E agora acolherá também os bancários. Sejam bem-vindos à insustentabilidade.
A
APELO
O anúncio das principais medidas para o OE de 2012 e para as GOP dos próximos anos, constitui o mais forte ataque às condições de vida e de trabalho da maioria da população desde a restauração da democracia em 74. Mas não só, ao impor e somar ainda mais austeridade à que já existia (por força de todos os PEC e pelo Acordo com a troika), decreta o acentuar irreversível das recessões (económica, social e política), que esmagará, a curto prazo, os direitos, as liberdades e as garantias que estão consignadas na nossa Constituição.
O que já foi anunciado como a "única forma" de o País ser considerado credível junto dos credores, não é mais do que um retrocesso civilizacional realizado através de um profundo abalo nos fundamentos do regime democrático, tal como o conhecemos e construímos nas últimas décadas: são fortemente diminuídos os três pilares da função social do Estado (Saúde, Educação e Segurança Social) e é drasticamente limitado o direito à justa remuneração do trabalho , uma vez que os subsídios de férias e natal, para a larga maioria dos trabalhadores da função pública, constituíam a única forma de compensação pelos baixos salários que auferem.
Simultaneamente, vão ser imediata e irremediavelmente lançados no desemprego, na emigração e na economia clandestina, muitos milhares de cidadãos, pelo efeito conjugado da subida disparatada do IVA (da taxa intermédia de 13%, para o valor máximo de 23%,) com o aumento (não pago) da jornada de trabalho diário. Irresponsavelmente, o nosso actual governo demonstra nada ter aprendido com o processo grego, onde está a ficar demonstrado que a austeridade não só agravou a crise económica como contribuiu para a desagregação do Estado e para o rompimento do contrato social.
Face à gravidade do momento que estamos a viver, as manifestações de 15 de Outubro constituíram uma primeira resposta política deliberada e expressiva na travagem deste processo. Mas não basta! É agora necessário e urgente dar corpo ao desafio que os manifestantes lançaram às duas centrais sindicais (CGTP e UGT), bem como aos sindicatos independentes, às comissões de trabalhadores e a todas as associações que convocaram as manifestações, para que organizem em unidade um dia de greve geral que constitua um forte sinal de repúdio da proposta de Orçamento para 2012. Na mesma perspectiva, e consciente da necessidade de unir esforços e acções, a CeA apela a todos partidos de esquerda com representação parlamentar para que chumbem este orçamento e, em alternativa, apresentem uma proposta comum de um Plano de Emergência para o Crescimento e o Emprego. A CeA entende que a gravidade da presente situação exige dos partidos de esquerda a capacidade de diálogo e de compromisso necessários à apresentação de propostas políticas comuns que possam constituir um sinal de esperança para os portugueses.
Ler aqui
Educação, um campo de luta ideológica e política
Ana Benavente
Desde a sua criação que a Escola, enquanto instituição social, assume diferentes significados para as ideologias que se cruzam nas sociedades. Trata-se, na minha perspectiva, baseada em saberes das ciências sociais e humanas e na concepção de uma cidadania plena, da “instituição mais generosa” da democracia. Basta ver como os regimes autoritários dominam a escola e dela privam a maioria da população para que se perceba a importância da escola na “produção e reprodução” da sociedade. Antes de Abril (sorry, acordo ortográfico), o regime fez da instituição escolar um instrumento de dominação ideológica e cultivou um país obediente e iletrado.
Ler aqui
Que respostas da Esquerda?
Hélder Costa
O que se verifica de há uns anos a esta parte? Uma ofensiva ideológica da direita, bem planificada, com recursos vários desde participaç es individuais a equilibrado e diversificado massacre mediático. Do lado da esquerda – num sentido geral e de visão de um campo aberto – desde o catolicismo progressista ( ou seja, o único real e verdadeiro), passando pelos socialismos democráticos, representativos e/ou populares, até aos movimentos libertários e anarquistas, parece estarmos numa situação de expectativa e hesitação.
Ler aqui
Discurso de Sonia Mitralia na Conferência de Londres contra a Austeridade
Sonia Mitralia
Venho da Grécia – um país que está a ser sangrado e destruído por aqueles que pretensamente querem salvá-lo: o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia. Após a adopção, a aplicação e sobretudo... o falhanço dos quatro tratamentos de choque denominados Memoranda, e a aplicação actualmente do quinto, que é o mais duro e desumano, a Grécia já não é o país que conhecíamos. Agora as ruas ficam vazias depois do pôr-do-sol; os restaurantes esperam desesperadamente por clientes; e as lojas das ruas de comércio, desertas, caem na ruína.
O que já foi anunciado como a "única forma" de o País ser considerado credível junto dos credores, não é mais do que um retrocesso civilizacional realizado através de um profundo abalo nos fundamentos do regime democrático, tal como o conhecemos e construímos nas últimas décadas: são fortemente diminuídos os três pilares da função social do Estado (Saúde, Educação e Segurança Social) e é drasticamente limitado o direito à justa remuneração do trabalho , uma vez que os subsídios de férias e natal, para a larga maioria dos trabalhadores da função pública, constituíam a única forma de compensação pelos baixos salários que auferem.
Simultaneamente, vão ser imediata e irremediavelmente lançados no desemprego, na emigração e na economia clandestina, muitos milhares de cidadãos, pelo efeito conjugado da subida disparatada do IVA (da taxa intermédia de 13%, para o valor máximo de 23%,) com o aumento (não pago) da jornada de trabalho diário. Irresponsavelmente, o nosso actual governo demonstra nada ter aprendido com o processo grego, onde está a ficar demonstrado que a austeridade não só agravou a crise económica como contribuiu para a desagregação do Estado e para o rompimento do contrato social.
Face à gravidade do momento que estamos a viver, as manifestações de 15 de Outubro constituíram uma primeira resposta política deliberada e expressiva na travagem deste processo. Mas não basta! É agora necessário e urgente dar corpo ao desafio que os manifestantes lançaram às duas centrais sindicais (CGTP e UGT), bem como aos sindicatos independentes, às comissões de trabalhadores e a todas as associações que convocaram as manifestações, para que organizem em unidade um dia de greve geral que constitua um forte sinal de repúdio da proposta de Orçamento para 2012. Na mesma perspectiva, e consciente da necessidade de unir esforços e acções, a CeA apela a todos partidos de esquerda com representação parlamentar para que chumbem este orçamento e, em alternativa, apresentem uma proposta comum de um Plano de Emergência para o Crescimento e o Emprego. A CeA entende que a gravidade da presente situação exige dos partidos de esquerda a capacidade de diálogo e de compromisso necessários à apresentação de propostas políticas comuns que possam constituir um sinal de esperança para os portugueses.
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Educação, um campo de luta ideológica e política
Ana Benavente
Desde a sua criação que a Escola, enquanto instituição social, assume diferentes significados para as ideologias que se cruzam nas sociedades. Trata-se, na minha perspectiva, baseada em saberes das ciências sociais e humanas e na concepção de uma cidadania plena, da “instituição mais generosa” da democracia. Basta ver como os regimes autoritários dominam a escola e dela privam a maioria da população para que se perceba a importância da escola na “produção e reprodução” da sociedade. Antes de Abril (sorry, acordo ortográfico), o regime fez da instituição escolar um instrumento de dominação ideológica e cultivou um país obediente e iletrado.
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Que respostas da Esquerda?
Hélder Costa
O que se verifica de há uns anos a esta parte? Uma ofensiva ideológica da direita, bem planificada, com recursos vários desde participaç es individuais a equilibrado e diversificado massacre mediático. Do lado da esquerda – num sentido geral e de visão de um campo aberto – desde o catolicismo progressista ( ou seja, o único real e verdadeiro), passando pelos socialismos democráticos, representativos e/ou populares, até aos movimentos libertários e anarquistas, parece estarmos numa situação de expectativa e hesitação.
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Discurso de Sonia Mitralia na Conferência de Londres contra a Austeridade
Sonia Mitralia
Venho da Grécia – um país que está a ser sangrado e destruído por aqueles que pretensamente querem salvá-lo: o Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia. Após a adopção, a aplicação e sobretudo... o falhanço dos quatro tratamentos de choque denominados Memoranda, e a aplicação actualmente do quinto, que é o mais duro e desumano, a Grécia já não é o país que conhecíamos. Agora as ruas ficam vazias depois do pôr-do-sol; os restaurantes esperam desesperadamente por clientes; e as lojas das ruas de comércio, desertas, caem na ruína.
domingo, 16 de outubro de 2011
VOCÊ SABIA?
Sabia que a Grécia,..que todos dizem que está na bancarrota comprou recenbtemente QUATROCENTOS TANQUES DE GUERRA aos Estados Unidos?
Quem manda..manda,,
Quem manda..manda,,
sábado, 15 de outubro de 2011
CLARO QUE NÃO HÁ SOLUÇÕES
Quer o primeiro ministro quer os comentadores de serviço nas várias TVs dizem qe nãoi há outras soluções para a crise que não seja comer e calar..austeridade e mais austeridade.
Carregar nos impostos em particular sobre a classe média, aumentar o tempo de trabalho, afectar a saúde, a educação, acabar com subsídios de natal e férias... tudo isto e muuito mais são as soluções que esses senhores têm..para mais depressa levarem o país à ruina completa.
Claro que eles nunca ouviram falar em impostos sobre as grandes fortunas/( até Obama já ouviu falar nisso) ,claro que só vagamente eles terão ouvido a palavra off.shores( diz que irão aumentar as transferências para as ditas..mas quando e quanto ...isso não sabe), claro que falar em onerar transações bolsistas é assunto tabu ( até a senhora Merkel já vai falando nisso),,claro que se nós o deixarmos Portugal irá de solução em solkução..de austeridade em austeridade até ao naufrágiio total.
VAMOS DEIXAR',
Carregar nos impostos em particular sobre a classe média, aumentar o tempo de trabalho, afectar a saúde, a educação, acabar com subsídios de natal e férias... tudo isto e muuito mais são as soluções que esses senhores têm..para mais depressa levarem o país à ruina completa.
Claro que eles nunca ouviram falar em impostos sobre as grandes fortunas/( até Obama já ouviu falar nisso) ,claro que só vagamente eles terão ouvido a palavra off.shores( diz que irão aumentar as transferências para as ditas..mas quando e quanto ...isso não sabe), claro que falar em onerar transações bolsistas é assunto tabu ( até a senhora Merkel já vai falando nisso),,claro que se nós o deixarmos Portugal irá de solução em solkução..de austeridade em austeridade até ao naufrágiio total.
VAMOS DEIXAR',
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
BRUTAL
A brutalidade das medidas ontem anunciadas por este governo não tem paralelo na história de Portugal.
Corta-se o subsídio de férias e o subsídio de Natal... mas nem uma palavra sobre qualquer espécie de imposto sobre as grandes fortunas;aumenta-se o tempo de trabalho..reduzem-se os feriados... protegem-se os lucros das grandes empresas.
CAVACO e outros têm andado a apelar a uma grande coesão nacional ..e a dizer que é nos grandes momentos que se vê força dum Povo,
Tem razão... sejamos TODOS GREGOS,,, sim, porque o Povo grego está a dar a resposta na rua aqueles que querem acabar com a sua Nação.Ninguem sabe se a sua luta conseguirá resultar..mas se quem sofre na pele as medidas que lhe impoem não reage...então é que estamos mesmo vencidos.
E não haja dúvidas se não os pararmos.....estas medidas só vão empobrecer o país...aumentar a recessão.. o desemprego irá subir em flecha, empresas vão falir às centenas, a criminalidade vai aumentar...
Um novo 25 de Abfril precisa-se.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
DIFERENÇA ENTRE ACESSOR E COVEIRO
Assessor e coveiro
Porque também é bom que vamos meditando nestas coisas.
Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:
EXEMPLO 1
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J.
Para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à roda de 3500 EUR (700 contos).
Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na
"... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2
No aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO,
cujo vencimento anda à roda de 450 EUR (90 contos) mensais.
Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos.
A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
4. - Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
5. - Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
6. - Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
7. - No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!
Enquanto o outro, com 3500!!! Só precisa de uma cunha.
Vale a pena dizer mais alguma coisa?!
DIVULGUEM!!! Urge que se mostre indignação. Basta de cinismo e de hipocrisia!
Há que ter moralidade! Por estas e por outras, é que existem Coveiros cultos e Assessores burros ...
Porque também é bom que vamos meditando nestas coisas.
Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:
EXEMPLO 1
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J.
Para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à roda de 3500 EUR (700 contos).
Na alínea 7:... "Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na
"... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."
EXEMPLO 2
No aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO,
cujo vencimento anda à roda de 450 EUR (90 contos) mensais.
Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos.
A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
4. - Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
5. - Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
6. - Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
7. - No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.
ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!
Enquanto o outro, com 3500!!! Só precisa de uma cunha.
Vale a pena dizer mais alguma coisa?!
DIVULGUEM!!! Urge que se mostre indignação. Basta de cinismo e de hipocrisia!
Há que ter moralidade! Por estas e por outras, é que existem Coveiros cultos e Assessores burros ...
SINAL DE CRISE
SINAL DE CRISE NÃO ´E COBRAEM A RODELA DE LIMÃO QUE PUSERAM NA COCA-COLA.
MAS..,SINAL DE CRISE ... É UMA RODELA DE LIMÃO VALER MAIS QUE UMA ACÇÃO DO B.C.P.
MAS..,SINAL DE CRISE ... É UMA RODELA DE LIMÃO VALER MAIS QUE UMA ACÇÃO DO B.C.P.
JUSTIÇA PORTUGUESA...( copiado do "Expresso")
Um desviou 600 euros e matou-se. Outro roubou 90 milhões e está na maior
Fiquei estupefacto, para não escrever o que proferi na altura em alto e bom som, com uma notícia avançada aqui no Expresso:
"Carlos Marques, o principal arguido de um dos processos saídos do caso BPN, devolveu mais de €16 milhões, que tinha recebido de forma fraudulenta. O dinheiro encontrava-se em contas na Suíça, segundo avança o site da SIC" "... "No total, com os juros incluídos, o empresário terá obtido um financiamento fraudulento do BPN de mais de €90 milhões, ainda de acordo com a SIC." "O arguido deverá passar para prisão domiciliária no final desta semana, tendo em conta a colaboração com as autoridades."
Pelo meio tivemos umas garantias falsas, contas no BES, transacções para aqui e para ali, compras e vendas de terrenos em Angola (esse país politicamente impoluto como se anda a descobrir) e sei mais lá o quê. Nada de especial. Pergunto:
Este senhor Carlos, pessoa idónea que devemos respeitar enquanto cidadão, um individuo que através de trabalho árduo amealhou em pouco tempo vários prémios do euromilhões que após algumas voltinhas pelo mundo obscuro das finanças, foi "estacionando" com carinho em várias garagens suíças, um individuo que ajudou a levar ao charco um banco que os portugueses estão a pagar vai assim, sem mais nem menos, para casa? Como? "Colaborou"? Desculpem? Será que li bem?
Há pessoas encarceradas que assim permanecem indefinidamente, algumas sem acusação, sem direito a nada, sem que ninguém os PROTEJA, alguns porque roubaram meia dúzia de tostões para aguentarem mais um dia e este senhor, um burlão de milhões, vai para o quentinho do lar à espera de destino porque, veja-se bem, se dignou a devolver 16 milhões dos 90 milhões que roubou? ROUBOU! Mas era suposto agradecermos-lhe a bondade do acto? Chamem já o Malato e vamos fazer-lhe um "Especial Carlos Marques" no Coliseu... E que tal erguer-lhe uma estátua, não? Ele e Oliveira e Costa, os dois abraçados, a fazerem um manguito de bronze ao Fernando Pessoa ali no Chiado - era bonito.
Recentemente, em Coimbra, Nuno - um funcionário das bilheteiras dos serviços municipalizados, desviou alegadamente 600€ das contas camarárias. O mesmo funcionário parece ter-se prontificado a restituir a "fortuna" que havia desviado. Politiquices rascas e a denúncia de um vereador socialista de nome Carlos Cidade,guerrinhas de faca e alguidar, levaram este caso directamente para a capa dos jornais mal terminou a reunião de câmara onde este confrontou o Presidente. Resultado: o funcionário chegou a casa no dia seguinte, fechou-se na garagem, meteu uma corda no pescoço e matou-se. Finito. Com apenas 35 anos e sem se despedir da mulher e do filho, Nuno pôs termo à vida.
As diferenças entre estes dois casos são simples. A primeira é óbvia: são 90 milhões de euros do Carlos menos 600 euros do Nuno, enfim..."é fazer as contas". A segunda tem a ver com o facto de uma pessoa ter ou não vergonha na cara, coisa que não abunda neste país. Nuno, que infelizmente já não está entre nós para dizer a vergonha que sentiu, e que fez com que pusesse termo a própria vida. Já o senhor Carlos Marques, novo colaborador da justiça portuguesa, um verdadeiro justiceiro, um altruísta, estará certamente instalado no seu "Palacete da Quinta da Casa Branca, em Carnaxide, avaliado em €5 milhões", que certamente terá, não uma, mas várias garagens.
Fiquei estupefacto, para não escrever o que proferi na altura em alto e bom som, com uma notícia avançada aqui no Expresso:
"Carlos Marques, o principal arguido de um dos processos saídos do caso BPN, devolveu mais de €16 milhões, que tinha recebido de forma fraudulenta. O dinheiro encontrava-se em contas na Suíça, segundo avança o site da SIC" "... "No total, com os juros incluídos, o empresário terá obtido um financiamento fraudulento do BPN de mais de €90 milhões, ainda de acordo com a SIC." "O arguido deverá passar para prisão domiciliária no final desta semana, tendo em conta a colaboração com as autoridades."
Pelo meio tivemos umas garantias falsas, contas no BES, transacções para aqui e para ali, compras e vendas de terrenos em Angola (esse país politicamente impoluto como se anda a descobrir) e sei mais lá o quê. Nada de especial. Pergunto:
Este senhor Carlos, pessoa idónea que devemos respeitar enquanto cidadão, um individuo que através de trabalho árduo amealhou em pouco tempo vários prémios do euromilhões que após algumas voltinhas pelo mundo obscuro das finanças, foi "estacionando" com carinho em várias garagens suíças, um individuo que ajudou a levar ao charco um banco que os portugueses estão a pagar vai assim, sem mais nem menos, para casa? Como? "Colaborou"? Desculpem? Será que li bem?
Há pessoas encarceradas que assim permanecem indefinidamente, algumas sem acusação, sem direito a nada, sem que ninguém os PROTEJA, alguns porque roubaram meia dúzia de tostões para aguentarem mais um dia e este senhor, um burlão de milhões, vai para o quentinho do lar à espera de destino porque, veja-se bem, se dignou a devolver 16 milhões dos 90 milhões que roubou? ROUBOU! Mas era suposto agradecermos-lhe a bondade do acto? Chamem já o Malato e vamos fazer-lhe um "Especial Carlos Marques" no Coliseu... E que tal erguer-lhe uma estátua, não? Ele e Oliveira e Costa, os dois abraçados, a fazerem um manguito de bronze ao Fernando Pessoa ali no Chiado - era bonito.
Recentemente, em Coimbra, Nuno - um funcionário das bilheteiras dos serviços municipalizados, desviou alegadamente 600€ das contas camarárias. O mesmo funcionário parece ter-se prontificado a restituir a "fortuna" que havia desviado. Politiquices rascas e a denúncia de um vereador socialista de nome Carlos Cidade,guerrinhas de faca e alguidar, levaram este caso directamente para a capa dos jornais mal terminou a reunião de câmara onde este confrontou o Presidente. Resultado: o funcionário chegou a casa no dia seguinte, fechou-se na garagem, meteu uma corda no pescoço e matou-se. Finito. Com apenas 35 anos e sem se despedir da mulher e do filho, Nuno pôs termo à vida.
As diferenças entre estes dois casos são simples. A primeira é óbvia: são 90 milhões de euros do Carlos menos 600 euros do Nuno, enfim..."é fazer as contas". A segunda tem a ver com o facto de uma pessoa ter ou não vergonha na cara, coisa que não abunda neste país. Nuno, que infelizmente já não está entre nós para dizer a vergonha que sentiu, e que fez com que pusesse termo a própria vida. Já o senhor Carlos Marques, novo colaborador da justiça portuguesa, um verdadeiro justiceiro, um altruísta, estará certamente instalado no seu "Palacete da Quinta da Casa Branca, em Carnaxide, avaliado em €5 milhões", que certamente terá, não uma, mas várias garagens.
OS LAMBE CUS
VALE A PENA LER ESTE ARTIGO DE MIGUEL ESTEVES CARDOSO
"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma
modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução
de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos
exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios
ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador
mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um
agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los,
lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em
dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo
os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por
amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como
«engraxanço».
Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os
alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as
donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc. ..
Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa.
Havia poucos
engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia
engraxavam imenso. Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade
socialmente menosprezada.
O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da
turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho
era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se
irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até
ao cu.
O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu.
Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e
flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos
Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da
American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes
portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e
aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal
tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa
sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida,
como começa a exigi-lo como habilitação profissional.
O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de
culambismo é hoje
tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês."
Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"E A PENA LER ESTE ARTIGO DE MIGUEL ESTEVES CARDOSO
"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma
modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução
de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos
exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios
ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador
mais poderoso do que ele.
Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um
agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los,
lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em
dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo
os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.
Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por
amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como
«engraxanço».
Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os
alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as
donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc. ..
Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa.
Havia poucos
engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia
engraxavam imenso. Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade
socialmente menosprezada.
O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da
turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho
era ostracizado pelos colegas. Ninguém gostava de um engraxador.
Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se
irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até
ao cu.
O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu.
Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e
flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.
Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos
Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da
American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes
portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e
aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.
(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal
tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa
sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida,
como começa a exigi-lo como habilitação profissional.
O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de
culambismo é hoje
tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês."
Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"E A PENA LER ESTE ARTIGO DE MIGUEL ESTEVES CARDOSO
ALEMANHA
O historiador Albrecht Ritschl evoca hoje em entrevista ao site de Der Spiegel vários momentos na História do século XX em que a Alemanha equilibrou as suas contas à custa de generosas injecções de capital norte-americano ou do cancelamento de dívidas astronómicas, suportadas por grandes e pequenos países credores. Ritschl começa por lembrar que a República de Weimar viveu entre 1924 e 1929 a pagar com empréstimos norte-americanos as reparações de guerra a que ficara condenada pelo Tratado de Versalhes, após a derrota sofrida na Primeira Grande Guerra. Como a crise de 1931, decorrente do crash bolsista de 1929, impediu o pagamento desses empréstimos, foram os EUA a arcar com os custos das reparações.
A Guerra Fria cancela a dívida alemã Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA anteciparam-se e impediram que fossem exigidas à Alemanha reparações de guerra tão avultadas como o foram em Versalhes. Quase tudo ficou adiado até ao dia de uma eventual reunificação alemã. E, lembra Ritschl, isso significou que os trabalhadores escravizados pelo nazismo não foram compensados e que a maioria dos países europeus se viu obrigada a renunciar às indemnizações que lhe correspondiam devido à ocupação alemã.
No caso da Grécia, essa renúncia foi imposta por uma sangrenta guerra civil, ganha pelas forças pró-ocidentais já no contexto da Guerra Fria. Por muito que a Alemanha de Konrad Adenauer e Ludwig Ehrard tivesse recusado pagar indemnizações à Grécia, teria sempre à perna a reivindicação desse pagamento se não fosse por a esquerda grega ficar silenciada na sequência da guerra civil.
À pergunta do entrevistador, pressupondo a importância da primeira ajuda à Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, e da segunda, em valor semelhante, contrapõe Ritschl a perspectiva histórica: essas somas são peanuts ao lado do incumprimento alemão dos anos 30, apenas comparável aos custos que teve para os EUA a crise do subprime em 2008. A gravidade da crise grega, acrescenta o especialista em História económica, não reside tanto no volume da ajuda requerida pelo pequeno país, como no risco de contágio a outros países europeus.
Tiram-nos tudo - "até a camisa" Ritschl lembra também que em 1953 os próprios EUA cancelaram uma parte substancial da dívida alemã - um haircut, segundo a moderna expressão, que reduziu a abundante cabeleira "afro" da potência devedora a uma reluzente careca. E o resultado paradoxal foi exonerar a Alemanha dos custos da guerra que tinha causado, e deixá-los aos países vítimas da ocupação.
E, finalmente, também em 1990 a Alemanha passou um calote aos seus credores, quando o chanceler Helmut Kohl decidiu ignorar o tal acordo que remetia para o dia da reunificação alemã os pagamentos devidos pela guerra. É que isso era fácil de prometer enquanto a reunificação parecia música de um futuro distante, mas difícil de cumprir quando chegasse o dia. E tinha chegado.
Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso, "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa". Albrecht Ritschl Professor of Economic History London School of Economics
A Guerra Fria cancela a dívida alemã Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA anteciparam-se e impediram que fossem exigidas à Alemanha reparações de guerra tão avultadas como o foram em Versalhes. Quase tudo ficou adiado até ao dia de uma eventual reunificação alemã. E, lembra Ritschl, isso significou que os trabalhadores escravizados pelo nazismo não foram compensados e que a maioria dos países europeus se viu obrigada a renunciar às indemnizações que lhe correspondiam devido à ocupação alemã.
No caso da Grécia, essa renúncia foi imposta por uma sangrenta guerra civil, ganha pelas forças pró-ocidentais já no contexto da Guerra Fria. Por muito que a Alemanha de Konrad Adenauer e Ludwig Ehrard tivesse recusado pagar indemnizações à Grécia, teria sempre à perna a reivindicação desse pagamento se não fosse por a esquerda grega ficar silenciada na sequência da guerra civil.
À pergunta do entrevistador, pressupondo a importância da primeira ajuda à Grécia, no valor de 110 mil milhões de euros, e da segunda, em valor semelhante, contrapõe Ritschl a perspectiva histórica: essas somas são peanuts ao lado do incumprimento alemão dos anos 30, apenas comparável aos custos que teve para os EUA a crise do subprime em 2008. A gravidade da crise grega, acrescenta o especialista em História económica, não reside tanto no volume da ajuda requerida pelo pequeno país, como no risco de contágio a outros países europeus.
Tiram-nos tudo - "até a camisa" Ritschl lembra também que em 1953 os próprios EUA cancelaram uma parte substancial da dívida alemã - um haircut, segundo a moderna expressão, que reduziu a abundante cabeleira "afro" da potência devedora a uma reluzente careca. E o resultado paradoxal foi exonerar a Alemanha dos custos da guerra que tinha causado, e deixá-los aos países vítimas da ocupação.
E, finalmente, também em 1990 a Alemanha passou um calote aos seus credores, quando o chanceler Helmut Kohl decidiu ignorar o tal acordo que remetia para o dia da reunificação alemã os pagamentos devidos pela guerra. É que isso era fácil de prometer enquanto a reunificação parecia música de um futuro distante, mas difícil de cumprir quando chegasse o dia. E tinha chegado.
Ritschl conclui aconselhando os bancos alemães credores da Grécia a moderarem a sua sofreguidão cobradora, não só porque a Alemanha vive de exportações e uma crise contagiosa a arrastaria igualmente para a ruína, mas também porque o calote da Segunda Guerra Mundial, afirma, vive na memória colectiva do povo grego. Uma atitude de cobrança implacável das dívidas actuais não deixaria, segundo o historiador, de reanimar em retaliação as velhas reivindicações congeladas, da Grécia e doutros países e, nesse caso, "despojar-nos-ão de tudo, até da camisa". Albrecht Ritschl Professor of Economic History London School of Economics
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
RIR OU CHORAR ?
O senhor abaixo citado é apontado pela comunicação social como o lider da oposição.
E nesse papel, perante o orçamento de estado mais gravoso de sempre para a vida dos portugueses ele diz que "muito dificilmente o P.S. votará contra"
Quer dizer simplesmenmte, que o P.S.fará como Pilatos ,,,tentará lavar as mãos.
Só que já estão tão sujas que não se podem lavar.
Nem ao menos tem a desculpa do ruinoso acordo assinado com a troika, porque este (des) gtoverno está a ir muito para além do dito acordo..mas nem por isso o senhor Seguro e o seu P.S. dercidem defender quem trabalha.
Com amigos destes ...quem precisa de inimigos?
E nesse papel, perante o orçamento de estado mais gravoso de sempre para a vida dos portugueses ele diz que "muito dificilmente o P.S. votará contra"
Quer dizer simplesmenmte, que o P.S.fará como Pilatos ,,,tentará lavar as mãos.
Só que já estão tão sujas que não se podem lavar.
Nem ao menos tem a desculpa do ruinoso acordo assinado com a troika, porque este (des) gtoverno está a ir muito para além do dito acordo..mas nem por isso o senhor Seguro e o seu P.S. dercidem defender quem trabalha.
Com amigos destes ...quem precisa de inimigos?
terça-feira, 11 de outubro de 2011
HOMENAGEM A AVAAZ
Incrível comunidade da Avaaz,
Há algumas horas nossa comunidade chegou a 10 milhões de pessoas!
10 milhões de nós. De cada nação e camadas sociais. Esperançosos e convictos em criar um mundo com o qual todos sonhamos. Campanha após campanha, estamos vencendo. Não apenas as pequenas lutas, mas as grandes, aquelas que nos disseram que nunca poderíamos vencer. E estamos apenas começando.
Nunca existiu uma comunidade assim antes – e estamos acelerando – um crescimento de 4 milhões de membros nos últimos 9 meses! Se continuarmos juntos, tudo é possível. O mundo pode estar inundado pelo medo e fatalismo, mas o poder do povo está marchando por todos os lugares e juntos estamos renovando e sustentando a mais poderosa força de mudança jamais vista...
CONHECE A AVAAZ? IMA ORGANIZAÇÃO QUE LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS EM TODO O MUNDO
Esperança.
Com enorme gratidão por cada pessoa que faz parte dessa comunidade extraordinária,
Ricken, David, Alice, Luis, Ben, Ari, Saravanan, Milena, Emma, Wissam, Diego, Alex, Dalia, Maria Paz e toda a equipe da Avaaz.
PS -– vamos comemorar esse marco em breve de uma maneira grandiosa – esse email rápido foi somente para compartilhar o momento. Veja algumas matérias recentes na mídia global sobre nossa impressionante jornada e o que conseguimos atingir juntos (nos desculpem, pois elas estão em inglês), no The Guardian, The Economist, e The Times. A mídia de língua portuguesa têm coberto frequentemente nossas campanhas, mas até agora nenhum grande veículo destacou o papel da Avaaz.
Há algumas horas nossa comunidade chegou a 10 milhões de pessoas!
10 milhões de nós. De cada nação e camadas sociais. Esperançosos e convictos em criar um mundo com o qual todos sonhamos. Campanha após campanha, estamos vencendo. Não apenas as pequenas lutas, mas as grandes, aquelas que nos disseram que nunca poderíamos vencer. E estamos apenas começando.
Nunca existiu uma comunidade assim antes – e estamos acelerando – um crescimento de 4 milhões de membros nos últimos 9 meses! Se continuarmos juntos, tudo é possível. O mundo pode estar inundado pelo medo e fatalismo, mas o poder do povo está marchando por todos os lugares e juntos estamos renovando e sustentando a mais poderosa força de mudança jamais vista...
CONHECE A AVAAZ? IMA ORGANIZAÇÃO QUE LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS EM TODO O MUNDO
Esperança.
Com enorme gratidão por cada pessoa que faz parte dessa comunidade extraordinária,
Ricken, David, Alice, Luis, Ben, Ari, Saravanan, Milena, Emma, Wissam, Diego, Alex, Dalia, Maria Paz e toda a equipe da Avaaz.
PS -– vamos comemorar esse marco em breve de uma maneira grandiosa – esse email rápido foi somente para compartilhar o momento. Veja algumas matérias recentes na mídia global sobre nossa impressionante jornada e o que conseguimos atingir juntos (nos desculpem, pois elas estão em inglês), no The Guardian, The Economist, e The Times. A mídia de língua portuguesa têm coberto frequentemente nossas campanhas, mas até agora nenhum grande veículo destacou o papel da Avaaz.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
PORQUE NO TEU PAÍS
Se és um jovem português
Atravessa a fronteira do teu País
E parte destemido
Na procura de um futuro com Futuro
Porque no teu País
A Educação é como uma licenciatura
Tirada sem mérito e sem trabalho
Arquitectada por amigos docentes
E abençoada numa manhã dominical
Porque no teu País
É mais importante a estatística dos números
Que a competência científica dos alunos
O que interessa é encher as universidades
Nem que seja de burros
Porque no teu País
A corrupção faz parte do jogo
Onde os jogadores e os árbitros
São carne do mesmo osso
E partilham o mesmo tempero
Porque no teu País
A justiça é ela própria uma injustiça
Porque serve quem é rico e influente
Com leis democraticamente pobres
Porque no teu País
As prisões não são para os ladrões ricos
Porque os ricos não são ladrões
Já que um desvio é diferente de um roubo
Porque no teu País
A Saúde é uma doença crónica
Onde, quem pouco tem
É sempre colocado na coluna da despesa
Porque no teu País
Se paga a quem nada faz
E se taxa a quem pouco aufere
Porque no teu País
A incompetência política
é definida como coragem patriótica
Porque no teu País
Um submarino é mais importante que tu
E o mar apenas serve para tomar banho
E pescar sardinhas
Porque no teu País
Um autarca condenado à prisão pela justiça
Pode continuar em funções em liberdade
Passeando e assobiando de mãos nos bolsos
Porque no teu País
Os manuais escolares são pagos
Enquanto a frota automóvel dos políticos
É topo de gama
Porque no teu País
Há reformas de duzentos euros
E acumulação de reformas de milhares deles
Porque no teu País
A universidade pública deixou cair a exigência
E as licenciaturas na privada
Tiram-se ao ritmo das chorudas mensalidades
Porque no teu País
Os governantes, na sua esmagadora maioria
Apenas possuem experiência partidária
Que os conduz pelas veredas do "sim ao chefe"
Porque no teu País
O que é falso, dito como verdade,
Sob Palavra de Honra !
São votos ganhos numa eleição
Porque no teu País
As falências são uma normalidade
O desemprego é galopante
A criminalidade assusta
O limiar da pobreza é gritante
E a venda de Porsches ... aumenta
Porque no teu País
Há esquadras da polícia em tal estado
Que os agentes se servem da casa de banho
Dos cafés mais próximos
Porque no teu País
Se oferecem computadores nas escolas
Apenas para compor as estatísticas
Do saber "faz de conta" em banda larga
Porque no teu País
Se os teus pais não forem ricos
Por mais que faças e labutes
Pouco vales sem um cartão partidário
Porque no teu País
Os governantes não taxam os bancos
Porque, quando saírem do governo
Serão eles que os empregam
Porque no teu País
És apenas mais um número
Onde o Primeiro-Ministro se chama Alice
Que vive no País das Maravilhas
Mesmo ao lado do teu.
Foge !
E não olhes para trás !"
Atravessa a fronteira do teu País
E parte destemido
Na procura de um futuro com Futuro
Porque no teu País
A Educação é como uma licenciatura
Tirada sem mérito e sem trabalho
Arquitectada por amigos docentes
E abençoada numa manhã dominical
Porque no teu País
É mais importante a estatística dos números
Que a competência científica dos alunos
O que interessa é encher as universidades
Nem que seja de burros
Porque no teu País
A corrupção faz parte do jogo
Onde os jogadores e os árbitros
São carne do mesmo osso
E partilham o mesmo tempero
Porque no teu País
A justiça é ela própria uma injustiça
Porque serve quem é rico e influente
Com leis democraticamente pobres
Porque no teu País
As prisões não são para os ladrões ricos
Porque os ricos não são ladrões
Já que um desvio é diferente de um roubo
Porque no teu País
A Saúde é uma doença crónica
Onde, quem pouco tem
É sempre colocado na coluna da despesa
Porque no teu País
Se paga a quem nada faz
E se taxa a quem pouco aufere
Porque no teu País
A incompetência política
é definida como coragem patriótica
Porque no teu País
Um submarino é mais importante que tu
E o mar apenas serve para tomar banho
E pescar sardinhas
Porque no teu País
Um autarca condenado à prisão pela justiça
Pode continuar em funções em liberdade
Passeando e assobiando de mãos nos bolsos
Porque no teu País
Os manuais escolares são pagos
Enquanto a frota automóvel dos políticos
É topo de gama
Porque no teu País
Há reformas de duzentos euros
E acumulação de reformas de milhares deles
Porque no teu País
A universidade pública deixou cair a exigência
E as licenciaturas na privada
Tiram-se ao ritmo das chorudas mensalidades
Porque no teu País
Os governantes, na sua esmagadora maioria
Apenas possuem experiência partidária
Que os conduz pelas veredas do "sim ao chefe"
Porque no teu País
O que é falso, dito como verdade,
Sob Palavra de Honra !
São votos ganhos numa eleição
Porque no teu País
As falências são uma normalidade
O desemprego é galopante
A criminalidade assusta
O limiar da pobreza é gritante
E a venda de Porsches ... aumenta
Porque no teu País
Há esquadras da polícia em tal estado
Que os agentes se servem da casa de banho
Dos cafés mais próximos
Porque no teu País
Se oferecem computadores nas escolas
Apenas para compor as estatísticas
Do saber "faz de conta" em banda larga
Porque no teu País
Se os teus pais não forem ricos
Por mais que faças e labutes
Pouco vales sem um cartão partidário
Porque no teu País
Os governantes não taxam os bancos
Porque, quando saírem do governo
Serão eles que os empregam
Porque no teu País
És apenas mais um número
Onde o Primeiro-Ministro se chama Alice
Que vive no País das Maravilhas
Mesmo ao lado do teu.
Foge !
E não olhes para trás !"
DUARTE LIMA
revista Sábado que ontem chegou às bancas dedica oito páginas a Duarte Lima, desde o tempo em que, órfão de pai aos 11 anos, ajudava a mãe a vender peixe em Miranda do Douro. À beira de completar 56 anos (Novembro), Duarte Lima tornou-se um homem imensamente rico. A investigação de António José Vilela e Maria Henrique Espada está recheada de detalhes picantes. Na sua casa da Av Visconde de Valmor, em Lisboa, Duarte Lima dava jantares impressionantes, confeccionados in situ por Luís Suspiro; no fim do ágape, o chef vinha à sala explicar aos convidados -- entre outros, Manuel Maria Carrilho, Ricardo Salgado, João Rendeiro, Horácio Roque, Adriano Moreira e José Sócrates -- a génese das suas criações. Ângelo Correia, que o lançou na política em 1981, nunca foi convidado para esses jantares. O andar da Visconde de Valmor foi decorado por Graça Viterbo: a decoradora cobrou 705 mil euros. Quando entrou para a Universidade Católica, graças a uma bolsa que o isentou das propinas, foi ignorado pelos colegas: era pobre, vestia-se mal e vinha da província. Só Margarida Marante se aproximou dele. Duarte Lima oferecia-lhe alheiras confeccionadas pela mãe. Em 1980 já era maestro do coro da Católica. Pacheco Pereira e Santana Lopes assistiam embevecidos aos seus concertos de órgão. O estágio de advocacia foi feito no escritório do socialista José Lamego, então casado com Assunção Esteves, actual presidenta da AR. O primeiro casamento (1982) foi celebrado pelo bispo de Bragança. Em 1983 chegou a deputado e, em 1991, a líder parlamentar e vice-presidente do PSD. Nos anos 1980-90 era das poucas pessoas a quem Cavaco atendia o telefone a qualquer hora. Até que, em 1994, o Indy, então dirigido por Paulo Portas, obrigou o Ministério Público a investigar as suas contas. Demitiu-se de cargos políticos e aguardou a conclusão do processo. Com o assunto arrumado, candidatou-se em 1998 à Distrital de Lisboa do PSD. Ganhou, derrotanto Passos Coelho e Pacheco Pereira. A leucemia afastou-o do cargo. Volta ao Parlamento por dois mandatos: 1999-2002 e 2005-2009. Segundo a revista, Duarte Lima depositou nas suas contas, entre 1986 e 1994, mais de cinco milhões de euros, parte considerável (25%) em cash. É membro da Comissão de Ética do Instituto de Oncologia de Lisboa e fundou a Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Agora é o principal suspeito do assassinato de Rosalina Ribeiro.
Nada disto me impressiona, excepto o facto de Duarte Lima ter obtido do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia». O affaire Duarte Lima é um caso de polícia. Mas o affaire BPN, sendo também um caso de polícia, é sobretudo um assunto de Estado. E nenhum jornal ou revista investiu ainda o bastante para o dilucidar.
Nada disto me impressiona, excepto o facto de Duarte Lima ter obtido do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia». O affaire Duarte Lima é um caso de polícia. Mas o affaire BPN, sendo também um caso de polícia, é sobretudo um assunto de Estado. E nenhum jornal ou revista investiu ainda o bastante para o dilucidar.
domingo, 9 de outubro de 2011
CURRÍCULO DE SANTANA LOPES
Em pequeno, quando jogava à bola, estando a perder, metia a bola debaixo do braço e voltava para casa.
- Foi estudar para a Alemanha mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi deputado no Parlamento Europeu mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Casou-se mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Voltou a casar mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Casou pela terceira vez mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Teve uma empresa de comunicação social mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Levou consigo para a Figueira a Cinha Jardim mas esta desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi Secretário de Estado da Cultura mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi presidente do Sporting mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi Presidente da Câmara Municipal de Lisboa mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi Primeiro Ministro desistiu a meio e voltou para casa.
- Vai ser Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e espera-se que a tradição se cumpra... (depois de escavacar a dita Santa Casa, claro)
- Foi estudar para a Alemanha mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi deputado no Parlamento Europeu mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Casou-se mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Voltou a casar mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Casou pela terceira vez mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Teve uma empresa de comunicação social mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Levou consigo para a Figueira a Cinha Jardim mas esta desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi Secretário de Estado da Cultura mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi presidente do Sporting mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi Presidente da Câmara Municipal de Lisboa mas desistiu a meio e voltou para casa.
- Foi Primeiro Ministro desistiu a meio e voltou para casa.
- Vai ser Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e espera-se que a tradição se cumpra... (depois de escavacar a dita Santa Casa, claro)
sábado, 8 de outubro de 2011
DRIBLANDO A LEI
CARTA ABERTA Ao cidadão Pedro Passos Coelho/Alberto
> João Jardim pra PRISÃO
>
>
> CARTA ABERTA
>
>
>
> Ao cidadão Pedro Passos Coelho. ( Por desgraça PM de Portugal )
>
> Antes de mais quero esclarecer o Senhor porque não o trato por V. Exa.
> ou qualquer outra deferência mais “cerimoniosa”.
>
> A razão é simples. Não é por falta de educação. Graças a Deus e aos
> meus pais que me souberam educar. Nem tão pouco interessa aqui referir
> qual o meu grau académico, porque não nasci “Doutor” nem “Engenheiro”.
> Baptizaram-me com nome próprio e é esse que uso e pelo qual sou
> conhecido. Todavia, tal facto também se deve ao desrespeito que o
> Senhor e quejandos, têm demonstrado pelo povo português e a própria
> Nação, em todas as atitudes, quiçá, oportunistas, excessivamente
> demagógicas, prepotentes, e o que é mais grave, cheias de inverdades,
> e mentiras. Isto apenas para referir alguns adjectivos que podem
> classificar a atitude dos novos políticos que assaltaram o poder.
> Assim, pago na mesma moeda. Isto de dar a outra face…não é para mim!
>
> Como sabe, ou devia saber, a mentira tem a perna curta. E mais
> depressa do que julga, as suas promessas e certezas quando preparou o
> assalto ao poder, ruíram pela base, pelas atitudes que tem vindo a
> tomar. Ou seja o Senhor MENTIU aos portugueses, descaradamente,
> intencionalmente. O que estava em causa era agarrar o poder. Nada
> mais. Não venha contar-nos histórias da carochinha nem dançar o
> bailinho da Madeira, ou a da mula da cooperativa, porque isso já não
> pega. Os portugueses não são parvos. E eu NÃO SOU!
>
> Se a “TROIKA” indicou um plano “X” e o senhor querendo ser mais
> papista que o Papa, acrescentou mais “Y” então, vai ter que sofrer na
> pele o seu erro. Basta de conversa da treta.
>
> A discriminação, dos sacrifícios que o Senhor tão airosamente e cheio
> de peneiras de esperteza saloia vem anunciar aos portugueses, para
> juntos vencermos a crise, a tal que SÓ OS POLITICOS A CONSUMARAM, e
> dela tiraram seus lucros, sugando tudo quanto possam a quem trabalha,
> e aos ricos e bancos, baixam as calças, tenha paciência Senhor Pedro,
> está a ir longe demais.
>
>
>
> O Senhor, e os seus apaniguados, estão brincando com o fogo. Já o
> rastilho está queimando. Até o Senhor vem com ameaças que o povo não
> deve confundir o direito a greves ou manifestações, pois fazem parte
> dum regime democrático, mas já vem á pressa AMEAÇAR que estará atento
> a TUMULTOS. Está com medo de perder o tacho? É bom que se vá
> preparando para essa contestação, que não é tão virtual quanto julga.
>
> Não estranho, apesar de tudo, pois a sua imaturidade politica e
> ambição desmedida não o deixam ver com clareza mais do que se passa
> para além da linha do horizonte.
>
>
> Vem toda esta prosa, a propósito do recente escândalo (mais um) da
> Madeira. E tanto quanto já se sabe, nem o senhor, nem ninguém do seu
> querido grupito têm-nos no sítio para imporem-se e arredar
> definitivamente esse funcionário publico do pedestal. Claro que a
> Nação inteira compreende a vossa INCOMPETÊNCIA e SOLIDARIEDADE com a
> CORRUPÇÃO e CHANTAGEM madeirense protagonizada pelo Régulo ALBERTO
> JOÃO JARDIM. Dir-se-ia que no seu Partido foram todos/as
> esterilizados/as, e que necessitam urgentemente de eliminar uns
> quantos parasitas ,e aquele que prima em todos os discursos, em
> insultar os cidadãos honestos que vivem e trabalham no continente, e
> que pagam as suas vigarices (dele).
>
>
>
> Como já referi, o Senhor Pedro mentiu na sua campanha. Nada de novo.
> Todos os políticos portugueses mentem. Por isso e pela falta de
> seriedade dessa classe, já ninguém vos leva a sério. Até que alguém
> vos OBRIGUE (de G-3 na mão se for preciso…) a mexer na Constituição,
> e altere a lei eleitoral para voto obrigatório e em listas
> uninominais, e acabar com a “mama” dos partidos viverem á custa do
> Estado. Só a talhe de foice, os antros dessa gente deverá ser custeado
> pela cotização dos seus queridos e devotos militantes, etc..etc… Mas
> compreende-se que isto não vos interesse. Pode ser que algum dia o
> tiro saia pela culatra. Cá estaremos para celebrar com champagne ou
> carrascão do Cartaxo…
>
>
>
> Como parece que o Senhor Pedro, e os que o rodeiam se encolhem, ( a
> palavra certa seria ACOBARDAM-SE) e temem enfrentar o Régulo
> Madeirense, eu venho muito humildemente citar o seguinte para que o
> Senhor leia com os seus olhos e se informe junto do seu patrão e do
> seu mentor o seguinte:
>
>
>
> « Lei nº 34/1987 de 16 de Julho. CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE
> TITULARES DE CARGOS POLITICOS.
>
> Artigo 14º Violação de normas de execução orçamental, o titular de
> cargo politico a quem por dever do seu cargo, incumba dar cumprimento
> a normas de execução orçamental e conscientemente as
>
> Viole.
>
> a )- Contraindo encargos não permitidos por lei
>
> b )- Autorizando pagamentos sem o visto do Tribunal de Contas legalmente
> exigido
>
> c )- Autorizando ou promovendo operações de tesouraria ou alterações
> orçamentais proibidas por lei
>
> d )- Utilizando dotações ou fundos secretos com violação das regras da
> universalidade e especificação legalmente previstos, será PUNIDO COM
> PRISÃO ATÉ UMA ANO!!!!.......»
>
>
>
> Para bom entendedor meia palavra basta. Se o Senhor Pedro, mormente o
> Governo e a Justiça Portuguesa não julgar e punir exemplarmente este
> cidadão, e se apenas lhe for aplicada a multa de 25.000
> Euros,(deixe-me rir, para não dizer o que me apetece) então pode crer
> que o Senhor será conotado como cúmplice e politicamente um covarde.
>
> Embora para mim não restem dúvidas da posição que o Senhor e o
> partido vão tomar. O povo vos julgará. Políticos de polichinelo é o
> que abunda neste País, sequiosos de poder e protagonismo. De
> competência….ZERO. Empregos para boys e girls e negócios de gabinete,
> já não nos conseguem enganar. Nem aos mais ingénuos…
>
>
>
> Sinceramente,
>
>
>
> Mário Cavalleri.
>
>
>
> João Jardim pra PRISÃO
>
>
> CARTA ABERTA
>
>
>
> Ao cidadão Pedro Passos Coelho. ( Por desgraça PM de Portugal )
>
> Antes de mais quero esclarecer o Senhor porque não o trato por V. Exa.
> ou qualquer outra deferência mais “cerimoniosa”.
>
> A razão é simples. Não é por falta de educação. Graças a Deus e aos
> meus pais que me souberam educar. Nem tão pouco interessa aqui referir
> qual o meu grau académico, porque não nasci “Doutor” nem “Engenheiro”.
> Baptizaram-me com nome próprio e é esse que uso e pelo qual sou
> conhecido. Todavia, tal facto também se deve ao desrespeito que o
> Senhor e quejandos, têm demonstrado pelo povo português e a própria
> Nação, em todas as atitudes, quiçá, oportunistas, excessivamente
> demagógicas, prepotentes, e o que é mais grave, cheias de inverdades,
> e mentiras. Isto apenas para referir alguns adjectivos que podem
> classificar a atitude dos novos políticos que assaltaram o poder.
> Assim, pago na mesma moeda. Isto de dar a outra face…não é para mim!
>
> Como sabe, ou devia saber, a mentira tem a perna curta. E mais
> depressa do que julga, as suas promessas e certezas quando preparou o
> assalto ao poder, ruíram pela base, pelas atitudes que tem vindo a
> tomar. Ou seja o Senhor MENTIU aos portugueses, descaradamente,
> intencionalmente. O que estava em causa era agarrar o poder. Nada
> mais. Não venha contar-nos histórias da carochinha nem dançar o
> bailinho da Madeira, ou a da mula da cooperativa, porque isso já não
> pega. Os portugueses não são parvos. E eu NÃO SOU!
>
> Se a “TROIKA” indicou um plano “X” e o senhor querendo ser mais
> papista que o Papa, acrescentou mais “Y” então, vai ter que sofrer na
> pele o seu erro. Basta de conversa da treta.
>
> A discriminação, dos sacrifícios que o Senhor tão airosamente e cheio
> de peneiras de esperteza saloia vem anunciar aos portugueses, para
> juntos vencermos a crise, a tal que SÓ OS POLITICOS A CONSUMARAM, e
> dela tiraram seus lucros, sugando tudo quanto possam a quem trabalha,
> e aos ricos e bancos, baixam as calças, tenha paciência Senhor Pedro,
> está a ir longe demais.
>
>
>
> O Senhor, e os seus apaniguados, estão brincando com o fogo. Já o
> rastilho está queimando. Até o Senhor vem com ameaças que o povo não
> deve confundir o direito a greves ou manifestações, pois fazem parte
> dum regime democrático, mas já vem á pressa AMEAÇAR que estará atento
> a TUMULTOS. Está com medo de perder o tacho? É bom que se vá
> preparando para essa contestação, que não é tão virtual quanto julga.
>
> Não estranho, apesar de tudo, pois a sua imaturidade politica e
> ambição desmedida não o deixam ver com clareza mais do que se passa
> para além da linha do horizonte.
>
>
> Vem toda esta prosa, a propósito do recente escândalo (mais um) da
> Madeira. E tanto quanto já se sabe, nem o senhor, nem ninguém do seu
> querido grupito têm-nos no sítio para imporem-se e arredar
> definitivamente esse funcionário publico do pedestal. Claro que a
> Nação inteira compreende a vossa INCOMPETÊNCIA e SOLIDARIEDADE com a
> CORRUPÇÃO e CHANTAGEM madeirense protagonizada pelo Régulo ALBERTO
> JOÃO JARDIM. Dir-se-ia que no seu Partido foram todos/as
> esterilizados/as, e que necessitam urgentemente de eliminar uns
> quantos parasitas ,e aquele que prima em todos os discursos, em
> insultar os cidadãos honestos que vivem e trabalham no continente, e
> que pagam as suas vigarices (dele).
>
>
>
> Como já referi, o Senhor Pedro mentiu na sua campanha. Nada de novo.
> Todos os políticos portugueses mentem. Por isso e pela falta de
> seriedade dessa classe, já ninguém vos leva a sério. Até que alguém
> vos OBRIGUE (de G-3 na mão se for preciso…) a mexer na Constituição,
> e altere a lei eleitoral para voto obrigatório e em listas
> uninominais, e acabar com a “mama” dos partidos viverem á custa do
> Estado. Só a talhe de foice, os antros dessa gente deverá ser custeado
> pela cotização dos seus queridos e devotos militantes, etc..etc… Mas
> compreende-se que isto não vos interesse. Pode ser que algum dia o
> tiro saia pela culatra. Cá estaremos para celebrar com champagne ou
> carrascão do Cartaxo…
>
>
>
> Como parece que o Senhor Pedro, e os que o rodeiam se encolhem, ( a
> palavra certa seria ACOBARDAM-SE) e temem enfrentar o Régulo
> Madeirense, eu venho muito humildemente citar o seguinte para que o
> Senhor leia com os seus olhos e se informe junto do seu patrão e do
> seu mentor o seguinte:
>
>
>
> « Lei nº 34/1987 de 16 de Julho. CRIMES DE RESPONSABILIDADE DE
> TITULARES DE CARGOS POLITICOS.
>
> Artigo 14º Violação de normas de execução orçamental, o titular de
> cargo politico a quem por dever do seu cargo, incumba dar cumprimento
> a normas de execução orçamental e conscientemente as
>
> Viole.
>
> a )- Contraindo encargos não permitidos por lei
>
> b )- Autorizando pagamentos sem o visto do Tribunal de Contas legalmente
> exigido
>
> c )- Autorizando ou promovendo operações de tesouraria ou alterações
> orçamentais proibidas por lei
>
> d )- Utilizando dotações ou fundos secretos com violação das regras da
> universalidade e especificação legalmente previstos, será PUNIDO COM
> PRISÃO ATÉ UMA ANO!!!!.......»
>
>
>
> Para bom entendedor meia palavra basta. Se o Senhor Pedro, mormente o
> Governo e a Justiça Portuguesa não julgar e punir exemplarmente este
> cidadão, e se apenas lhe for aplicada a multa de 25.000
> Euros,(deixe-me rir, para não dizer o que me apetece) então pode crer
> que o Senhor será conotado como cúmplice e politicamente um covarde.
>
> Embora para mim não restem dúvidas da posição que o Senhor e o
> partido vão tomar. O povo vos julgará. Políticos de polichinelo é o
> que abunda neste País, sequiosos de poder e protagonismo. De
> competência….ZERO. Empregos para boys e girls e negócios de gabinete,
> já não nos conseguem enganar. Nem aos mais ingénuos…
>
>
>
> Sinceramente,
>
>
>
> Mário Cavalleri.
>
>
>
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