domingo, 6 de dezembro de 2009

COPIADO DO " CORREIO DA MANHÃ"

Isto....infelizmente, é verdade!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Segundo o CM apurou, pelas 05h10, uma carrinha do Corpo de Intervenção - do
dispositivo que está a reforçar o policiamento no Algarve durante o Verão -
regressava do centro de Lagos para a escola onde os agentes pernoitam quando
se depararam com um automóvel a contornar uma rotunda em sentido contrário.
Os agentes evitaram a colisão e de imediato deram ordem de paragem ao
condutor.

O jovem, de 24 anos, acusou 1,51 g/l no teste de álcool, pelo que foi detido
por condução perigosa e sob efeito de álcool. Na esquadra, o jovem, filho de
um procurador do Ministério Público (MP) e de uma juiza, ambos colocados na
Grande Lisboa, não requereu a contraprova e foi posto em liberdade,
notificado para se apresentar no Tribunal de Lagos pelas 10h00. Já de manhã,
os agentes foram até ao tribunal enquanto testemunhas - como diz a lei - mas
logo às 10h00 foram dispensados pelo procurador do MP (?!).
O arguido acabou por chegar já depois das 11h30 e foi presente a um juiz.
Ficou por ouvir-se a versão dos agentes.

Os dois amigos do condutor que seguiam no carro têm a mesma idade. No lugar
do pendura, ia o filho de Ferreira de Almeida, secretário de Estado do
Ordenamento do Território quando Isaltino Morais era ministro do Ambiente.

O jovem terá mostrado "renitência em sair do veículo quando tal lhe foi
solicitado, alegando que não eram criminosos perigosos e que a polícia não
tinha legitimidade para tal", disse ao CM fonte da PSP. "Aparentemente
alcoolizado", o filho de Ferreira de Almeida terá sido forçado a sair do
carro e, ao sair, "caiu ao chão e magoou-se num pé".
Também, foi à esquadra de Lagos e fez queixa contra os agentes que o obrigaram a sair do veículo.

Fonte sindical disse ao CM que "é triste ver os agentes cumprirem o seu
dever e depois serem acusados por aqueles que praticaram crimes".
Segundo o CM apurou, os agentes visados - desconhece-se o número - pela acusação de
abuso de autoridade vão agora ser alvo de um inquérito de averiguações
interno e de um processo judicial complementar a este.

O pai do jovem detido pela PSP é procurador de um Departamento de
Investigação e Acção Penal (DIAP) recém-criado pela Procuradoria-Geral da
República na Grande Lisboa.

(in Correio da Manhã)

QUERER É PODER

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