Bloco é contra a privatização da Segurança Social
Num comício no Pinhal Novo, Francisco Louçã criticou a proposta de "privatizar parte da segurança social" sugerida pelo Presidente do PSD, Pedro Passos Coelho. "Não há qualquer sino que vos apareça e que vos diga que isso é insensato?”, questionou o dirigente bloquista.
Artigo | 20 Abril, 2011 - 01:15
Francisco Louçã criticou a proposta de plafonamento da Segurança Social sugerida por Pedro Passos Coelho. Foto de Paulete Matos. Esta terça-feira, no Pinhal Novo, Francisco Louçã criticou fortemente a proposta de Pedro Passos Coelho para criação de tectos máximos para descontos para a Segurança Social.
Para Louçã, com a proposta do lider social-democrata, "deixamos de ser todos por todos, a garantir a reforma de quem trabalhou a vida inteira. Só interessa o apelo, o pedido, o desespero do capital financeiro que entende que aqui está o dinheiro que lhe garante o seu lucro futuro”.
O coordenador bloquista alertou para os perigos da privatização da Segurança Social, afirmando que o dinheiro das reformas, 30 mil milhões de euros, representa “quase 20% do PIB português e o PSD entende que esse dinheiro tem que ir direitinho para a especulação”.
A proposta do líder social-democrata permitiu, segundo afirmou Louçã, marcar alguma diferença entre os três maiores partidos - PS, PSD e CDS/PP - , que definiu como “os partidos do FMI”.
A necessidade de uma auditoria às contas públicas e o facto de as próximas eleições legislativas serem também uma espécie de referendo às políticas dos partidos que aceitam o jugo do FMI e dos que o rejeitam, caso do Bloco e do PCP, foram outras das questões abordadas pelo coordenador bloquista.
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