com uma espera indefinida pelo novo modelo de avaliação e pela nova estrutura da carreira docente, decidimos suspender, a partir de hoje, a suspensão a que nos havíamos remetido.
Este período de suspensão da actividade do PROmova, funcionando também como uma forma de pressão (irónica, mas incisiva) sobre o PSD e os intervenientes nas negociações entre ME e sindicatos, foi propositadamente coincidente com o Projecto de Resolução proposto pelo PSD e viabilizado pelo Parlamento, o qual deu ao governo 30 dias para a consumação de um novo modelo de avaliação, para a revogação da divisão na carreira e consequente revisão do ECD.
Como era expectável, o Pai Natal, na sua versão PSD, não só não chegou, nem no momento parlamentar adequado, nem findo o prazo que ele próprio estabeleceu para que outros resolvessem os problemas por ele, como é, hoje, previsível que as “prendas” que repetida e publicamente prometeu aos professores não venham a ser entregues por ninguém nos tempos mais próximos.
Mas, o mais grave na estratégia da bancada parlamentar do PSD é a ausência de reacção ao esgotamento do prazo dado ao governo para apresentar um novo modelo de avaliação, a qual acresce à falta de seriedade com que deixou cair o seu compromisso de suspensão do modelo e do processo de avaliação.
Face ao incumprimento, por parte do governo, do Projecto de Resolução aprovado pela Assembleia da República, o PSD tem o dever e a responsabilidade de reagir publicamente e de assumir uma iniciativa parlamentar de convergência com os outros partidos da oposição, ouvindo os representantes dos professores, de forma a aprovarem legislação consensual que suporte um novo modelo de avaliação, uma nova estrutura unitária da carreira e o fim do sistema de quotas, sobretudo, quando, ainda nesta segunda-feira, constatou que a ministra da Educação não abdica deste sistema de contingentação administrativa, mecanismo crucial que inviabiliza a aceitação de qualquer modelo de avaliação montado em contingentações administrativas.
Assim sendo, o PROmova vai centrar a sua actividade imediata na intensificação da seguinte agenda:
1) exigir a anulação de toda e qualquer penalização e vantagem decorrente do 1º ciclo de avaliação, mostrando o caos, a arbitrariedade e o mal-estar que, neste momento, está instalado em inúmeras escolas/agrupamentos;
2) pressionar os partidos da oposição para assumirem, no Parlamento, a substituição do modelo de avaliação e a reestruturação da carreira – única e sem quotas, dado o arrastamento e o impasse em que se encontram as negociações entre ME e sindicatos.
Aproveitamos a oportunidade da comunicação do regresso do PROmova, para desejarmos a todos os professores e seus familiares um Natal Feliz e um Bom Ano Novo.
Aquele abraço,
PROmova
PROFESSORES – Movimento de Valorização
Sem comentários:
Enviar um comentário